quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Doce pomba


Já é tarde! As lágrimas afluem-me e molham,
A saudade é o meu sustento de outrora,
Foi-se a doce pomba na indesejada hora,
opacos, tristes meus olhos aclamam e choram!

Nem disse adeus! Partiu-se e a dor me devora!
Não há consolo ao coração que se enamora,
Ao retorno da suave pomba que foi embora,
Ó Meus sonhos; retornam, por favor, senhora!

Perdeu-se o brilho! Ó luz eterna não se demore!
Já não ouço: - filho meu por que chora?
Deita-te no meu seio e dorme: não te apavore!

Doce é teu manjar! Meus olhos suaves te denotam!
A essência do frasco que ao abri-o evapora,
Sente as narinas, os odores ao coração não voltam!

Nenhum comentário:

Postar um comentário