segunda-feira, 1 de julho de 2013

ENTRE O AMOR E A DOR

 

O AMOR ÁGAPE

Amo-te, e como “EU” sou a única estrela da vida, eis que me jogarei dentro

do teu rio agitado. Uma lâmpada a brilhar com a sua viva LUZ, e o

eterno abraço de um pai que se lançará como jóia rara para te

acalentar, e deste alfa e ômega encher o céu que se abrirá com

o meu beijo de unção, e transbordante do óleo da minha congregação

para te salvar,

e invocar o fogo do meu espírito, e na brisa leve

do teu coração

entrar e derramar uma nova aurora.

As tuas mãos

alcançarão a conversão do meu coração,

e assim habitará o doce

ALELUIA!

 No régio átrio da constelação do incensário do fôlego que sopra do

“GRANDE EU O SOU”.

Nos perfumes encharcados de licores do meu santíssimo

espírito de benevolência. Cantarão os róseos teus lábios os

fermentos colhidos da revelação do bálsamo e da mirra que

te fará encher do espírito vivo do

PAI

que jorra a

água viva.

Oh! Aleluia!

Assim cantará a tua alma

diante da minha face, e nas angústias dos teus

olhares eu soprarei

o fôlego da minha divina Trinidade

e te arrebatará para

os meus braços de afagos.

Eu te vejo e jamais vou desistir do meu próprio filho.

Vem!

Cantam teus lábios aleluia!

E vem dormir no calor ardente do meu absoluto ímpar

AMOR.

EU SOU O QUE SOU.

O DEUS DA TUA

SALVAÇÃO.

IMG_00000022

AS DORES

A amante é atraída pela a beleza do amado e

Eros pede um belo corpo.

O amor é uma tentativa de penetrar dentro do outro.

Uma imersão nos perfumes de instantes criativos e

constantes no olhar líquido de celebração e espontaneidade

da sua entrega as FLUTUAÇÕES do coração pelo o processo

de criações de visibilidades infinitas e intransferíveis

do AMOR entre um e o outro.

Eu sou

Carlos Alberto

e aqui termina o meu ciclo, entretanto

ainda navegarei

solitário nas palavras que irão amenizar

a minha dor, afinal…

310010_461233203958033_43875238_n

hoje o amor É…

 “Fragilidade é a fluidez que se aplica na durabilidade dos

relacionamentos. O modelo do amor no momento da sua

transição é trocado como se fosse mercadoria,

e essa relação

só traz angústia. O desafio de amar

é um fenômeno solitário

na consciência abstrata de quem

realmente necessita e precisa amar”.

E eu subo alto apenas para olhar o amor e desejar os

seus abraços tão aconchegantes.

POIS,

ALELUIA!

 

Liberto os ciclos respiratórios do meu coração, e inefável será o

seu cântico agressivo. A delicadeza da sua tessitura e a aura

de nutrição do seu alimento adensará os fluídos românticos, e

a exaltação da ótica transcendente do amor,

porque são nas suas

flores que eu procuro as suas hastes, e me entrego sem

recusa aos seus perfumes extasiados e assim bebê-los.

E devo beber-os porque a minha dor é tão grande!

E enquanto me corto com uma lâmina afiada

vejo a beleza do meu amor

QUE NUNCA SONDOU A MINHA PORTA.

1079604j6fzf2o8ai

Oh, Deus! Aleluia!

Apresenta-te, ó amor, pois o moço estar dilacerado!

E vive de esperança a flor que se desabrocha cheia de viço,

e aos seus sonhos dourados se entrega sob o azul de um

céu de sensíveis toques e imaginações de nuvens risonhas,

e que vivem profundos nas escumas dos alegres sonhos

da corte de sua alma.

Meus olhos estão em delírios!

O nível de um mundo de fantasias é um elo que se prende nos

cântaros dos olhos com os seus perfumes que enchem e bebem

o fogo da consolação; e mudas vagueiam as visões

de ligações triunfais, porque depois vem

corazon-roto-emo-i9

DESPIDO, o furação temerária da dor! O Mar de ecos e luzes, e

também sombras nas indulgências solitárias do cais de um espírito

a submergir aos seus olhares. O “camuflado” e latente na sua

face que é só angústia e DORES nos seus olhares se escondem.

Brusco o ruído a qual se volta,

Seus olhos e os seus ouvidos.

No deleito da música se retorna,

A encontrar os seus gemidos.

Coração triste adormecido.

Por acaso fostes tu ferido?

Estou a sós contigo,

Abre-te e te guarde no teu jazigo!

Movimentar ansiando um plano para o corpo, e uma lareira

para esquentar as suas feridas, mas a sua luz crespular canta

na claridade da aparição vibrante das lágrimas

QUE FAZ ARDER as feridas. 

É a afetividade de uma carne dentro da outra?

Oh, aleluia!

Sou perturbado e na antecâmara da minha espera vagueia o

olhar sereno e lírico pelo o mundo de uma entidade que voa

como a águia em etéreas formas de um coração gravado

dentro das nuvens inapreensíveis, e que evola

do átrio do real, e a

sua obra ressoa nos hinos de uma língua efetiva de amor nostálgico,

entretanto a canção consome a exaltação dos meus olhares, e

os seus versículos caem nas alegrias que colhem as luzes de

todos os pedaços que pulsam desejos, anseios na musicalidade

da arte que abala o sopro espontâneo do idealismo das fantasias, e 

que aludem às visões das formas dos sentidos exatos, e dos

traços da estética na singularidade plena e equacionada

do fôlego de uma vida.

Assim tracei um plano para a carne da minha carne.

Aleluia!

rosa-branca-de-sangue

A seqüência do fluir do coração na cobertura dominante das suas

emoções cria vertigens desfrutadoras do fulgor idolátrico da beleza

pura dos círculos do céu de criações dos pensamentos, e no fundo

do seu privilegio, a evasão dos sonhos no propósito poético de

acrescentar a boca seus doces renuncia a tristeza, e à exaltação plena,

perfeita e pura da corporação dos sentimentos na construção do

pomar herdado do mar virginal, sidéreo deus do crepúsculo

personificado na exteriorização do clímax de continuidades

de ilustres boas novas escrevem seus beijos.

E quando a minha carne nasceu eu pulsei vida e exaltei

ALELUIA! 

Tiques transmitentes de fontes românticas nos simbolismos da

reação e estilos artísticos que se cruzam com o surto

que doutrina os vetores adjacentes da alma, e que alcançam com as suas

evidências emergenciais os iniludíveis laços de memórias, a

temática do devir da obra do amor.

A minha carne estava pronta!

Aleluia e hosana!

A manifestação da sensibilidade foca a primeira razão do

processo de afluência dos temporais contínuos do coração

nos compromissos de bater e sentir.

A gestação de um domínio tonteado pelas as reminiscências

líricas no plano criativo de uma atmosfera de adoração, e que

respira insofismável na euforia de uma alma que bebe o seu

azeite quente, e no vício da sua razão, e a galope das suas

fantasias semeia a estrela calorosa na coletânea

espontânea de um fluir de riso.

E a minha carne crescia tão linda.

Eu devo ri e será esse o meu título estético de efeitos

evasivos e cheios de mistérios?

Cantar a minha malograda companheira os vespertinos da anímica

consumação precoce

do fatal epigeníssimo da sua face?

Aleluia, porque

reconciliation-740271

FEBRIL é o caminho que atrai o encontro de uma sinfonia

lírica na identificação do ideal da minha carne na primaveril

emoção do seu imediato lírio virginal, embrechado na mente

do olhador, e sem nenhuma distânciao seu licor para que a sua boca anseie

mastigar a flor soluçante. Eu deixo nela o amor abrasador, o

sol permeado dos vestígios prodígios dos dedos que a toca

o seu mel fresco no azul profundo das suas flores

purpureadas, bebendo e contemplando o dourado vestígio dos

seus ardores. Banhando no seu místico

olhar e na volúpia de

um oceano de sentimentos que bóia no infinito

sonho dos meus olhares.

E como eu amava a minha carne. 

Oferecer a corrente dos suspiros um lampejo de êxtase, e ao

espírito de um retrato que me tem cerceado, e na sua catedral

de amor, afagos delirantes a luz crepuscular dos seus arvoredos

poéticos e vibrantes a chorar momentosamente dos seus

bardos transcendentes na exaltação da aparição das suas

vertigens que diluem as formas dos olhos emocionais e

signos simbólicos de razões, e apegos ao seu deslumbramento,

e o seu agir de prole criadora de sonhos colossais.

Sonda o coração aquilo que se passa pelo o seu interior, e

a luz de um campo originário das belas figuras das lágrimas

que no seu interlúdio o belo do seu leito emana

ondas que vêm do seu peito.

Aconteceu a separação da minha própria carne. 

lagrima

Eu te avisto!

És tu?

Essa noite não dormirá comigo!

O estímulo vivificado do olhar sereno entre gotas de

sensibilidades vêem os anseios de um quadro de um rouxinol

a beber o cântico de afeição nos desejos que passeiam pelos

os galanteios dos aromas do seu perfume.

Vinde às janelas, pois inegáveis é o despertar das minhas

fantasias, e a volúpia do ímpeto da atração, os seus namorados

arrepiam o louro olhar de veemências dos seus corpos que

ousam se despertarem e nos lençóis do seu disfarce,

e a sua face me saúda.

Volve-te e atreve pedir os seus sinais e partilhar a sua

bebedeira desgrenhada a beijar cantando a sua voz

na aurora sincera que começa a chorar!

São ardores DA LUZ CHEIA E SINCERA que se

dispensam e depois se adentram na alma.

Entro, pois as suas portas se abrem e as primícias

dos palpites do amor são uma provisão hospitaleira na

peça íntima do primogênito a beber do seu sol, e o úmido

coração, o sacrificador se abre em curiosidade, determinando

o instante momento da indução

de um frescor.

hhhdl9

Veste de adornos os meus olhos

Com teu jeito de elísia beleza

Ferve as ocupações da minha mente quando me deito

Quando para ti lanças bosquejos

Mãos delicadas fluindo beleza

Quadro que te acompanha cheio de desejos

Vapores deliciosos dentro dos teus beijos.

É

FEBRE QUE  

Adormece os lábios nas cinzas consumidas

Convulsa e insana a DOR agita

Cogitações e melancolias de um calor emunctório que

se fixa colérica e forte.

E mais uma vez morri.

Expulsar?

O cântico predomina e as expressões dos seus dramas de brasas

interligadas na ópera convencional, e o cenário de ações dramáticas

é um mero suporte onde na sua estrutura devo ser o seu representante,

e no seu novo modelo de reação eu canto e danço,

Fantoche dos seus rodopios.

Eis que se volta à velha rotina, e

Estéril e arraigada é a arte frívola de um amar profundo, e

a moda efêmera das suas repetições causam dores e não

mais restauram a caricatura copiadora dos extremos dos

meus pés e a ponta do meu nariz

garboso que derrama sangue.

Vi-o tão inocente e me mantive fascinante ao seu primeiro choro,

e as evoluções dos seus suspiros eram as minhas ostentações

de respiros, e dele eu fiz o som visível, e audível fiz

transitar a luz de admiração como também escrevi o seu nome com um

bisturi no meu coração, e na significativa justaposição da

sua alma e espírito eu citei a mais sublime das expressões,

condensando na sua pele a síntese de uma música romântica

que a ele ensinei, entretanto o meu anel de

aliança me foi devolvido.

Por favor, saia!

Titãs do universo e trovões.

Raios de um deus furioso que me oprime.

Possessões simultâneas de dores e lágrimas.

Monumentos de noites que não se findam.

Senhor essa noite a matéria se origina.

Receba gracioso o teu menino.

Nove meses, assim nasceu o divino.

Temporal variante do senhor olimpo?

Estou sujo e o meu sangue não se limpa.

E das minhas narinas algo escorre e não é tinta!

Será sangue? 

Míticas tragédias retumbantes que alucinam.

Juntar essa noite uma mistura gloriosa de vapores angelicais na criação de um

coração de menino, e nele se imaginar divino de efetiva

transição na arte de se desenhar a inocência, e se fartar

com as suas delícias. Esplendidos sabores ao colecionar todos os

seus pensamentos cheio de grandiosidades dentro de

um coração de menino.

Pare! Estar nascendo e ele vem sorrindo!

Quem?

- Ora, o seu espinho!

Alegramos porque ele já nasceu sorrindo!

Ora, optastes pelo o sexo! Escolhestes no lugar

de uma menina

um menino!

623568ac0ge74yni 

Com boca de volúpia que entontece

E nas suas asas sombras do teu vulto

Sedutor e lânguido tua alma se fere

Esse é o teu indulto?

Feri-te com as manchas da sua luz

Logo depois ele recoloca o seu capuz

Melancólico amor de morte

Odor que o cerca e tão forte

E morto seu coração cativo foge

Envelhece sua puberdade que erra

Na viva sonolência da sua terra

Seivas de sonos do licor mau se serve

Flores taciturnas de florescências

Pisoteia e mata a inocência

Fosforescem desejos de aventuras

E quem o olha só ver doçura

Congeladas veias frias e turvas

E nelas se derramam angústias

Olhares de masturbações e vício soturno

Dores agudas que não se mudam

Céus a ti acudam!

Esse seus olhares de formosura!

Pois a peste imensa te inquieta

E se arrasta na tua vida

E não te mostra arrependido

Que mal é esse assim tão desconhecido?

Chagas que se movem escondidas

Felinos dentes do pecado

Contigo vive abraçado.

Ele faz parte da tua carne?

Portanto também… Eis em ti o culpado!

23

  Arranca-se a flor do campo

Advirto-te que ela animará as festas

E nos jactos de saída dos teus olhos

Levantar-se-ão muitas promessas

Ceifadas os instantes das tuas alegrias

Viços de feitiços tão sombrios

Melodias embriagadas de um véu oculto

E pensará que é a aurora que brilha

E ela as suas pedras te atira

Voz incendiada de hálito curioso

Oh! Tão pura e ditosa e também formosa!

Ela não terá o teu belo rosto

Perfumes que abrasas e move todo o corpo

Pálpebras fugidas aos soltar seus sorrisos

Por que dela não te esquiva?

Dentro da sua alma a serpente é viva

Lânguida, danosa e fugitiva.

Doura sua pele a agonia

E dentro dela não pulsa vida

Coração sem pátria. Anjo caído

Um proscrito na luz refletida

Ansioso no seu interior voa livre

Estéreis e monótonos sopros perdidos

Na sua arena grandes alaridos

Esgotando os seios os gemidos

Fundem-se em estonteantes gritos.

A FLOR DO TEU ORGULHO

É UM MENINO?  

relogio-gif 

 “Minha carne sente a chegada da ágil penetração flagelada

da ponta de uma agulha, e na nudez da minha dor se aguçam

os gestos na minha boca e faz bailar as lágrimas nas canções

tristes dos meus olhares, mas dentro de um poema

permeados de angústias e dores, entretanto

ainda avisto o AMOR”.

 

Abro a porta do meu quarto e cerro a sua trava, escodendo-me de todos aqueles que me ferem.

Brasília, 02/07/2013

E que eu descanse em paz.