quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A suave estrela


Segue o caminho ardente a suave estrela
Quando mais se distancia ela se perde
Em cor e forma ela não mais ascende
Aos meus olhos que anseiam tanto vê-la



Descamba solitária a refletir sua cadência
No infinito azul longínquo do espaço
Viaja totalmente entregue ao bagaço
Mas ao frescor da inocência imaginária



Que bela estrela! – Penso – E na sua viagem
Ela apenas vai e não volta nunca mais
Faltam-lhe forças e aos meus olhos se esvaem



E se perde em mil pedaços e toda corroída
Sem força, sem brilho e sem os leves ais
Reflete bem o que é a minha malfadada vida

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