segunda-feira, 20 de junho de 2016

INTENSOS EVENTOS





INTENSOS EVENTOS
(EU OS VI...)

PORQUE
fervem e se instigam, e que também 
se agitam os alucinados olhares que brilham.

A SE 
AMASSAREM ENTRE SI OS SEUS 
GRITOS.
O BRANDO 
QUE SE ERGUE inquietante nas gotas dos ruídos do Verbo-Pétala, e que avança destemido na lisonja da sua formosura luzida.

EU VI!
A AMIGA
 e companheira de uma melodia que se agitava e corria na toada dos calafrios.

Rompendo
 o céu dos sentidos e no mágico cortejando abrir de um sorriso. 

Fincados
 prazeres a buscarem arrastos dos passos nas inclinadas luzes dos olhares, transparentes e belos e tão brilhantes na auréola da sagacidade.
Pois permeado 
de licores é o sensorial do seu sonho sensual a latejar perfumes no pulsar do instinto, e que corporifica o versátil tropeçar do olhar, e que na sua prática de desalinho profundo mira a sua miragem de encanto NOS DIÁLOGOS DE FOGO resplandecentes e radiantes do seu sensível vibrador de prazer.

EU O VI!


Desejo recôndito
 e a isto eu chamo de ferino ingênuo nome, e que se alastra quando o coração se dispõe a beber das suas reminiscências sem resistências.

 Porque o ínfimo suspenso é um turbilhão imenso das visões que palpitam no espiral universal da palma das mãos, e com suas linhas cruzadas, indecifrável escrita, misteriosa e infinita a se alocar na terra da
 vida.

Amplificado nascer
 de um cântico para fazer soar nos ouvidos a busca sensata do grito que desmitifica a escrita triste e fragmentada de um pedido, e que titubeia sem tom e sem sentido no complexo de uma angústia, e onde a sua névoa é uma torre a torturar a saudade, e às vezes sem nome.


Intensos e nervosos 
são os festins errantes por 
quem se ama.

 Imensa e cheia 
de constrangimento é uma boca que sussurra ao luar, e a soluçar com os receios do peito que verga envergonhado ao comprimir o frio da sua alma com a carne do seu corpo, e que faz pulsar o esplendor da sua dor que flameja, e assim faz morder alto os lábios que desejam do condor o voar dos sabores infinitos do
 amor.
Um olhar 
soluçante com sorrisos dispersos nos pedaços das gargalhadas dos eventos de um coração, e que aos pés da sua amante bebe estremecido o licor dos astros que voam pelos os rastros das graças fecundas do mágico arder do ritmo da canção, e que no seu bordão maior sobe como águia pelos os ares dos lindos beijos que ardem em desejos, e que se pintam pelos os traços da pele a nutrirem as lembranças sensatas pela a face de um ser 
enamorado.

Oh, lida que nunca se acaba! E sobrecarregadas de lágrimas passam as nuvens por um retrato, e entre fios de cabelos e dedos amarrados, e nos feixes desfolhados da vontade, vocais variados de línguas que não se desgastam, e que tombam caladas e gagas na linguagem da carne.


As doses eufóricas
 que relaxam os sentimentos e amortecem os ósculos que pedalam nas substâncias. A temperarem brandamente os sussurros de uma boca que na sua prudência chama pela a estação dourado dos seus gentis amores. A se alegrar mimoso nos zéfiros que são banhados pelo o licor do seu hálito.

QUANDO 
treme e COMEÇA A SONHAR na viração do frescor do vento que faz girar o amor, e que entra por boca adentro até estampar na face a essência que se deleita com o fechar de todos os seus músculos.
EU A VI!

AI!AI!
Fantástico talhar animado, e bem delicado do adorador fulgor descalço das palmas saudosas, vagarosas nos gemidos grossos, e que quebra o tímido, leve e frouxo o olhar no elétrico mar do seu entregar.

EU A VI!

AI!AI!
O pulso que se aperta! O peito que se acerca do leito e a sondar inclinado, e quase deitado o coração que empardece, e que se cerca das mãos róseas que abrem as portas para o deleite encrespado e convulso do extenso piscar suspenso... A se derramar diante do mar. 

O realismo
 inédito do mágico olhar quando a 
outro quer se entregar.

AI!AI!
Palores lânguidos convulsivos a vibrar voluptuosa a paixão que inunda o sono das fantasias. A embriagarem flores de fogo nos lábios de pétalas sorridos, e um turbilhão de perfumes vêm vindos. Espichado ardor que no leito não se esgota. Caprichado harém dos ditosos prazeres que se alucinam, e bem quando a febre e o delírio brincam. A banharem as pálpebras, e que bulindo os olhos se fecham para não se abrirem tão cedo.

E se
 abrem... Logo depois querem se fecharem!
Explicáveis palavras 
a traduzirem o intangível temporal das suas variantes formas, e nas suas verdades cheias de realidades, e na sua grande saudade permanecer prestante na sua 
liberdade!

Que bela 
subjetividade onde as vozes procuram as convulsões românticas, e bem abastadas de uma lírica, e talhadas por emoções que transfiguram a luz do sol, e no magnânimo passar da lua pela a vertiginosa memória ardente do astro rei.

Viva a liberdade! 

O propagar da  sua sobriedade humana no romance das peças dos manuscritos dos olhares que faz tombar o corpo, e no consensual do seu afeto o gume das vertentes dos seus calafrios que causa suspiro a pele. Apegada à dicção soberana dos pensamentos que ejaculam a crônica do seu romance infindo, e da abertura do seu clímax, expressivo e aferido pela a antologia da análise de todos os seus gritos.
A FASCINAÇÃO DO SEU TODO que enlouquecem e enlanguescem os seios da rosa, e que se revelam estendidos nos suspiros, e que inspiram os seus soluçantes lábios de vibrações azuis pelos os anis da paixão, e que empalecem e tecem as luzes dos beijos, e esses se afogam sobrecarregados de desejos.

Oh! 
Cabelos que morrem aos toques dos dedos! Soluçante paraíso guardado entre os risos! Nus gozos a se estenderem nas imagens dos alentos contentes dos dentes! A morrer trêmulo o fruto que se debruça acompanhado de um galope, e sobre as escutas de um coração que no império do seu mistério o seu rei vaga com o seu
 cetro.

E AGORA?

Exorbitantes
 são as bênçãos e os milagres da claridade de um luar com as suas atrações à noite das carícias, e sendo oferecidas as suas tonalidades azuis.

 Uma torrente 
de redemoinhos encantados. Translúcidas emoções nos oásis das sensações perplexas e atônicas a se rodopiarem além dos vendavais das fantasias.

AI!AI!
Que bela contemplação gloriosa de um sonâmbulo! 

E que
 na plenitude do esplendor do
 seu âmago se desperta nos
 momentos que descambam os ais e ais da sua alma!    


TRADUZA  
A MINHA CANÇÃO!    



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 20/06/2016

20:26

quinta-feira, 2 de junho de 2016

ENIGMAS E SEGREDOS:MISTURE-SE!



ENIGMAS E SEGREDOS

A substância viva
Fina e permeada a demonstrar o começo 
do seu ardor por todo o seu 
infinito.
 Atirada 
por uma lógica de articulação, 
e que na sua moralidade é direta na 
aprovação absoluta da reconciliação da 
instância do seu fervor, e que no olhar 
de ingenuidade dos seus sentidos sempre 
gira pela a densa busca de um céu reservado
 para o descanso do seu fogo.

E nunca 
será extinto o seu calor escondido,
 e sempre será reanimado. 

Um deslumbre
 umedecido, frio ao ser 
tocado e quente quando se é vestido.


Apunhalado por
 um lampejo de uma noite
 escura, e a tecer uma faísca que não se
 apaga. Divina graça das mãos consumidas
 pelo o incandescente ar que em chama
 acende a pira. Túnica embebecida pela 
a porção do batismo da sedução 
QUE CAI AO CHÃO.

 E que 
pelos os olhares é ingerido.

MISTURE-SE!

O campo, as borboletas
  nas papoulas risonhas. A tecerem suave o cântico da febre que usa inúmeros nomes, e ao ar livre das ondas libertas onde o fidalgo seus prazeres planta. A fruta ideal e matinal das saudações dos versos que se alinham diante dos olhares, e que depois se dispensam nas campinas e montes de todos os seus sonhos.

A glória sensível
 da aspiração que voa como pássaro, e que nos trópicos imortais nas hóstias das aleluias explode o repouso de um anjo, e titãs de harpas das redenções revelam a Via-Láctea dos delírios, e que no chalé glorioso da alma suas ilusões plantam, e assim o anjo chora e sonha.

Irradiar o fluxo
 da empolgação e fazer dançar os ânimos que guiam as linhas dos sorrisos, e assim concentrar nos lábios o calmar da leitura do amor soberano, e onde as balbúrdias do coração não mais preocupam os pensamentos, e que ESSES se atiram radiantes, e subindo pelas as inclinações da face, e sem perda de um lirial do campo das risadas, e sobre uma visão de plangência do êxtase de um luar, e que ri com o seu colar de pérola na metamorfose da auréola, e com suas irradiações que faz chora a chuva de ardores na primeira primavera do seu amor.

Captar por entre
 os lençóis todas as suas danças que enxergam nos signos dos movimentos do corpo o delírio de um êxtase exaltado, e que envolve o enlouquecido coração que almeja e deseja o latente propulsar das emoções, e essas esculpem os seus traços na face humana, e que inspiram o fascínio das suas lendas dentro das gravuras ardentes dos seus desejos que se molham nas suas lubrificações MAIS DELIRANTES.
Despigmentar as ilusões
 das suas retinas para que possa me vê melhor, e o verbo da prescrição dos autos das suas razões farão as apelações das argumentações tecidas pelo o conjunto de devolução dos erros, e que nas suas sentenças inocentará o ingênuo coração das artimanhas acesas dos seus desejos infecundos e promíscuos.

Vem sondar o
 meu amor e escreva no teu ar 
o meu nome! 

E nas correntezas
 mais profundas te revele e crescente a harmonia solícita da visão de uma arte que educa os efeitos dos olhares, e com as suas bordas temperadas, e senso e honra para a salvação da luz. As emoções que saltitam no ponto culminante e consciente de uma voz tão sensata e aclamativa pelo o belo direito das explosões de todos os seus eventos.

Alocar a visão
 na redenção dos tratados dos sonhos, e que esses sempre vêm banhar nas cores e movimentos das luzes do dom divino do exercício do pensar, e que acompanha o gênio privilegiado da inspiração das imagens do corpo profundo. A ostentar as suas técnicas de análises no mesclar dos fascínios refrescantes e minuciosos de todos os seus frouxares de liberdade pela a alma inteira.

Edificar o mundo
 íntimo, e onde o platônico com a potência do seu anjo move toda a constelação ao redor dos seus sonhos, e que todos os elementos das variações das substâncias do seu amor movimenta o fogo impetuoso do desejo das suas ilusões, e que essas crescem nos gestos dos seus olhares molhados de langores PELAS AS CORES DO CONTORCER  DO CORPO.
Belos ornamentos abundantes
 que se cruzam, e que nas suas fertilidades penetram nas regiões férteis dos desenhos que se enrolam, e bem nos seus concílios corporais de prazeres que saem em busca dos braços quentes de amizades para se doar.

EU SOU ÓRFÃ!

E rupestre
 é a tatuagem feita nas pupilas
dos meus olhos!

 Porque as minhas
 ilustrações são líquidas e a ferramenta de impacto da sua beleza é a radiação da sua luz ímpar, e que gradativamente se mistura para obter o clareamento absoluto da sua doce riqueza.

 Quando essa
se reflete pela a sua bela face.

As intensidades da
 colorização de todas as áreas da pele se esfregam, e os olhos se apercebem do abandono do pêndulo amigo que dirigiam os seus passos. Porque esticada ficou a pontaria, mas que arrancada e oscilante falhou quando o bem apurado sabor desandou no ruído frontal do medo que tanto chorou.


Lúcido é o método
 das determinações transcendentais das abordagens dos olhares, e que são acompanhados de uma fenomenologia, e de onde a sua matriz é a síntese absoluta de um sujeito medido por sentimentos que discursa acompanhado pelo o fio condutor de um espírito, e que não se verga aos sintomas das dores, e que na sua sincronização e dinâmica coagula a forma crítica dos desdéns de uma consciência, e que na sua metafisica morre a quebrar o espelho da razão do desconhecimento das suas experiências. 


Que belo discurso
 vazio de um só exemplo e os seus 
dois belo canibais!

 Um paradoxo 
torto e onde as suas leituras são ensaios críticos, análises de anuidades do estatuto de um corpo mórbido e talhado pelas as rupturas das febres ardentes do descaso!

Devo me perguntar:

 - onde estou?

Números arábicos! 
Algarismos feridos e divididos por uma referência turva, e dentro de longas edições de várias traduções para assim enganar a alma!

E o manuscrito 
da verdade não será acrescentado, isso porque o seu capítulo maior fora borrado, e o meu servo não está alinhado no linho da soberba, e os sons não se desprendem do vento do seu hálito, e a trama inconsolável bebe o verbo frágil e que pouco fala.

As lâminas e os
 alçapões se armam feitos laços de agonias, e agudo é o seu erotismo a se abrir orvalhado de mágoas no penetrante fruto que podre não cai.

 Espera
 e tece o seu sumo 
devasso.

O fluxo raro
 e claro fixado na revelação de uma solidão que na sua matéria não elucida os sons do seu silêncio. O aforismo que banha nas águas crescentes da saudade. O epigrafe cântico textual e aleatório de uma boca que transita nos movimentos das memórias. A sondar dominante o fundo da meditação dos efeitos do seu tempo, e mergulhando nas sensações que meditam nos agravos da inconstância dos fervores da impaciência. A postular uma atitude evocada dentro de um poema de paixão, e que no seu título a fantasia do seu lirismo é um rouxinol personalizado no oculto da sua face e a encerar o seu artesanato maior:

 O AMOR.
- Onde estou?

Nos fluxos 
das ações de um poema, e que no indicativo da sua instância fala do mito dos voos polidos que pulsam nas largas vozes poéticas de um EU, e que se desfolha em pétalas, e que no seu silêncio intangível acaricia as suas feridas, abre os seus sorrisos e morde a sua boca em busca de um licor próspero. 

eufórico que
 espia anônimo o sábio fascínio que nas descrições da sua audição grava todo o seu repertório. Extremoso sorriso subterrâneo a figurar frenético na cumplicidade dos atos que apascentam a fidelidade dos diálogos sendo devorados pela a atração dos laços dos artífices, e que na alma são jogados. 

Um realismo
 fantástico aliado às metáforas das mãos que se apertam e se abrem, e sem cessarem de provarem dos doces lábios associados às provas de todas as verdades.


Grandes milícias 
múltiplas dos tribais aromas deleitados! Odores das rezas olfativas e dentro de um pote enclausurado. Naftalinas musicais que no sedutor da boca são jogadas.


- Onde estou?


Enroscado nos 
agrestes e celestes SABORES! A dormir nos anseios extremos e supremos da auréola do amor! Partindo as irradiações da mocidade na chuva primordial da fonte, e com o seu céu de delírios, e entre sonhos eternos de risadas exiladas no campo do êxtase, e a ri de uma sensibilidade que flameja o clarão do fogo pelos os gozos constelados de um AMOR.


A todo vapor
 se moí a vontade alienada pelos os sucos dos desejos, e donde a sua luz cega e traça o espanto que prega o afã da prosperidade, e ditosa a sua sorte inspira os atos do fogo que queima a neve dos braços, e afaga enlaçados os pensamentos soltos que sempre bem armados desembaraçam os cabelos, e deitado EU me pergunto:

- PRA AONDE VOU?  


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília,02/06/2016 

(Vinte e uma horas)



O inundado 
de alegria não é lúcido. 

É apenas teoria de
 um teorema com ironia.
(SOLRAC)