sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A insensata


Desvairada, insensato segue o teu rumo
A dilacerar teu próprio coração imundo
Mistura-te com as dores afias do mundo
Perde-te cega e só com a fumaça do fumo

Pérfida! Assim é a tua vida vil e errante
Anjo que caiu do céu e agora na terra
Tenta levar os seres a pecar nesta era
Perder-se do caminho da vida abundante

Em ti se desfaz sonhos e respirar profundo
Contigo seguem os perdidos nesta afronta
Isolam-se vidas sem forças e sem inocência

Mas já se vem o dia do teu frio julgamento
Pois tu pagarás com sangue a tua conta
Não foste nem fria e quente nesta existência!

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