quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A busca


Abre-te as portas dos teus sentimentos
Aguça os teus ouvidos aos que eu falo
Sinta os ares gélidos que a boca exala
Atenta-te aos clamores dos meus lamentos

Por mais que eu a procuro eu não te acho
Se te busco eu sei, mas não te encontro
Se permaneceres comigo sempre te caço
Procuro-te tanto nos ecos dos meus passos

Lanço-me a voar desesperado no espaço
Em uma busca além da eternidade
Na esperança de encontrar a quem caço

E tu...? Por onde anda que não a vejo?
Não há sombra tua nesta cidade,
Apenas uma réstia recôndita de desejo!

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