domingo, 2 de agosto de 2020

SENTIMENTOS




                 SENTIMENTOS

A mutação fascinante 
de uma viagem do SENTIMENTO permeada por um campo de metáforas, e onde o seu “instigante” dialoga no silêncio dos pensamentos, e onde esses retiram do coração a alteridade do fruto do amor, e onde também se debruçam os olhos cheios de encantos pelo o enigma que se levanta cheiro de esplendor.

 O vaguear flutuante,
 e às vezes fúlgidos do vínculo percurso do afeto, e que nos saltos que consulta a bússola dos tremores, e onde os fragmentos possuidores de um imã causa apego de uma implosão que traz à luz da sua identidade, os fluxos acelerados de uma grande paixão.

- Oh!
 Quem me entende, por favor! Diga sim!

A pressão! 

A sensação absoluta 
de uma interligação inserida por um sorriso, e que no contínuo franzir do seu som, o espaço coordenado pelas as visibilidades de tantas fantasias fizeram o sonhador se despertar.

- O que sai de dentro de mim?

EU VEJO UM ANJO!

A exploração de um universo
 que na proliferação do seu perfume vem à dissolução, e depois a matéria, e onde à presença de um fenômeno decompõem a comunidade dos sentidos, o trânsito corpo sob a pressão dos gestos labirínticos por dentro de uma sedução, presença deslocada dos anseios, uma escuta sensível onde à passagem do seu saber mítico criam nos pensamentos à lógica, a razão que no seu histórico promove a etimologia da palavra paixão, o processo que bem define os “Ais” que se alocam no coração.

- Quem me manipula, és tu, ó amor?

Um vivenciado fôlego com suas obras de raios e trovões!

Registrar etapas por etapas 
cada ponto nos meus olhares, e na embalagem das visões do meu sustento fabricar as confecções da máquina do gostar, e assim fecundar o recurso visual e privilegiado da atividade corporal quando se enamora, e no acabamento final do seu gostar manusear a codificação, pois o ofício do processo produtivo de um beijo, e que na sua recepção de acústica eloquente solta um raio de brilho de amor, e que seduz, cadente e sereno um facho de luz vem descendo, reluzente e ardente, e ainda profundo olhar que se faz presente, e move o coração, um dom de gratidão sacoleja a oração.

NOVO POEMA

Anseia profundo o coração o volver 
do amor por entre sua alma. Austera primavera sincera onde a MUSA NA SUA ETERNIDADE FICA A OLHAR O SEU Aedo. Sereno agreste onde branda a voz que por muitos anos espera. O seio respira vitória e enrola o suspiro da luz dos olhos. Asilo do mar da glória que canta a vitória. Infalível jornada da lira que exorta nas suas cordas o choro pela a sua amada. E canta a alma que se enamora!

- Meus lábios tremem na constância 
das juras que descansam, e penetra seu aroma onde se empardece a face, pois a roçante música sempre vem com o aroma que paira na memória, e sempre avante as imagens que se derramam, e dentro dos seios, eis que se abre a aurora, e a brisa convida o colibri toda hora. O mel singelo nos lábios da FLOR condensa os sonhos do rouxinol. Contornos flutuantes das fantasias onde densas no mapa dos pensamentos forçam as cenas na consciência. Contextos dos seus argumentos a se adentrarem na gente. Privado lugar sereno onde eu te amo eternamente.

Acenar a manipulação de 
um piscar de olho e não comprometer a luxúria da sua vontade, e contam-se as batidas do coração o moço que estar apaixonado.

Que bela cópia de uma superstição que atiça a indução lógica da passagem de uma sinfonia, e que sempre recorda as proposições dos sulcos das linguagens bem traduzidas do amor. Notas necessárias para fazer chover as melodias com seus sabores.

Oh! Contínua força de um verbete do verbo amar! 

E com a sua dualidade de se doar! 
Sensatos saberes que se espalham na líquida consciência, e que vivo o arrepio da dose da paixão desperta o sol do coração. Grande fusão de o seu finíssimo olhar estilístico a brotar inéditas formas de louvor. Constelação de ânsias a escalarem os trêmulos lábios que se confessam enamoradas. Embriagada, férvida força a transportar audaciosa sua ROSA, e onde se debruça o soluço voluntário e mimoso.

E como eu te amo! 
A cada hora e segundo, e na graça ou na dor profunda.
OH, ANSEIO VER TEU ROSTO!

O ar viciado da fragrância
 que se desvanece na pele, e que não se esgota o despejar da sua essência, abundante ecoar na sedução absoluta. 
  
A abundância de queixumes 
que fertilizam os esvaírem das lágrimas.

 Inscrito choro que se 
desenha pela a face. Boca que se abre para amenizar o fogo que pelo o interior se arrasta. Vertente profunda nas correntes do hálito que só se acha. Silêncio sangrento e ingrato do correr de uma chaga. Sinto-me agraciado com aromas orientais de um perfume que se mistura para assim exaltar o zéfiro que bebe a sua própria essência divina DENTRO DE MIM. 




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 02/08/2020

16:12