terça-feira, 28 de setembro de 2010

PROVE-ME E APROVE!

Quando te fecham os olhos tu me busca...!
E, para me ver tem que se fechar...!
Fechando teus olhos tu me sentes...!
E tens a vontade de me cheirar...!
E neste cheiro vem em ti a sede...!
A enorme vontade de me tocar...!
E na busca e no fechar e no cheirar...!
Explode  o desejo de se entregar...!

Prove-me e a aprove nos teus lábios cor carmesim!
A subtil chama de uma doce saliva! A bela  delícia!
Também em mim existe uma grande doce malícia!
Mas ainda assim sou ingénuo no teu olhar sem fim! 



Beba-me! Instrui a tua boca a sorver o meu manancial!
Busque com a tua língua o sabor que existe em mim!
Sou arado no meu céu! Sou um grande querubim!
Sou o sentido do sensível sussurro de um seio virginal!



Sinta-te o meu gosto! Arrebata-te no meu gracejo!
Faça valer  o meu sabor no teu corpo e no espírito!
Ah! Deixai-me que te possuía porque eu sou assim!



Assim eu o sou! O sabor que propaga no teu desejo!
Sou o amor que abastece a vida! O teu suave grito!
Cola-te junto a mim e vivemos para sempre até o fim! 

Sussurre com leves ruídos as palavras para tua alma!
Fale aos ouvidos com a tua sensibilidade, enamorado!
Busque, porque no fechar dos olhos o néctar desejado!
escorrerá no abrir da tua intuitiva emancipada calma!

Abre a tua boca e deixe aflorar a delícia do teu riso amigo!
A formosa estrela que radiante dentro de ti se abriga!
O sol que aquece o teu sonho e que silenciosamente viga!
E dentro de ti pulsará o novo que por muito tempo foi antigo!

Prova-te e aprova o novo sonho que ascenderá suave contigo!
Deixe que o teu pensar se torne o teu maior e doce atrativo!
E  assim saberá que em ti habita o teu melhor amigo!

Deite a tua admiração no ser que vive no seio da tua vida!
Torna-te o maior companheiro daquele que contigo é afetivo:
O teu coração que tanto participa desta tua grande lida!


     Ouse, se assim quiseres! Ouse fechar os teus olhos e deixe-me penetrar na suavidade dos teus lábios, porque, no canto deles, eu depositarei um sabor que a tua língua se prostrará e o teu coração de mulher, jogará as súplicas diante do teu desejo, implorando que o ardor permaneça e seja por definitivo o teu sabor e a tua vida! Ah! Eu sou o único que te causa a fragilidade! Sou aquele que desfaz o teu ser;   tornando-te dependente porque, quando se junta a tua sensibilidade e o amor, eis que no teu seio de mulher é visível a tua fraqueza! Eu posso penetrar em ti, até mesmo por um olhar! Os meus olhos são cativos e nele habita a visão da tua alma feminina! Posso te conquistar apenas por um sorriso meigo e doce! Posso perceber aquilo que em ti não é perceptível! Misturo-me no teu olhar e quando, tu dirige os teus olhos pra mim, eu posso inclinar a minha beleza; jogar um sorriso e diante de ti ser exaltado e contemplado! Eu posso com um gesto silencioso; deixar que o vento diga ao teu coração, que sou aquilo que anseia o teu espírito! Permita a mim e se permita que no meu toque sútil, possa trazer para a tua existência a límpida e gotejante emoção que pulsa em ti! Deixe-me, através do meu cheiro, penetrar pelas as tuas narinas e dentro de ti fazer o conhecimento  daquele a quem sou e que ebulição atinjo no coração!



Bem, é verdade que tu me tens nas mãos, mas eu te tenho dentro de ti mesma, porque eu sou assim! Forte e absoluto e no teu interior, sou eu quem comanda as tuas sensações e a tua incansável dedicação a mim! Estou exposto na tua vontade e no teu desejo! Sou maior do que a tua festa de quinze anos! Maior do que os teus sapatos, teus vestidos, porque, são eles que testemunham de mim! São eles a fantasia da tua beleza, quando sempre vem a mim se apresentar toda ornada e pintada! Sou eu que sustento a tua alegria! Trago risos e lágrimas! Mas mesmo no longo eflúvio delas, tu ainda faz insinuações e o teu corpo se molda e se entrega! Sou eu que te causa a tua vaidade, porque te pinto dos pés a cabeça e uso os teus lábios para falar de mim! Estou no teu riso e, quando se entreabrem, os teus lábios, tu se derretes por mim! Sou a tua primícia e sabor e mais nada te invadirá a tua boca a não ser o meu odor! Tu me pegas e eu te envolvo! Tu sonhas comigo e eu completo em ti o círculo da tua procura! Sou eu que faço nascer em ti os primeiros sonhos que são maiores do que a tua mocidade! Por que sou a vida que te sustenta para sempre.




É verdade que me vestes, mas sou eu que te dispo! E, na tua nudez, o teu corpo se torna dependente de mim, porque  o calor que te envolve é maior do que a tua sustentação e a tua segurança! Permaneço no ardor da tua pele e nela sou eu que trilha, levando a tua boca o fechar e o abrir! Eu fecho a tua boca e abro-a também! Faço com que digas coisas desconhecidas, mas sensíveis e cheias de uma suavidade e fogo constante! Eu te tenho mais do que tu a mim! Eu sou o cair da tua saliva que escorre depois do afã da tua delícia! Eu me sujo no teu batom e, quando mais me impregno nele, levanta-se dentro de ti a profusão do teu
prazer  e a tua encantada entrega! Te arrebato a uma loucura na qual, em êxtase, o teu espírito de mulher a mim se rende e se entrega! Eu sou o brilho dos teus olhos e o deleito da tua alma!
aprofundo-me, quando o teu corpo procura ejacular com os teus suspiros medrosos, o perfume que se oculta no prazer das tuas susceptíveis instabilidades! Percorro-te, quando fecha os teus olhos, levando a ti a sensação absoluta de segurança que arrepiam  os teus cabelos e no balançar deles, mostro a ti a grande sagacidade do meu prazer!





Sou eu que te leva para o teu leito e nele, ouso a traçar insinuações a tua criatividade que se expande, quando é tomada por uma imensa e sobrenatural cheiro de ardência e o teu coração se expõe, sendo cativada pela a dormência do teu corpo que se eleva e depois se curva, como se fosse uma flor ao vento, sendo dirigida pelo o tocar suave do zéfiro do meu sopro, e as emoções se confundem com a tua fusão de risos e lágrimas! Eu coloco no teu corpo o meu sabor e nele tu flutuas e ao mesmo tempo mergulha, buscando dentro de ti as últimas forças para suportar o gozo da tua fantasia que passeia envolto a tua constante busca  sem fim! Eu sou a bela melodia que ousou e penetrou na tua sensibilidade de mulher! E tu me olha e se reveste com os sonhos que ainda permanecem em ti! Tu me bebes e eu
te purifico! Tu me serve e eu diante de ti engrandeço a tua bela

doçura e o teu semblante exemplar! Eu percorro tudo aquilo que
há em ti só para te ofertar com o meu perfume, o seu doce e a
sua suave fragrância! Eu te cerco  e vou eternamente permanecer
contigo, porque, não existe  vida sem o deitar da tua espera e o
raiar da tua entrega...!




Eu sou a tua espera e em ti eu me completo! E, quero elevar o gosto que palpita no teu olhar! Traduzir o sorriso que emana da tua face e o bater da tua alma, em versos harmoniosos e célebres! Quero exaltá-la e diante de ti, derramar as minhas lágrimas, um bálsamo que emite admiração e suavidade eterna! Em ti eu faço os meus versos! em ti busco o meu esconderijo para traçar no meu futuro as primeiras delícias que a mim nunca foram entregues! Levantarei a ti
um clamor, porque, eu ainda não sou independente de ti! Eu ainda sou o que sonha! O que busca e o que ainda espera o ilibar de um espírito que me possa encantar e seduzir o que vive em mim!




     Prove-me e aprove! Por que no silêncio do teu prazer o meu toque  será subtil e te causará sussurro, revestido com longo ruído impecptível aos ouvidos, mas sentidos pelo o calor do teu corpo e o bater do teu coração! Prove-me e a ti levarei os manjares que
são ofertados aos Reis e Príncipes!
Colocarei diante de ti o meu sabor que se levantará e te invadirá,
 pairando as tuas asas, mas o levantar do teu espírito se aplumará e verás a minha bela forma transfigurada em teu desejo! Farei
silenciar em ti os teus lábios, porque eles ficarão saboreando
o doce do meu suor e o sal do meu ardor! Deixe-me ser
confundido com os gritos que ecoam ardentemente ao vento,
quando se abrem as bocas!
Deixe-me ficar visível na tua face e radiante nos teus olhos! Os teus lábios falará de mim! A tua pele buscará sempre a minha presença e o meu trilhar constante na tua carne! Permita-me te dizer: ! Eu sou a tua própria criação e a tua semelhança emana do meu toque e do meu suscitável prazer! Eu te confundo, mas te conserto! Te crio e tu me alimentas!
Eu te faço frágil e forte! Prove-me e aprove, porque diante de ti o teu perfume te confunde! Ele cheira e eu dissolvo o meu ardor em todo o teu corpo!






     E eu ainda sou o aroma variado do sabores
do incenso de muitas cores que se queimam e sobem para fazer
em ti o seu pedestal! Invado-te, causando assim sempre o teu
retorno para mim! Solto o meu cheiro, penetrando na tua pele, causando-se assim, a doce
conspiração dos teus suspiros e do teu prazer que se alocam eternamente nos teus olhos, quando,
subtilmente, disfarça o dirigi do teu olhar, tentando enganar-me, mas eu te pego e te volto para a
minha grandeza! Sou o teu cheiro e o teu refúgio! As grandes
águas que te invade, causando assim, em ti, o enorme rebuliço dos teus sentimentos que se
despertam,  para depois correr no teu íntimo sobre o dorso do teu prazer imenso!






Prova-me e me deixe procurar a completa fusão suprema que se aloja na tua vontade, eis que solta
eflúvios de lágrimas, gracioso e belo! O meu incenso é cabível a tua
língua, porque o seu gosto límpido, remete-te o meu sabor para a tua alma feminina, que se entrega e se
deleita... sobre as pétalas do teu ensejo e alucinantes gritos...! 



E o meu sabor te causa radiante tremer, porque nunca me esquecerá e para sempre vou permanecer
contigo e, nos sonhos, ainda vou te causar o abalo do teu corpo que muito me buscará, para sentir em mim o meu gosto e a minha gloriosa forma incriada de causar a grande constelação da tua alma, do teu corpo e do teu doce espírito de mulher
" Então! Podes tu fechar os teus olhos, comandar o teu espírito para à minha direção e, com o teu jeito suave, passar a tua língua sobre o meu doce...? Te direi: "Nunca mais faltará em ti entendimento da minha soberania no teu coração! Prove-me e caia em êxtase...! Por que conhecerá os anjos e junto com eles, voará em busca  daquilo que ainda é mistério aos teus olhos e ao sentir do teu coração...!







Albertoesolrac...   " Bem, é verdade que ainda cabe uma consideração, a saber: Por onde quer que teu espírito passe, nunca cansará de ofertar o teu primeiro sabor a tua própria língua, porque um dia com ela, deliciou-se e ainda com ela, também...! Sorveu o gosto iníquo
do seu outro ardor...!"

sábado, 25 de setembro de 2010

EU VI O TEU CORAÇÃO...!

                   




Assim amas porque em ti há uma reforma!
Que te faz ser graciosa, meiga e formosa!
Tornando-te pétala espansa de uma rosa!
A verdadeira e única em toda a tua forma!


Assim amas porque em ti há nova prova!
De um novo ardor que te deixa mimosa!
Fazendo em ti a essência leve e cheirosa!
Que desce aos teus lábios e te faz nova!


Assim tu amas porque teus olhos denotam!
A luz! A vida! A mulher alegre e dengosa!
O viço do amor que dos teus olhos brotam!


E assim ainda mais amas, quando tu colocas!
A tua lembrança na paixão que vem carinhosa!
Sobe a delícia, um desejo que falam as bocas!







     Eu vi o teu coração! E muito te enalteço pelo o grande amor que o teu espírito foi tomado! Admiro-me da tua pureza e do teu afã grandioso e sensato! Eis que em ti, ó doce mulher! A delícia de um sonho que sempre te rodeou e de te se apossou, penetrou nos teus castros odores de mulher sensata e doce! A tua respiração foi entrecortada porque, olhando o teu coração, sentindo a tua alma e cheirando as tuas narinas, os teus ouvidos foram despertados, elevados ao som de pífaros e cítaras, e, neste voo celestial, a tua candura e a tua vontade de amar, eis que se explodiram juntas...! Cresceram diante dos teus olhos o teu paraíso que, dentro de ti, estava ainda a inclinar-se para o teu nascer, mas, quando a tua pele foi tomada por uma onde de frio, as tuas emoções pulsaram e a tua necessidade de amar e ser amada, que estava adormecida no pélago da tua alma, olhou-te e disse: “o amor chegou...” E tu, em um movimento de gozo e constante alegria, abriste os teus lábios para poder sentir e saborear, - porque naquela hora o sabor te subia a língua.-  O doce que tanto procura a tua boca chegara! E os teus olhos, tomados por um encanto gracioso e meigo, se exasperaram e neles foram colocados o teu pensar e a tua procura que haviam chegados...!

      Eu vi o teu coração...! Quero admoestar-te pelo o que fizestes, é claro que, a tua participação não vem de ti; e sim, do mais alto poderio dos sentimentos que cortaram com voluptuosidade e com grandes forças, fizeram romper em ti a tua fragilidade, causando assim, não a ruptura do amor e sim, juntando-os dentro de ti, para romper demasiadamente, impetuosamente, através do teu querer, a sua grande ebulição, causando assim na tua alma de mulher as primeiras sensações de um grande amor e eloquente delícia exata!
      O teu ser de mulher ascendeu-se e tomou várias formas, isso porque, o teu coração foi arrebatado e tresloucado! Levado a um exílio supremo, onde a doçura dos teus lábios foram fermentados pelo o prazer do leite puro e límpido! As tuas pálpebras se fecham e o teu espírito se incendeia pelas as palpitações que tanto sonhara tua alma de mulher!
     E eu...! Eu também fui assim! Eu também assim vivi e tenho ainda que completar em mim o meu círculo! Eu doce amiga! Eu muito sou agraciado pelo tamanho amor que no meu espírito poético é declarado! Muito me admiro como também muito anseio com enorme desejo, que em ti seja feitos, o fluxo das lágrimas saudosas e a eterna solicitude de uma felicidade vigente! Eu gosto de ti, doce amiga! Doce porque onde habito, dentro de mim, já não mais há refúgio e assim, o doce deve vim de fora, portanto, vejo em ti a candura e a exemplaridade  de uma mulher que trilha caridosamente em busca da sua felicidade!
    Deixo a ti as minhas considerações verdadeiras e explicitas nos meus escritos; isso porque, se me olhares, frente a frente, verás que pulsam nos meus olhos e corre nas minhas veias, o sangue do pacto que fiz pelo o meu gostar por ti e, se por acaso, ainda tu olhares na tua ousadia, saberá sim, que eu tenho uma eterna dívida contigo, porque, ouvi dos teus lábios os primeiros suspiros de saudades...!
   Um belo abraço e viva porque tu és uma bela mulher!
                                 
                 




A ti Corine! Porque resplandece o teu brilho e a tua suavidade...! E, quando abre-se a tua boca e mostra a tua língua, eis que o acuçar é visível aos olhos que sentem o prazer da tua  inocência que  se retrai, deixando-a mais sensível e sedenta a tua meiguice...!
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

     Sonetos e sonhos na imaginação de um poeta!
Daquele que tanto ama seja prosas ou versos!
     Brotando do íntimo amores espansos diversos!

Delícias de um sabor que sonha o anacorreta!
     Cada linha escrita com desejo doce ardente!
Coisas que enloquece aquilo que se sente...

Um bater constante e no coração da gente! Mata e não mata a saudade que é presente!

Um sonho que se eleva, um olhar analtece...!
Uma espera que chega e quando ela desce...!
Ao coração, o impossível sempre acontece...!

Soneto é de ouro! É uma grande   cinderela!
Precioso é sua forma, como parece com ela!
Tem a mesma medida que tem o corpo dela!

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


      Coloco na minha pele o perfume com teu nome...
O fogo que emana dos teus olhos me incendeia...
     O teu sabor me flerta e tanto me rodeia...
Alimentando o desejo que no meu seio se consome...
     Olho-te e a tua face é o meu próprio espelho...
Reflexo da delícia que explode no meu peito...
     Imagino-te exposta e deitada no meu doce leito...
Descansando a tua beleza infinda no meu joelho...
     Escorre pelos meus lábios a fuga de um passeio...
A vontade de te prender com o calor dos beijos...
     Fazer palpitar a emoção oculta no meu anseio...
E te vejo como um sonho em suspiros e devaneios...
     Uma grande fonte submissa aos meus desejos...
Ah! Deixai que eu possa descansar entre teus seios!
----------------------------------------------------------------------------------     Ah! Deixai-me olhar-te, pois o prazer ascende...
Elevar-te ao teu trono que é imenso e estar ausente...
     Pois diante de mim a tua essência se faz presente...
Como um arco-íris o brilho dos meus olhos se acende...
     Deixai meus gemidos expressar o que só sente...
Um coração que se entrega ao um olhar carente...
     Não me prive deste meu querer que na tua frente...
Faz tremer a escondida emoção da gente...
     Permita que a minha mão toque a tua face...
E que possa ela andar sem usar disfarce...
     Mergulhar na tua pele feito um doce enlace...
Ouse atrever-se, deixe cair a tua máscara...
     No teu prazer, por favor! Também me cace...
Vamos plantar nosso sonho na grande seara...
----------------------------------------------------------------------------------
     Já me vejo no meu futuro com a tua ausência...

Sem o teu calor que aquecera as noites frias...
     Não saltarão dos meus lábios as doces alegrias...
Ocultarei dos meus olhares a tua insana aleivosia...
    Não terei o encanto da luz do teu olhar cortante...
Sou versos não escritos em um papel branco...
    Lágrimas saudosas que dos meus olhos arranco...
Dor e gemidos inexprimíveis que seguem avante...
    Como o círculo que se forma na superfície da água...
Quando pela a mão uma pedra é arremessada...
    Cresce e depois some deixando no meu peito mágoa...
E serei apenas o vazio que na tua mente se ocupa...
    A buscar a minha face já um tanto ultrapassada...
Seguindo triste e só nesta tua árdua indócil garupa...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

QUEM É AQUELE QUE SOU EU?

E vejo no silêncio, quando deixo a minha cabeça cair e a minha mão tremula, relembro tudo aquilo que até
agora guardei nas entrelinhas dos meus pensamentos.
Sou eu que tenho que me levantar e,erguer dentro de mim, a força que no meu espírito habita e ainda me convida para viver nesta existência. Eu tenho que levantar dentro de mim o belo campo onde brotavam todas as sortes de vidas...! E voltar, assim como faz o sol todas as noites, 
para ascender mais forte e cheio de vida! Eu tenho que seguir e trilhar o caminho sensato que me levará a paz e a emoção profunda!









E, quanto a meia-noite o céu repousa frio
Descansa o meu espírito a olhar a bela lua
Arranca do seu seio a dura e pesada cruz
E suspira a meditar triste e tão sombria!

SONETO




Ah! Se pudesse este coração que chora!
Navegar no seio de uma flor perfumosa!
Conhecer o sabor da lágrima caudalosa!
Fugir da dura dor que tanto lhe devora!






Ah! Se pudesse esta alma sempre aflita!
Desfrutar do amor o seu desejado fruto!
Do doce o puro néctar com sabor e tudo!
A delícia nos lábios, a vitória da sua luta!






Ah! Se pudesse a dor que triste navega!
Encontrar no amor o seu maior refúgio!
Daria visão aos seus olhos que são cegos!



Mas, o aferrolhado e vil fado sempre tece!
As sombrias desventuras de um feio tédio!
Não dar amor ao coração que ansioso pede!






E disse eu a minha alma:
- Fica comigo e permaneces em mim porque arrancarei dos meus olhos a minha dor que é inerente a minha sensibilidade e ao meu maior prazer de amar e ser amado! Fica apenas um tempo, e quando a luz chegar ela te elevará ao teu trono supremo, onde a ti ofertarei as delícias de sabores variados a tua língua que agora se desponta pela a necessidade do doce açúcar que te remete às sensações ingénuas! Fica pelo menos nesta nova tentativa ousada que vou lançar sobre as profundezas do meu maior apego: a nova redenção da busca do perfume que ainda corre invisível no vento, mas sentem minhas narinas a sua presença, remetendo-me a uma nova esperança! Fica comigo porque tu me dirás quem é aquele que em mim sou? Aprenderei contigo, através da tua maior inocência celestial porque também em mim ainda vai se completar a necessidade do conhecimento que efervesce nos meus lábios e cresce no meu desejo! Fica comigo porque se saíres de mim o meu ser se esvaziará e eu não mais poderei suplantar em mim o efémero prazer de um sentir! Fica pelo menos até o ressurgir do meu último suspiro que permanece à deriva no mar abrupto que explode dentro de mim!
E disse a minha alma aquele a quem sou...!
- Poderia sim, colocar-me diante de ti e fazer celebres orações para aquele a quem sois! Mas, eu tenho que me dispor e sair para frente da minha batalha que é: Tentar fazer se completar em ti a parte que te falta e eu vou ter que permanecer diante da procura do teu afável tesouro que também é meu, porque, se eu não encontrar, como poderei habitar dentro de ti se também o meu sonho é viver cada êxtase da gota do sabor! Eu faço a parte essencial a ti que é fazer pulsar o teu coração, entretanto, tu não fazes a tua que é me proporcionar às púrpuras emoções que durante todo esse tempo desconheço! Eu sou a tua própria vida e tu nada fazes para alcançar dos meus olhos a admiração e o esplendor celeste da tua imagem! Eu vivo pelo o sentir e pela as palpitações dos sentimentos! Nega a mim o maior de todo o ouro! Eu pertenço a ti e tu renegas a mim o direito de obter a carta de alforria para que eu possa sobrevoar o sólido estado da graça do amor! Tu te acomodas e não vai à luta porque temes que o teu coração seja machucado! Eu preciso das sensações, até mesmo das dores para que eu me sinta soberano e vivo, entretanto, o que fazes tu? Priva-te e ao mesmo tempo me mata! Isola-te e ao mesmo tempo me faz acampar ao teu redor para que eu junte as tuas lágrimas e as espalhem no campo da tua espera!
Disse eu a minha alma:
Eu tenho procurado a minha própria visão! Bem sabeis que durante todo este tempo eu saí para a peleja em busca da ardência e o prazer! Tu esteves comigo e bem viu e sentiu o meu grande clamor quando, aos teus pés, implorei com a harmonia dos meus lábios o unguento que curaria a minha busca! Eu padeci quando me atirei naquele olhar que fitou o meu semblante já cansado pela a minha procura! Eu me entreguei de uma forma sublime e doce e não fui eu quem ultrajou e fez sucumbir dentro de mim o ocaso do frear dos meus sentimentos! Eu levantei no subterrâneo do meu ser os meus sacrifícios que formam buscados de uma forma tão difícil, nos quais, muito padeci a procura do seu bem-estar, e, quando achei que os tivesse encontrados, eis que o vento de uma bruta tempestade os levou para um além-desconhecido! Eu joguei no meu espírito o ingrediente do seu sabor e pude absorver através do meu querer a sua radiante formosura e doçura! Eu me dispus e fui ao campo colher os meus perfumes para ofertar a essência que se completaria em mim, entretanto, o belo frescor com a sua delícia não se curvou diante de mim e nem também quiseram penetrar dentro do meu sonho e, voltando a olhar a minha vontade vi que, solitário, o frouxo suspiro me fez ficar amedrontado com a fuga do meu próprio alimento!
Disse a minha alma aquele a quem eu sou...!
Não te acuso pela a falta do teu alimento! É verdade que às vezes nos foge o néctar que é servido à imaginação suprema! Apenas te acuso por violar a tua libertação, tentando se aprisionar no alcácer das solidões profundas! Eu tenho te seguido e feito diante do meu concílio a tua redenção! Bem sei que foi eu que em ti ornou com roupas celestes a tua maior riqueza! Fui eu quem recolocou em ti a promissória cadência genuína dos teus sentimentos! Assim te abasteci e assim te fiz surgir separadamente dos seres, porque é praxe que se tenha pelo menos um que traga o conhecimento completo da profusão sensata do amor que de debate solitário no espírito humano! Eu te fecundei através das minhas lágrimas e o meu grito foi para que os teus passos não se desviem da jornada cândida que trilho a beleza dos sentimentos humanos! Eu sei que padece pela a tua forma que se torna insensata para aqueles que só sentem prazer violando as leis do coração humano! Eu assim te fiz, porque eu também preciso olhar um só, da então fracassada vida humana e ainda, deitar a minha cabeça e poder sonhar com o futuro, porque, certamente, onde haverá um só que se torne verdadeiro e puro, há uma possibilidade de se podar as raízes dos males que invade a terra! E eu ainda te espero porque estou contigo e o teu círculo é ainda a minha e tua existência...!
SONETO
( NÃO SE MATA)




Não se pode morrer em um espírito ressuscitado!
O suave amor que por ele sempre foi desejado!
Não se pode esquecer de um cândido passado!
Um coração que tanto bateu lírico e apaixonado!




Não se mata um grande amor e que foi buscado!
No altar do seu belo enlace e lá ele foi sonhado!
Não se priva a alma do seu lindo belo estado!
Viver no seu seio o seu eterno amor enamorado!




Não se mata um sentimento que no seio postado!
Vive agraciado e sempre a querer ser tão amado!
Suspira e exala o seu doce ar límpido apaixonado!




Não se mata o amor que foi ingénuo plantado!
Penetrou e cresceu e o seu aroma enraizado!
Cravou-se em um belo olhar que foi eternizado!







" Muito tenho olhado o meu próprio sangue! Corre e descamba nas minhas veias o ardor da amargura e a decepção da própria carne! As lágrimas que descem têm sabor de constrangimentos insano e o corpo treme em pensar que tudo aquilo que acreditei, hoje são apenas subterfúgios para a minha própria enganação!"



















terça-feira, 21 de setembro de 2010

COM QUE LÍNGUA TU ME FALARIA...?





COM QUE LÍNGUA TU ME FALARIA...?



E, abrindo os meus lábios, soltando-se deles uma só frase de socorro, Por acaso, vinha alguém ao meu auxílio? E, se o meu coração, olhasse a tua face, expondo diante de ti a sua grande decepção, poderia tu falar a língua de um anjo? Poderia ainda tu acalmar-me com pensamentos divinos que trazem entendimentos aos ouvidos? E, se ainda, eu diante de ti, chorasse pela a não realização da minha ansiedade, poderia tu, acalentar o meu espírito que sobrevoa a terra árida da existência? Que língua será a tua, quando tomar os meus argumentos e ali, expostos como se fosse um banquete, o que falaria? Muitos são os martírios da minha longa espera e eu não vejo onde possa buscar a solução para a minha obra! Abri-vos, ó anjos que guardam a porta da sabedoria! Fala usando pelo menos o vento que toca a minha face! A sombra que me refrigera! Fala, porque onde habito já não há mais a possibilidade de uma só língua! Variadas são elas e o seu gosto é propenso ao seu próprio egoísmo! Fala-me, porque já não mais vejo a luz que me rodeia e o grande céu foi tombado e a minha terra já não me dar a sua sustentação! Que língua será lançada para que os meus ouvidos possam traduzir a maestria da minha sensibilidade! Eu procurei e vivi a bela essência que gotejou nos meus olhos!
E tu meu amigo, que língua falaria, ó doce abrigo! A dos anjos, arcanjos e querubins! Poder-te-ia pelo menos dizer a que grau supremo foi diagnosticado o meu amor? Eu nada mais temo e nem espero, porque, o meu céu não mais existe! A minha terra cuspiu-me e não mais suporta a minha presença e a minha concepção aos pouco se esvai, deixando-me a sós, apenas com o gosto nos lábios do fracasso!
Eu me tomarei como exemplo e não mais farei com que os suspiros me invadam o seio! Nem que as lágrimas desçam pelo o meu rosto e os meus sulcos, não mais guiará o sal para a minha boca e a minha língua, nunca mais balbuciará, no amargo ou doce: “eu te amo!” Ela ficará solta e à mostra, apenas para se compadecer da maldade humana!
E tu, que me vês! Com que língua me falará?

E, ainda sabendo tu, que o meu amor ímpar não existe na luz do olhar e no coração que suspira, com que língua tu me falaria?E, se tu falasse com entendimentos dos anjos, pediria então, que eu me tornasse um deles? Espantaria e morreria pela a grandeza de um amor límpido e puro?

SONETO



E, pela a última vez te olhei e te disse adeus!
Afoguei em mim o coração triste que ardeu!
Dentro do meu peito a doce saudade correu!
Fundiram-se, beijos que um dia foram teus!

Fechei a porta do meu olhar para não vê-la!
Embriaguei-me com a angústia da partida!
Ora ia, ora voltava, nesta minha despedida!
Baixei o meu olhar pra não te ver, ó estrela!

Mas a vontade na minha boca ainda ferveu!
De um toque na tua pele como lembrança!
Do ardente beijo que os teus lábios me deu!

Tremo porque sei o concerto que me fez o fim!
Dói-me na vida o contrato da minha aliança!
É não te amar mais como te amo tanto assim!





SONETO



Já se trilha no meu silêncio a tua leve procura!
O teu jeito simples da tua bela meiga candura!
Dentro de o meu brioso olhar tua suave figura!
Ilumina o medo, fadigado de uma noite escura!

Já te vejo quando fecho o meu olhar cansado!
Imagino-te e te crio feito uma doce paisagem!
E eu posso te tocar e sentir e nesta miragem!
Sempre sinto teu o corpo no meu entrelaçado!

Flutuo na tua busca com minhas asas alçadas!
Abertas, é como um corpo na cruz crucificado!
Chorando, ao vento os gritos que são lançados!

Eu imagino-te e nesta conspiração da tua fuga!
Como, ó Nice! Ficará meu coração? Dilacerado!
Da ausência da tua mão que a lágrima enxuga!

domingo, 19 de setembro de 2010

SONETOS






SONETOS


E teus olhos têm a sensibilidade da esperança
Uma luz que sempre vagueia na tua inocência
Há ainda em ti um belo fluxo da doce ardência
Um doce encantado e puro coração de criança

A tua face tem a beleza das águas do oceano
Verde de um campo, onde a borboleta dança
Dentro de ti a essência cada vez mais avança
Tornando-te bela a cada passar de todo ano

Os lábios tem a maciez da espuma flutuante
O prazer da vontade que encanta o homem
O sonho que figura na vontade estrondeante

O teu sorriso é um convite da tua elegância
São fluxos de felicidades que nunca somem
Dando a ti o odor suave de uma fragrância





Quanto amor resvala no sonho de quem ama
Reclinada dorme a diva exposta aos desejos
O prazer explode nos lábios em doces beijos
E a sua boca ansiosamente pelo amor chama

Entrega-se ao calor do desejo que se inflama
Uma nódoa de prazer invade seu semblante
O amor chegou e não mais será como antes
E ela se rende a delícia exposta na sua cama

Quantos ardores se subdividem da profusão
Dois sabores diferentes: o morango e limão
Dois corpos se fundindo em uma doce ilusão

Segue-se no peito de quem ama a confissão
A vontade de se entregar todo seu coração
Feito um aroma suave do incenso da oração

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A SAUDADE




SONETO

A SAUDADE

Como eu anseio pelo a presença da tua vinda!
Para poder te falar de um medo desconhecido!
É que, na tua partida fiquei triste, enrubescido!
De poder sumir tu por completo da minha vida!


Tenho enfado e a noite me é agora indiferente!
Não tenho mais o sabor cândido da tua delícia!
Eu sempre me lembro de que tu foste à primícia!
A fazer o meu coração a bater tão onipotente!


Como te espero e pelo o som que sai da tua boca
Ouvi-la cantar e com o belo agudo da tua voz:
-“Albertus! Espere-me! Vou pegar a minha coca!


Tenho saudade de poder deitar a cabeça no teu cós!
Alegrar-me com os teus lindos risos e logo empós,
Falar um ao outro o que existe diferente entre nós!




' A SAUDADE FAZ COM QUE O MEU CORAÇÃO TE BUSQUE E, NA

TUA AUSÊNCIA, DEPOSITO O TEU PERFUME NOS MEUS LÁBIOS

E LEVO-O COM A MINHA LÍNGUA PARA DENTRO DO MEU ÍNTIMO,


PORQUE ASSIM, TU SE TORNA
VISÍVEL AOS MEUS OLHOS E SENSÍVEL AO MEU ESPÍRITO...!"


SAUDADE DA BELA MITVISKY!

Ela nos deixa na mente, um vestígio de procura e o seu cheiro nos levam a ter palpitações grandiosas, é como se penetrasse um leve espinho, mas causando um tremor lancinante a carne! Mas é fascinante sorver dela a sua essência e o seu manjar doce! Assim me encontro! Assim eleva-se diante dos meus olhos o gostar da tua tão radiante companhia! Eu fui criança quando ao teu lado ri e chorei de ínfimos gozos, isso porque, o teu perfume penetrava na luz dos meus olhos, absorvendo do teu corpo a tua candura e o teu jeito único de ser “diferente.”
Eu gravei a tua diferença com cores de ouro para que ela se torne sempre radiante; quando, e para ti, os meus pensamentos se aplumarem e saírem a tua procura! Já provei de muitos sabores, variados foi o gosto dos sorvetes e doces, mas em nenhum deles encontrei o teu açúcar e nem o mel que é exposto às línguas não é mais doce e suave do que a tua presença e a tua existência! Eu gravei o teu nome na própria saliva para que ela possa todos os dias sentir o teu sabor e a tua doçura, isso porque, a minha saliva te levará, através do meu paladar, até ao meu coração que te formará em uma doce visão radiante e verdadeira!
Saudade! Eu posso me dirigir aos momentos que contigo vivi todo o meu olhar, traduzindo assim, como companhia da grande saudade que por ti sinto! Há uma enorme mancha no meu coração, mas sempre é limpa quando, meu espírito angustiado procura o fluir da tua voz e de repente, eis que começa a chover dentro de mim, lavando e levando o meu desespero e trazendo esperança a dor do meu peito! que, aos poucos se esvai com a certeza do teu retorno a minha lírica e oa odes que são maiores do que as de Duíno! Eis! Eis que se abre a minha espera e eu vou ornar o caminho da tua volta com lágrimas de alegrias e risos de flores...!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010



OS SONHOS DE SOLRAC



Foi-se a minha primeira pomba e hoje forasteiro!



Não mais retornei aos meus doces pombais!



Afadigado solto ao vento meus angustiantes ais!



Ela foi a primeira mas será também a derradeira!



E eu nunca mais voltarei aos meus pombais!



Um dia ela cansada, abatida voltará! Mas não pousará mais nos meus umbrais...!



" Eu estive olhando a imensa dimensão que se formou quando os meus lábios,

sentindo o ferro do fogo incasdecente, eu fui marcado e com um sinal, eis que

abriram-se as minhas carnes e a terra conheceu o sabor do meu sangue, onde

ela própria cobriu com o seu barro mais árida para não soltar o seu cheiro ao vento,

porque, não deveria existir mais do que uma essência única e singela! Assim ela me fez
para sentir por todos, aquilo que os seus corações não mais sentem..." "O AMOR'





Quem te ungiu com o óleo da justiça?
Sobrepostas estão em ti as doces velas!
Que queimam e o seu fogo nunca se apaga!
Iluminando a vida que sai dos teus castiçais!
Quem te colocou acima de todos os outros!
Pois até a diferença se nota no teu falar!
Há uma só forma no teu coração de amar!
E tu velejas nesta realidade onde a fonte!
Aclama pelo o desejo da ordem de se gostar!
Só tu ascendes e faz a natureza chorar!
Com a divina candura de um teu simples olhar!
Quem te fez assim, tão grande!
Elevou-te as serras, montes e montanhas!
Tu para eles se torna um ser estranho!
Mas essa é a tua bela forma de se doar!







Atrevo-me, ó castro amigo! Atrevo-me a quebrar o teu silêncio e expor a maestria grácil e loquaz dos teus primeiros e eternos sonhos! Atrevo-me porque eu sei o quanto em ti explode a necessidade voraz de pisar os teus pés nas plumas alvas das aves da terra e também sei que os invólucros da flor das gramíneas estão suspirando pelo o calor do teu sol e pelo o bálsamo das tuas lágrimas! Atrevo-me porque também eis que se levanta o meu admirar e a minha constante amizade pelo o amigo! E também, pelo o outro lado da minha alma, aquele lado onde ela tem prazer e sonhos delirantes, também muito anseia a se derramar com a tua beleza e o teu pulsar constante que causa a luz nos meus olhos e o sussurrar alegre do meu coração!
E como o ferreiro que trabalha o ferro no fogo, o talhará agora com o mesmo fogo, só que sagrado, a grandeza exemplar do teu olhar que não se cansa de procurar ainda nesta existência a lírica extremosa e santa! Sacrificarei as minhas lágrimas diante de ti, porque sei o quanto tens padecido nesta tua inconstância, onde a tua busca se torna uma masmorra, padecendo assim o belo homem que Deus ornou em ti! Quero com exatidão, com a leveza de uma folha quando levemente cai do seu galho, elevar-te ao sabor supremo do meu orgulho! Sim! Há em mim um orgulho por fazer parte do teu campo e contigo conviver! Admiro-me também da tua amizade sincera e doce! Eu tenho que abrir os meus lábios e sorver de ti o teu sabor e o teu manjar que sempre é servido! Por que a minha caravana seguirá com ouro e mirra para ofertar a ti e estes belos presentes que são em memória a tua sabedoria e o teu colosso amor! E, nesta mesma terra, levantarei um monumento a tua grandeza onde todos que por aqui passar, saberá que no seio do universo suspira e respira a graciosidade de um bom espírito humano!
E que espírito! Quem foi que te vestiu e te ornou com caríssimas jóias e vestimentas radiantes! Quem foi que te colocou como cabeça da nossa terra e geração futura? Por que a tua cisterna não seca e o teu campo não morre! O teu jardim floresce e cheira a incenso celestial e puro! A tua arca é de ouro com brilhantes trazidos do oriente e na tua cabeça estar colocada o reflexo da sabedoria e o prazer da alegria! Quão solúveis são as frases que brotam do oásis da tua alma! Como são infindáveis os teus pensamentos e instrutivos a alma humana! Como explode em ti os raios gotejantes de ensinos e cuidar pelo o zelo dos sentimentos alheios; são como se fossem os teus, onde tu pole cada um diante de ti, limpando-os, tornando eles assim, transparentes e cheios de brilhos! Incendeia nos teus olhos a sensibilidade e quando eles percebem que os corações, aqueles que te cercam se entristecem, eis que tu levantas dentro de ti, silenciosamente o teu clamor e se derrama aos pés da piedade, implorando que a vida não lhes imputem o amargo e o dissabor do seu gosto!
E eu quando te vi ousei no meu olhar!
Dentro do teu mundo lá penetrar!
Andei colhendo os teus doces perfumes!
Purificados pelo bálsamo do lume!
Mais doce do que a tua presença!
Não há mel e nem elixir e nem crença!
Apaixonei-me pelo simples modo do teu falar!
E contigo todos os dias como desejo estar!
Oh! Deixai-me te ver, te sentir e te tocar...!
E neste toque, o teu lindo amor exaltar!
Permita-me eu por ti me enamorar...!
Assim como corta aligeiro no céu o relâmpago, trazendo um clarão por extenso em toda a terra, eis que em ti, basta um leve sorriso para te ganhar a tua admiração e o pulsar dos teus olhos que não se cansa de nos fitar! Conceda-me, caro solrac! Conceda que eu possa dividir contigo o meu dia e deixes que eu sonhe...! Que eu sonhe...! E não permita que acorde em mim o belo resplandecer da tua alegria e constante odor!
Onde estar suspenso o jardim de Nabucodonosor? Certamente não diante dos olhos, porque agora não mais existe, entretanto, o teu jardim é maior do que o dele, porque em ti vive, tornando-se assim o teu paraíso! O maior dos conquistadores, Alexandre, o grande, certamente se renderia a ti, porque a tua espada tem o aço do conhecimento que não é humano e o brilho genuíno da glacial candura dos anjos! A tua presença é como se fosse o rugir do leão como também o olhar do cordeiro! Há mansidão e atrativo coloquial em todo o teu ser! E eu, estando contigo! - Sinto-me seguro no teu abrigo, onde as tuas palavras me sustentam e me causam a alegria que foi esquecida pelo o coração humano...!