sábado, 1 de setembro de 2018

POEMA PARA MINHA AMADA





POEMA PARA MINHA

AMADA

O diálogo
que ocorre na percepção de
 um poeta enamorado, e que indaga, e muito ainda, e com os seus lacrimejantes olhos de lágrimas emotivas.

 A submissão de uma 
flutuação LÍRICA, e que tece no seu coração a alegria intensa de um impulso apaixonado.

UMA AURA DE FELICIDADE!



Nítida
 singularidade de quem se entrega
 ao único tema que é o AMOR. Pois a conversação incansável da sua língua é legível na ligação da sublimação da sua alma gêmea.  


A arte POÉTICA ROMÂNTICA 
que trata de uma fisionomia, e onde o seu conceito de belo é absoluto. Porque a finalidade da produção do seu sensível é se entregar a existência do seu belo natural, e onde a vitalidade das suas formas é uma matéria harmônica, divino centro de observação para o repouso de um coração, e que se agrega na sua paixão infinita e cheia de encanto.

A colisão da sua fantasia e 
o talento real do seu amor escrevem o caráter de interioridade do seu entusiasmo, e onde a concordância do gênio de exposição da sua alma arremessa olhares encantados. Pois subordinado, a medida dos seus risos espalham o fervilhamento do ardor que borbulha no transe do sentimento, e que na mescla dos seus “ais” e “calafrios” se organiza a edição de todas as sílabas dos seus poemas.

E que belo vínculo de raciocínios
 onde se completam os conteúdos amorosos, e onde a transitoriedade dos seus eventos convergem em belas paisagens os seus pensamentos de CRIANÇA.   
Exuberante e mesclada construção
 dos sentimentos, e onde no seu eclético palacete dos sonhos, inebriados meus olhos sonham. E sobre a ponte do recinto das minhas pupilas ouso declamar o seu nome, e diversos “ais” passeiam pelo o meu peito, fogo procedente de um mexer constante, e avante o girar tingido da constelação que me levanta, e assim eleva o meu cântico. Olhos abrangidos da arte lírica do amor que fenece a fantasia, e onde  essa anda, e na minha face uma efígie do seu encanto, e ainda tingida pela a cor de quem verdadeiramente ama.

A manifestação do céu da sua alma 
é a companhia gratificante dos meus beijos. Infinito centro secreto da sua misericórdia, contemplando derramadas bênçãos da sua morada na minha alma, plenitude do afeto no seu êxtase de criança, inocência adornando o azul-celeste dos sonhos, ardores tão risonhos, a glória de uma estrela que diante de mim sempre se derrama.

Sou EU o sinal benéfico dos seus olhares
 penetrantes, curvandos aos teus pés os cânticos 
que a ti canto. 

Orvalhos da luz do céu te beijando,
 onipresença do meu corpo para ti insinuando, estrondeando-se com o sugar dos doces dos teus lábios, redentor refúgio dos meus desejos, enraizadas referências ardentes do teu perfume, o pragmático ardor que dá cor a minha vida, pois convulsionado salto inflamado, e até desengonçado com os risos de felicidade, e traço minhas piruetas nos ares, fremente afogado nos seus olhares eu ardo, eu corro, eu morro, e se eu me perder...
 Outra vez em ti me acho! 

  Oh! Analisa-me, ó amor!
Pois o meu amor não é cego!

E descubra as verdades que nascem
 dentro dos meus olhos! O grande salto das trevas para a luz! As noites agora róseas da aurora que me seduz! A interação também dos pensamentos que lança, e bem legitimo, exposição do seu sensorial, e que debruçado nos conteúdos da percepção adquirem as cores vivas do novo coração!

 Oh! E como se anunciam pelas
 as fendas dos sons líricos os cortes das palavras enraizadas de amor!

 A sua dimensão e cores. 
A sensação do seu ardente sol, e como suscitam reminiscências que apanham a primeira aparência dos meus pensamentos, e que em cada intervalo do seu contentamento avança a saudade, e que ainda abre a sua porta para as fantasias, desenhos inscritos com a força das suas linhas que tanto fascina, e onde sua imagem interna sempre me domina, e transcende o corpo com o seu ícone, mediada evocação que nos seus tons baixos ou altos acompanha a canção.

Que belo ritmo dentro da alma construído!

 O ciclo recaído do seu ânimo doce. 
O efeito que produz o sentimento com 
suas saltitantes cores! 

Avassaladora zona quociente, 
infalível e direta do cosmo poderoso, e com a ordem do seu movimento cheio de sabores! Simétrico sentido aguçado dentro de um ritmo, e que no seu compasso modulado sussurra, E DEPOIS fala os seus POEMAS tão apaixonados! O andamento melódico do seu som, e quando esse repousa na instância do silêncio, eis que molhado e belo fica o seu hálito suave e açucarado!
A revelação mediante a mediação 
de um olhar e suspiro. O universo com suas fábulas, contos e eventos amorosos, línguas selvagens, mas doces, esplendor na locução da voz que eclode sem redução da sua doçura, carregada das fábulas, e sobre uma análise que molda seu mundo imenso, um vinco de caráter lógico com fantásticos esquemas de significado vívidos, e que no campo da sua alma vive nascida dos seus olhares a doçura, a alça de um signo que alimenta a corporação do coração.

E como amanhece a nova aurora
 nos lábios! Inusitados versos de beleza que na 
sua face se acha! 

Imortal abertura que faz abrir
 a cortina das pupilas, e que nas suas raízes de bons agrados
 traz à luz a mocidade!

Múltiplas correspondências cheias de
 inventividades a jorrarem dos olhares poéticos, particulares percepções na abordagem lírica das prévias perspectivas do afeto, e bem construída no estilístico plural da alegria, oriundos mecanismos sentimentais que se adentram na concepção ímpar do amor verdadeiro, ressoantes análises dos trechos amorosos onde nos seus índices nascem as deambulações faceiras de um sentido, e com seu paradigma dinâmico e fundamental
 no seu BEIJO ETERNO.
Desmembrar cada pétala do meu olhar,
 e consignar cada folha no encher do teu mel, e no alicerce do teu perfume obter a visão latente de um arrebatamento, emanando nos voos os traços evolutivos do teu corpo, elementos norteadores dos ais dos teus sussurros, toda a tua totalidade em cada variante do meu fôlego, unindo em ti o principio da espontaneidade criadora do AMOR.

Que bela memória coletiva dos olhares
 onde agregam a sabedoria exemplar das verdades!  Um diálogo de dupla percepção onde os símbolos sensoriais dos sentimentos ativam o confidente afã domínio da vontade, pois a íris mística desenha nas águas da sua felicidade as cores, a consagração da fábula do fogo do AMOR ONDE A TOADA DO SEU RITMO ENCANTA CADA DIA MAIS A MENTE, pois a metamorfose das suas lendas incendeiam minha existência.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/09/2018

16:27