segunda-feira, 2 de maio de 2011

TEMPESTADE ÍNTIMA

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Sempre vêm  momentos de um realismo de gênio
limites que se alcança  com o coração emergente
Existe uma riqueza no amor e só quem sente
É quem tanto ama de uma loquaz forma ingênua
Há um domínio e a ele  quem se entrega completamente
E dele se consegue seu intuito e sempre crescente
Aceleram os princípios ativos  no interior da gente
Transbordam no seio belos desejos doces fluentes
E emana do olhar uma junção de sentimentos
grandes odores que nos causam renascimentos
O suave espírito  quer viver esta louca ardência
E correm nos subterrâneos desejos dos pensamentos
Imensos,  evocados sonhos com seus ornamentos
Deixando a alma respirar sua bela inocência
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- De onde vens, ó vento! Pois sinto o cheiro do teu eu lírico dos campos! Eu sinto ejacular, através do teu respiro, a influência forte das reações dos perfumes! Pois sinto que traze em ti grandes odores das percepções diversas, que mesclam ligações constantes, estabelecendo assim, em ti, caminhos que se inserem a uma virtude, com teor, semelhante às vicissitudes do amor! Expande a mim a compreensão do teu mundo, porque assim, identifico o teu pensamento efetivo cujo ardor, denota aparições avivas da porção divina e celestial que é o amor! Transfere do teu céu, as tuas estrelas equiparáveis como as flores que se sustentam nos meus desejos!  - Assim perguntei ao zéfiro que me visitou.
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   Disse-me ele:
-Vagueio além e dentro dos limites dos meus campos, imposto pela a circunstância do meu amor e zelo para com aquelas as quais amo. Eu sou possuidor da magia e dos prazeres envolventes. Cuido das minhas flores apaixonadas e em compensação, elas me envolvem com os seus ornamentos em formas de odores e desejos. Estreitos sempre os meus laços em ações benevolentes do meu amor poético e da compreensão de entender os sonhos, desejos e avanços que se deslocam nos corações femininos! E tu meu bom amigo, o que fazes sentado a beira do rio? Atiras pedrinhas na superfície das águas? Qual o teu intento em ouvir o borbulho e o afundar das pedras?
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Faz coração a tua transposição estética
Atira-te ao inconsciente do teu desejo
Ergue-te na consumação eterna do beijo
Nos milagres de uma composição poética
Leva reflexão a tua voz, o discurso espera
O sistema audaz que a tua língua conhece
A subjetividade que no  seio adormece
Os ricos variados odores da tua primavera
Desperta coração o sentimento do poeta
Os períodos férteis que unge a tua terra
A voz que denuncia teu elemento interno
Passa o teu cântico para tua bela ninfeta
E dentro do teu peito este fogo encerra
E viva  tua constelação deste amor eterno
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Oh! Disse-lhe:
Eu não consigo atingir a evocação dos meus sentimentos. Eu sei que eles gritam, mas sinto apenas os seus resíduos a implorar saudosamente. Aqui eu calo e faço o meu refletir, o exprimir e a confissão dos meus sentimentos! Vivo em um tumulto interno, vagueando! Oh! Tenho que prender o mundo que vejo e sonho na minha existência, porque, o seu efeito representará em mim, o despertar das doces visões que aludiam o meu espírito, assim sendo, terei a luz e os movimentos dos seus efeitos e doçuras no meu seio! Derramar-se nesta paixão incontida! Oh! Sou sonambulo deste amor, mas preciso do alimento que respira minhas narinas! As minhas pedras eu atiro para a consumação daquilo que não existe e os seus borbulhos me soam  como socorro!
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Pois eu, - Disse o zéfiro – passeio sempre nos meus campos, permitindo assim, que o artista em mim, se carregue com os seus princípios e a sua bela vocação de amar1Abrigo na minha pele, as expressões dos licores e dos seus processos, saem as transformações das suas linguagens e dos odores em amores! Os meus olhos se envolvem nas imagens consignadas que transmutam e tornam o meu coração sensível: A língua do amor, Onde se dilui um olhar e este é o meu caminho... Usufruir o espetáculo que o amor me dá!
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Oh! Suspira coração! Respira!
Os olhares do doce amor! Atira!
Ao ardor a delícia da sua saliva!
O unir de um coração que aspira!
Deleita-te, ó coração! Na voz que emana1
Que prende corpo e alma nas suas chamas!
Entrega-te aos tremores que arde e chama!
Com seus abalos de amor pela a tua dama!
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EU SOU DESEJOS...
E a ti  amigo, eu quero revelar o meu amor e o seu andar: A sua velocidade, com o seu movimento sísmico, o seu arfar que vai clareando as pérolas da luz do mar dos meus olhares! Quero levar as minhas canções líricas À consagração que lhe propicia o seu doce e a visibilidade dos intérpretes que são os artísticos desejos que triunfam presente na voz que fala: EU TE AMO! Quero escrever os meus sinais naqueles que me ouvem e se apropriam do concentrado vertente divino e maravilhoso, que se eleva e sobeja refinado no gosto e cheiroso no odor que perpassam os efêmeros níveis dos sonhos e desejos! Atira as correntes da tua alma no auge do licor do amor, que serve como vislumbrações doces. Ah! Não atires as pedrinhas no interior das tuas sensações, pois elas se tornarão vivas e o borbulhar das águas serão para ti como gritos de deseperos1 Levanta-te do teu silêncio e sobre o meu dorso eu te farei entender que o doce do beijo estar no seu roçar e o calor dos braços femininos e, nos seus toques, a sua límpida paisagem não será um rio, onde se atira as pedrinhas, e sim, um vasto campo, onde se vivem beijos, colhem-se flores e abraços, e o seu silêncio, não permite a imobilidade dos corpos!
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Há uma sensação que intensifica as nítidas expressões das bocas que acrescenta ao corpo os explicativos, como em formas eloquentes e completa da mistura de risos e gritos! Não sonhe somente solitariamente,  desperta-te e sinta a forma da essência que completará os teus sentidos! As pedrinhas que lançam no desejo do teu rio, afundam-se e os borbulhos sobem, embriagando assim os teus olhos. Não acumule no fundo da tua alma suspiros e ilusões, acrescenta ao teu espírito a sensação real que testifica o teu corpo! Eleve a tua alma a manifestação das alturas nos voos  que são predominantes quando a colocação de duas faces se contemplam, e uma na outra se fitam, de olhos fechados  a sua beleza que eclode sabores quando semicerram-se as pálpebras e a escuridão se torna luz da claridade das suas fantasia!
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Eu sou ardor por que tenho o perfume...
As suas evidências incontentáveis aparecem aos olhos influentes. O levantar profundo, esclarecedor e doce da extensão de um anjo na sua sentinela, onde se espalha dentro dela a grácil ingênua de um ofício na sua arte de amar! Oh! Regenero-me a última atitude de quem ama: Inegavelmente a troca da minha vida pela a sua morte!
Ah! Compreensão inexplicável das minhas forças!
Lealdade dos meus impulsos no meu viver!
Período que passo clandestino no teu ser!
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Eu celebro o comportamento das orações que governa o lume e a fonte do coração, que se retrai e se contorce, com o frescor das suas palpitantes insinuações. Oh! Que belos e vastos campos sem limites produzem o sol, a lua e as estrelas! Afunda no seio a fertilidade dos abundantes frutos do oásis de minuciosas descrições e razões explícitas dos seus ciclos evolutivos!
Emudece, ó musa! Ao meu harmonioso canto!
Ao amor que exerce a sua arte com paixão!
Disponho em relevo tua face e o coração1
Elevo-o ao átrio de um olhar doce e santo
 
 
     Este mês se levantará no meu seio as deidades insanas de um fundamento oblíquo cuja face se chama: ‘O ser humano” Vamos sorver o licor desta miséria e penetrar nos grilhões soberbos de um coração que se diz humano!
Vamos a um prenuncio de uma dor…! Sorvamos enquanto ainda temos lábios e línguas! É sangue ou tinta o coração que chora lágrimas extintas?

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