Eu sou o teu hospede... Teu templo e tua oração
Permeia ó amor teus triunfos, pois sou teu eleito
Predestinado sou às providências do doce leito
Levanta teu arco-íris como concerto no meu coração
Ordena o teu fluxo a uma sensível alma que é crente
Aos teus impérios e princípios dos teus instrumentos
Na abordagem dos teus gostos e dos teus ornamentos
Nas sensações e pulsações daquele que ama e sente
Revelas-te e cheio, grande de amor, serei a diferença
O mar contido com prazeres da tua eloquência
A incorporação afável do teu imenso conhecimento
Expressa teus atrativos, quero morrer na convalesça
No teu emblema e sinais que concilia a inocência
Misturado nos sabores deliciosos do teu unguento
Existe uma fantasia e deve ser recriada...
O desejo de unir-se a um amor eterno... O meu coração, ontem, pertencia à realidade, hoje, ele é dos sonhos...
Prisioneiro de uma Fantasia? Algo vacila e oscila e eu me pergunto: Terei dormido?
Abro os meus olhos... Construídos pelo o volver da dor... Lua, luzes e sombras…Emoções que se evocam no fechar das pálpebras... Mas olhos acesos... Que se desbucham nos contornos azulados de uma lágrima... Ar dengoso e sensível que me quer afoga em um fluxo de lembrança... Eu sinto... Eu assisto... Uma sombra tênue que cresce, alastra a sua ação interna no meu ser... Passos minuciosos com suas minudências de sabores impressionáveis... Domina, modifica e vira a página da minha alma... E eu estou cheio de AMOR, por que ela vem, me toca, me arrebate e soa a sua voz:
Fustigarei poder da divindade na tua carne sedenta
Justo mel que faz entreabrir a tua boca em risos
Leva-te-irei aos inteligíveis e dos meus paraísos
Os ventos que provocam ao corpo grande tormenta
Ah! Pedirei que me use e de mim também colha
Princípios secretos que sente tua alma que chora
Ordenando em ti o meu sabor, o vigor que aflora
Quando me pedes, me sondas e tanto me olha
Serei a liberdade da tua paixão que tanto te agita
A inspiração que sacrifica a vida pela a tua vida
Eu serei bem instruída no teu coração desiludido
Derramarei o ardor do bálsamo que tanto necessita
Dentro do teu suspiroso espírito será acrescida
Uma alma que tanto espera o sabor que foi perdido
Surgimento súbito de “ais” , onde é expresso o arfar de um coração que bate, corre, pára e depois os seus efeitos marcam no seu espírito a sua violência… Seus olhos querem vê-los, senti-los e acompanha-los ao céu de um horizonte que abre-se em uma nova vida e me convida... Ah! Exílio sem fim! Colhidos e recitados em versos decorados pela a saliva doce que anseia o seu mel. A objetividade do meu coração é a verdade da representação e excitação da essência que vive no meu encosto, em busca da expressividade, dos momentos que legislam, quando se quer amar... Assim surge a minha verdade: Eu estou cheio de amor…
Encontro um espelho... Será que ele emite os reflexos verdadeiros? Por que eu vejo através dele uma cega vontade... à falta, a necessidade, a sede de um olhar glorioso, cujo brilho transborda o lírico do meu amor. Eu vou ensaiar a minha voz para que ela se mostre com o franzir dos meus olhos e o entusiasmo dos meus pensamentos, oferendo assim, ao meu grande amor, a sua felicidade, porque meu coração é o seu púlpito e eu estou cheio de amor...
Ah amor@ Retoca em mim a tua maquiagem, por que a tua completude será a expressão dos meus sorrisos e a tua marca, a sinceridade, a tua perfectividade autentica do teu agir em mim... Espalhando as tuas flores de pétalas esparsas nos meus olhares... Ora, amor...! Simplesmente é por que eu estou cheio de amor por ti...
Aconteceu que,
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