sábado, 14 de maio de 2011

ACHAS-ME, Ó AMOR...

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Achas-me, Ó amor...!
           Por que,
Eu sou como a chama de uma vela...
A cada instante eu mudo de cor e a minha fagulha se mexe...
Eu sou a vela...
Que se derrete e aos poucos…
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           Ó cupido dos amores imortais! Estilhaça o meu olhar em estrelas e vem passear comigo, por que eu não te resisto! A tua lira é feita das constelações e sempre quando eu te olho volto a viver! Contempla, ó alma! Contempla o desejo iluminado do amor que me queima e faz flutuar diante dos meus olhos a tua flor enamorada! Imobiliza-me com os teus ardores e faz com que eu possa ler as maravilhas dos teus sabores à milhas de distâncias! Ouve, ó coração! Ouve o inteligível e o sensível dos domínios égides e distintos das visões do amor!
O meu olhar é suicídio por ti, ó amor! E imóvel, fascinando, permaneço a te olhar, projetando sobres as luzes das minhas fantasias as contínuas emoções da arte do teu sabor! Ó AMOR...! Faz-me sair deste mundo...! Faz pulsar todos os meus sentidos...! Cega os meus olhos e me transporta ao inefável e aos princípios dos abalos de outra realidade! Constrói em mim o teu reino para que eu possa alcançar o interno do teu doce adentrando nos teus cânticos e montes aromáticos dos teus odores!
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       Que bela influência das luzes dos teus olhares me transporta além das translúcidas claridades dos teus brilhos, da tua alma e virtudes! Alcança todas as instancias dos meus suspiros, por que o meu deleito reconhece em ti as aparições dos meus cansaços, quando em ti saudosamente penso!


     Oh! Prelúdio brilhante, procedente de um gênero contemporâneo da inspiração dos laços que prende o capítulo de um amor que nunca mais se acaba! Achas-me por que eu posso desenhar com formas vivas as variações perfeitas do amor! Ah, elegante amor que são linhas vibrantes que cessam os
Primores dos entusiasmos e dos momentos sublimes que me concede! Maravilhoso!
Meus lábios ávidos de prazer estão em delírios e a voluptuosidade do teu cálice com a tua voz que soa duradoura e cortante me eleva a supremancia! Quero precipitar, ó amor! À luz da tua razão e voluntariamente dentro do teu inconfundível e tirar os teus conselhos, possuindo assim, todas as tuas qualidades e fortunas!
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      Apresenta o teu vício e as tuas ações por que serão perpétuos em mim as tuas marcas... Ah! Magias das virtudes que alcançam as doces meditações solenes e aplausíveis do corpo, quando sentimos que o teu remédio é o bálsamo da nossa cura!
      Ah! Força irresistível! Inclina e executa o teu movimento! Eis o momento, hesitante… pratica-o em mim… Ei-la no seu ardor envolvente a me levar a sua beneficência e o exceder dos limites sensíveis ao rumo do meu coração! É um odor instrutivo, com o facho da sua luz a me levar pelos os seus modelos das suas aventuras!
Ah! Amor! Em ti estar o meu armistício
A cegueira da minha alma em ti se apega
O meu coração ardente somente se completa
Quando relembro no meu seio teu vício
Exponho claramente o nu do coração carente
Seus efeitos e ações nos lábios expressivos
Que batem e são trêmulos e são vivos
Como fantasias eloquentes de um adolescente
Ah! Elucida-me amor teu coração incógnito
A cor e a delícia do teu ímpar doce grito
O ar celestial do universo do teu desígnio
Oh! Liberdade…! É doce o teu constante fascínio!
O teu austero correr das invocações do teu porvir
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     Eu quero te reviver, ó amor! Coloca o teu anel de ouro e pérola na janela do meu coração porque, ao abri-la, eis que meus olhos muito se agradarão com a oferenda do teu odor, repercutindo no meu coração os entusiásticos e ensurdecedores vivos dos teus apupos que aplaudem os meus olhos de luz! A tua fagulha alimenta os estandartes que ornam meus olhos com os seus movimentos resplandecentes! Tinge as estrelas do teu céu do meu coração, fazendo com que o teu período seja perpétuo e a tua lua de mel eterna nos meus lábios...
         Ah! Amor! Suspende-me! Incita-me! Transporta-me! Aos reflexos da tua lua e as belezas das tuas artes, cujos monumentos encantam o conjunto inigualável dos meus sentidos! Volta-me para as tuas recordações, porque o teu apogeu estar no tocar e no sentir do fluxo e refluxo das tuas sensações! Instrui-me nas notas das tuas confissões, porque eu tenho o cuidado e zelo em levar o teu nome, a tua sexualidade irrefreável da língua ao meu coração! Marcante é a tua vivacidade, movimentação, onde arranca a minha voz, tornando a minha língua melindrosa, fascinante e apaixonada aos gestos dos teus braços...


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Confere a mim, doce amor…! A minha deficiência e aloja a tua capacidade, o teu tempo de renovo, porque assim, eu sairei por dentro de ti para transcender o meu espírito com o teu sabor e êxtase! Reconhece a tua visão própria, os aspectos da preposição comunicativa dos teus aligeiro passos adentro de um coração, por que eu pretendo comprometer os teus olhares, os meus gestos e o meu mover nas tuas consistências múltiplas, incessantes de ânsias e aligeiro

Instigante!
Toma nas tuas mãos meus últimos dias
Quero o teu sol, tuas estrelas e todas as delícias
Quero te sentir na claridade dos delírios
Beber do teu antidoto e navegar em todos os teus rios
Quero decifrar teus inquéritos e teus expoentes
Os teus textos com teus progressos presentes
A tua disciplina, capacidade e correr ardente
Abalando sistematicamente o fluxo da gente
Anda-te exaustivamente, sinta-te atraído no tributo
Na força ativa que produz modificações múltiplas
Nos dogmas procedentes da tua inteligência
Faz-me conhecedor do sabor que há no fruto
Palpitando teu mistério no ardor da temperatura


Ah! Labirínticos das confissões da minha língua
Instrui-te com o fruto do teu vício em meu ser
Germina visões, vozes no céu do meu viver
E jura ao meu espírito o teu amor à luz da lua

Põe em mim o silêncio exemplar do teu gosto
A lúcida lição das súplicas do meu esforço
Traça no teu dorso a sombra do meu esboço
Dando-me a tua figueira como o meu encosto
Oh, amor! Tens ainda por acaso o meu gosto na tua boca? 

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