sexta-feira, 27 de maio de 2011

A MOÇA AMIGA : SONHOS

imagesCA8UJOKPAcredite! Hoje eu estou chorando!

   Disse-me uma extremosa amiga... Onde vi a sua saliva doce com o meu néctar imaginário, mas sentido na sua face e corpo. Era como se falasse: “Vem meu amado...Por que a tua tempestade se faz soar por dentro de mim…” Pois eu te falo:
 
Usa-me como o doce batom da tua boca
O perfume que se agita no teu corpo
Como teus dedos que tocam o teu rosto
A fantasia quando fecham teus olhos
E falou a moça:


  - Cadê você? Onde está divino moço! Eis que me encanta com as tuas preces, deixando-me nua no teu santuário majestoso de flores! Ofertas-me de maneiras elaboradas, gracejos impares, que faz fundir meu espírito no céu dos meus pensamentos eloquentes que tecem por ti… AH! Moço! Tu me roubas e me rapta de mim mesmo, onde perco o tino... O siso... O caminho e destino! O que queres arrancar de mim, além do meu coração perdido? Assusta-me e me aperta, extraindo de mim, o meu sumo e doce! Queres, por acaso, me esmagar nas tuas mãos, necessitadas de um inegável e afável gosto de me ter? A tua grandiosidade me exaspera, tirando-me do chão e fazendo com que eu flutuo no fechar dos meus olhos...
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        Ó Alma virtuosa! Revestida das sensações superiores em espessas evoluções dos desígnios e dos trajetos da impulsão dos meus olhares! Ó espírito transitório dos fluídos dos eloquentes atos que são manifestados, quando trêmulos, os meus olhos penetram nos segredos e domínios das constituições dos teus sentimentos!
Eu sou para ti a partícula que se revela a este teu mundo... Esvaio-me na tua boca em fumaça de ais, composto por turbilhões de gritos… incessantes é o meu pulsar em ti… É vivo, se agita, se move nas virtudes da tua pele que mantem a sua atração extrema no sangue que evoca as agregações da realidade que comanda a tua vida.
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Que doces beijos são incrustados nos meus lábios, quando fecham os teus olhos e os teus abalos me procura, celebrando assim, a bebida da tua saliva na tua boca, alargando a visibilidade da tua pele com referencias para acelerar correntes também do meu coração e da língua, ao receber o teu vinho promissor, cujas correntes efêmeras tem sabor do teu corpo... Oh! Que faça circular nas minhas veias a seiva do teu pólen e um corte na minha carne faça jorrar o fluxo da tua embriagues. O meu olhar é transgressor e eficiente, vigilante e cheio de desejos.

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   Aos sonhos moça

 Oh! Que belo véu com as suas estrelas... Que belas várzeas e campas, onde o indefectível se agita no teu seio a flor do viço... Que bela extensão variada é a juventude autentica dos coletâneos dos teus sentimentos: Tremor... Abalo... Calafrios... Pulsações em um só conjunto: "O TEU DOCE AMOR” E em ti o amor é desenfreado e sucumbe ao mortal transgredir do teu espírito. Em ti se faz cessar a tua boca, quando o teu amante, de modo igual ao teu e idêntico, também aclama por ti, como um hino. Estabelecendo um diálogo por dentro de ti... Ouça-me por que vou andar pelos os teus sentimentos e o teu moço se firmará na luz dos teus olhares...
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     Ó deusa invocada pelos os meus suspiros, a pedido veementemente pelo o meu coração! Ó flor de Afrodite! Efêmero anjo coroado com ramos da juventude! O teu coração persuade e cede aos teus mais íntimos desejos e o teu amado se entrega as reminiscências dos teus beijos, cedendo assim, também, aos ensejos das bocas que procuram e desatinam com o fervor do fluir das vicissitudes dos ardores que correm reconditamente... É incendiador o fogo que navega nos secretos dos teus desejos, por que eles são construídos pelos os impulsos dos teus olhares e ardência do teu querer...
Quero incendiar a tua consciência e fertilizar os sonhos que se abrem no teu seio. Há uma gota do teu suor na elevação dos teus lábios; onde o buscar da tua língua sente os ventos trêmulos dos teus abalos.
 

pai_olhando_filho_mimindo   Oh, moça! Temos que nos ornar: Tu para receber a profusão de licores e perfumes... Eu para sorver o bálsamo salgado. E hoje moça... Nesta data me olho e descubro que os meus sentimentos são sensíveis como os teus de mãe.Espero moça, que hoje, o meu esposo ( não teça pensamentos sombrios)não me chame de “bonitinha” Será por que estou a perder o atrativo dos meus olhos? O que eu sei, quem sabe? Quando eu estiver escrevendo, triste e, eis que, soa ao meu lado, a leves passos e, aí eu me viro... com lágrimas nos olhos e uma suave voz corta o ar e o meu coração:
“ – O QUE FOI VÔ...? ”
Apenas rio e penso: Será diferente meu pobre filho querido a tua vida?
“Deixamos para a sua posteridade as marcas do seu presente”
 
E, nesta data, sábado 28 do mês de Maio, afastarei-me e tomarei a minha ponte levadiça, olhando a ruína do meu castelo e também a espera do meu soldado, quem sabe… Ele venha ao meu encontro, correndo e dizendo ávido:
“ – O armistício chegou… O armistício chegou meu pai!”

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