quarta-feira, 4 de maio de 2011

LIRISMO: TRISTEZA E AMOR

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Ora, se o amor é líquido e cai
Dos olhos feitos sereno na madrugada, então...
Chora... Minha alma! Chora…
Por que a tua face ganhará um novo contorno e o levantar das tuas águas serão semelhantes às nascentes, onde nasce o líquido precioso que corre nas fontes cristalinas, e coeso será a síntese do abrir da tua boca a se apropriar do emocional da construção do teu coração, onde uma extensão de efervescência celestes e doces alcançarão, ininterruptamente, o fenômeno, a compreensão, a originalidade e o conjunto do compreender da tua duração inscrita nas quantidades das lágrimas, por que a tua coroa será cingida e o teu sucessor será levantado com eterna saudade… Assim que raiar a alvorada com a sua nova aurora.!
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Chora minha alma...
Por que tenho esperança de uma restauração! Mas chora, ó coração! Chora por que o fluente do teu rio será arrebatado para um império superior à morada dos anjos. Chora por que um grandioso monumento será deslocado e levantado como um altar, onde um príncipe celebre erguerá de novo o seu reino. Chora, por que as lágrimas serão como orações e os tributos do seu espírito serão renovados e a minha alma desfalecerá, por que, a grande glória será alcançada e a sede do meu coração será também saciada! Atende ó lágrima! Atende os desígnios íntimos do meu coração e favorece o teu método preferível que é o teu tempero aos meus sonhos de um novo amanhã! Ascende, ó lágrimas! Ascende o céu do teu sabor e ache um eco  em mim que possa ressoar a tua beleza e o teu cântico!
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Ah fluxo líquido! Entrega-te ao êxtase e sacodem as tuas ondas!
Oh, meu amor! Ó lágrimas!

Manifesta o teu ser e chora...
A noite chega e eu saio a diligencia, no sótão, angustiado da minha casa, vagueio como forma de entretenimento para os meus sentimentos. A brisa da minha alma ressoa na minha face, mas aplico nela as asas elevadas e me deixo viajar nos cânticos que componho, embebedando os meus sonhos com as aplicações que tecem aos meus olhos do seu rompimento da dor e depois voo no seu levantar eloquente.
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Oh! Minha alma, chora! E deixa Entrar pela a minha janela o concentrado do teu perfume com a representação da tua face... Eu tenho que usá-lo, por que os meus pensamentos se alimentam da liberdade e espontaneidade do teu agir...


Nas profundezas do inconscientes as sensações se expressam
Como: luzes  que me revelam o teu cheiro que me circunda e faz gaguejos de desejos
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É o misticismo do amor? Sonhos, paixões adjacentes da alma! O disforme de um gigante: O amor, limiar dos dramas, estudá-los? São vagas ardentes de um episódio para um espírito saudoso! É o gênio poético com tradução da língua com o seu gosto: Paixão de sangue e lágrimas com expansões para além dos limites sonhados! Devo escondê-los? Desvarios dramáticos, inspirações recônditas, confusas mas espontâneas ao um coração febril e trêmulo! Torrentes....O meu coração é um palimpsesto, um pergaminho, papiro, onde o seu trecho original precisa ser apagado para ser reaproveitado, por que o seu original dos escritos de amor encoraram-se nas intensidades do eu de um corpo que não mais fascina e nem tem mais o seu encanto.
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Ah! Metamorfose! Sinfonia inacabada de um suspiro que a mim se revela a subjetividade das linhas dos últimos poemas e da transformação de um discurso, onde eu os assino com os meus suspiros e respiros, porque os teus sorrisos trazem o crescimento da tua alma a minha face...

Um torpor me envolve. Assim sinto e também mergulho em uma paisagem que tem a sua origem nos meus pensamentos e sou levado a um céu, odes orações… Como folhas das árvores perfumadas cujo odor descamba com notas doces! É um diluvio de odor enervante. É o pôr-do-sol que flameja na inundação dos odores! É um lírio ascendente! Sou um proscrito no teu templo, ó amor! Abri-vos o luminoso dos teus sorrisos e acordai o meu espírito!
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Ó amor! Ó lágrimas!
Desvendas em mim o mar! Aonde andas? Não há vestígios dos teus passos
O teu perfume não mais emana nesta cidade
Paira somente uma ferida de uma saudade
Um desejo ardente do calor dos teus abraços

Aonde andas? Onde escondestes a tua face?
Sem o teu perfume morre a minha arte
Por favor, mande-me pelo menos de ti uma parte…
Aonde estas? Artificies e disfarces! Busco na atração exercida da lua aos meus olhos um símbolo… Inconfundível  e que marcou o teu estilo na minha vida! Ah contágio! Foram fluídos expansivos dos teus traços, teores contínuos da rotação do teu alfabeto e do teu código no meu ser! Surgiram rápidos, eficientes, onde foram privilegiados os meus pensamento

Não pare de descer, ó minhas lágrimas! Deixai que eu sinta o teu último sabor! Ó meu poeta...! Não morra! Deixai gravados com poemas nos meus olhos e no meu espírito as tuas derradeiras frases!
Deixe-me chorar...
Então chore por que as tuas palavras serão reveladas nas tuas próprias lágrimas…

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