domingo, 1 de agosto de 2010

A ESTRELA QUE DESCEU E VEIO NAMORAR COMIGO




A ESTRELA QUE DESCEU E VEIO NAMORAR COMIGO


E eu vi a doce e suave estrela...!
Quando mais vejo e como desejo vê-la...!
O seu calor e a sua suave doce luz...
Tudo que há nela simplesmente me seduz...!

Sim...! Em um destes dias, dos sete que se compõem a semana, eis que quando olhei para o horizonte de um céu estrelado, tive um ímpeto desejo na minha alma: alcançar com as minhas mãos a doce estrela que sempre brilha todas as noites diante dos meus olhos...! Levantei a minha cabeça, olhei neste dia, isso porque, houve uma separação de um leve momento entre mim e ela...! Havíamos entrado em contradição por uma simples bobagem...! Ficamos a nos olhar...! Ela, apesar de silenciosa me fitava, jogando o seu brilho sobre o meu ser, como se estivesse me pedindo desculpas...! Eu, também silencioso, Meditei por um momento, rebusquei no pélago do meu espírito a sua ardência e o seu viver matinal! Coloquei as duas mãos diante dos meus olhos, como uma súplica, perguntando-me o que tinha eu feito para entristecer a minha amada estrela! Pausei no meu coração as últimas noites quando, sempre abríamos as portas celestes dos nossos olhos, agraciando-se cada um com a extrema companhia doce um do outro...! E na nossa discussão, houve separação do céu e terra...! Ela, no alto do seu firmamento me fitava com a sua meiguice e exemplar beleza...! Eu, com os meus pés não mais firme na terra; pois tremulo, como uma folha quando é tocada pelo o vento e na sua sensibilidade, balança toda a sua estrutura, permanecendo a fitar e rebuscar aquilo que fizera com que a minha estrela se esvaísse diante dos meus olhos...! Depois de alguns minutos, abri a minha boca e sussurrei, como um pedido de perdão:

- Deixe que eu te veja...!

Deixai vim até a mim o teu mais doce brilho...!
Pois com ele me alimento todos os meus dias,
Um dia sem a tua presença me causa triste dor...!
A mim já não pertenço, mas sei ainda quem sou...!
Eu sou a partícula doce que vive somente por ti...!
O perfume que se dissipa, mas o cheiro te testifica!
Eu sou o próprio argumento da razão, o sabor...!
Das delícias de quem vive um grande suave amor...!





Ela meditou por leves segundo, mas percebi que no seu coração o brilho retornou mais forte e intenso...! A sua doçura voltou a resplandecer, deixando a mostra, ao lado dos meus ouvidos, a sua palpitação eloquente do seu rio que corriam suavemente, e ela, a estrela, eu vi, quando ela calou-se, emudeceu-se, mas, quando ascendeu de novo, eu vi a sua formosura e o seu viço, e pela a sua boca, escorrendo nos seus lábios, a eterna forma sublime e grácil do seu doce olhar...!

- Espera...! – disse ela.

Sim, eu esperei e na sua bela metamorfose...!
Vi-a se transformar na via láctea luminosa!
E mais doce e ingênua e simplesmente ditosa...!
Jogou diante de mim umas das suas pétalas, a rosa...!
Deixou aos meus olhos sua paisagem formosa...!
A sua face todos os dias vejo emplacando meu desejo
Eu até posso...! Meu Deus...! Eu sempre a beijo...!

E, nesta minha espera, ela ousada, jogou-se aos meus pés a sua imagem serena! Fez-se uma cópia de si mesma e me deu como presente! A sua imagem e também a mesma sua semelhança...! E o seu calor, a sua luz, em qualquer hora, até na luz do claro dia, ela esta sobreposta diante dos meus olhos e posso vê-la e até mesmo tocá-la na sua forma...! Deixou-me também o segredo do seu som, a sua bela música que é cantada pelos os seus lábios em cujo acordes eu muito me deleito à luz dos meus expostos sentimentos que agraciados, sentem o licor do bálsamo da sua formosura e o doce ímpar da sua saliva que sempre me molha o canto dos meus lábios, criando assim, um frescor de desejo e vontade de sempre querer amá-la hoje e também por toda eternidade...!
E hoje tenho na minha pele a sua ardência...!
Um desejo me vem sempre aos lábios!
A fusão do meu olhar com a sua face...!
Enamora-me cada vez e sempre mais...!
Céus...! Por ela chorarei cantando...!
Morrerei no calor dos seus braços sorrindo...!
E para sempre sonharei feito um menino...!

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