quinta-feira, 17 de junho de 2010

A fofinha Luddy de pelúcia


Para a minha Luddy

Escrevi dias atrás alguns fragrementos para a Luddy, é verdade que ela nem latiu, apenas olhou-me e franziu o seu rosto, mostrando-me os belos dentes escovados e bem tratados. Eu sempre a levo ao dentista, enquanto os meus cheios de cárie permanecem caindo. O que mais me chocou nestes últimos dias foi que a Luddy pintou uma paisagem – Não sei o porquê eu a levei para passar o dia naquela fazenda, isso porque ela conheceu um roedor e tornaram-se amicíssimo, fazendo assim complô contra mim... – pois bem, a paisagem do qual eu falava era da mesma fazenda e ao fundo, também pintada com tintas fortes e bem viva - certamente era para que meus olhos vissem instantaneamente aquele desenho horrível - um desenho de um animal... A verdade, quando cheguei, como de costume, para colocar a sua comida, ela me olhou com seus olhinhos inocentes, mas na sua face se desenhava um rio sarcástico de escárnio e insensibilidade – imagine... cachorrinha de pelúcia sentimental...! – toda melada de tinta, enquanto me olhava, olhava também para o seu desenho, o mais dolorido era que ela latia...! É claro que não sou burro e logo pensei: “será que ela desenhou esse gambá e julga que sou semelhante a ele”. É verdade que ela não falou, apenas fez insinuações usando os meus próprios pensamentos como sons abafados mais escaldantes. Vou ser obrigado a cortar sua ração e dar um castigo nela...! Cuida-te Luddy...!




“A beleza de uma orquídea do meu jardim..


.

E eis que um dia mais enamorado

Visitei a minha campa florida

Com tantas rosas que se abriram

Exalando seu odor ao vento

Mais uma flor, mais singular e formosa

Chamou a minha atenção lá na rapina

Recôndita, com suas pétalas caudalosas

Fez com que os meus olhos antes cegos

Vissem a grandeza do seu suave odor...

E agora meu Deus...? Impregnado estou...!

Pela a essência que o meu ser perfumou

Que faço eu? Cuidarei dela com amor...!

Porque assim a orquídea é uma bela flor...


!

O propósito destes fragmentos que agora escrevo sobre sobre ti, é para demonstrar, suave mulher..!. A candura que se abateu sobre os meus olhos, isso porque, estando eu a visitar o meu jardim, de repente, percebi que ao longe, brilhava outro tipo de flor. A verdade é que eu só tenho cultivado rosas. Sempre viam elas como se fossem únicas e ímpares. Um dia, ao sair, pois meu coração, ansiando sentir o sabor do vento; eis que me pus à passeio pelo meu roseral. Estava eu perdido e mergulhando em pensamentos, tentando compor canções que fizesse com que a alma saltitasse dentro de mim; e eis, quando o sol escondeu os seus raios, ao cair da tarde, algo me chamou a atenção! Sim, me pus a meditar e tentar descobrir o verdadeiro significado daquela essência diferente, onde as minhas narinas, sucumbidas por um cheiro diferente e único, começou a levar o ar perfumado para os meus pulmões, fazendo com que despertasse o meu cérebro. Fui tomado por uma sensação absoluta de riqueza íntima. Pude observar pela primeira vez que dentro de mim ainda existia o mar! O mar que sempre eu visitava, quando, o meu coração, entrecortado pela a dor, sempre ia lá para suplantar as garras afiadas de uma procura.


Sim, pude contemplar através das pétalas

A macieza; isso porque meu aedo coração

Se impôs ao medo da minha grande aflição

E eis que sucumbi ao novo aroma e nova cor

Senti-me um poeta... Um deus e um pintor...

Um escultor do belo sentimento amor.


..

A orquídea balançava ao vento! Jogando no zéfiro o seu aroma angelical. Pairava ao cair da tarde uma nova visão! O céu se tornara mais azul e o arco-íris pairava, como em forma de um laço, cravejado das mais lindas pérolas perfeitas e raras. O ceú se fendeu em duas partes. A primeira parte: rios, mares e oceanos jorravam com uma nova água cristalina. A água já não era mais insípa; ela tinha cor e se fundiu como se fosse fogo, com suas labaredas multicoloridas e vivas. O seu gosto era como se fosse um néctar desconhecido mais saudável á língua. O seu cheiro era como se fosse muitas misturas das rosas, das orquídeas, das margaridas e de tantas outras espécies de vida vegetal. A segunda parte eis que todas as grandezas que são sustentadas pelo o firmamento desceram. Vi muito bem quando compemplei os raios quente do sol. A lua aos meus ouvidos sussurrava - "é ela..." As estrelas rodeavam a terra que servia de sustentação aos meus pés. De repente, caiu sobre os meus olhos, uma pequena gotícula do orvalho que permanecia na orquídea. Pude senti o seu cheiro diferente, Visões profundas alucinaram meus pensamentos. Vi quando o meu espírito vazava do meu corpo, postou-se diante de mim e face a face sussurrou: "É ela..." Deixei-me ser levado por aquela sensação e ousei mais longe ainda. Resolvi olhar a bela flor. Tocar-lhe com a sensibilidade dos meus dedos e pude senti que suas pétalas se recolhiam e ao mesmo tempo, pude notar uma secreção que vinha do seu interior. Rica em cheiro e suave aos olhos...! Deixei-me ser seduzido e na minha ousadia recolhi para mim aquela bela flor que visivelmente, encantara todas as vidas da terra...


Ah... Que bela paisagem agora me embala!

Tenho toda a beleza do universo,

Um belo e perfeito colar de pérola...!

Guardo-o no meu peito suas pétalas singelas!

O sussurrar do vento a dizer: -"É ela...!"

Que primícia é o ardor do sorriso dos lábios

Que dela emana, quando falo de prosas e versos

Ela tem vida que pulsa até nas sílabas...

Quando dos lábios lhe escapa um leve gemido,

Ela existe e eu sei que na sua doce vida

Viverá os sonhos que no peito vivem escondidos.

Que belos olhos a têm e sua face há brilho

Pulsa-lhe no coração o barulho do mar que mexe,

As suas sensações. Ela é de diamante e ouro...

Paisagem que encanta quem dela se reveste

Ela é o próprio amor expressa em versos...



A lírica de um doce olhar...



Já se é bem vindo no peito o gostar

A expressão máxima de um olhar sereno

É uma deusa na sua concha...! É Vênus..!

Enchendo de licor a boca e o paladar...!

Traço com fios de ouro frases a diva,

Os suspiros vão sobre formas de palavras

Assim nascem no peito; doces as áureas

Saudades; que ao meu seio cativa...!


E passo meu tempo cabisbaixo a te olhar,

Quem é a flor que embevecida na beleza,

Reflete a doçura sublime no meu pensar


E Viajo na esperança de um dia alcançar,

Não fuja de mim, ó nice! Ou princesa!

Deixai o teu mel meus lábios saborear...


!

"Assim como o suave amanhã se entreabre, trazendo a galope do vento as mais puras e suaves essências divinas, misturando se ao doce frescor da matutina brisa, espalhando-se em toda a extensão dos campos floridos: o mais sublime dos pensamentos; doce sabor para um coração que busca através de suas recônditas emoções, obterem a real beleza singela que se oculta nos sonhos que nunca foram tocados, cujos sonhos, como se fossem espumas flutuantes a navegar silenciosamente nas lágrimas ardentes do rio que circula no interior da gente."



É que o rio emana das minhas pálpebras,

Um vulcão de lavras vem e logo se retrai

E neste vai e vem das águas azuis do mar

Tenho medo, mais eu quero sim me afundar..


.

Visito-te de novo e com asas bem mais ousadas tento lançar-me sobre o desejo frêmito de um coração sensível, grandioso e cheio de niquices. Na verdade creio eu é que goteja em ti uma série de objetivos que ainda sustenta o teu olhar que não se contenta, pois queres tu ganhar tudo aquilo que está diante dos sentimentos humanos. Tenho que ser criativo contigo para que eu possa enfeitar os teus desejos. Arrancar o espinho que, se por acaso, intrometer-se no teu caminho. Eu tenho o prazer e o encantamento por fazer agora parte de uma vida, é claro que o quinhão que me cabe é pouco, mas vou tentar fazer com que essa pequena porção não seja despercebida, quer seja dos teus olhos, quer seja do teu coração que sutilmente, prende a mim com um certo odor que circula ao redor da minha existência que até aqui, sem metas e sem objetivos, seguia lentamente tal como a tartaruga no seu desvinculado caminhar.



Aproveita moça a beleza que se esvai

Ame porque será também amada

Olhe o abrir dos lábios que te beija

A dedicação dos olhos que se fecham

Quando em ti pensa, não te esqueça

Que por ti o coração sempre aceso

Vive a lembrança de um doce beijo...



Moça, assim como se levanta o sol nas manhãs, quando a chuva do dia anterior fez a sua festa, banhando com extrema alegria as flores, ele, o sol, sempre rouba as gotículas dos orvalhos que ficaram nas pétalas das flores, perdoa-me porque assim como o sol eu também roubei, saquei a tua face e depositei diante de um monumento que criei aqui, dentro da minha alma, onde o fogo do meu suspirar vem e consome cada olhar, cada jeito e cada palpitação do teu coração. Fui ousado quando, apercebi-me que na fresta da minha imaginação penetrou a candura e suavidade de um olhar alegre e vivo. Fiz-me totalmente renascido, ainda com cheiro na pele de uma criança ingênua de olha algo e docemente sorri. Senti na língua um gosto rico em emoções profundas. Sorvi com os meus olhos cada linha e curva do teu rosto. Abasteci-me com a luz que resplandecia pausadamente da tua face, onde, tresloucado, permaneci inerte a minha sensibilidade, isso porque, tomei um choque e por pequenininhos segundo, eis que acordei e deparei-me como se estivesse em um palácio, onde uma princesa, saboreando o banquete dos seus súditos, levemente levava aos lindos lábios uma colher de mel puro...



Eia.. Levaremos incensos e mirra

A deusa que no seu sólio repousa

Seu cetro de ouro não brilha mais

Do que a sua face quando nos olha

Sus..! Faremos a festa dedicada a ela

Pois é dela nossas sinas e sortes...

Quem ficará com o seu sorriso d'oro

Quem se enamorará com o seu namoro



Que bela imagem se vê ao longe! Um breve olhar, às vezes pequeno, às vezes grande, e, tão grande que suporta dentro da alma os maiores afetos que o espírito deseja. Que fogo constante há em um olhar, onde os olhos de quem vêem já não são os mesmo, logo empós o reflexo da luz matutina que vem do fogo da retina oblíqua de uma face! Que poderei fazer para restituir em mim as recordações aprazíveis, onde posso tocar com os meus dedos, levando-os a minha boca, fazendo assim que a minha língua possa saborear tamanho sabor! Que ardor juvenil prevalece dentro de um fitar incessante, procuramos uma vez, mais outra vez e por fim, tantas outra vezes só para que o nosso coração possa se agraciar e sussurrar no íntimo frases descabidas mais cheias de prazer! Que suave ardo perfumada nos invade a mente, trazendo assim a pele uma sensação de frio e quente gostoso, onde os cabelos da nossa pela adormece ao contato da serena luz que vem de um piscar cortante dos olhos. Quão maravilhoso é saber que no espaço de um breve olhar há uma essência que caminha silenciosamente para depois do reconhecimento do terreno se expandir e se multiplicar como milhões de células! Como poderemos unir o nosso céu cheio de estrelas a um sorriso que brilha mais e mais, tornando-nos incapazes, isso porque, a grande luz que se formou em nós, não se sobressair porque, a outra luz, de uma forma única e colossal se expandiu diante da nossa admiração, causando-se assim, um longo eflúvios de silêncio, fazendo com que a alma se sinta agraciada e delirante pelo o belo que acabou de nascer...!



Já vi estrela brilhar no universo

O sol e lua teu a sua luz

Mas nenhum deles brilha belo

Com ardor e que seduz

Somente a luz dos teus olhos

Tem aspectos misteriosos

Que nos encantam e nos prende

O ardor do seu brilho e sua luz

O sol a lua e a estrela não emitem

Mais o brilho; há somente uma luz

É a luz sobrenatural que seduz

Aquela que nasceu do meu olhar

E cujo olhar eu nos teus pus...!



O solstício de uma saudade...



Já se faz tarde...! Mas na mão a pena,

Molha à tinta com cheiro açucarado

Traço perfil sereno de uma madona

Um anjo? Uma deusa? É a fada...!

O teu retrato remete-me ao paraíso

A um leve grito de suave loucura

Ando e busco, abro a minha moldura

Lá está a face que tanto procuro

Que suavidade expressa teus olhos!

Duas pérolas cravejadas na tua face!

As Linhas que traçam os teus contornos

É o céu que sempre fito e adorno

Há uma suavidade em todo o teu rosto

Um paraíso nos teus lábios exposto

Um perfume que emana do teu encanto

Quem é a mulher que exalto no canto..?

Dizei-me pelo menos o teu doce nome...

Saciando assim em mim a grande fome...!



Às vezes, fico a olhar, assentado nas asa do meu pensamento, onde as plumas das minhas asas me serve de cobertor, pois aqui onde permaneço sempre vem um fino vento; trazendo arrepios ao meu corpo cansado de tanto esperar que a estrela que antes sempre se mostrara diante da minha face, possa reaparecer diante dos meus olhos, causando assim em mim, as doces sensações que fazem com que os olhos se sintam agraciados e admirados com o seu resplendor e com a sua forma. Faz vários dias que me prostro diante de uma espera que cada vez mais se alonga, trazendo assim desconfortos para os meus dias e impaciência para à minha alma. Tenho observado que nestes últimos dias já não mais chove na campa. As flores do bosque reclamam pela a falta eloqüente da sua subsistência que são as gotículas de águas, cujo bálsamo lhes fortalecem, fazendo com que elas se aprumem quando o calor do sol joga-lhes os raios vitalícios em suas pétalas. Os pássaros já não mais cantam, pois seus papos estão cheio de secura e também não sentem mais a grande vontade dos seus vôos rasantes e mirabolantes. Há uma imensa tristeza em toda a dimensão desta terra que antes florida era sustentada pela a candura exemplar das vidas que pulsavam em sua riqueza. O vento já não mais sopra aqui. Não há mais o frescor matutino e enquanto isso, permaneço levantando louvores a bela estrela, que possa ela ascender, trazendo assim a vida e a forma magistral neste que antes, era um paraíso do meu olhar celestial e belo...



É frio o olhar de quem busca e não encontra

O seu antigo refúgio, alimento do seu espírito

Tornamo-nos as visões sempre aflitas

Escorre lágrimas, trazendo nódoas a pele

Há o sal que cai nos lábios e nos desperta

Deixando o coração ingênuo em alerta

E por mais que tentamos olhar pela fresta

Não temos vontade de ir a baile e festas...!



Meu Deus...! Onde se oculta a bela estrela que tanto causara em mim suspiros melindrosos e cheios de uma magistral sensação adormecida? Por onde anda, com o seu trajar de gala, a tão esplêndida - paisagem que sempre se refletia nas espumas das águas que correm no meu interior-, a sua gotejante visão matinal? Ergo-me e fico em pés, usando as minhas asas como sustentação do meu corpo. Levanto as mãos para o céu infinito que é insensível à minha dor e lanço um estrondoso grito, onde chamo atenção do silêncio que paira sobre a escuridão absurda da insensibilidade de uma luz que me priva de usufruir a doçura incessante da sua luz...! Onde andas, ó sublime estrela radiante? Por que não vem até a mim e usa da tua bondade, fazendo com que o meu medo possa se arrancar da minha vida..


.

Meu Deus será que tenho um coração de artista?

Mas em mim o teu batom dá cor e me aviva...

Nascendo assim as doces e alegres fantasias,

A estrela entregou toda à minha vida...

Céus...! Como ando lírico e ansioso!

Dirijo a ti tudo quilo que em mim mora,

Saibas tu que sofrer sem coração não posso,

E, tende tu o meu: deveis me mandar o vosso...!

Um comentário:

  1. Parabéns Albertus!!!!!!!!!!!!!!!!!! A nova página ficou linda!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir