domingo, 27 de junho de 2010

O PERGAMINHO DE MITVISKY


A MITVISKY

(Um poema para o Alberto)


E eis que o meu clamor se tornou fecundo...! Abriu-se a célere porta dos céus e desceu um belo anjo...! Celestial e belo na sua forma glacial e, nos seus lábios macios e tenros; trazia um rolo, como um pergaminho, bem enrolado, onde piscava ligeiramente, como um farol a sinalizar o seu viajante. Chegou-se até a mim de forma eloqüente e radiante. Olhou-me e silenciosamente, levantou as suas asas, deixando-as abertas como se fosse uma maneira de exaltação a algo que eu desconhecia; isso porque eu era um simples mortal e não era digno de admiração, porque em mim habita o pecado!Permaneceu por cerca, - nas minhas contas um minuto - diante de mim; foi quando soou ao alto uma trombeta e pude contemplar outro anjo que descia no dorso de um cavalo branco, também arado assim como ele, ruflando suas enormes asas. Aproximou-se e disse com a sua voz que soava como o fluir dos rios e o sussurrar dos zéfiros quando batem suavemente nas flores, retirando assim delas o seu perfume e o seu pólen, impregnando toda a lucidez de um espírito majestoso e doce que, se por acaso, encontrasse-se ele ali, repousando e sonhando no seu leito afável. “- eis que em ti foi feito a tua vontade...! O que os teus olhos vêem nos lábios daquele anjo é um mel celestial, onde mãos não podem tocá-lo porque a sua pureza é genuína...! É mais precioso do que o ouro, rubi, pérolas ou diamante! Não há em todo o canto deste universo um incenso mais completo em seu odor e na sua riqueza de perfumes! Nem a mirra do oriente e nem todos os odores que foram criados por mãos humanas se compara ao seu sabor e ao seu cheiro! A verdade o anjo que vês te saúda e te contempla, não a tua forma, porque não és digno, mas sim, a grandeza do teu amor que, como um vapor em bálsamo, subir a todas as nossas narinas e encantou os nossos corações que se emocionaram com a sublime supremacia castra e pura do teu amor reto e verdadeiro nunca visto dentro de um coração humano e só sentido por nós, porquanto, em ti há sinceridade e beleza exemplar que assim como nós, em ti habita e efervesce ricamente! O pergaminho é uma carta que a ti viemos trazer, em resposta ao teu grande amor! A bela que tanto canta nas tuas odes harmônicas se abasteceu e se glorificou pela a sensatez única do amor que a ela é dedicado por ti! Eis que sentindo-se amada, resolveu a ti escrever para demonstrar que tem sim, uma admiração loquaz e serena pela a sensibilidade aguçada que emana da profusão do teu amor e dos teus cânticos sublimes! De repente, um arco-íris se formou. O vento soprou levemente nos lábios do anjo que estava com o pergaminho e, flutuando, já abrindo-se em forma de um livro, pude ver, escrito a ouro, diante dos meus olhos, a bela grafia angelical, com letras que emitiam brilho intenso. Voltou o anjo a falar.”- Cada emitir de luz que piscava, quando vinha o pergaminho nos lábios do anjo, é porque ela também suspira por ti e em ti também ver a doce ingenuidade do teu amor e já começa a despertar nela a grande admiração e o pulsar constante quando dela tu se ausenta, e, olhando a tua face e como conheço o teu coração, não faz um minuto que estamos. Há dias que estamos neste banquete, e isso porque fazemos um altar de admiração ao genuíno amor que transcende os limites do coração humano...! “Quão doce é saber que aquela por quem suspiro já me olha com uma forma mais doce e sensível...!”



DIVERSIDADE DO AMOR



E vistes em mim um ser esquisito e masculino!!!!!

Mas, que importa um aspecto, um sexo, ser menina ou menino?

Eu sou o mais puro amor aqui a se retratar...

E, como o amor, eu só quero amar e deixar me amar!!!!!!!!!!!!

Se em tua lira, me permites a presença...

Se dói em ti, a imensidão de uma ausência!

Ah...estou eu aqui para acalentar os teus medos e anseios...

És um ser amado...querido... e por isso...tens aconchego aqui neste colo...

Deita a cabeça bem junto aos meus seios....

Sim... sou o amor nas suas mais variadas formas!!!!

Percebes em mim, as diferentes visões??

Ah! ... Sou a doçura, a meiguice, o carinho...

Mas trago em mim, raios , tempestades, tufões!!!!

Bem sei que pensas que o amor é poesia , lirismo!!!

Sim!... Estás certo! Isso também, por que não?

Mas ando entre venturas, amantes... agonizante ou em ebulição...

Sempre presente, posso ser alegre, triste ou esquisito...

Mas... sou o amor.... sou esperança... sou paixão!!!

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