sexta-feira, 24 de setembro de 2010

     Sonetos e sonhos na imaginação de um poeta!
Daquele que tanto ama seja prosas ou versos!
     Brotando do íntimo amores espansos diversos!

Delícias de um sabor que sonha o anacorreta!
     Cada linha escrita com desejo doce ardente!
Coisas que enloquece aquilo que se sente...

Um bater constante e no coração da gente! Mata e não mata a saudade que é presente!

Um sonho que se eleva, um olhar analtece...!
Uma espera que chega e quando ela desce...!
Ao coração, o impossível sempre acontece...!

Soneto é de ouro! É uma grande   cinderela!
Precioso é sua forma, como parece com ela!
Tem a mesma medida que tem o corpo dela!

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      Coloco na minha pele o perfume com teu nome...
O fogo que emana dos teus olhos me incendeia...
     O teu sabor me flerta e tanto me rodeia...
Alimentando o desejo que no meu seio se consome...
     Olho-te e a tua face é o meu próprio espelho...
Reflexo da delícia que explode no meu peito...
     Imagino-te exposta e deitada no meu doce leito...
Descansando a tua beleza infinda no meu joelho...
     Escorre pelos meus lábios a fuga de um passeio...
A vontade de te prender com o calor dos beijos...
     Fazer palpitar a emoção oculta no meu anseio...
E te vejo como um sonho em suspiros e devaneios...
     Uma grande fonte submissa aos meus desejos...
Ah! Deixai que eu possa descansar entre teus seios!
----------------------------------------------------------------------------------     Ah! Deixai-me olhar-te, pois o prazer ascende...
Elevar-te ao teu trono que é imenso e estar ausente...
     Pois diante de mim a tua essência se faz presente...
Como um arco-íris o brilho dos meus olhos se acende...
     Deixai meus gemidos expressar o que só sente...
Um coração que se entrega ao um olhar carente...
     Não me prive deste meu querer que na tua frente...
Faz tremer a escondida emoção da gente...
     Permita que a minha mão toque a tua face...
E que possa ela andar sem usar disfarce...
     Mergulhar na tua pele feito um doce enlace...
Ouse atrever-se, deixe cair a tua máscara...
     No teu prazer, por favor! Também me cace...
Vamos plantar nosso sonho na grande seara...
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     Já me vejo no meu futuro com a tua ausência...

Sem o teu calor que aquecera as noites frias...
     Não saltarão dos meus lábios as doces alegrias...
Ocultarei dos meus olhares a tua insana aleivosia...
    Não terei o encanto da luz do teu olhar cortante...
Sou versos não escritos em um papel branco...
    Lágrimas saudosas que dos meus olhos arranco...
Dor e gemidos inexprimíveis que seguem avante...
    Como o círculo que se forma na superfície da água...
Quando pela a mão uma pedra é arremessada...
    Cresce e depois some deixando no meu peito mágoa...
E serei apenas o vazio que na tua mente se ocupa...
    A buscar a minha face já um tanto ultrapassada...
Seguindo triste e só nesta tua árdua indócil garupa...

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