sábado, 25 de setembro de 2010

EU VI O TEU CORAÇÃO...!

                   




Assim amas porque em ti há uma reforma!
Que te faz ser graciosa, meiga e formosa!
Tornando-te pétala espansa de uma rosa!
A verdadeira e única em toda a tua forma!


Assim amas porque em ti há nova prova!
De um novo ardor que te deixa mimosa!
Fazendo em ti a essência leve e cheirosa!
Que desce aos teus lábios e te faz nova!


Assim tu amas porque teus olhos denotam!
A luz! A vida! A mulher alegre e dengosa!
O viço do amor que dos teus olhos brotam!


E assim ainda mais amas, quando tu colocas!
A tua lembrança na paixão que vem carinhosa!
Sobe a delícia, um desejo que falam as bocas!







     Eu vi o teu coração! E muito te enalteço pelo o grande amor que o teu espírito foi tomado! Admiro-me da tua pureza e do teu afã grandioso e sensato! Eis que em ti, ó doce mulher! A delícia de um sonho que sempre te rodeou e de te se apossou, penetrou nos teus castros odores de mulher sensata e doce! A tua respiração foi entrecortada porque, olhando o teu coração, sentindo a tua alma e cheirando as tuas narinas, os teus ouvidos foram despertados, elevados ao som de pífaros e cítaras, e, neste voo celestial, a tua candura e a tua vontade de amar, eis que se explodiram juntas...! Cresceram diante dos teus olhos o teu paraíso que, dentro de ti, estava ainda a inclinar-se para o teu nascer, mas, quando a tua pele foi tomada por uma onde de frio, as tuas emoções pulsaram e a tua necessidade de amar e ser amada, que estava adormecida no pélago da tua alma, olhou-te e disse: “o amor chegou...” E tu, em um movimento de gozo e constante alegria, abriste os teus lábios para poder sentir e saborear, - porque naquela hora o sabor te subia a língua.-  O doce que tanto procura a tua boca chegara! E os teus olhos, tomados por um encanto gracioso e meigo, se exasperaram e neles foram colocados o teu pensar e a tua procura que haviam chegados...!

      Eu vi o teu coração...! Quero admoestar-te pelo o que fizestes, é claro que, a tua participação não vem de ti; e sim, do mais alto poderio dos sentimentos que cortaram com voluptuosidade e com grandes forças, fizeram romper em ti a tua fragilidade, causando assim, não a ruptura do amor e sim, juntando-os dentro de ti, para romper demasiadamente, impetuosamente, através do teu querer, a sua grande ebulição, causando assim na tua alma de mulher as primeiras sensações de um grande amor e eloquente delícia exata!
      O teu ser de mulher ascendeu-se e tomou várias formas, isso porque, o teu coração foi arrebatado e tresloucado! Levado a um exílio supremo, onde a doçura dos teus lábios foram fermentados pelo o prazer do leite puro e límpido! As tuas pálpebras se fecham e o teu espírito se incendeia pelas as palpitações que tanto sonhara tua alma de mulher!
     E eu...! Eu também fui assim! Eu também assim vivi e tenho ainda que completar em mim o meu círculo! Eu doce amiga! Eu muito sou agraciado pelo tamanho amor que no meu espírito poético é declarado! Muito me admiro como também muito anseio com enorme desejo, que em ti seja feitos, o fluxo das lágrimas saudosas e a eterna solicitude de uma felicidade vigente! Eu gosto de ti, doce amiga! Doce porque onde habito, dentro de mim, já não mais há refúgio e assim, o doce deve vim de fora, portanto, vejo em ti a candura e a exemplaridade  de uma mulher que trilha caridosamente em busca da sua felicidade!
    Deixo a ti as minhas considerações verdadeiras e explicitas nos meus escritos; isso porque, se me olhares, frente a frente, verás que pulsam nos meus olhos e corre nas minhas veias, o sangue do pacto que fiz pelo o meu gostar por ti e, se por acaso, ainda tu olhares na tua ousadia, saberá sim, que eu tenho uma eterna dívida contigo, porque, ouvi dos teus lábios os primeiros suspiros de saudades...!
   Um belo abraço e viva porque tu és uma bela mulher!
                                 
                 




A ti Corine! Porque resplandece o teu brilho e a tua suavidade...! E, quando abre-se a tua boca e mostra a tua língua, eis que o acuçar é visível aos olhos que sentem o prazer da tua  inocência que  se retrai, deixando-a mais sensível e sedenta a tua meiguice...!
 

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