sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A SAUDADE




SONETO

A SAUDADE

Como eu anseio pelo a presença da tua vinda!
Para poder te falar de um medo desconhecido!
É que, na tua partida fiquei triste, enrubescido!
De poder sumir tu por completo da minha vida!


Tenho enfado e a noite me é agora indiferente!
Não tenho mais o sabor cândido da tua delícia!
Eu sempre me lembro de que tu foste à primícia!
A fazer o meu coração a bater tão onipotente!


Como te espero e pelo o som que sai da tua boca
Ouvi-la cantar e com o belo agudo da tua voz:
-“Albertus! Espere-me! Vou pegar a minha coca!


Tenho saudade de poder deitar a cabeça no teu cós!
Alegrar-me com os teus lindos risos e logo empós,
Falar um ao outro o que existe diferente entre nós!




' A SAUDADE FAZ COM QUE O MEU CORAÇÃO TE BUSQUE E, NA

TUA AUSÊNCIA, DEPOSITO O TEU PERFUME NOS MEUS LÁBIOS

E LEVO-O COM A MINHA LÍNGUA PARA DENTRO DO MEU ÍNTIMO,


PORQUE ASSIM, TU SE TORNA
VISÍVEL AOS MEUS OLHOS E SENSÍVEL AO MEU ESPÍRITO...!"


SAUDADE DA BELA MITVISKY!

Ela nos deixa na mente, um vestígio de procura e o seu cheiro nos levam a ter palpitações grandiosas, é como se penetrasse um leve espinho, mas causando um tremor lancinante a carne! Mas é fascinante sorver dela a sua essência e o seu manjar doce! Assim me encontro! Assim eleva-se diante dos meus olhos o gostar da tua tão radiante companhia! Eu fui criança quando ao teu lado ri e chorei de ínfimos gozos, isso porque, o teu perfume penetrava na luz dos meus olhos, absorvendo do teu corpo a tua candura e o teu jeito único de ser “diferente.”
Eu gravei a tua diferença com cores de ouro para que ela se torne sempre radiante; quando, e para ti, os meus pensamentos se aplumarem e saírem a tua procura! Já provei de muitos sabores, variados foi o gosto dos sorvetes e doces, mas em nenhum deles encontrei o teu açúcar e nem o mel que é exposto às línguas não é mais doce e suave do que a tua presença e a tua existência! Eu gravei o teu nome na própria saliva para que ela possa todos os dias sentir o teu sabor e a tua doçura, isso porque, a minha saliva te levará, através do meu paladar, até ao meu coração que te formará em uma doce visão radiante e verdadeira!
Saudade! Eu posso me dirigir aos momentos que contigo vivi todo o meu olhar, traduzindo assim, como companhia da grande saudade que por ti sinto! Há uma enorme mancha no meu coração, mas sempre é limpa quando, meu espírito angustiado procura o fluir da tua voz e de repente, eis que começa a chover dentro de mim, lavando e levando o meu desespero e trazendo esperança a dor do meu peito! que, aos poucos se esvai com a certeza do teu retorno a minha lírica e oa odes que são maiores do que as de Duíno! Eis! Eis que se abre a minha espera e eu vou ornar o caminho da tua volta com lágrimas de alegrias e risos de flores...!

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