quinta-feira, 11 de março de 2010

À minha mãe ( Selma )

Vi na tua meiga face borboletas que brincavam
Um lindo doce e suave paraíso da tua mocidade
Quando ria fazia-se júbilo vistoso de felicidade
Estrelas desciam e as tuas histórias escutavam



Um imenso céu azul de beleza sempre te ornava
Muitas lágrimas de alegria do teu seio brotavam
Por ti o fogo, terra e ar postados se alegravam
Quando o teu frouxo perfume solto ali pairava



Jorravam dos teus macios lábios sábias palavras
Na tua grandiosa alma um belo jardim morava
Dentro de ti a rica constelação de tantos afagos


Nunca fazia dentro de ti imensas tempestades
Por que o teu riso inabalável sempre abafava
Qualquer espinho que ferisse teus pés descalços

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