segunda-feira, 1 de março de 2010

Como vive


Como vive no peito essa recôndita paixão?
Esse fogo alígero e lágrimas caudalosas!
De face ígnea. Como pode nas lágrimas,
Os olhos de quem triste fita buscar a razão?



Como pode seguir avante o barco sem a vela.
Se os grandes zéfiros não vêm, qual o amor?
Que vive oculto na languidez de uma dor!
Que extraordinário ímpar amor dedico a ela!



Ah! Dedicarei-me então ao vinho bruto!
A uma xícara do bom café fumegante.
Bom é sentir a fina fumaça do charuto!



Mas esse amor que tanto oculto é tão bobo!
Oh, não! é um amor instintivo e dormente,
Só quero respirar o seu ar com o seu gosto!

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