domingo, 7 de março de 2010

Amor ausente




Arranco das lembranças o meu sustento.
Tive um amor que sempre me foi ausente.
Perdi-o e agora o coração solitário sente,
Já não mais tem o seu doce rico alimento.

Faço do vento que me toca a tua essência.
O teu toque sinto quando fecho os olhos.
É verdade que depois caio nos abrolhos,
Arranco os espinhos da minha inocência.

Suspiro quando me entrego a esse amor,
Faz-se chuva e frio na alma sofrida.
Sucumbo-me afogado nesta imensa dor...

E vivo olhando minha face envelhecida,
Onde foi que eu perdi a minha vida...!
Em qual espelho ficou a marca da ferida?

Um comentário:

  1. Do amor ausente posso te falar,de uma amor que tive posto que foi chama,e que foi infinito enquanto durou...Mas que daria minha vida por dia poder estar ao seu lado,amei incondisionalmente e por ele iria até o infinito...Embora asusencia podemos sentir pois o amor é como o vento ,ñ podemos ver mas podemos sentir...

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