Derrama-te na boca serena que absorve.
Sinais de carinhos que envolvem teus lábios.
O teu doce ardente minha língua devolve.
O ardor de delícia do seu abecedário.
De A a Z do teu dicionário.
O prazer
A escorrer pelo o teu SER.
Na aurora da luz triunfante a resplendecer uma flor sem vaso.
A caminhar ao acaso e insaciável nas delícias que passeiam. Espremendo colossais de fogos das suas pétalas em trânsitos crepitantes.
A respirar o inédito e exótico do incenso, e que discreto pende a calma agitada da sua folha no esmaecer das luzes divinas.
E assim são eles...
Trêmulos, palpitantes e que choram ao descobrirem sua macieza, e depois sentem a alva fusão que corta e que rompe, e que cambaleia nas misturas da Vênus e anjo a desnudar ébrio o perfume de vapores.
Cheios de encantos de uma campa da esperança perfumada de lírios, e que dançam puros e generosos a varrerem estrelas criadas pelo os pensamentos tão humanos.
Oh! O brilho se regozija nas melodias de júbilos que se fundem cheias de tumultos. É a harmonia a contemplar o que se passa pelo o interior de quem se ama.
Alargando-se à porta da boca com expressão que acena e pede para matar sua fome. Sereno aceno que envolvem e vestem os belos lábios na sua noite santa.
E enfloram luminosos dentro da boca tumultos de salivas, e sem escolta, e que se expressam serenas, e reparam a alegria do fluir a pedir à roupa que envolve e levanta a santa das glórias e redentora do nome da súplica.
Imensa e sem leme a desdobrar o creme que no clamor treme, sacode e geme e rola a reluzir o seu transporte sem medo, e a destilar extremosos os seus grandes eventos.
Que belo jardim molhado! Onde nele se desbulha o silêncio de uma forma exaltada. Agarrar o seu mel que se arrebata em pedaços dentro dos abraços, e como arado a semear seus leves passos.
Por que assim eu te contemplo, e descoberto, e ainda perto de ti meus lábios aperto, ou se apertam, e com a minha boca bem aberta.
Deixando a beber em ti os suspiros que falam a soluçar no mansinho do beijo. A erguer a sua fala tímida, mas pede e exalta com carinho o riso do som do berço da canção a acordar o colo macio de júbilo. Alivio do coração de brandura que se eleva e dorme na sua aventura.
E acerta a faísca e risca a luz que se enfia em um lampejo que explode ideias e aflouxa a fulguração que nos lábios mora. Incandescente, ó nua a mim te apresente!
A vibrar as cordas de caricias em bandos de névoas purpurinas a piscarem e mancharem os olhos que se inclinam.
“Se quiseres também me pinte!”
E mais belo, puro e celeste o súbito sublime do seu vivo alarido que empresta a sua sesta ao corpo, e entregue aos risos da vitória, e traçando sendas excelsas das suas glórias, e que se estendem a se espargirem no dom dos afagos que mais belos ficam quando a tua língua me provoca.
“Nossa! Por que não me morde logo?”
E chamo o sol divino do seu evento.
Os seus efeitos que o coração sente.
E bebo seu fino licor.
É no seu vento…
Oh! Que belos lábios flamejantes com a presença de fragmentos a bater um no outro!
“Minha língua está torta! É porque em outra ela se
enrosca!”
A saltitarem centelhas incendiárias que rompem sonhos e rastreiam as referencias dos anseios nos elementos do fogo que devora.
“ Por favor SEU Fogo me mostre!”
Tombando a luz e queimando o encontro da realidade que incendeia o despertar do acesso ao um dos teus simples beijos.
É DESEJO?
Pois o maravilhoso, o intocável de uma coluna iluminada à noite…
E TOCADA por um vento QUE escuta a voz e percorre com a sua aragem À SUA PORTA.
Agarrando-se aos sopros vivos de um alento, e que respira insuflando no seu fôlego o óleo tão escorregadio
.
Um prazer divino que se solta da sua boca e,
PARECE TORRÕES DE MEL!
Que estonteante! Triunfantes e semeando o brandear dos ais que se rompem a subirem abraçados pelo o licor da fome tão apetitosa.
Oh! Chama-me para dentro do teu sangue!
E lance…
Os assovios de excelsos que se constelam nas estrelas dos olhos.
A claridade da sua vitória semimorta pelo o andar das lutas das delícias que vagueiam TÃO PRAZEROSAS.
E em cada porta dos olhos se conforta e reparte o caldo celeste do tesouro que evola a cada hora.
Importa?
Então, abre-te os lábios e me molhe! E depois me recolhas.
FECHE-ME E NUNCA MAIS ME SOLTE!
Aprovo!
E também se quiseres me morda!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 03/02/2014
“ Eia que tudo recomeça. E de novo
voltamos
ÀS LÁGRIMAS…”
“Sejam-bem-Vindas!”
19:30