O SER E APARÊNCIA
Decidas-te a conhecer o SER. E dentro
da sua razão compreender o seu amor
romântico.
Que em única forma se apresenta revestido
de uma sede a vagar na sua alma e lançar
no ar os seus gritos de braços estendidos.
A ofertar o seu manso ombro amigo.
Espraia-te e beba do seu líquido e não
lhe olhe a sua aparência que podes
te assustar.
Peço-te uma só vez a permissão para
dentro de o teu íntimo transitar,
e assim conhecerás que existe beleza no
feio,
pois as suas raízes
estão sempre ensopadas de emoções e
fragrâncias de beijos que levam
o coração aos delírios. Porque a sua boca
sempre se altera as amêndoas, perfumes
e sombras para o descanso do verbo amar.
Então
Então
Por que deliras?
Não ouves o óleo do
verbo do AMOR a se derramar?
Escorrendo como
Escorrendo como
fogo ululante na língua solitária do deserto
do teu coração? Volta-te para ele porque o seu
nome é luz, e as faíscas das suas graças é a
plenitude das primícias dos teus sonhos que
querem receber aquilo que os teus lábios
cerrados não falam, mas sonham tocar.
Deixai teu coração resplendecer e sinta a sua
identidade.
Teus fantasmas se despertam,
E os teus lábios
semicerram e se calam.
Abre a máscara do feio
e veja a sua beleza.
Abre a máscara do feio
e veja a sua beleza.
O mundo
noturno e místico
a se elevar no seu sobrenatural misterioso. Por que
nas gravuras dos sonhos também se produzem
monstros, e atemorizantes as suas figuras
antagônicas experimentam de um inconsciente
desenfreado no seu terrível de forças que criam
diálogos selváticos.
Perspicaz é o perigo dos teus olhos com o seu juízo
de loucura a permanecer no sensato da razão
daquilo que concorda o teu coração, e diante de uma
percepção de emanação externa a esconder os
seus múltiplos desvarios particulares.
A aparência é uma expressão de materialidade própria
e às vezes o modelo da sua
figura é tão torto.
Mas seu interior é tão belo.
Mas seu interior é tão belo.
E a sua forma
não é manuseada
pelos os olhos de fetiches que se defrontam com
o seu oposto, e não transpassa o seu desconhecido
em busca de fenômenos gravitacionais sem as
ilusões que alimentam a fome dos seus desejos
de belos.
Transporta-me, ó criatura a interiorização que não
é instantânea, e motiva os seus componentes que
estão afastados dos teus olhos, pois a sua
dimensão não é abstrata e o sujeito que é dono
deste universo celestial aglutina em si pedaços
seletivos imanentes ao seu SER de sabedoria,
equilíbrio, conteúdos mágicos e
bonitos, leves e agradáveis
e que são contínuos no artefato da sua língua.
Veja o meu conteúdo? A área que se acumula
memórias conscientes e múltiplas na captação
dos olhares singelos, e com formas superiores na
elaboração de um cérebro útil para a fecundação
do belo no seu feio.
do belo no seu feio.
Abre-te e me mostra o teu verdadeiro signo
volúvel e a sua instabilidade de tensão do
lugar onde habitas.
Oh! Por que não conheces as incitações e os
incentivos iluminados dos vestidos bordados a
mãos que me veste a carne? O cântico de um
artista com canções eróticas sem os vínculos
das sujeiras, e entre lotações de elogios dobrados
nos seus dedos para ofertar autênticos e
magníficos as rosas esculpidas, e que são filtradas do
banho aromatizado das luzes
celebres dos seus aromas?
A sua voz é tão benevolente e a
água do seu batismo faz brotar um
elevado céu em um corpo que contempla
os seus tecidos, e que são semelhantes
aos gestos inocentes de uma criança.
Seus seios se arrancam em
sacudidelas, e pendurados nos poemas
do feio a lapidar finuras nas evocações
das suas artes que voam agitadas nos
devaneios, e a frequentarem o gravador
dos seus belos sinais, a arderem, a se
derreterem diante da admiração do talento;
sacudindo visões e desvendando o
deleito que transporta o
lugar privilegiado do descanso.
Não percebes que se abrem as insígnias
de auréolas de ações de graça a
passearem nos círculos brilhantes de
constelações de grandeza, e tão cheias de
condecorações de estrelas a
saltitarem e a mergulharem nos
lampejos correntes!
Embriagais-vos com o seu espírito
a guiar as climatizações dos seus
sentidos com belas labaredas azuis
a tocarem os relâmpagos que se animam
e abrem os seus ardores.
Por que eu sou um
feio
tão ardentemente belo!
Por que eu sou um
feio
tão ardentemente belo!
Os seus sonhos de amor ordenam a
cavalaria do pessimismo da edição do
primeiro beijo, e com o teor de
heroísmo nas conversões dos seus
pensamentos sensíveis, e com os
seus efeitos, e pensantes e além dos seus
simbolismos de imaginações criativas.
Transloucadas nos adventos das
brilhantes formas novas das expressões
do amor estilizado e idealizado.
Grande é o seu significado e os seus
ouvintes diversos se alegram na
excitação da sua voz e no perpétuo
produzir da sua luz da verdade.
Elevado e faz nascer “coisas” novas,
a desvendarem toda a geração de um céu
que misturam referencias de
atitudes dos transportes dos
sentimentos, e sem as
sombras de fugas mentirosas, e na sua
súbita doce revelação é o conversor
divino a separar "as grãs"
mundanos
mundanos
e rudes, e a moldurar em um espelho
as curvas sinuosas dos seus pecados,
e assim os purificam da tirania
dos seus instintos nefastos.
Que brasão de reputação sem trocadilhos
dos seus brilhos a reflorir o árido
dos olhos! O imaginador do quadro dos
sonhos no passatempo eterno de ser
fiel e justo aos seus semelhantes.
Oh! Bela dama! Volta-te para o seu lado
e fecha os teus olhos e rasga o
preferido da tua mente, porque o feio
sustenta o aberto dos beijos de belezas
e que nunca se apagam o reluzir da
sua pureza.
Os teus olhos estão cheio de tinta e
faz borrões na tua visão, e a ti não
se mostra os papeis com os teus
desejos a voarem como esponjas, e que
depois se enchem com o fogo
extravagante da tua imaginação de
espetáculos a estender o manto das
tuas figuras alegóricas, de onde tem
prazeres as tapeçarias que orna o teu
coração cego e abstrato.
Mordaz e range a acusação venerável
do licor picante no atributo da medida
dos teus lábios bizarros a quererem
ganhar o premio consolador do
teu ensejo.
Devora o meu rebanho. Acata os teus
prazeres e ainda ri do pastor feio
que não se avoluma na tua cruz de
adoração, e não levanta o escarnecido
do mago da rítmica das tuas unhas.
O peso dos seus olhares é enaltecido
pelos os deslumbres das riquezas do
fogo do amor soberano, e as formas
das suas meditações aclamam as
orações que sublinham o caráter do
seu bom coração.
E O FEIO É TÃO BELO!
E tu és peregrina e não liberta o
cheiro das tuas narinas no códice
reservado a preencher a vida, e que
espraie o modelo de beleza arredondado
no ápice da alma que congrega o governo
da pureza, e a evocação primordial do
guia que se deslumbra no seu torrente
figurados de instâncias de ativos
sentidos a se converterem em mel.
A sua ordem é superior e a presença de
um ambiente de arcanjos com
vestem brancas derramam o seu cântico
no sagrado movimento que arremessa
os seus licores azuis, e se lançam
a formar o universo radiante, e no
seu ser não existem flores negras.
E tu ris do feio a incorporar nos
seus seios arremessos de escarros
no monturo daquele que degradas.
Por que não olhas o evanescente
dinamismo de um crepúsculo que salpica
solto e efêmero e extenso os sopros
de primavera a emergirem nos montes de
desejos? E na confiança do lago do
amor a se derreter em névoas abençoadas
para se formar em perfume das
tateantes graças, e das purificações dos
bandos de canções a carregarem o
espírito pelo o jardim voluntário
das bençãos perfumadas, e incendiadas
das chamas a modular o vestal dos
sorrisos caminhantes a se inclinarem
ondulantes e exauridos do luar doce? A
descambar pelos os seus lábios.
Que sinal ofegante foi exibido aos
teus olhos? O oceano aquecido e limpo
a escorrer na brisa incandescente do
folego vivo? A exibir joias floridas
e macias para ornar o teu pescoço,
e alimentar infindável a lição caudalosa
do lírio do amor a se abrir, e se
mostrar a sua estação de reinos doadores
das mãos sem orgulhos. A abraçar o
eterno infinito na ternura
da sua recordação.
Oh,oratória dourada de um ventre em
forma de vapor, e que refrigera os ícones
de adoração dos altares que se curvam
purificando o azeite que ilumina o
naufrago sonho!
Escurecido da consciência EU TE MOSTRO.
Existe beleza no feio.
Existe beleza no feio.
Ouves tilintar as noites dos seus braços
nos vicejantes assentos. A escutar
ramas de saudades, e a soar e chorar de
felicidade fecunda e vivida. A absorver
puro a sua condessa nobre a beira
dos seus lábios. A sondar o riso
perfumado que brota o empolgar
formoso do perpetuar esmaltado de doces
e listras de rumores. A cerrar o
ferrolho da sua porta para junto a ti
repousar, e beber a sua ceia contemplado
o aéreo repouso ondeante dos lábios
nus que se ajoelham e imploram o
sonho de aroma absoluto, e que é banhado pelo
o naufrago do prazer a morrer mil
vezes nas suas ressuscitações.
Ouves e delineia o clarão de um vinho
que canta a gemer na mulher que
espreita o seu belo, e ele transita a
gemer alto na boca do feio, e as gotas
de deleito de embriagues dos seus aromas
incendeia o leito que a ti é
desconhecido.
A delicadeza da sua aparência na
sua escada recôndita do seu interior
é colossal, e se por acaso nela
subires os teus pés... Cantarão teus
lábios de prazeres. Rasgarão-se as
pérolas do teu vestido, e se abrirá na
tua memória uma fenda jamais vista
das grandezas do seu mundo. Rios
que escorrem pela a sua garganta
a perturbar, e que adestra e se
dispersará nas afeições do teu
rosto a te tornar mais diva, e como
um pássaro a voar na corrente
do ar do seu hálito, e sentirá os
bafejos dóceis a estremecer o
teu coração, cintilando música pelo
o teu corpo, soltando as amarras dos
teus olhos, e assim verás a vida
que corre lá fora dos
alcances dos teus pés.
E cristalizada derramará lírios
diluídos nas lágrimas consteladas
de círios pintados para se
alargam as grandes
estrelas dos teus prazeres.
Por que cega estás e
O sensível te percebe, pois as reações das tuas
cores é um signo de um deslocamento nos
seus olhos a produzir um celibatário de um
ciclo com corrente de ar e ações em um sonho
cheio de palavras.
Que belas mãos cheias de espasmos de impulsos!
A
acariciar e beijar as noites dos acoites dos seus
lábios, e com gestos em
segredos a
conceberem a brisa arrancada de um rosto suado
pelo o divino
esplendor de beleza. A olhar o
feio
de expressão sublime a viver o seu Éder.
E
extasiado ver o seu sol descer e beijar a
sua flor receosa e cheia de temores. A
se abraçar
embriagado por uma sedução afrodisíaca e
encantada NOS BAILES DAS
SUAS FANTASIAS
deliciosas.
Por que purificadoras são suas flores que
descrevem as
suas hóstias sagradas, e comendo-as,
eis que se derramarão nos teus braços
ardentes sonatas de açucenas, e quentes de
um licor pendente, diáfana fluidez do sonho
vaporoso dos pomares dos teus prazeres,
transparente afeição a se
derramar e lambujar
teus lábios de ensejos, e se tens coragem prove
porque atrás
da sua máscara se esconde o
feio
mais belo dos teus desejos.
Ou então espere o teu belo ficar
feio.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 20:32
19/02/2014
'Formiguinhas roubam meus torrões de açucares. E não sei como elas penetram nos meus lugares mais recônditos e também altos."
"Acho que voam..." Ou então usa o catapulta para o impulso!"
Brasília, 20:32
19/02/2014
'Formiguinhas roubam meus torrões de açucares. E não sei como elas penetram nos meus lugares mais recônditos e também altos."
"Acho que voam..." Ou então usa o catapulta para o impulso!"