quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O SER E APARÊNCIA



O SER E APARÊNCIA

Decidas-te a conhecer o SER. E dentro 
da sua razão compreender o seu amor 
romântico.
 Que em única forma se apresenta revestido 
de uma sede a vagar na sua alma e lançar
 no ar os seus gritos de braços estendidos.
 A ofertar o seu manso ombro amigo.
 
Espraia-te e beba do seu líquido e não 
lhe olhe a sua aparência que podes
 te assustar.
Peço-te uma só vez a permissão para 
dentro de o teu íntimo transitar,
 e assim conhecerás que existe beleza no 
feio, 
pois as suas raízes 
estão sempre ensopadas de emoções e
 fragrâncias de beijos que levam 
o coração aos delírios. Porque a sua boca
 sempre se altera as amêndoas, perfumes
 e sombras para o descanso do verbo amar.
Então
Por que deliras?
Não ouves o óleo do 
verbo do AMOR a se derramar? 
Escorrendo como
 fogo ululante na língua solitária do deserto 
do teu coração? Volta-te para ele porque o seu 
nome é luz, e as faíscas das suas graças é a
 plenitude das primícias dos teus sonhos que 
querem receber aquilo que os teus lábios
 cerrados não falam, mas sonham tocar.
Deixai teu coração resplendecer e sinta a sua
 identidade.
Teus fantasmas se despertam,
E os teus lábios
 semicerram e se calam.
Abre a máscara do feio
  e veja a sua beleza.
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O mundo 
noturno e místico
a se elevar no seu sobrenatural misterioso. Por que
 nas gravuras dos sonhos também se produzem
 monstros, e atemorizantes as suas figuras 
antagônicas experimentam de um inconsciente 
desenfreado no seu terrível de forças que criam
 diálogos selváticos.
Perspicaz é o perigo dos teus olhos com o seu juízo
 de loucura a permanecer no sensato da razão 
daquilo que concorda o teu coração, e diante de uma
 percepção de emanação externa a esconder os
 seus múltiplos desvarios particulares.
A aparência é uma expressão de materialidade própria 
e às vezes o modelo da sua 
figura é tão torto.
Mas seu interior é tão belo.
APARENCIA
E a sua forma 
não é manuseada 
pelos os olhos de fetiches que se defrontam com 
o seu oposto, e não transpassa o seu desconhecido 
em busca de fenômenos gravitacionais sem as 
ilusões que alimentam a fome dos seus desejos
 de belos.
Transporta-me, ó criatura a interiorização que não
 é instantânea, e motiva os seus componentes que
 estão afastados dos teus olhos, pois a sua 
dimensão não é abstrata e o sujeito que é dono 
deste universo celestial aglutina em si pedaços
 seletivos imanentes ao seu SER de sabedoria,
 equilíbrio, conteúdos mágicos e
 bonitos, leves e agradáveis
 e que são contínuos no artefato da sua língua.
Veja o meu conteúdo? A área que se acumula
 memórias conscientes e múltiplas na captação
 dos olhares singelos, e com formas superiores na 
elaboração de um cérebro útil para a fecundação 
do belo no seu feio.
 Abre-te e me mostra o teu verdadeiro signo 
volúvel e a sua instabilidade de tensão do
 lugar onde habitas.
Oh! Por que não conheces as incitações e os
 incentivos iluminados dos vestidos bordados a
 mãos que me veste a carne? O cântico de um
 artista com canções eróticas sem os vínculos
 das sujeiras, e entre lotações de elogios dobrados
 nos seus dedos para ofertar autênticos e 
magníficos as rosas esculpidas, e que são filtradas do
 banho aromatizado das luzes
 celebres dos seus aromas?
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A sua voz é tão benevolente e a 
água do seu batismo faz brotar um 
elevado céu em um corpo que contempla
 os seus tecidos, e que são semelhantes
 aos gestos inocentes de uma criança.
Seus seios se arrancam em
 sacudidelas, e pendurados nos poemas 
do feio a lapidar finuras nas evocações
 das suas artes que voam agitadas nos
 devaneios, e a frequentarem o gravador 
dos seus belos sinais, a arderem, a se 
derreterem diante da admiração do talento;
sacudindo visões e desvendando o 
deleito que transporta o 
lugar privilegiado do descanso.
Não percebes que se abrem as insígnias
 de auréolas de ações de graça a
 passearem nos círculos brilhantes de
 constelações de grandeza, e tão cheias de 
condecorações de estrelas a
 saltitarem e a mergulharem nos
 lampejos correntes!
Embriagais-vos com o seu espírito 
a guiar as climatizações dos seus
sentidos com belas labaredas azuis
 a tocarem os relâmpagos que se animam 
e abrem os seus ardores.
Por que eu sou um 
feio 
tão ardentemente belo!
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Os seus sonhos de amor ordenam a 
cavalaria do pessimismo da edição do
 primeiro beijo, e com o teor de
 heroísmo nas conversões dos seus 
pensamentos sensíveis, e com os 
seus efeitos, e pensantes e além dos seus
 simbolismos de imaginações criativas. 
Transloucadas nos adventos das 
brilhantes formas novas das expressões
 do amor estilizado e idealizado.
Grande é o seu significado e os seus
 ouvintes diversos se alegram na
 excitação da sua voz e no perpétuo
 produzir da sua luz da verdade.
Elevado e faz nascer “coisas” novas, 
a desvendarem toda a geração de um céu 
que misturam referencias de 
atitudes dos transportes dos 
sentimentos, e sem as
 sombras de fugas mentirosas, e na sua
 súbita doce revelação é o conversor
 divino a separar "as grãs"
 mundanos
e rudes, e a moldurar em um espelho
 as curvas sinuosas dos seus pecados,
 e assim os purificam da tirania 
dos seus instintos nefastos.
Que brasão de reputação sem trocadilhos 
dos seus brilhos a reflorir o árido 
dos olhos! O imaginador do quadro dos 
sonhos no passatempo eterno de ser 
fiel e justo aos seus semelhantes.
Oh! Bela dama! Volta-te para o seu lado
 e fecha os teus olhos e rasga o 
preferido da tua mente, porque o feio
 sustenta o aberto dos beijos de belezas
 e que nunca se apagam o reluzir da 
sua pureza.
CARA
Os teus olhos estão cheio de tinta e 
faz borrões na tua visão, e a ti não 
se mostra os papeis com os teus
 desejos a voarem como esponjas, e que
 depois se enchem com o fogo 
extravagante da tua imaginação de 
espetáculos a estender o manto das
 tuas figuras alegóricas, de onde tem 
prazeres as tapeçarias que orna o teu
 coração cego e abstrato.
Mordaz e range a acusação venerável
 do licor picante no atributo da medida 
dos teus lábios bizarros a quererem 
ganhar o premio consolador do
 teu ensejo.
Devora o meu rebanho. Acata os teus 
prazeres e ainda ri do pastor feio
 que não se avoluma na tua cruz de 
adoração, e não levanta o escarnecido
do mago da rítmica das tuas unhas.
O peso dos seus olhares é enaltecido
 pelos os deslumbres das riquezas do 
fogo do amor soberano, e as formas
 das suas meditações aclamam as 
orações que sublinham o caráter do
 seu bom coração.
E O FEIO É TÃO BELO!
E tu és peregrina e não liberta o 
cheiro das tuas narinas no códice 
reservado a preencher a vida, e que 
espraie o modelo de beleza arredondado
 no ápice da alma que congrega o governo
 da pureza, e a evocação primordial do
guia que se deslumbra no seu torrente 
figurados de instâncias de ativos 
sentidos a se converterem em mel.
A sua ordem é superior e a presença de
 um ambiente de arcanjos com 
vestem brancas derramam o seu cântico
 no sagrado movimento que arremessa
 os seus licores azuis, e se lançam 
a formar o universo radiante, e no 
seu ser não existem flores negras.
E tu ris do feio a incorporar nos
 seus seios arremessos de escarros
 no monturo daquele que degradas.
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Por que não olhas o evanescente 
dinamismo de um crepúsculo que salpica
 solto e efêmero e extenso os sopros 
de primavera a emergirem nos montes de
 desejos? E na confiança do lago do
 amor a se derreter em névoas abençoadas
 para se formar em perfume das 
tateantes graças, e das purificações dos
 bandos de canções a carregarem o
espírito pelo o jardim voluntário 
das bençãos perfumadas, e incendiadas 
das chamas a modular o vestal dos 
sorrisos caminhantes a se inclinarem 
ondulantes e exauridos do luar doce? A 
descambar pelos os seus lábios.
Que sinal ofegante foi exibido aos 
teus olhos? O oceano aquecido e limpo 
a escorrer na brisa incandescente do 
folego vivo? A exibir joias floridas 
e macias para ornar o teu pescoço,
 e alimentar infindável a lição caudalosa
 do lírio do amor a se abrir, e se
 mostrar a sua estação de reinos doadores
 das mãos sem orgulhos. A abraçar o 
eterno infinito na ternura 
da sua recordação.
Oh,oratória dourada de um ventre em 
forma de vapor, e que refrigera os ícones 
de adoração dos altares que se curvam
 purificando o azeite que ilumina o 
naufrago sonho!
Escurecido da consciência EU TE MOSTRO.
Existe beleza no feio.
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Ouves tilintar as noites dos seus braços 
nos vicejantes assentos. A escutar 
ramas de saudades, e a soar e chorar de
 felicidade fecunda e vivida. A absorver
 puro a sua condessa nobre a beira
 dos seus lábios. A sondar o riso
 perfumado que brota o empolgar
 formoso do perpetuar esmaltado de doces
 e listras de rumores. A cerrar o 
ferrolho da sua porta para junto a ti 
repousar, e beber a sua ceia contemplado
 o aéreo repouso ondeante dos lábios
 nus que se ajoelham e imploram o 
sonho de aroma absoluto, e que é banhado pelo 
o naufrago do prazer a morrer mil 
vezes nas suas ressuscitações.
Ouves e delineia o clarão de um vinho 
que canta a gemer na mulher que 
espreita o seu belo, e ele transita a
 gemer alto na boca do feio, e as gotas
 de deleito de embriagues dos seus aromas 
incendeia o leito que a ti é 
desconhecido.
A delicadeza da sua aparência na 
sua escada recôndita do seu interior 
é colossal, e se por acaso nela 
subires os teus pés... Cantarão teus
 lábios de prazeres. Rasgarão-se as 
pérolas do teu vestido, e se abrirá na
 tua memória uma fenda jamais vista 
das grandezas do seu mundo. Rios 
que escorrem pela a sua garganta
 a perturbar, e que adestra e se 
dispersará nas afeições do teu 
rosto a te tornar mais diva, e como
 um pássaro a voar na corrente
 do ar do seu hálito, e sentirá os
 bafejos dóceis a estremecer o
 teu coração, cintilando música pelo
 o teu corpo, soltando as amarras dos
 teus olhos, e assim verás a vida 
que corre lá fora dos
 alcances dos teus pés.
E cristalizada derramará lírios
 diluídos nas lágrimas consteladas 
de círios pintados para se
 alargam as grandes 
estrelas dos teus prazeres.
Por que cega estás e
O sensível te percebe, pois as reações das tuas
 cores é um signo de um deslocamento nos
 seus olhos a produzir um celibatário de um
 ciclo com corrente de ar e ações em um sonho
 cheio de palavras.
Que belas mãos cheias de espasmos de impulsos!
 A acariciar e beijar as noites dos acoites dos seus
 lábios, e com gestos em segredos a
 conceberem a brisa arrancada de um rosto suado
 pelo o divino esplendor de beleza. A olhar o 

feio
de expressão sublime a viver o seu Éder. 
E extasiado ver o seu sol descer e beijar a 
sua flor receosa e cheia de temores. A se abraçar 
embriagado por uma sedução afrodisíaca e
 encantada NOS BAILES DAS
 SUAS FANTASIAS 
deliciosas.

Por que purificadoras são suas flores que 
descrevem as suas hóstias sagradas, e comendo-as,
 eis que se derramarão nos teus braços 
ardentes sonatas de açucenas, e quentes de
 um licor pendente, diáfana fluidez do sonho
 vaporoso dos pomares dos teus prazeres,
 transparente afeição a se derramar e lambujar
 teus lábios de ensejos, e se tens coragem prove
 porque atrás da sua máscara se esconde o

feio
mais belo dos teus desejos. 
Ou então espere o teu belo ficar

feio.


     
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 20:32
19/02/2014
'Formiguinhas roubam meus torrões de açucares. E não sei como elas penetram nos meus lugares mais recônditos e também altos."
"Acho que voam..." Ou então usa o catapulta para o impulso!"