PORQUE SEGURO NOS
MEUS LÁBIOS
os teus seios perfumados.
E atravesso a síntese de uma dinâmica dos milagres na escalada a um CÉU, e ser penetrado com a sua instrução de me tornar o seu anjo maior do seu amor. E forte seguro o gosto da sua flor na receptividade da minha boca que descreve as suas misturas de efeitos fluentes e
DESMAIOS DE PRAZERES.
PERDE-SE A VOZ E SE FECHA OS OLHOS, e nesta hora o anjo do amor solta suas canções, e os seus alaridos adormece a alvura da pele onde desmaiada e esmaecida, a se acordar depois diante de uma luz, e que é o fogo dos beijos e o vinho do amor com os seus vapores a borrifar o seu sabor.
Que vozeria de convulsos sons a saltitarem prateados na febre dos lábios que se ajoelham em um grande mar de prazeres nus e palpitantes a sonharem com a taça dos aromas?
Cobiçada sacralização do vislumbre do prazer com o desejo da gestação continua e instável a submissão dos seus atos, e o esgotamento permanente do seu transcendente desfalecimento nos êxtase das suas delícias.
Mas se vive e se morre no amor! Chora-se a murmurar palavras nos seios que respiram os perfumes.
Mas vem-te ó ilusões! Inspira o coração que escuta! Contar-te-irei O AFOGAR da ébria aventura da virgindade dos meus beijos que mergulham na flor da pureza de um rosto estonteado pelo sabor de
UMA ARDENTE PAIXÃO.
OH! LINHAS CORPÓREAS DA MATÉRIA! Despido o educar de uma imaginação não esclarece o seu abstrato, portanto não existe liquidez e nem brilho nos arcos da estátua do meu ser, é onde as carências dos seus símbolos é a mítica deportação do atribulado coração que se esconde para não ver o rosto da sua dona, e nem o flagelo do seu corpo em choque com os seus olhares.
Onde estar o realce especulativo e com atrativos dos seus riscos onde se enxergam a sua dantesca beleza?
Tento tornear e reinstaurar a mágica estrutura em um conjunto de figuras tortas e atribuir a ela um significado de um rígido equilíbrio de formas belas, entretanto surge o fixo de uma realidade que fala que o pretendido são clarões, e ainda pela metade a não habitar a santidade da minha alma.
A tecer o seu conceptual ágil que mescla o ouvir de uma transição de sequência do coração que no seu ambiente não sente o belo ardor do PERFUME DA SUA MULHER.
E COMO DÓI ALTO A MINHA VONTADE! E transportada, e alongando a minha alma nos apertos dos quais me dobro e me firo. E o meu colírio me cega e se espalha no agarro dos olhos que me olham sem habilidades para vislumbrar um céu que afia o seu cheiro forte de beleza e instila um perfume visionário apenas para aos olhos do espírito.
Não percebes as sequências de ritmos fortes e acelerados por uma vastidão de sentimentos a se entrelaçarem na sua culminância, e a soltarem as suas orações singelas?
Abre-te as cortinas dos teus olhos e ouves caírem às iscas das flores que alimentam o recôndito superior de
UM SER!
OH, DIREI EU NO SEU ESCURO.
O CARVÃO SE AVERMELHA E SÚBITO SE FAZ AMARELA a febre, e sem fresta o seu farol é um asno insensato e não clareia a ignorância da tua alma.
Evoca os teus dramas noturnos e se debruça no seu arrepiar, pois as muletas estão prontas para receber tuas pernas cortadas.
Ouves a misteriosa voz que branda rodeada de raios a despontarem do seu sol maior, e a consultar o oraculo a sua beleza, e a encher de admiração os cegos que não vêem!
O teu Olimpo é a prostituta e idolatra do teu egoísmo, e a forma do teu ser se derrama em chumbo no inalterável quadro do teu corpo DESMEMBRADO.
O ARDOR DO AMOR
é o meu fogo vivo, e a sua realidade transita pelo o meu coração a passos de comunhão com o meu espírito, e o seu dom é urgido pelo o santo misericordioso das verdades a despertarem desejos enunciados dos quais de ti se ocultam.
Desnuda-te do teu magoado e enraíza a misericórdia do céu eterno a enforcar os teus pensamentos soberbos, e no granito do vento que balbucia os espinhos enevoados de doces somente aos teus olhos.
OH,IDEM!
Por que não sondas as orquídeas que se dispersam? E ao zéfiro que lançam os seus licores de hálitos suaves, por acaso não sentes já que os teus olhos não vêem?
Aparece o teu fantasma no luar selvagem da tua soberba e o feio para ti se torna insensível. Um monstro a beber a aragem de um limão azedo.
Oh! Deixes-me porque os meus suspiros são de adornos e a sua porta é a recepção do amor Cândido, Ingênuo e Celestial.
E a sua BELA LUZ suscita a entrada para o seu manancial de VIDA ABUNDANTE.
IDEM... EU SOU O MESMO!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/02/2014
"Devo bordar os meus olhos com a tua face de Musa."
"Oh! Dois dias para que eu renasça nos teus abraços e beijos!"
Ufa! Adeus horário de verão!
Aqui são oito horas e cinquenta e cinco minutos.
Ufa! Adeus horário de verão!
Aqui são oito horas e cinquenta e cinco minutos.