sábado, 15 de fevereiro de 2014

IDEM


PORQUE SEGURO NOS 
MEUS LÁBIOS 

os teus seios perfumados.
E atravesso a síntese de uma dinâmica dos milagres na escalada a um CÉU, e ser penetrado com a sua instrução de me tornar o seu anjo maior do seu amor. E forte seguro o gosto da sua flor na receptividade da minha boca que descreve as suas misturas de efeitos fluentes e 
DESMAIOS DE PRAZERES.
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PERDE-SE A VOZ E SE FECHA OS OLHOS, e nesta hora o anjo do amor solta suas canções, e os seus alaridos adormece a alvura da pele onde desmaiada e esmaecida, a se acordar depois diante de uma luz, e que é o fogo dos beijos e o vinho do amor com os seus vapores a borrifar o seu sabor.
Que vozeria de convulsos sons a saltitarem prateados na febre dos lábios que se ajoelham em um grande mar de prazeres nus e palpitantes a sonharem com a taça dos aromas?
Cobiçada sacralização do vislumbre do prazer com o desejo da gestação continua e instável a submissão dos seus atos, e o esgotamento permanente do seu transcendente desfalecimento nos êxtase das suas delícias.
Mas se vive e se morre no amor! Chora-se a murmurar palavras nos seios que respiram os perfumes.
Mas vem-te ó ilusões! Inspira o coração que escuta! Contar-te-irei O AFOGAR da ébria aventura da virgindade dos meus beijos que mergulham na flor da pureza de um rosto estonteado pelo sabor de
UMA ARDENTE PAIXÃO.
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OH! LINHAS CORPÓREAS DA MATÉRIA! Despido o educar de uma imaginação não esclarece o seu abstrato, portanto não existe liquidez e nem brilho nos arcos da estátua do meu ser, é onde as carências dos seus símbolos é a mítica deportação do atribulado coração que se esconde para não ver o rosto da sua dona, e nem o flagelo do seu corpo em choque com os seus olhares.
Onde estar o realce especulativo e com atrativos dos seus riscos onde se enxergam a sua dantesca beleza?
Tento tornear e reinstaurar a mágica estrutura em um conjunto de figuras tortas e atribuir a ela um significado de um rígido equilíbrio de formas belas, entretanto surge o fixo de uma realidade que fala que o pretendido são clarões, e ainda pela metade a não habitar a santidade da minha alma.
A tecer o seu conceptual ágil que mescla o ouvir de uma transição de sequência do coração que no seu ambiente não sente o belo ardor do PERFUME DA SUA MULHER.
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E COMO DÓI ALTO A MINHA VONTADE! E transportada, e alongando a minha alma nos apertos dos quais me dobro e me firo. E o meu colírio me cega e se espalha no agarro dos olhos que me olham sem habilidades para vislumbrar um céu que afia o seu cheiro forte de beleza e instila um perfume visionário apenas para aos olhos do espírito.
Não percebes as sequências de ritmos fortes e acelerados por uma vastidão de sentimentos a se entrelaçarem na sua culminância, e a soltarem as suas orações singelas?
Abre-te as cortinas dos teus olhos e ouves caírem às iscas das flores que alimentam o recôndito superior de
UM SER!
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OH, DIREI EU NO SEU ESCURO.
O CARVÃO SE AVERMELHA E SÚBITO SE FAZ AMARELA a febre, e sem fresta o seu farol é um asno insensato e não clareia a ignorância da tua alma.
Evoca os teus dramas noturnos e se debruça no seu arrepiar, pois as muletas estão prontas para receber tuas pernas cortadas.
Ouves a misteriosa voz que branda rodeada de raios a despontarem do seu sol maior, e a consultar o oraculo a sua beleza, e a encher de admiração os cegos que não vêem!
O teu Olimpo é a prostituta e idolatra do teu egoísmo, e a forma do teu ser se derrama em chumbo no inalterável quadro do teu corpo DESMEMBRADO.
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O ARDOR DO AMOR 
é o meu fogo vivo, e a sua realidade transita pelo o meu coração a passos de comunhão com o meu espírito, e o seu dom é urgido pelo o santo misericordioso das verdades a despertarem desejos enunciados dos quais de ti se ocultam.
Desnuda-te do teu magoado e enraíza a misericórdia do céu eterno a enforcar os teus pensamentos soberbos, e no granito do vento que balbucia os espinhos enevoados de doces somente aos teus olhos.
OH,IDEM!
Por que não sondas as orquídeas que se dispersam? E ao zéfiro que lançam os seus licores de hálitos suaves, por acaso não sentes já que os teus olhos não vêem?
Aparece o teu fantasma no luar selvagem da tua soberba e o feio para ti se torna insensível. Um monstro a beber a aragem de um limão azedo.
Oh! Deixes-me porque os meus suspiros são de adornos e a sua porta é a recepção do amor Cândido, Ingênuo e Celestial.
E a sua BELA LUZ suscita a entrada para o seu manancial de VIDA ABUNDANTE.
IDEM... EU SOU O MESMO!

Carlos Alberto
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Brasília, 15/02/2014

"Devo bordar os meus olhos com a tua face de Musa."
 "Oh! Dois dias para que eu renasça nos teus abraços e beijos!"

Ufa! Adeus horário de verão!
Aqui são oito horas e cinquenta e cinco minutos.