terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PINGOS DE SAUDADE

 Seletos são os ouvidos
    da filha celestial da alegria que traz
    a sua carta de saudade, e faz exprimir o
          que palpita na minha voz.
"Tu me prometeste que vinha. E eu te
aclamei entre as folhagens da minha
fadiga."
O meu verbo amar que quieto espera
pela a flor. A festejar inocente o seu
mundo, e que no seu silêncio vive e
sente a saudade que traz o vento. A
molhar as suas pálpebras e o seu coração.
O teu perfume ele apascenta e dele
nunca se ausenta.
E assim vivo e canto
por você. Porque o cântico da 
saudade é o meu viver.


“PODES-VIM...”

“Por que eu em ti me oculto."

 É o que eu sou... ASSIM!

O AMOR...

Um corpo... Um peito e um coração.

Embaraçosos e despidos entre

 beijos e carícias de um ardor.

Um espaço a ser preenchido.

Pelos os lábios da suave flor
.
Eu sou saudade e não vaidade.


Eu sou amizade:

“O perfeito encaixe que alimenta

o nosso AMOR.”

E CAI À BEIRA 
das minhas pálpebras um 
oceano AZUL. Uma ardente saudade, 
profunda e fresca no lume da pele 
que faz arderem os meus olhares. E um 
clímax de perfume me rodeia,e que 
depois se cristaliza transparente nos
 gestos dos lábios que mesclam um
 sonho degustativo, sensual e 
provido da mistura de  sensação do 
amor com o desejo absoluto de mim
 derramar como pingos de saudade
 por sobre todo o meu corpo. E 
assim como também obter a significação
do que ela representa à minha vida.
E COMO CHOVE!
Ó SAUDADE!
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E meu ser estar enchente de 
chuva de
 saudade! Derramada e olfativa com 
um cheiro de perfume amoroso que se 
fragmenta quando toca o meu coração. 
E MOLHADO EU ME ESCORRO DENTRO DE MIM,
 pois se constrói um rosto purpúreo 
na cúpula andina e arranhada pelos 
os fios da saudade. Onde a sua 
orquídea atropela as lágrimas de 
névoas que se derretem nas 
 pálpebras.
E fere escarvando
cálculo do meu 
prazer. E quem trará o meu socorro e 
a sua ação de cura? Pois a canção
 está tão alta e a sua torre é 
agora uma sideração que oscila no
 sonho, e aclamam os meus braços 
pela a noiva deusa serena dos seus
 musicais tão cheios de acordes de aparição
  virginal.
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E eu me refugio! Oh, aleluia! 
Ardente e fremente nas cores das 
chamas da saudade! A sua Hosana alma
 é clara e pura nos seus cálices 
maravilhosos que exalam aromáticos
 odores andantes, e nos espaços 
fúlgidos e soluçantes do vazio da 
minha alma ela me tonteia.
  Como são trêmulos os sons das emoções 
que me agitam! Uma fragrância nua. 
Latente e viva que faz sangrar os 
aromas de volúpias dos meus 
cânticos tão serenos. E como grita
 a minha alma a se rodopiar veloz.
 Altiva e sedenta e branca e gloriosa.
 Entre albatrozes que voam no mar 
de visões a sacudirem suas asas 
correntes de vibrações de ares PARA FAZER PLAINAR A SUA LEVEZA.
Oh! Faça-me subir na luz maravilhosa
 que revela os meus desejos. Entre
 cetros e sólio eterno de beleza!
 Atar-me quebrantado no olfato 
singelo do recanto exato da felicidade,
 e nos seus íntimos anelos revelar 
as pegadas escondidas dos meus rastros,
 pois é na sua passagem de braços 
largos que
me sinto infinito nos místicos 
carnais do êxtase dos seus abraços. 
Vital é a sua imagem com auréola 
a me levar radiante aos seus
 festins revestidos e eternizados da supremacia do seu afago. E como 
em mim se alargam suas pegadas.
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   A saudade que se derrama
com os seus 
olhos e braços tão ardentes, e com 
as suas formas deslumbrantes de 
torpores e aromas na vertigem nervosa 
dos meus olhares. Fluindo aéreo, 
diluentes das claridades de lágrimas
 nas duas formas do seu doce e salgado.
E muda e secreta a febre que enaltece
 o riso dolente de quem espera e 
se aquece.
Mas estou tão sã e cônscio dos 
seus grandes alabastros. 
Céus! Palpitam intensa a angústia 
das vivas mortais dilacerações 
errantes em um céu estranho, e no 
meio de um rebanho de ânsias 
perdidas e errantes, eis que  a 
hóstia carnal chama pela a constelada 
estrela que nas minhas lágrimas 
se banha.
Compor canções e atirá-las 
divinizadas nos seios dos lábios, e
 penitentes derramar sobre a terra o 
pecado a soluçar ao luar veemente 
dos cílios de rezas que tremem no 
seu leito de preces.
Eu quero falar! Abre-me a tua 
porta e me receba nos ritos dos 
enleios de convulsões que se agregam
 no meu peito e beba a beleza das 
delícias dos seus estonteantes
beijos.
Faz-me voar e depois pousar.
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Oh, vem saudade!
Uma carta. Um voo e uma
mão como lenço.
Servi-me-irei do teu realce, pois 
assinalável em mim é o percurso 
dos teus olhares, e como habito e 
vivo em ti….
Eu não hesito a semear por dentro de 
mim… A abundância das tuas alegrias
 que predestinam dentro do meu lago 
de sonhos frondejantes e férteis, e
 que são feito
 pelo o consócio das tuas lágrimas 
doces, as imagens das tuas bênçãos e
 o prazer benévolo de habitar nas
 reuniões de recreios, e assim eu 
meço quão grande é a minha alma em 
explicar a força que me julga e que
 bem sabes o tamanho do meu coração.
Lançadas são as tuas águas, e marcantes 
são as formulações das irrupções dos 
desejos saudosos metalizados em 
lembranças agradáveis, e onde transmutam
 no mais alto plano celestial… 
Porque eu existo e sou lembrado 
por ti que apascenta no meu fôlego 
a memória de amar.
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   São nas tuas substâncias infinitas 
que eu sinto a esperança de vivenciar
 todos os atos de beleza dentro do teu espírito, e assim admitir que a tua 
origem me sustenta, e ainda dentro 
de ti me movimento no cérebro das
 tuas reminiscências onde me agarro, e duradouros e também fluorescentes 
viajo por dentro das minhas memórias.
E neste ínterim de sentimentos 
efetivos as tuas durações  se 
delineiam no ócio dos meus prazeres, e privilegia o olhar do meu corpo em
 busca dos acervos de delícias da tua existência. 
Repouso nas horas do ocaso do 
teu perfume. Inefável e flébil se 
levanta um eflúvios de rosas molhadas, entumecidas e escorrendo risos 
com cítaras prateadas no aromal
 das suas visões que tanto expressam seus lábios convulsivos, e dentro delas 
a saudade maior de todas as saudades.
EU SOU AMADO!
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Branda é a eterna claridade das 
tuas luas cristalinas, e as minhas 
lágrimas sobem na imensidade dos 
teus clarões de vibrações, e os
 os teus cabelos volumosos bajulo 
os seus múltiplos enroscos pelo o meu
 pescoço para sentir o teu anel 
pulsante, e mordo o corpo andante e 
flamejante dos teus instantes de 
abraços CHEIO DE GOZO.
E pairo no teu lago silencioso, e
 nas tuas searas eu aro os quietos 
e frouxos suspiros que me abarcam. 
Ajoelhando-me nos teus braços 
caprichosos, e trêmulo choro por 
saber que no meu ser bate e vive
 os teus anseios tão deliciosos.
E prego nas correntes do teu hálito
 desejos e sensações de abraços 
nos mornos lábios de saudade.
Extrema-unção cheia de desmaios de 
felicidades a flutuar pela a tua igreja, 
onde a água do teu sonho douram os 
frutos que no teu banquete se fixam 
dispostos e doces.. E assim contigo voo. 
E tranquilas as minhas pupilas se 
depilam para receber o nítido SOL 
que brilha e trilha na alma que se 
propaga, e na carne que derrama 
ínfimos e sublimes gostos.
Eu inalo as tuas glórias. Eu sou o 
teu elo, e o teu céu a minha terra 
fecunda, pois a ACÁCIA é o meu amor 
secreto. É aquela por quem tenho eu aqui respirado. Tão sublime e ditoso.
Sabes quem é ela?
Não temas, porque eu sou o destinatário do 
encanto da Dama que sentes na 
tua cor o romântico de um jardim 
aromático, e que se deleita nos 
perfumes que se espalham no sândalo 
da saudade a qual eu também sou.  
Pois em ti eu me evaporo, e  os meus 
estímulos estão carregados de 
percepções voláteis, e nas minhas 
sensações de banhos de emersão 
aromatizadas, e com adornos 
maravilhosos.
Visto-me saudosamente com o brilho da tua bela roupa.
Ó 
SAUDADE!
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

" Sem data e só com lágrimas. 
Afinal eu sei o ponto exato onde eu me acho..."

Obrigado Agnaldo pela a recuperação
do meu carro.