sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

EU SEM MIM


“E hoje acordei como
 águia... 
E o meu desejo é voar…”
GoodNight
“Magníficos são os 
atrativos 
dos teus olhinhos inocentes. 
É onde anjos recolhem todas as 
pétalas e as transformam em brilhantes superiores para ornar a candura
 dos teus olhares, e jogando na tua
 visão o pólen celeste da misericórdia,
 e que ainda nas asas da tua face eles
 brincam ruflando o teu fôlego vivo 
para que te tornes um verdadeiro Oásis.
 Que belo ser estonteante de 
primícias dos concertos 
das verdades!”
“Beber-te-irei com 
os meus olhos
 para que o meu coração 
também fecunde
 a tão bela ingenuidade 
do teu 
rosto onde resplandece 
a luz 
da verdade dos milagres 
eternos 
DA SABEDORIA.”
EU SEM MIM…
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Às vezes faço uma oração e à tempestade se acalma.
Decorado e se refrescando com a luz a se vergar... Eu sou acordado pelo o saboroso abanar do amolecer do meu coração. Fascinando o ar dos olhos da adoração da minha alma. A exprimir atônico o mais belo tráfego intenso e iluminado de desejos sagrados e puros na doçura majestosa DO AMOR.
A boca celestial que se derrama como um vinho. À sua tarde a semear os beijos de estrelas na afeição dos risos a dançarem anelantes PELO o sudário ingênuo dos olhos com o seu ar a pender... Um céu com o seu ventre dançante, a abrir a sua porta e um ANJO SEMPRE ME CHAMA.
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E QUE ME CHAMA CANTANDO:
“Por que olhos de fulgores rodam a vã realeza com as suas insolência e tristezas, e que se retiram, e a lei do espírito gira a explodir a sua claridade no cetim alucinado do jogo da felicidade por onde todos os meus sorrisos passam”.
“Contemplar aromática a sala da minha face, e na sua solenidade de afeições lançarem a loura calma frágil e bela a te oferecer o melhor dos seus cristais.”
“Por que exalas um fulgor erguido por um perfume que tonteia um sonhador, e com sedas belas a vestir sedutores os milhões de cores da absorção esplendida de quem eu sou.”
“E se assim sou… Um anjo… Poderás tu também ser… E AINDA MAIOR DO que eu SOU.”
EU SEM MIM…
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EU SEM MIM...
Não consigo Ver e
Tear a claridade do horizonte com um sol delicado nos fios de lãs dos sorrisos. Fazendo cumprimentos saudosos às lágrimas de risos que se estendem pelo os tapetes dos olhos. A receberem a primeira aurora dos desejos, por que a alma se descobre quando uma subtil voz declara pendurado nos delírios dos suspiros a gemer vibrada no berço onde coroa a alegria a sua face.
Eu sem mim...
Fica frio o silêncio sem o purpúreo oriente onde se revela um oceano de espuma tão extenso a não confortar as dores que o coração sente, e também não exala os momentos de harmonia que atendem aos clamores doces ausentes, porque o entusiasmo não me abarca e eu não embalso o ar dos seus perfumes que me enlaça, e suspenso, a um anjo descrente pertenço. Impetuoso intérprete de tudo aquilo que o meu coração sente. E se assim me sinto MAL e medito junto a uma lua que NÃO MAIS me inspira e fugitivo aos seus pés ELA desliza a exclamar tão suave:
“Sobre o meu dorso se sente e comigo vença!”
EU SEM MIM…
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Deito-me e também me insulto.
E o peito na sua discórdia me arremessa as marchas fúnebres de raios mortais a me enfurecer. E eu me torne tão frágil no combate que desmaio e adormeço com a vergonha de um eu sem mim, e que me mata.
Mas o mesmo anjo que me ouves, e que canta e empunha a sua adaga me salva, e que também lança a sua justiça na justa alma que baila. Auxiliada por uma inocência tão cândida e bem alceada. Um uma força a rodear a minha fragilidade.
Mas ele fala:
“Eu sem mim não me perco e me acho!”
“Sou maior do que todos aqueles que se calam!”
Eu sem mim não promovo o amor em mim.
E as porções frescas da sua fertilidade NÃO jogo às preces dos meus sorrisos afrodisíacos que não se abrem.
As pérolas e aos brilhantes, e do ouro esculpo a minha face singela, mas tão calada.
Não me confesso aos meus olhos e não enxameio o seu interior, porque neles não pertencem às glórias das alegrias das noites da forma áurea da minha percepção que não se cristaliza, e ela não respira e também se retira.
E vem à tona a intensidade fascinante da melodia cheia de cores de sensibilidade, e que imediata não se preocupa com a música, o ritmo e na melodia e o seu volume não revela o enigma que tanto me olha e a ele se elogia.
EU SEM MIM…
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É sem um olhar excedente...
Desconhecido que não se debruça e não se fixa, e que depois se solidifica ao impacto do alheio do espírito, e sem as iguarias dos seus voos de pendores suaves, e não alcance à distância do amor as suas vasilhas da alma que necessita se encherem de ritmo, sons e cânticos criativos a se transbordarem festivas nas pálpebras que se molham e se estendem as suas alegrias.
Eu sem mim é tão triste! Não existe deleito do meu sensível. Cava-se um abismo tão ridículo a espera de abraços que não existe.
Não flutuo
Nos sons reluzentes da flauta da vida.
E não palpitam meus lábios banhados de risos das suas alegrias.
Não sente a flor o açúcar dos meus beijos.
E o seu mar sem maré não se agita.
Nas aventuras de sensações do beber do seu perfume.
EU SEM MIM…
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MAS… OH! 
É preciso olhar a cena de uma melodia animada. E mergulhar nas emoções do seu mar de afagos, e no reino sensitivo da sua sede QUE capta o meu viver e os meus sentidos. Assim  SORVEREI E EXALAREI o caminhar unido de olhares nos sorrisos do AMOR.
E o seu mover é tão feminino e delicado. A dançar entre os seus belos passos.
Oh! Eternamente sublime a murmurar:
Viva e viva!
Somos a vontade!
Beijá-la ajoelhado o hálito da minha boca sagrada ao estrelado do seu céu perfeito!
Ai! Que adornos encantados os seus ares que respondem aos meus sonhos de celebrações na brisa a vagar, e nos tons de volúpias onde palpitam os murmúrios a falarem:
“Nunca mais ficarás
sem mim!”
 
Carlos Alberto
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silêncio e lágrimas

Brasília, 11:00

"Ouves-me..."
"Assim direi..."
"Entretanto te escondo de mim..." 
"Se eu sei!"
"Sempre eu diante de ti me ocultarei."