quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ORFEU ACORRENTADO


ORFEU ACORRENTADO
As lembranças que liberta
 o universo da sensação, e nelas também AS DORES. Onde a sua razão exprime a coragem do espírito ao choro dolorido da sua paixão, e de onde olhos choram e procuram uma forma de atingir um instante de paz.
E eu duvido quem é aquele que se locomove suave pelas as linhas de um amor!
E a aparência da sensação vem com o seu olfato. Esfrega a sua pele e traz os seus perfumes fortes. E com ouvidos tão atentos para prender qualquer artífice de fuga do seu prisioneiro que leva a sua soberana marca cravada como sinal da sua memória no fundo do seu peito.
Eu sei bem o que é o amor.
ESTAR PRESO...
SAMAEL ACORRENTADO
Desprezível e sem fim
 dentro do seu universo!
Inexoráveis são os gemidos doces, e que pela a violação abrupta o seu sublime foi roubado! O brilho de pavores que embarga a sua força e cria o desespero do amor na dor.
Alguém me ouve?
Eis que te prende na lua que te aquece, e a sua cólera dentro do teu  sono vazam os teus pensamentos que aumenta o fogo do dilúvio da força que um dia alimentou o amor.
Apenas o silêncio! 
O maior privilegio de um titã é obter o desígnio do símbolo de luz sensível da sua divindade. Um tesouro que se guarda. E cai o imortal.
Um ruído!
Enrijece o cunho nítido do seu prazer, e o mundo ornamentado das suas maravilhas estar repleto agora de variantes dores. Porque o coração está sujeito aos vórtices de velocidades delirantes e também da morte.
Um mover! 
E no mito se procura as verdades. Sonhos cheios de imaginações que fornecem o maravilhoso, lendário e crescente amor. Porque o seu Olímpio gera deste um céu azul onde se vislumbra uma legião mágica de segredos, dúvidas e enigmas na esfinge que joga as suas fantasias. Como também os transeuntes de inveja que cercam e roubam os seus licores. E todos eles riem da aparência dos que sofrem pelo o amor.
E nasce a dor! 
Dar-se vida as figuras dos cursos dos astros que governa toda a condição do ser.
Esmagam-se e não poupam as artes que plateia o coração do vivo pela a sua felicidade.
Nas noites chegam os sonhos, e a sonolência deposita a formação de suavidades ou abalos.
Insinua-te dentro do meu raciocínio e ultrapasse o seu incognoscível, pois o que me atrai ao teu mito é o herói legitimo que capta os meus sentidos, e que indica a luz iluminada, e o incentivo das gravações do rapto de um olhar vinculado de legitimidade a se apregoar no espírito da sua verdade.
Por que quem ama
um dia chorou! 
acorrentado
E o sêmen gerou o seu amor
 que caiu sobre a face de um fertilizador que brotou o poema de exaltação na sua maior variante. E com pinturas e turbilhões de partículas que formou o vórtice de velocidade e penetrou nos entrechoques da alma.
Eis a matéria! Ela foi feita para sustentar e suspender, e se assemelhar conforme as suas figuras emanadas de alegrias ou tristezas. E também oferecer o seu equilibro na sua finíssima linha do amor.
Ou também a sua queda!
Que belas graças seduz o cognominado mundo dos sentimentos?
Invejas-me porque o teu mal te impedes de fluir na eloquência sublime das verdades, e a perturbação da tua mente perpetua um universo doente, e sem os fenômenos naturais da paixão.
Retiro a tua máscara e salva está à alegoria da minha imaginação, entretanto o inesgotável do oráculo propaga o seu astral malévolo, e com a sua magia disfarçada anda pelo o sangue de um mártir que se agoniza.
Que belo escândalo é o efeito da Cruz amorosa com as suas múltiplas figuras mitológicas? Sem a prudência dos conteúdos singelos e puros e que são feridos!
MAS ISSO NADA IMPORTA!
Dragões homologam as suas formas pagãs, e a grande fonte da Gália causa afogamento nas pupilas que olham uma camuflagem.
Uma voz me diz que tudo isso é  AMOR!
E QUE UM DIA FOI A SUA VERDADE!
Parte-se e  também se chega ao envelhecimento do ciclo da vida, e com simbolismos de aprendizagem estampados na face, e às vezes o modelo delicado sofre sequências tão ardis.
Por que quem chora tem tatuado na sua face nódoas de lágrimas nela encrustadas!
Oh! O ritmo foge e a eufonia rítmica da sua decadência aclara os sintomas do seu ego.
 Foge-te alicerceado pelo 
o vice-versa de um coração transbordante de paixão. A eclodir no desconforto das suas vozes. E insubmisso ao enlace mutilado da crise romântica!
E nesta hora não sabemos 
quem realmente somos!
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Eu vim te queimar!
Latente é o envasamento predominado deste imobilismo descritivo do olhar ensaísta, e que impulsiona a sua expansão no território da alma que não se aquieta na sua pele viva.
E estão esvaziados os disfarces despojados do seu gibão de gala, mas com uma roupagem do usual da lenda do mito, onde a sua fábula relata uma acepção de uma realidade sem interferência do seu sobrenatural.
E a parábola do sentimento foi uma ação intencional de um imaginário que circunscreveu ao exprimir o nível fixo de um gesto. Uma palavra na imagem emotiva de uma mensagem ilusória no inconsciente da forma de um amor.
Eu tenho tanta pena de ti!
Estar claro o jogo de um nó de ritualização invisível que prende o ser e faz jorrar o sentido do seu sagrado. É às vezes nos causa tanto mal.
E a luz se movimenta  ondulada de beleza com o seu farol enorme de um olho só. Transparente a
brilhar. Enchente de faíscas e causando uma enorme chama de ardor.
E aí nem eu sei que
 animal agora 
EU SOU?!
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  Apta à língua aprende a se
 mover pela a criação,  e  sem redenção da origem de um bulir cronológico na recriação do seu mundo de suavidade, e na intuição que aflora o seu sentimento transitório.
A compreensão do seu finito descobre o seu infinito na fraca criatura que se entrega. Incapaz, mas cheio de luminosidade no sensível sacramento de um sinal que lhe permite eternamente sonhar, e sobre ele, e ainda com o seu som nas belas iluminações a palpitar de desejos... 
Magníficos são os cognominados dos seus poços engenhosos que rejuvenesce a vida. E quando se estar lá em baixo se grita.
E aí amamos!
RENASCEMOS OU ENTÃO MORREMOS.
Onde está o refúgio para apaziguar a dor? A Misericórdia deveria ser cambiante NA CONSOLAÇÃO de um ser que alimenta o hospede que só causa lágrimas.
Por que se brinca e se adormece na aurora da infância do amor, e nos sonhos da fogueira das flores APAIXONADAS.
Às sombras de o belo despontar da sua candeia inocente. Perfume azulado e sereno e dourada com cânticos dos mil amores, e na vida doce das noites de encavados rumores...
Beijando aroma do mar ingênuo. Primavera a folgar e a olhar o ar bordado de delícias a correr descalço nas suas asas ligeiras. A tocar ditoso e lindo as borboletas das suas cachoeiras. ABRINDO o selo que prende o prelúdio do primeiro olhar. A sondar e caminhar nas lágrimas que desatam dos seus olhares.
E POR FIM
 MORREMOS DE TANTO
 AMOR.
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Eis aqui
Orfeu...
Por que choras,
ó belo Orfeu?

O terrível que te aferra arrastando brasas da grande lei da serpente! O trágico verdugo a bailar...
OH, CÉUS! TÃO ASSIM... SUAVE E DOCE E INOCENTE?
Fogo! Fogo! Fogo! Nasça-te de novo! A pele está enroscada! Espalhe as aderências das tuas sensações, pois as suas lesões causam morte ao espírito que desaprendeu a voar!
Só e no liame da desventura estar o seu escuro e a ti passa o que é sentido NO SILÊNCIO do teu peito.
A Pã sopra a sua flauta nas entranhas das suas alegrias. Estão caídos e enluarados os teus frios que te chicoteiam repletos de delírios. A tua alma que sem escapatória JÁ NÃO SE SERVE dos favores do amor, e não alcança, e cansa-te estirado e exausto o teu corpo que se esmaga. Tomado pelo o arder das gargalhadas que pelo o portão dos teus ouvidos se lançam. Derrotado pelo o chicote da paixão que a ti AVANÇA.
E tudo isso é vingança!
Eis o martelo de pesadelos nos turbilhões de perfumes que ficaram presos aos teus cabelos. Novelos de anseios a balbuciarem e morderem a fluidez das águas da tua pele que te envolvem com dolorosos gritos.
Que bela múmia voraz e lascívia a se fartar e espalhar o seu limbo!
Ah, Dédalo! Os teus beijos não têm asas e todos morrem afogados nas lágrimas! Pois o cio dos seus espasmos são criptas VAZIAS.
Quem subirá nas siderações onde habitam os anjos? E que com eles se tornará um BELO arcanjo e DENTRO de  um cântico  que o amor não chama?
E se o amor chama é um engano.
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E uma luta dolorosa de uma
 imagem que se despe do seu abstrato, e acorda os contingentes DE TODOS os teus sentidos que estão acorrentados.
E a LOBA do amor é uma adolescente que caminha pelo os teus sonhos a vislumbrar os desfechos de intrigas não elucidativas nos enigmas dos teus sentimentos.
 Às vezes sentimos tanta fome!
Oh, auscultação da verdade! Algo se move e eu pressinto. Fujo e recolho o CÃO que me ocupa  com  a sua visível aparência. Inquietações  do vinho que pulsa a vida.
Lambe-me por que
A Malévola ESTÁ presente, e o estado angustiante do seu coração, e com as suas formas de teias encrustados nos  lamentos dos beijos baba a boca que deseja.
Clarifica-se uma  sondagem na construção de uma temporalidade que desordena a tua paz, e o teu coração não mais dorme.
Eis aqui ORFEU a parte que te cabe!
Dolências dos órgãos volêmicos da castidade, e que são diluídos nos alentos de correntezas das tuas tristezas, e com cio de punhais frígidos nos beijos do frio dos teus lábios.
Vibrações de fantasias que cantam a velarem enluaradas as estrelas que caem da tua face flamejante, e com o áspide de amargura a te cercarem por todos os lados. E só há uma que fica... Entretanto ela te cospe a face.
E FALA:
“Oh, esse não é o meu homem”
Fosforeado com o quieto lago que te lava e te afaga. Ao seu mar secreto que paira nos vapores mórbidos dos teus lábios, e os teus braços sem forças tocam, mas não abraçam, e sim, mata o pregado do aço que escorre aos teus pés dilacerado, preso, amortalhado pelas as ilusões do teu rosto esfacelado. E o pobre do cachorrinho espera as suas amiúdes migalhas.
E agora o Cachorrinho late.
DEIXA O RABO CAIR ENTRE AS PERNAS... ROSNA E SÓ QUE AGORA  MALTRATADO...
BAIXA A CABEÇA E SAI.
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Orfeu...
Ouves o atordoado que te esfria no seu vazio, e sem esforço a tua alma anda a percorrer as náuseas dos suicídios, a dormir perdido nas suas fantasias. É  Inútil a tudo que circula ao teu redor.
E o mar triste da tua noite chora notas que flutuam nos teus ouvidos, e a tua noiva não vai embora.
Que beijo sinistro! Da virgem que vela a soluçar nas manhãs dos teus sonhos, e o seu suarento riso não te deixas dormir.
Sofrer amando a morta rasgada com a sua máscara de saudade e um frio sorriso de escárnio.
E a devassa oferta o beijo das trevas na vadia carícia que suga e espreme o leite  do seu  seio. A fervilhar o teu respirar que cresce e  amordaçando a cólera que manuseia todos os sinais do teu peito.
A repugna vadia age na vontade que evola nódoas confessadas da obra sem medo, e que nauseia saciando a preço de contradição do amor que foi angelical.  E consola confessado os remorsos alegres da ilusão das tuas fantasias.
Respira o seu veneno apunhalado dos bordados dos seus instintos, e meio aos seus Escorpiões viscosos e as Hienas sussurrantes do lodaçal dos teus sentidos.
Oh! Que bocejo feio nos gestos dos teus gritos que engolem o mórbido olhar da tua emoção, e que se agarra para não ser consumido, e a plateia das insonolências das ardentes Serpentes dos prazeres aleija o amamentar da tua boca ao recolher o seu leite. O arremessador das agonias nas tuas ardentes noites tão vazias.
A auréola do anjo se inebrie e não prepara o seu reluzir, e come o néctar consagrado às delícias do teu deleito. Afronta-te e contigo se deita no encarnado dos teus lábios, e não repõe o gosto que atiça fogo a carne e a prepara para a romaria das festas sacras ou profanas.
Quão santo!
Oh! Orfeu que bela fera traz guardado no teu seio! Embebedando o amante na mirra onde cheira os ritos de ídolos vestidos de gemidos a soluçarem pela a tua garganta!
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ORFEU MARCADO E SAGRANDO.  
Oh! Que cérebro momentâneo e retardado experimenta a dose maior da sua ruptura? E com seu esplendor de ouvido traiçoeiro a causar dormências no alienado? E esse ouve vozes apenas das pinturas íntimas e divinas de um afeto desconhecido em um belo quadro QUASE humano.
Irritado o chá forte que bebes te vicia! Torna-te melancólico, e precoce é o tabaco com os seus estímulos de excessos de distúrbios a alimentar a atmosfera da tua existência. As suas miragens te engana!
Úlceras que te olham... Os caminhantes solitários das correntes que assombra o teu fôlego de vida.
Cai-se em prantos.
Engoles a ânsia máxima do que a ti é permitido, e te tornas reduzido nos seus prazeres de eloquências.
Que bela angústia encantadora da mulher que transfere o chamuscante mergulho da sua beleza para ti?
 Entrega-te ao pó, pois as suas cinzas emprestam o seu conforto para a tua consolação.
Ajoelha-te diante dos seus símbolos e recolhas as suas lavras vivas e coma. Por que
Malévola
lobo
É a LOBA que te olha, e dentro do seu coração se ocupa com a sua maquiagem artificial e suas artimanhas. Onde o seu natural do censo de um eclipse da  verdade do amor não é mais visto.
E enquanto ela pisca Orfeu és consumido.
É a evidência furiosa que talha secreta as suas dominações, e dispersos e secretos joga seus diademas cintilantes na joia da alma que se entrega as suas luxúrias radiantes.
E sobre a sua vergonha se estende um monarca que ejacula tão apaixonado ainda pelo o amor e os seus maiores evento.
E a NUME escuta a boca que solta fulminante o seu meteoro feito raio, e que cai no cachorrinho que alimenta a LOBA no seu mundo profano de engano.
Entretanto o
EU-HOMEM Orfeu... 
Continuamos a viver no seu doce engano.
Pronto!
Assim também a LOBA me come!
 

 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 06/02/2014
20:27

"Auto-cravar-se dentro de si mesmo os pregos da sua crucificação para depois medir o tamanho dos cravos que ficaram encrustado na carne.
E eu meço o seu tamanho e assim saberei o tamanho do grito a soltar da minha boca."