Lembrar se erguendo do forte vento
o qual não o tememos. Porque
queremos
queremos
vivenciar o seu furor que sacode
altivo a
altivo a
aproximação de um rosto a flamejar
perfeito
perfeito
pela a transferência de um fogo
que não vemos.
que não vemos.
Bate e saem centelhas na rocha
que se torna
que se torna
tão mole quanto dependente.
Eu te recebo devorando com o puro paladar o sensual
da nutrição da tua alma no calor alegre do sangue
da minha carne. A preparar o que entra pela a pele
com instintos suculentos a desafiar o cortante dos
meus dentes, porque as mãos da minha língua te
recebem aguçadas no gozo das faíscas dos fluxos
dos sensíveis signos que a ti se revelam.
E EU TE BEBO.
O clímax entende dos raios nos gritos.
O prolongado abarcar profundo dos olhares a
ambicionarem as rasgadas gotas translúcidas
das volições de um desejo, e na língua do corpo,
e que escreve sensual o seu tocar e o seu
cheirar nos encaracolados soluços de sutileza
a se despedaçarem sobres ais de palavras na flor
poética. A mover o sangue... A se irrigar nos
impulsos das erupções das Cores Vivas que
vemos nos pulsos do coração que desenha e
leva até a sua consciência, os tons das
suas misturas.
Bordar a mão com paciência
o brilho da primeira camada de arrepios, e
na pérola sensual gravar o nome do seu autor.
O microcosmo entregue a magia dos
movimentos que carregam as artes visuais a
espelharem impulsos tão ardentes pelas as
aventuras dos espaços das cores, sons e
ritmos dos sentimentos.
Um ornamento a dançar e a se perder
e depois se reencontrar saltitante a se gaguejar...
Excedem-se nos ares que se esvaem fluxos de
orgasmos que passeiam contínuos a
engravidarem a potencia do desejo, e que aceso
emerge da metamorfose do fogo a consumir
os bordados das flores, e nas suas estações
recebe o símbolo de influência do seu
crescimento por entre muitas cores.
Pois torneadas são as expressões
dos músculos, e nas suas ceias utilizam às
equilíbrio que é altivo a exaltação da hierarquia
da alma nos seus jardins de delícias. E o que
nasce se ouvem com olhos atentos, e nesta hora
eis que se ativam os cinco candelabros e se
sentem as alterações nas formas cubica de
cérebro sensorial a riscar o que escreve a boca nos amontoados transparentes dos afãs de desejos.
E o transitório mutável e consciente dá consistências os enfiados de pontos na pele
cerceada pelas as ideias criativas e recheadas
de eventos de construções colossais.
Ágil é a capacidade de uma unha
festejada revolver o óleo de uma estrela do amanhã,
mas é nas suas noites que os seus compostos
físicos descobrem o visual das cores vivas que
podem ser lavados por lágrimas nas
gestações das fecundidades dos talentos que
sente e vive o coração.
Por que se abre toda a carne,
e em defloração se desonra a privacidade
acelerada dos desejos possuidores dos delírios
inebriantes, e os ouvidos são desnorteados
no punho erguido da paciência que perturba
todas as saídas dos gritos, e esses a se
derramarem entorpecidos nos seus pedaços de
soluços, mas engomados os macios dos seus
afagos a agirem em todas as dobras da pele,
e que no seu cenário das suas revelações se
ardem, e não resistem e se abrem a ferverem os suores
que se soltam e moldam o esforço da explosão
atônica. Gingando e sonhando a mil gargalhadas
a brotar a tempestade que gira oscilante e
frenética nas cores vivas que são pintadas.
E abre-se a armadilha e aprisiona
o ousado que se agarra em abraços cheios
de efeitos para ser estourado depois no jardim
de flores das lágrimas, e que são consagradas ao
erótico que salteia dançante nos
laços de uma núpcia tão desejada.
laços de uma núpcia tão desejada.
Oh! Devo beijá-la!
Falta-me o ar! O fluxo íntimo cola aos
meus ouvidos e a sua sensualidade sai correndo
para os meus braços.
Por que a vertigem dos seus sentidos me alcança
profundo com as tremedeiras de um vinho
pululante de energia no cósmico da estrela
radiante que se mostra possuída de vibrações
nos rodopios de ebulições da sua alma!
E como ardem os lábios
transfigurados de caprichos! E não esgotam
as suas convulsões, e o seus ares de mil afetos
se juntam ao corpo que se envereda em trilhas
cavadas pelo o sangue na sua maior obra
de arte. Esfomeado se entrega a mistura das
suas cores vivas embriagadas e fervescentes
no ar do fôlego que sopra e sopra e
pede mais e mais.
Por que eu olho a tua face
e vejo nela A PROPAGAÇÃO DOS RASTROS SEM
DISFARCES a ampliar a visão estonteada dos
meus olhos, e na tentação da temperatura do
teu hálito eu mergulho dentro de ti. Não
resisto aos teus sintomas que me deixa fraco
e a contorcer os olhos da minha face, e no
fogo e ar da tua terra é onde a ferocidade da
tua respiração me enche de devoradores, e
que ardem e gritam, desabafam e choram nas
misturas corpo e potencias triunfante a cheirar as
bebidas de emoções, e que se espalham nos
sorrisos até acessar as áreas dos prazeres
de delícias. A jorrarem nos abraços que são
dados tão apertados.
Oh! Solta-te os cabelos e os efeitos
serão imediatos à excitação erótica dos enrosco
dos “ais” a untarem constelado o
mel que me enlaça!
Arrancar a proteção do teu batom
para sentir a queda dos teus lábios a abraçarem
queimados a luz do fogo das cores vivas, e que
expostas ao candelabro de luxuria, e entre
chamas tímidas e depois alçadas de enormes
asas a se despertarem despenteados e sagrados
nos beijos com olheiras, e que vestem os
frescos prazeres da sua ressuscitação na cama
de tremores das suas cores primárias até
as suas cores terciárias.
Mais entre tantas mil cores eu ainda prefiro
uma só: a cor eterna da tua carne.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília 09/02/2014
20:30
" Revelas-ti a mim que eu te direi quem eu sou.
Rastros ocultos de desejos da tua alma..."
Brasília 09/02/2014
20:30
" Revelas-ti a mim que eu te direi quem eu sou.
Rastros ocultos de desejos da tua alma..."