Diante dos olhos.
A desejar o coração.
A sonhar a alma.
E flertar a boca pelos
BEIJOS
dos seus lábios de sedução.
A ROSA É A MINHA FLOR?
OU A
MINHA FLOR É A ROSA?
A LIBERAÇÃO DO GUARDIÃO
DO SEU
FOGO.
Nasce
a adoração.
Reis e Magos
ofertam
PERFUMES e INCENSOS
A ROSA
agradável e gerada
pela a luz divina.
Com o
cosmo do belo na
sua face.
Símbolo da renovação
equilibrada dos primeiros
risos
de primavera
dos seus lábios.
A se despertar da
sua concha fértil.
A ninfa das
flores
a flutuar bordada.
A esvoaçarem
odores e
sabores das insinuações
das suas volúpias que vêm
para perturbar e
fazer o coração sonhar.
ADMIRAR A PRINCESA ROSA COM
O SEU CÁLICE E
O SEU CORPO
CHEIO DO
VERBO VIVO EM TODAS AS SUAS
CORES.
CORES.
E O ALOÉ,
O NALDO E O
AÇAFRÃO
O NALDO E O
AÇAFRÃO
OLHAM A MAGIA DO ABRIR
ABRASADOR
ABRASADOR
DA PELE DE INTELIGÊNCIA
SOLENE E PURA.
A FAGULHAR OS INSTINTOS DOS
OLHOS DOS TRÊS ADMIRADORES QUE
SE ENCANTAM COM A FILHA DO FOGO.
A SE DESABROCHAR juntas com AS
SUAS MELODIAS DE AROMAS a
Embriagar TODA A CRIAÇÃO
DO UNIVERSO.
A CREPITAR O SEU
A CREPITAR O SEU
INCENSO QUE SOBE NO SUBLIME
BOSQUE QUE SE TONTEIA.
ARDENTE A LAPIDAR OS DIAMANTES
DE ÊXTASES DA ROSA QUE
FECUNDA A SUA TERRA.
E ASSIM NASCE
A ROSA A SE EXPRIMIR E ESCREVER
DESLUMBRADA AS PRIMEIRAS LUZES
QUE CAEM. E FAZ VOAR O QUE SE
ELEVA ENTRE AS SUAS PÉTALAS
DE ÂNSIAS, E QUE SE MEXE NOS
SEUS PASSOS.
O SEU NÉCTAR.
SEUS PASSOS.
O SEU NÉCTAR.
DOS LASTROS DAS LUZES QUE
TOMBAM SILENCIOSAS, E DEPOIS
RUGE ARDENTE, ÍNTIMA E INOCENTE
NA SUA FORMA QUE INSPIRA
O SEU INTENSO CORAÇÃO CANTOR.
A ENCANTAR O DIVINO AUGUSTO
DO HINO QUE JORRA COM O
SEU DESABROCHAR.
O LICOR!
Um perfume divino! E com gosto
sublime e cores infinitas, e
ainda enevoados de forças
profundas na música pura que
faz dançar o seu coreógrafo
pelo o seu odor, e no equilibro
dos detalhes do desabrochar
da flor, eis que se abrem
no seu levantar volumétrico
e simétrico. A movimentar o
plano das suas ardências.
AS SUAS CORES
AS SUAS CORES
A decoração das suas curvas
ardentes e com proveniência
do estilo de feitos aprazíveis
no introduzir das suas
composições de sensualismo.
E o salto das suas sandálias é
tão romântico!
Mas é uma flor?
Mas é uma flor?
Que belo intérprete
de emoções!
de emoções!
A observar o significado do
seu nascer no espelho do
símbolo da sua pintura de
força. Um ciclo evolutivo
de transformações, e onde em cada
sopro do vento ela se torna
mais linda, desejada, amada
e querida PELOS os fluídos
dos volumes dos olhos que
se tonteiam na espontaneidade
agitada do seu cânone
de cheiro.
A transbordar
A transbordar
o viajante que na névoa do
seu doce se traduz a sua
sensibilidade na renovação
linguística e poética de
um romântico.
Gravador que
Gravador que
a tudo enxerga e dilui a sua
visão em frescas aquarelas
vivas de cores.
Oh! Com o óleo melhor se aplica
a técnica!
Sirvo-me da sua cor, e os
remoinhos dos seus odores
se aplicam na matéria do céu
do meu campo, e que se verga
inconsciente ao sonho fantástico
e corrente pela a sublimação
e subjetividade de toda
a sua matéria.
É
tão bela!
É
tão bela!
A comunhão do seu
real exalta
real exalta
a interioridade das razões
que
que
mergulham nos impulsos
sublimes do ser.
A unicidade do seu mundo
se abre,
se abre,
e vincula-se a sua alma que
dentro dos seus olhos se
molha
molha
de brilho, e que se abre a
juventude do seu viço no
ruído das asas das suas
pétalas, e que se formam no
participar das suas cenas
pelo o céu aberto dos meus
pensamentos,
pensamentos,
e esses se deitam nos
elementos
elementos
do seu palco para aplaudir a
sua órbita. Por que incide
sobre ELA a luz dos olhares,
as palavras cambiantes, e o
efeito do seu espetáculo
mostra
mostra
a cena íntima onde eu a
guardo.
guardo.
É no
meu coração.
meu coração.
A agitação
na ebulição a
na ebulição a
desfrutar da perfeição do seu
primeiro abrir de botão.
A promover dentro de si mesmo
a agitação das suas fantasias e
ao ar livre da sua calma
deliciosa e ansiosa.
Variando a viração
Variando a viração
fresca e pura do seu perfume.
Impregnado de um sol ardente.
A correr na brisa verde da
sua estonteante fragrância.
Aglomerações de estímulos
coletivos a colherem as
buliçosas
buliçosas
ordenanças dos seus
múltiplos sentidos.
A desenhar a flor na
imaginação
imaginação
da mente o seu passeio pelo
o interior de um coração que
tanto lhe olha. Ceia e erice
o seu tato para beijar a
mais preciosa das flores.
O enleio dos seus beijos
tateantes que a cada passo
se abre como se buscasse mil
abraços, e que na sua
exuberância, passo a passo
e prodigiosa, incomparável
já nasce tão cheirosa e
radiante, e a deixar se
mostrar
mostrar
quão grande é sua sensibilidade
espontânea, e já abraçada
pela a sua sexualidade e pelo o
amor de quem
tanto lhe olha.
Perscrutar o seu doce
e nele se
e nele se
desintegrar.
Um amante a brilhar
Um amante a brilhar
na sua apreensão, e a lhe falar
com olhos reveladores as suas
tonalidades na revelação
sensorial do seu cheiro
unificante.
unificante.
A informar às ideias que
transcorrem no associado da sua
suavidade e nos seus encantos.
A molhar o seu sugestivo as
gotículas de vida, e que nesta
transitoriedade se intensificam
os ais dos seus gemidos, por que
a sede do coração se mostra
alargada pela as
constantes buscas das suas
magias.
magias.
A iluminar a inquietação da
perfeição que brinda em um
nostálgico sabor de admiração.
Abre-se cada vez mais linda!
Indagando no espelho a comovente
face do seu feminino, e
no acúmulo
no acúmulo
repositório dos rastros das
estrelas que se desmancham pela
a sua beleza.
ÉS A ROSA PRIMEIRA!
ÉS A ROSA PRIMEIRA!
Que olhar andante! Simplício
e íntimo no angélico sabor
do falante!
O mágico dom atribuído
DAQUELE que ao seu nascer te
olha e te saúda, e que agora
também tanto
TE AMA.
A rosa que eu olho tem nome.
Não importa a sua cor:
vermelha, amarela, branca ou cor-de-rosa.
A minha simplesmente
se chama:
ROSA!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília 25/04/2014
Nossa! Tudo me doí!
00:55
A rosa que eu olho tem nome.
Não importa a sua cor:
vermelha, amarela, branca ou cor-de-rosa.
A minha simplesmente
se chama:
ROSA!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília 25/04/2014
Nossa! Tudo me doí!
00:55