Acorda!
Ó minha amada!
Guia-me e escute.
É o amor que não
para de te chamar.
Inalterável e amplo.
Constante e sem mudanças egoístas.
A te sustentar e cantar galante
e elegante, e nos seus amiúdes
de zelos rompem seus RISOS.
Eu sou apaixonado por você!
É a graça do eclipse que nunca
se apaga por que é o transportador
de lágrimas das verdades para
O TEU SER.
Nasceu e se encheu a olhar
com ternura o afável do beijo
que celebra em mim tudo
aquilo que é teu.
Acorda e vem pegá-los!
A explosão
na implosão do coração.
E EU não devo escrever nos
seus areais, por que a minha
discípula distorce as minhas
palavras, e não transmite as
veracidades matriculadas na
minha alma de longas
finuras e lisonjas
eternas.
ASSIM ELA PERDE.
Instala-se
o normativo bem elevado,
e acede-lhe o prazer uma luz
DIVINA para a formação
vislumbrada dos olhos,
e esses se encantam e brilham
pela a fecundação do seu
atrativo amoroso.
E eu levanto a minha
voz e corro
a incitar a minha companheira
que é tão escassa no
desdobramento da construção da
transmutação do amor
pelos os seus pensamentos.
Ah! Mas quem será ela?
Encantar o inteligente e não
alhear-se ao campo da sua sensação,
e reservar as suas análises
preciosas, porque eu abro os meus
olhos e vejo a meditação da criação paradisíaca no mítico céu
recôndito do espírito do
homem puro, e esse contempla a
língua do seu silêncio no verbo
vivo que agora ver o seu mundo
tão divino e maravilhoso.
E ela nem me
percebes!
Planto a larga sensibilidade, e
todos os dias rego a sua
identidade
mediadora, e participo da sua
consolação angelical extraindo
surpresas das suas profundezas,
e sobre as suas águas as
Ninfeias me olham.
Entretanto a minha amada dorme.
E gravo, e leio a matéria
cintilante que me rodeia. Pego
e esfrego na sua alma. E ainda
assim ela não se desperta.
E ela apena dorme repousando
na sua
matéria inerte.
Oh! Eu tenho o direito de
sonhar!
E nos desdobramentos dos seus
devaneios manifestar EM MIM as
suas
imaginações, e na evidência da
sua intuição TENTAR reconstruir
a visão
das raízes do fogo do amor, e
assim soltar a voz com
ressonâncias e articulações
poderosas
pelos os seus campos instigantes,
e que se espalham afundados em mim.
Porque o sentimento está nos
meus olhos e se derrama em toda
a extensão do meu
corpo.
E ELA DORME!
Eu não sou experimento,
e sim...
O beijo da verdade!
E nutro
as delícias do fluir dos seus
percursos por que extraio os
instantes momentâneos das suas
memórias, e não desvios os signos
dos seus segredos,
e assim acesso
e descrevo a sua bela Veneza
com suas fotografias tomadas
de beleza.
Aceito e fabrico
a ternura da minha sobrevivência
no seu céu fenomenal, mas apesar
dela ser um frívolo fruto que não é transportado para a minha boca.
SIMPLESMENTE DORME!
Ombrear as vinculações dos
presentes do coração que saltitam
e renascem na genialidade revelada
de uma luz que se acende, e sopra
as SUAS fagulhas nos ventos ligeiros
das suas
palavras.
MESMO ASSIM ELA
NÃO SE DESPERTA!
E AINDA assim ela dorme!
Que bela criação translúcida a
contemplar o início do abrir
dos olhos. Homogênea é a sua
convecção a expressar a harmonia
do proveio da ordem que agora é
dada a dois corações que se
esfregam e se apalpam nos
resplendores íntimos dos seus
enlaçamentos.
Acorda meu amor!
Que doces vibrações existem a se
ligarem, e que depois se dissolvem em
flores de viva ferocidade a
exprimirem rebentos meigos
de vertentes sorridentes. A
mergulharem nos profundos
suspiros um do outro, e o seu ar
é apenas o primeiro enlace de
um grande evento.
Desperta, Ó minha musa!
É venha se agraciar!
No topázio do fogo da alma.
A lapidar oculta as pérolas
que me ferem. A ascender nas
flores de lábios formosos as
flechas secretas das graças
que apertam os seios onde
se ilumina o escuro, e a
claridade das faces caminham
nos dedos da procura.
Tremes na
tua morada e cerca o celeste da
tua formosura a queimar
lacerando o vinho da aurora da
tua boca.
A rogar por medidas
transbordantes de um amor que se
consome entre as chamas.
Misturar
a tua ternura exuberante no sol
de delírio.
A morrer entre os beijos
delirantes.
Faz crescer bruscos
os roseirais incitantes a se
erguerem dos teus risos, e que voam
súbitos pelas as tuas mãos, e que
é como se estivesse tocando
o néctar dos pomos vistosos que
o seu mel derrama.
Fecha o teu instante e deixa
o tempo transportar o florescer
da grande duração do teu ciclo
de prazer.
Encontrar detidos
as grandes carícias a decompor o
teu quadro em um êxtase de
essência no desenrolarem
das misturas imperceptíveis do
teu espírito, e que canta a
excitarem os cânticos por aonde
se conduzem todas as tuas formas
de mulher, e que não cessam
atraído pelo o acontecer que
vive a
ultrapassar e seduzir o teu
silêncio.
Te desperta e conta a atração
que caberia na apropriação
lírica dos exercícios que assumem
as ações dos teus movimentos.
Frenéticos a desafiarem o que
oculto se renderá na asfixia dos
teus abraços. A ultrapassar,
acontecer os calafrios que são
retirados de ti e puxados
pelos os teus desejos. Extraindo
o bálsamo do teu verbo.
Veja de
imediato as solicitações das
figuras e sinais que perambulam
a se admirarem do discípulo do
teu céu
que levanta por dentro de ti a
grande aliança de ornamentos.
Não espante o milagre do teu
rejuvenescimento, E ASSIM convoca
o seu vivo pão a oferecer os
seus embriagados sabores,
por que a tua revelação estar
no limiar da porta da minha
alma aberta que se deleita
ao beber a significação do teu
ser mulher.
Intenso será o puro conceito
extraído do poema primordial
dos teus beijos. Embebedá-los e
dissolvê-los depois nos
júbilos gozos
que buscam o solo para as suas
sustentações, e depois explodem
respigados de sorrisos a se
vergarem riscados de salivas.
Magias particulares e
glorificações aos teus olhos.
A viva-lhes de austeridade, e
oferecem a eles o desdobrar
dos teus espetáculos a florescer
um cenário exuberante de
temporais ardentes nas claras
pupilas dos trovões, e das
chuvas dos teus pensamentos.
Enraíza a rosa que aguarda o
seu alimento de viço de ardores,
volúpias e fulgores...
Acorda e a mim fales, por que
eu te escutaria nas citações dos
teus lábios e na grande extensão
profunda da tua face. E entre
lençóis emaranhados do louvor de
esplendor da tua imagem, e AINDA no
incandescente de intensidade
do teu coração preso a MINHA
vontade, e nos beijos de
súplicas luminosos das tuas
fantasias ENTRE vapores a
exalarem das tuas narinas, e nos
voos íntimos de fidelidade do
cósmico da tua alma a afogar o
que sentes no astuto das
ordens do teu coração.
Acorda ó minha amada!
O pólen cai radiante e o pássaro
espera para recolher o
mimado do seu doce.
A divindade dos corredores
largos dos seus enlaces. Os
ardores do cheiro do perfume
a se evaporarem disfarçados e
ingênuos a espera de um vento
para dissipar a névoa
caudalosa da sua aparência,
tonteados.
E assim se entregar
orvalhada e fugitiva e tão
apertada
dentro dos braços.
Não deixe passar.
O amor é como águia e voa alto.
E ele estar a te olhar.
Deixe acontecer e assim crescer.
O fogo que tonteia e bate o
coração e incendeia o brilho
dos olhos.
Não deixe passar o feitiço
que faz voar a águia e a
faz pousar magistral.
No perfume da mágica da sua
entrega e no seu longo
desejo acordar. Voar de prazer.
Deixe arder... Acontecer...
Não deixe passar.
Por favor, tente se acordar!
Espero perfumado, sedoso
e zeloso para irmos ao baile.
E a minha amada dorme.
Olho-a e já que não se desperta.
Então durmo
sonhando ao seu lado.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
BRASÍLIA,15/04/2014
18:35
Indo a Brazlândia e assim sentir
passar o tempo.
Vou pescar no feriadão.
Vou pescar no feriadão.