segunda-feira, 21 de abril de 2014

CORAÇÃO EM CHAMAS





A ESTRELA de um afago
 estar no vórtice do
 coração. 
E giram as suas ações de sonhos. 
O movimento de um sentimento a 
irradiar uma luminosidade 
evolutiva pela a alma, e que no
 seu silêncio... A oração da sua 
adoração 
é burlada pelo o medo.

EU TENHO MEDO!

ENTRETANTO...
Escorre o líquido 
suave em feixes noturnos de 
desejos,
 e a sua névoa desliza e roça 
ululando as brasas que acendem 
o corpo adormecido. 
Ambiente memorável e 
aconchegante para as degustações
 românticas. Pinceladas com tons
 de framboesa, e onde em segredo,
 a menta fresca de uma mente se
 refresca por dentro com 
o néctar que se 
derrama bêbado.
APESAR DO MEDO.
fumaça
E anda a queimar 
as provocações latentes com 
os seus diálogos feridos de 
desejos
 a se soltarem. 
Fugidos dos gritos em 
combustíveis de gemidos. 
Atrevidos e guiados pelo o 
clarear 
inflamado do agito.
 A se alastrarem nos olhos do
 mapeamento latente
 DA VISÃO. 
A se espalharem por
 todos os sentidos.
EIS A VIDA!
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Portanto,
Oh! Não devo
excitar o seu prazer! 
Diluírem as luzes dos meus olhos
 já combalidos a latejarem
 apertando o proibido, e
 neste vaivém eles exprimem 
a comoção que se esconde 
entre as suas insônias serenas,
 e sonhos de sede e fome a 
se derramarem em lágrimas que 
não se estancam. Por que a 
profusão das suas memórias
 são incensos que partilham
 de mãos entrelaçadas a 
primeira dança da sua companheira
 sensual, e nas noites 
estreladas dos seus olhares 
se juntam perdidamente a se
 desprenderem orvalhados no 
florido molhado das suas 
carnes.
Os aromas.
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Um frêmito umedecido
a enevoar um langor febril das 
 veias dos grandes olhos. 
A se espalmar úmido na chama 
do coração que enleia o folhear 
antes perdido, e agora 
encontrado e erguido.
Revelas-me!
O teu destino, ó sensual! 
E desperta formosa os giros
 de todas as glórias dos 
teus morderes, por que teu 
instinto divino faz viver 
despertando o fogo adormecido 
dos ventais de soluços que 
no peito se abrigam.
Venda-me os olhos! 
E jura que vais me doar as tuas
 aventuras! Os braços e pés dos
 teus apertos. O prazer que 
apalpa os olhos e os fazem 
adormecerem fecundos no seu 
mundo rendido e ditoso dos 
seus seios. E não me deixe 
e nem me esqueça das estâncias
 e das auroras de um mar que 
se exila e faz jorrar 
a sua vida.
As noites 
das tuas brisas causam murmúrios
 e faz correr o cheiro das 
tuas flores no arraial 
exótico dos desejos.
Perfuma-me 
com as tuas carícias, e 
alucinado me faz cismar da 
formosa onda fervente dos teus 
pensamentos.
 A esporar teus degraus amplos
 e subir as tuas escadarias de 
sedas e untadas de 
tantas fantasias.
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Ah! São ânsias 
ofegantes que acordam cheias 
de volúpias! E nuas, airosas
 e infindas passeiam no lume
 do perfume que tanto
 incendeia.
Oh! Deve 
me banhar a fronte? 
A escutar tropeiro o seu cogitar? 
Por que eu tenho tanto medo?
Mas é um encanto,
pois eu não me esqueço 
de à tardinha SAIR a soar 
alvejante a Sua voz modulada 
e cheia de arranjos a olhar
 o bardo e 
dizer:
Eu te amo tanto!
É um fervor
de soluços a caírem das nuvens
 dos afagos. 
Um mago brilhante e divino 
das chamas dormentes. 
Embebidas de moles olhares 
a se refletirem banhados 
de relvas da pele.
Errantes a suspirarem nos 
ouvidos da paixão.
 A declinarem beijos vivos 
com aroma das jornadas dos 
seus êxtases a se soltarem 
dos gozos das aventuras. 
Maduras e frondosas as unhas que 
arranham, e nas suas feridas 
APENAS...
HUM...! PRAZERES!
Lança-me o teu
candelabro vestido com as
 madeixas dos teus cabelos, e 
embrulha o clarão da minha 
vontade. Jogando-a ao chão. 
A correr unidos nos sonhos 
infindos QUE SÃO inspirados 
pela a 
luz do encontro das juras 
do amor, e com círios de 
leito a sorrirem ouvindo 
o ferver do
seu vinho.
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Faz rugir
o teu vendaval. Sacudindo o 
lago onde eu te bebo. 
A viração azul das águas onde
 eu te banho, e onde vicejam 
e beijam meus lábios teus 
belos seios.
Não me aquiete dos risos, pois 
despidos estão meus olhos para
 receber o calmo brandear dos 
teus dedos. A se vergarem nos 
sopros que alongam e inundam
 a flor do teu perfume que 
TANTO cheiro.
 As gotas suaves que juntas 
dançam rodeadas de MIL TONTEANTES
 BEIJOS, E QUE AOS TEUS LÁBIOS cedo.
Conta às jornadas 
dos meus risos, e o pó dos seus 
laços que se enfeitam soluçando 
diante da coroa que me prende. 
Pairando no cio dos peitos
 com os seus cíclicos devaneios 
A DERRAMAR O TEU LEITE.
OH! EU BEBO?
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O ÁUREO recheado.
O manjar com a sua imortal cura
 a ressuscitar as sensações 
que experimenta toda a carne.
 A poderosa refeição com fragrâncias de olímpicos perfumes. 
A recuperar o fôlego do absinto.
 O odor com o seu esboço profundo a se expandir na boca, nos olhos e na alma.
 As generosas folhas verdes 
que são colhidas, torcidas 
entre os dedos, e de 
raízes expelindo...
SUMO,
Aromas,
Sensual ternura de loucura.
A ALIANÇA
DA FELICIDADE
O banquete da música do coração DEDILHADA no lagar do altar da paixão PELOS OS DEDOS.
Em uma taça que se inclina e se
 derrama o seu conteúdo.
As espumas fortificadas.
De mel e flores rastejantes.
 E um vinho a se encher 
de seduções.
Por favor! 
Traga-me essa bebida!
 DELA TOMO ATÉ FICAR
BÊBADO!
E O MEDO?


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

13:21

PARABÉNS BRASÍLIA!

Brasília 21/04/2014
"Apenas o silêncio de quem trabalha à fio DE OURO no 
lírico dos sentimentos."
Nossa! Aquilo não era um peixe, e sim... SEREIA!