domingo, 24 de março de 2013

O SIGNO DE UM PERFUME MÍSTICO


Sempre quando te vejo

 fico a imaginar por dentro de mim uma criação sublime.

 A maestria das ardência

da tua face que me tonteia, quer seja 

de olhos abertos ou fechados, e eis que transitam em toda a minha pele as 

delícias censuradas a um coração 

que te olha e vive das 

reminiscências

 que se soltam gotejantes do 

teu corpo em êxtase. 

E o teu fogo se move

 nas entrelinhas dos meus pensamentos que sentem os  abalos, por que a tua pose revela os tremores de uma alma inquieta que se move silenciosamente por dentro de ti.


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Eu brinco com uma

 essência dentro de um frasco. Abro a sua tampa levemente e deixo que ela respire e aspire as referencias dos seus sentidos, e os seus pensamentos centrados nas disciplinas significativas do seu ardente gosto que palpita um sinuoso abalo.

Como desejo derramar sobre mim as suas ardências! Mas tenho que segurá-la e cuidar que não evaporem os seus belos sabores, e zelar dos seus acessos para a evocação dos meus sonhos que se estendem por toda a área do seu espirito.

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Densa e fascinante 

é uma só gota do seu ardor. É cheio de apelos sensíveis de ideacionais significados das suas ações nas convecções de agrupamentos de sussurros e múrmuros de uma boca.

Ouso e faço o maior tumulto nas suas alturas onde voa a minha alma, pois o cheiro de uma essência feminina é o ardor do mundo, e os seus fenômenos se espelham pelo o interior, permitindo que os seus frutos seja expostos no coração que usa a linguagem dos risos para escrever os seus detalhes, onde somente palavras não enchem os enunciados que vêm através dos olhares cheios de delícias que flutuam. E devo tontear-me ao beber o seu êxtase em profusão, sendo fecundado pela a criação sublime da voluptuosidade que sai despida pelos os seus pensamentos graciosos.

A canção que fiz voa nua, e

E a noite não não me inibe,

Por que é nela que voam suspiros

E fantasias se criam.

Ah! Faz os teus turnos nos meus tecidos, e não inibes a tua luz, cerceando o meu espírito que tem gosto nos voos delirantes dos teus prazeres, e sensificando o corpo que constrói uma couraça para que entre e não mais saia de dentro da minha alma, pois os teus gestos são belos e a composição dos teus elementos ficam gravados em cada etapa do abrir dos lábios.

A lua esmaece,

Vem-se a cor,

Fundem-se os olhos,

e cresce…

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O seu reino de percepções

 que causam intuições de domínio aos olhos, e a dependência das expressões da pele procura a amante para capacitar o seu organismo vivo nas ressonâncias dos atritos dos círculos dos sonhos que explodem pelo o interior, determinando uma correspondência que a cisão na carne foi dividida e que depende agora do residir da sua eloquência para que ele volte a ser agora “Um mais do que Um” E dois não poderão ser, por que somente eu vivo o vivo que em ti vive.

Nancy

Debruço sobre o perfume

 com modos variados dos meus olhares, e resgato as posições de cada pousar de uma nódoa sua em mim, instigando a consciência dos seus movimentos que prende e faz dissolver a minha afabilidade, cheia de potências avassaladoras para traduzir a maestria eloquente dos seus conservantes que mantem intacto as suas benças de exaltações dos seus seios. Que vivem conforme as medidas do seu perfume no meu ser e faz vibrar a candeia dos meus olhos, e o deleitar dos meus pensamentos.

Oh! Um raio de uma lua fica restrito e não mostra o seu êxtase delirante, e sobre eles os fluxos das estrelas que transitam nos buliçosos ardores das articulações de uma língua educada e sensata!

Evolui em mim a aguda disputa do confronto da maré que me cerca, e instiga o predomínio do seu fluir nas aceleradas batidas do meu coração, onde se desenvolve o iluminismo existencial do seu destino para a identificação do ser maior sabor nos fenômenos de excelências do seu pulsar.

É impossível molhar a pele com uma gota de perfume se signo místico e não receber dele no coração as pulsações que soltam de uma doce alma feminina.

Que divina vontade fundada em uma correspondência autêntica, criada as margens dos olhares, e filtrada pelos os pensamentos, desatina o constante debater de uma alma que quer amar?

Tenho ânsia e vontade de abrir toda a sua tampa e despejar sobre o meu corpo nu o seu modelo e as suas bênçãos de glorificações que incendeia o humano.

3D And Fantasy Girls (84)

Devo extrair do seu místico 

signo perfume o seu disfarce, e analisar quantas vezes devo andar por dentro dele a procura das verdades?

Esconde-se a revelação, e a sua transitoriedade fica exilada no silêncio do cognitivismo e não se manifesta.

Presenteia-me, ó signo de um perfume! Com um dos teus tantos disfarces! Pois também rodeia em mim a indiferença, e a repulsa pelos os teus sentimentos que se afoitam para uma fuga, entretanto, cala-os e os preenchem apenas com as tuas inquietações, onde nas suas lacunas não finda uma instigação de um coração perturbado e brusco, cheio de intenções presas no estranho intrínseco das suas construções.

Persegue-me a tua metamorfose, e os meus diários estão abarrotados de anotações que retratam a tua alienação nas perseguições dos teus emocionais infrutíferos e jogados na grande crise da tua solidão.

Alicerça-me com uma síntese lucida, e saia do obscuro que tende a se inclinar para uma atração, onde os teus olhos não suportam as suas luzes, e os estilos marcantes dos seus fortíssimos traços na tua alma humana que transita nos ciclos viciosos dos teus “EUS” e grafam os seus símbolos com lágrimas ardentes.

Aumenta-te a si próprio e não te ocultes no seco da tua terra. Dispersa a elevada natureza da percepção da tua voz e faça-a colidir com o fogo dos sinais do agir das suas sensações na perfeita e elevada leis da sua beleza, sem deixar em repouso as construções dos sonhos que aclamam pela a sensibilidade das suas reações com o teu espírito. Suscita nos teus olhos a similaridade das expressões amorosas nas decorações das tuas canções que trazem graças à mimica da tua boca que revela o “ALGO” perseguido de um pintor que mistura as tintas as suas lágrimas, dando vida e prazer à existência do seu anel místico que queima no seu dedo indicador.

E ele me aponta e me acusa!

Um olhar sensível, pois o brilho de apreensão acenderá a manifestação do amor sem fim que respira agonizante no sono que nunca se liberta da dormência dos teus olhos. Por que a tua embriagues é absoluta, mas inocente é o teu mundo que mergulha na vertigem de uma liberdade.

Enamora-te, entretanto não tens esse amor, e o suplicio dos teus gozos invocam a uma criador que possa ofertar a sua presença radiante com o seu licor ardente.

Aquieta-te e não dê voltas por fora de ti, assim não embebedará os teus olhos e nem causará sonolência ao teu espírito que se deitará para saborear as delícias dos sonhos da vida.

Liga as inversões com as exceções da tua escola evolutiva, pois estéril é o chocar das manipulações logicas do exame do olhar que envolve a pratica do teu existencialismo.

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Uma gota de um perfume

 de signo místico escapa, e na minha pele ele rodeia todo o meu corpo e fala:

“O moço é possuidor dos moldes plenos de eclosões de viços doces, e o seu universo esclarece os ingênuos e hesitantes passos do seu ser. Que ensaiam limitações tímidas e inocentes.

Quero mostrar o significado de um oráculo com os seus juízes maravilhosos, estridentes e incandescentes, e com as suas mãos movidas pelos os véus dos seus sonhos a romper os fios da ruptura dos seus sentimentos, misturados às especiarias abundantes e constantes de harmonia invisível aos teus olhos”.

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As mediações dos momentos 

dos seus fluxos doces que são concebidos ao gosto e que são simultâneas, e a sua genealogia tem

Determinações das flores viçosas que caem quando a essência vem nos movimentos de prazeres e toca a sensibilidade.

Devo fazê-la fluir mais ou estancar o seu mover? Por que depois poderá penetrar dentro do meu espírito e extravasar as flores do meu jardim, e sufocado eu permaneceria atrelado aos seus instintos!

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Deixo-o correr

 até aos meus lábios, entretanto cerro os meus dentes, e não permito que o místico perfume brinque dentro da minha boca, e ele suavemente fala:

“ - Deixe que o talento dos meus sentidos suba nas ordenanças dos teus odores, e possa concluir um estimulante para produzir um grito esculpido nas asas estendidas de um anjo!

Eu só quero um beijo?

É um dos meus bordados com as suas linhas coloridas sendo traçadas no teu coração, e com diversas formas que são devolvidas a imaginação que traça muitos sonhos. Bastantes flores, perfumes e desenhos com formas lúcidas que desfilam diante dos teus olhares, e por fim um suspiro para selar o meu ardente com a tua face centrada nos sopros irresistíveis que se amontoam no meu céu, e que entra na tua alma, por que o meu coração sente os excelsos tremores das elegâncias sonoras dos murmúrios que se elevam no cordão da tua saliva que prendem os meus perfumes estonteantes!

Que transitam nas figuras criadas pelos os teus pensamentos, por que a luz latente saboreia, escuta e reconhece que os efeitos da tua pele são feitos de essência também mística e que imola a si mesmo para fazer subir os meus vapores delirantes as tuas narinas”.

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MALQUE

um dia me falou enquanto EU OLHAVA por uma vidraça embasada a chuva que caia, e hoje tenho dúvidas se lá fora se molhava o anjo que transita por dentro de mim. Assim ele disse:

“ - O índice da tua chuva afeta o símbolo da tua língua seca, e o seu ícone cita a cruz que malfadará a tua vida! Por que queres tu conhecer a composição: os elementos de uma interpretante que te causa delírios?

Não te sente uma vaga sobre os olhos abertos de uma missão que não é percebida pelos os seus pensamentos estranhos, e que abandona a luta da tua procura e do teu encontro com o dízimo de uma oferta, e que não anuncia a tua amada aquilo que vem de dentro de ti? Obrigá-la a jogar os enunciados que cantam os amantes celebrados pela a nostalgia inesgotável de exaltações? O supremo da tua amante esgotam as estampas da tua mente, e não oscila as obras de força dos sentimentos que frutificam e liberta o teu ser. E nesta chuva que cai eu vejo uma estranha que se aproxima e quer sanar as suas dores com os beijos da tua boca! E chove borboletas multicoloridas dentro de ti”.

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Cessa-se os movimentos 

que são gerados no principio da natureza humana, e a sua fonte cansada não mais faz respirar a alma.

O ser-eu questiona o seu domínio que foi abalado, e a voz do seu existencialismo se envolve  na mais profunda análise de uma consciência que prossegue o seu caminho a buscar os rastros de uma luz indecifrável que nos seus olhos se acende.

O desejo de conquistar o labor que descreve peripécias no coração de um viajante, instauradas pelas as  percepções sensíveis  do ato criado que marca  a arte sentida, tocada e vivida na presença dos sentidos nos lança a tentar a alçar o amor.

Querendo colher dos seus entusiasmos a sua presença, assim saberemos o que eles têm de tão deliciosos e castos.  

A luz, os salões, as inclinações e os ecos elegantes de floreios nas virtudes de um espírito, onde ele se pinta e se orna com as cores vivas da vida criam formas doces, encantando as visões de fantasias da alma.

Precisa encantar os ouvidos da tua alma e fazer voltar para ela as delícias do seu primeiro amor. A inocência

ENTRETANTO,

Se tu gritasse no impassível  da sua existência,

veria o advertimento do amparo do belo terrível, e te advertendo,  desdenhar-se-ia com os intuitivos soluços da tua boca, ampararia ele o teu coração, e suportaria os clamores da tua alma que se afeiçoou aos sobressaltos dos seus chamados?

Aprisionados respirarão dilatados os ares do teu destino, e a ti não se furtaria a arrojar  mesmo que leve, o pleno ar que respira as tuas narinas, recolocando nelas os voos que não são enganosos,  e selaria o teu destino nos aconchegantes doces dos seus braços? E se por acaso subir em ti um mistico signo perfume não permita que transpasse a tua boca, segure-o pelos os dentes e o deixe se debater até esvair as suas forças, assim o terá como convidado dos teus altares ardosos e delirantes.

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Deter-te apenas na boca? 

Mesmo que eu sofra... Tu és o que me falta! E de cima dos teus vales eu te vejo por toda a parte do meu espírito. Sou teu espectador e me deixo esmagar não querendo sair da tua rota, e não te demores com as tuas atitudes de afagos. Venha veloz e ordena aquilo tudo o que dentro de mim assim tu o fazes.

Escreva a tua vontade e revela os teus sentidos que captam e fixam os tradutores de delícias que exprimem as tuas sensações quando abertas, poia a revelação do além-domínio da tua essência pertence a música que com os seus fenômenos navega pela a minha matéria, descobrindo os espelhos radiantes e luminosos da plástica do teu coração que se dobra para recolher a arte intuitiva que dorme dentro do AMOR.

Quero me entregar e deixar que me domine, entretanto lembro-me de MELQUE QUE SEMPRE DIZIA:

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Chove ainda lá fora?

 O que vês? Um anjo ou a tua LIBERDADE?

SHOAH!

Ele é mutável e não trará ao teu mundo a salvação, e as boas novas, pois os seus sorrisos são misteriosos e cheios de dúvidas.

E o belo que nele se excita é apenas um sopro nos arquivos das suas folhas que não se soltam, e o seu cômico modifica as variações dos sulcos da alegria.

Ele não traça o projeto da tua evocação para a explicação dos sensíveis signos que estão perdidos por dentro de ti. Ela não renasce, entretanto nutre as suas subsistências nas delicias da tua pele, assim ele sente que o nível da sua descoberta vive alocado na residência do teu coração solitário.

Ora, o seu calçamento destina apenas aos pés que se entrega ao seu louvou e a ele se prende amarrados.

Os seus hieróglifos se fixam na tua memória e sondam as tuas fraquezas que se recolhem tímidas, e com um só leve sorriso do místico signo a tua inocência cairá aos seus pés.

Pelejante fímbria que os teus braços esperam

Isenta-se em sonolências lânguidas

Ele te saúda com belos círios pintados

Ornamentos nos lábios que voam desatinados

Perfume de uma alma solta que vagueia

E procura abalar amarando os seus laços!

E nunca passa...

A sua aurora ansiosa por aventuras

Trono festejado de aromas que logo caem

Nas escutas dos teus ouvidos que ardem

Ri e nas suas mil noites ardentes trazem

Tudo aquilo que outro perfume nunca faz

Cai-te em cilada e a ela se pende

Sorvendo seus ardores de paz.

Mas é ela que faz aquilo,

Que nenhuma outra faz!

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Preciso buscar o tempo perdido

 e traçar o literário de uma evocação ardente dos meus axiomas sensíveis, sacrificando a contemplação dos meus olhares para nutrir as delícias de um instinto sem subsistência, e no seu nível mais sensível fazer soar as redescobertas do meu campo com o seu pátio sobrecarregados de colibris para realizar a colheita de um doce que estar nascendo.

Quero compreender e experimentar o mundo dos signos e afetar o seu particular, e ser fixado na derivação dos seus fluxos, desviar os segredos da sua concepção, e narrar os esboços únicos da sua andanças com os seus entusiasmos extraídos dos instantâneos pulsos que extraem grandes momentos lúcidos de prazeres.

Eu devo abrir-me e buscar equilibro nas suas graças, vislumbrando a sua beleza, sujeitando-me a entender o seu incompreensível e as tentações do seu céu que não cessam com as suas provocações.

Frívolo é a sobrevivência da minha procura, e agora eu gostaria de sentir as tentações de um perfume de signo místico, e diante dele se desfazer em lágrimas suaves.

Oh! Céus! Quantos períodos passei a devorar a mim mesmo, arrancando os meus pedaços em busca de uma claridade elevada para  os desejos que permeavam a minha pele humana! Quero exprimir os suas ideias platônicas, o mundo que renasce com vontade objetiva e representação do seu agir nas multiplicidades das suas formas, e para isso preciso dá passagem as suas ressonâncias por dentro do meu corpo.

Devo estremecer-me com as suas vicissitudes? Deixar essa essência poderosa me ativar e dela depender, e assim viver os seus primeiros ensaios descritivos na minha face?

Já sinto um cheiro da subordinação do seu intelecto. Abro a minha boca, fraquejado bebo das suas acácias, do seu mel exuberante, e das asas dos seus voos que agora me suspendem e a eles pertenço.

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CÉUS!

MALQUE

Um dia me falou que isso aconteceria com o meu coração.

Verter uma constância pela a frequência dos palácios exuberantes. A cadência dos seus moveis ricos, e na sua sonolenta cama me fartar das suas luzes que colhem o tédio agitados dos seus gemidos.

Certamente assim ele me falaria

MALQUE

“Vendavais exilados nos sulcos dos fluidos masculinos que ri e torna o viajante flácido, e que o impede de andar nas suas orvalhadas, e do éter que há nas suas cores ágeis.

Caminhante que descamba no ar do além-divino e que enche o translúcido coração, soberano, atrelado nas rédeas das várzeas velozes que prende o seu místico signo perfume com língua e sem voz, e nos templos sem pilares, onde o insólito ali espreita, e nos seus olhos se mostra a entrega vertiginosa dos seus incensos que exaltam a sede de amar?

Ora, Ainda vês o anjo? Achei que fosse a tua LIBERDADE?

E nas suas águas queres entrar”?

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“ Entrasses-te,

Em um céu que rosna com as suas vestes de vitimas, e que se agarram ansiosas em um mar íntimos de estranhos sussurros, braços frios nos “EUS” de um jardim de prisões, dentro de uma preguiça de olhares sombrios, e súbitas decorações do ambíguo fantasma, orgulhoso das insânias dos seus delitos, e que afronta a inocência,  fazendo rasgar os sudários cândidos e serenos dos bailes frescos que pulsam nas hastes das aureolas das canções cheias de lírios, arquejantes, semblantes de vertigens que seduzem, avançam nos cenários da carne inflamada, possuída, ultrajada que banham lembranças que nunca mais são apagadas, violentadas pelos os testemunhos róseos de bocas mentirosas, assanhadas as chagas petulantes, incitadas e taciturnas da déspota dos pecados!

E tu se deixas ser penetrado?

Por que andas o seu místico na chuva e não se molha?

E eu que achei que fosse a tua LIBERDADE!

Pois no pleno azul do amor as ninhadas dos beijos encrustam vibrações de fulgores e acordes que se agitam, causam dependência ao tolo que canta ornados os momentos passados mais ardentes, saltitantes, e que na quimera dos seus ritos se queima, abana o atormentado o fogo que incendeia para sempre, e depois o poente nos seus olhos que sempre  devolvem as orgias, e as pupilas proféticas giram e nunca mais se levantam.

Apraze-te a olhar seus olhos frívolos de seios entreabertos, nevoentos, mergulhados nas margens das pulsações estranhas, sondando o abismo que te cerca, escurecendo a flor que enche teus lábios?  São Arcanjos caídos nas queixas secretas dos seus axiomas que sorriem com o remorso do ciúme indiscreto, pois padecem e sentem o espetáculo anônimo, cerrando os punhos que ferram os exaustos ares dolente da sinfonia do teu espírito adoecido, esmaecendo em um respiro profundo, e ainda assim por esse PERFUME teus olhos adoecem?

Vede os aromas das tâmaras, o licor agregados dos sonâmbulos, e a passagem aberta para o seu cheiro, e que circula no interior da tua pele e dos teus sonhos?

Escarnece-te do nu do seu perfume que abre a tua porta celeste! A sereia monótona que o teu olhar embeleza!

Ora, Chovia e eu achei que fosse a tua LIBERDADE!

Entretanto te ferra!

Por que agora o azul te veste!

A propósito, quem é ela?

Teu coração será devorado e teus olhos acesos se alinham mergulhados nas tomações dos seus signos místicos, e dentro de um perfume mimoso, comovido, a ele se entrega?

E eu que pensei que fosse a

LIBERDADE "

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Ó clarão arfante! 

Infinito de faíscas que contemplo em sigilo! Teu frescor de beijos ritmados jogados na orla dos meus lábios, ardente e palpitantes, extravasado me entrego nos poemas dos teus delírios, afrontado a ti me rendo  desfrutando dos teus avalanches de abruptos ardores que enleia o paraíso, intimados de pensamentos frouxos, santuário do libertino que responde com sorrisos ao teu chamado, pálpebras a flutuar pelos os desejos molhados, atravessados por um coração insaciável, alabastros de toques desenfreados, ardentes ao tombar o prazer que extrai o mergulho da alma nos seus gritos, alaridos fome farejadas pelo o suor que florescem cálculos exatos na medida da sua altura, de lado, rasgões nos seios sendo apertados sem obstáculos, bêbado de atrevimentos nos movimentos que guardam os momentos eloquentes, sensatos, e se alastra se entregando aquela e com o envolvente do seu bálsamo.

As convulsões infiltradas, apocalíticas que fecham os olhos e eles não querem se abrirem mais!

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MALQUE ME DIRIA:

“ Eu apago os afetos que secam, e depois os queimo como também o modelo do amor puro, e dos seus contrastes eróticos respiro no seu alpendre o cheiro do seu barro que estala o fogo, penteando à tardinha os cabelos dos seus perfumes de despedidas, pois os selos líquidos da inocência enamora a chuva das minhas lágrimas, e eu sou santo, pelo menos nas

imaginárias noites de luares que petrificam as festas do meu coração, e o faz tombar extasiado nos incautos do amor que me lambe, apenas com uma língua improvisada pelo o último fio queimado que não atiça mais nada.

E tu

Sendo comandado por um perfume místico!

E ele faz aquilo que nenhum outro perfume faz?

E ainda permaneces assim, molhado?

Pois não é mais doce olhar e sentir o vivo.

Ele não pulsa mais vida!


 Carlos Alberto

albertoesolrac

silêncioelágrimas

Brasília, 24/03/2013
21:50
Nossa! A mariposa se assou na luz!
                   Que pena! 
A danadinha me deixava inquieto!

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