segunda-feira, 1 de abril de 2013

DIÁLOGOS PARA UM CAMPO SENSÍVEL

 

ADORO TE OLHAR PORQUE ASSIM

EU CRIO AS MINHAS

PAISAGENS CHEIAS DE

ENELEVOS, ONDE POSSO

TOCÁ-LAS E

ENSAIAR OS MEUS

GRITOS MARAVILHOS.

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Precipitar-me nos belos braços estendidos, cair e depois

 flutuar na sua leveza, e no outono da sua luz que olha a 

contemplação dos meus olhos cheios de fluxos radiantes, 

desmaiar nas profundidades do seu íntimo que busca as 

construções dos dispositivos mediadores para uma relação

 de salvação de si mesmo.

O meu ponto de observação gira e do seu teto cai um mágico 

imaginário símbolo enigmático, e a sua inserção de efeitos em

 mim cria um sentido fantástico, onde a transição dramática 

do seu onírico para os eventos internos da minha alma

 cambaleia

 bêbada do êxtase.

Que bela atmosfera buliçosa e irresistível de um odor para 

um leviatã que se deita inquieto, sobre um encanto, e vagueando 

no belo que dispõe as estrelas do seu desfrutar, e do captar do

 acelerado coração que abraça a busca das melodias dos sonhos,

 e que feito um mobile se balança, e dentro da passagem do seu 

âmago as citações das emancipações do amor que são 

rastreadas pela adoração auspiciosa de uma montagem que

 ilumina os bebedores de uma consciência.

E NÃO É SONHO!

É O MUSICAL
 REPLETO DE ESTRELAS QUE
 BEBEM E OFERTAM
 O SEU BÁLSAMO!
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A verdade posso te olhar. Fechar os meus olhos e, nas 

minhas criações jamais poderia os meus pensamentos criar

 assim, como você, uma mulher tão linda! 

Exuberante o

 transitar dos fluxos dos teus sorrisos, e faz arder os olhos de

 quem te olha, tecendo assim, por dentro deles, uma bela Vênus a 

descer de sua concha nectarina derramando o seu perfume nas

 bocas que te espreitam... Que doce há em ti?


Um dia...

Olhos dentro de um processo com um panorama espiritual, 

artístico, e escondidos dentro de um expressionalíssimo que

 é o fruto do meu encontro detalhista, e com aparência  

ainda de um mundo com múltiplas situações que não são 

abstratas,

Sonhar com um propósito sobrenatural, e impor à realidade 

uma citação mesmo que seja a única. A integridade minuciosa 

sendo um alivio para a extenuação dos acenos que reivindicam

um lugar de paz no espírito.

A prática discursiva da minha relação alma e espírito circulam na legitimidade da voz que me perturba, e na recolocação da mediação

 entre eu e o transito do que eu sou, e a mobilidade exercida 

pelo o seu fascínio é uma identidade híbrida de afiliações 

imigrantes.

Durma moço que os sonhos já vêm

E faz tomar tua alma que é puro ardor

Embriaga o labor azul do perfume da flor

Assim igual a ti ninguém jamais tem

A pura melodia que embriaga os lábios

O anjo que te cinge com seu cetim dourado

Durma, pois ao teu lado

Pousam acrósticos os beijos

Os eufemismos divinos

A força da maior parte

Os desejos...

Sábio,

É beber do seu valor!

corpo de mulher com rosas


- Podes mexer com o meu coração e me deixar confusa?

Encantar a quem tanto te amas?

Eis o meu cenário! O castelo apresenta o seu romance e 

dorme a realidade dentro de um sonho.

A expressão do eu realismo está descrito no barulho do meu 

coração, pois o verbo dentro dele se levanta, sai do seu corpo

 e dança dentro de um abstrato que o realismo agarra para fazer

 mais real e definir o deslocar de estranhamento de uma 

irrealidade que não aceita ser subjugada na célula de

 uma ilusão.

Ela quer sempre ser irreal na realidade que quem deseja o real.

Nesta noite inusitada a aproximação do meu espaço 

mimético cria parábolas na estética da lucidez das tuas palavras, 

e faz a inutilidade de uma insônia fugir e chorar pelo o seu ardor

 quente fora do meu corpo. Por que o seu vazio se ocupa de 

criticar os mobiliários de todos os meus recintos.

- Ouvistes o que falei? 

Anseio ser flertada e refletida na melodia 

do escuro que descalça meu feminino na sagrada e pura luz 

emancipada que embriaga meu ser cheio preces de labores delirantes, 

e abro a chama da minha delícia. O segredo do amor que foi 

guardado. Abra-me a visão, pois tu brilhas extasiado!

O cismar do perfume que sinto tanta necessidade, porque ainda 

muito me falta o CHEIRO que desconheço e os que eu uso são os 

mesmos sabores e todos são conhecidos.

Não quero voltar para a minha resiliência. Quero o choque de 

uma forma sobrenatural, porque eu sei as propriedades de um 

corpo na sua forma original, e os seus paradigmas que são 

estruturados com as mesmas imagens uns dos outros.

- Eu voltei!

Para receber os desenhos dos meus bordados que a ti foram 

entregue para a pintura. Ágeis e pervicazes são as tuas mãos 

cheias de habilidades em manejar o dotado do teu interior

 para a exposição daquela que quem eu gostaria que 

EU fosse.

Essa noite não eu não vou te deixar!

Até incendiar o seio que me arfa

O bafejo do teu perfume que enlaça

A fugitiva voluptuosa do meu corpo,

E que em mim se faça

Os sinais ardentes do teu luar

Pois fogosa e árdil é minha alma

E esse fogo que não passa

Vista os meus risos

Assim sorrirão da minha graça

Distraia os meus olhares porque aqui dentro de mim o 

contemplativo do teu ser se afoga no jogo dos fluxos das 

delícias daquela a quem eu sou, e os meus dias de primaveras 

aqui fora são frios e tristes,

Onde estou que não me movimento por dentro de mim? 

Flutuar nos braços entreabertos de uma língua que adora falar

 de mim? Onde estou que não me locomovo até no meu externo, 

contando assim os detalhes da minha beleza e as descrições

 insinuantes dos meus beijos atrevidos que fulguram como 

gestos nos olhares da pré-figuração dos desejos nos 

seus espaços?

Não foi negado a ti o direito de um diálogo e devo obter um 

processo de plenos de concordes entre mim e você.

Fazes-me flutuar na leveza de um pensamento que palpita 

um suave odor!


E quem é você?

Um espírito advindo de um sincretismo religioso com 

referências a constituição dos anjos? Será possível uma dúvida 

de o teu existir me explicar as tuas diversidades do amor, e se a 

minha lira acalenta os teus medos então vem para junto dos 

meus seios.

Os inspetores e expectadores que são também mediadores, os 

meus olhos apresentarão a ti o inquérito de deslocamentos 

pelos os arredores dos teus desejos, e executam a análise 

trêmula de

o teu amor ser na minha vontade grandioso, e proclamarei os

 princípios da verdade na tua árvore, e o selo do sistema dos meus

 olhares será a ordem de utilização da santa estrela do alto 

ritual do conhecimento para a cerimonia de abertura do 

programar das tuas tarefas, avançando a aceleração pela a tua consciência, e na ascensão de demonstração dos teus atributos,

 e da mágica intuição de equilíbrio da lâmpada que sustenta a tua

 voz, e a vontade maior do grau do amor que anda nos símbolos

 da tua sensibilidade, eu te falei saltar dentro do teu coração e

 beber do teu ardente licor.

O pináculo, a maga, a insígnia e a espada. As tochas do zelador 

místico, e o meu mestre, o santo gral, santificados pela a sua

 bebida, e do seu interior sela o sinal do silêncio, e o espírito

 do fogo recolhe os pentagramas dos adeptos correntes dos teus

 servos, a fleuma guindo os teus ensejos, levo-os e os 

deposito nos teus braços, assim a tua tarefa é apenas sentir

 o teu beija-flor doce.

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- Podes me fazer ainda mais bela, 

desenhando na coroa da

 moeda de um reino as aplicações das formas das minhas

 lições com os frutos dos arrumadores dos jardins em suas 

ordens, e os ensaios intitulados de coragem explicadas dos

meus atributos, e nos meus invioláveis segredos levantar 

uma edição iniciática de uma coroação guiante do altíssono 

alcance gigante do transe que me alcança os sentidos, pois os

 atos da sua evocação ativam os serviços dos meus olhares que

  querem que eu sinta tão radiante diante das combinações 

de cores de dois olhos masculinos.


Gera a tua luz nos  meus olhos que se abrasam com os seus raios, 

e o teu coração, faça-o que se entregue a um novo nascimento 

das raízes da minha alma,

possuindo assim os meus símbolos e o meu 

santuário delirante!

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Convocamos os teus súditos, os servos dos teus encantos,

 pois o fôlego da noite dos teus suspiros trazem ardências que

 não param de gritar.

Olho o meu relógio e já passa da meia noite. Começa o romance 

e proverei o veredicto dos fluxos dos trânsitos do amor que são acrescentados no cenário produzido pela o vértice endereçado 

aos teus encantos. Abre-te para a intrusão de um mundo 

interior e os espetáculos de se olhar pela a janela do espírito e 

vislumbrar as delícias continuas de luares luminosos, guarecidos

 pelos os frasco de cristais e paralelas a eles a onipresença 

vasta da ansiedade da transposição das sentinelas que 

passeiam pelo o púlpito do teu altar edificante.

Eu sou o guardião das tuas construções e busco a cena 

final para percorrer o momento livre em que se 

refugias em mim,

Sentir teu esmalte

Infiltrações de perfumes úmidos,

Face meiga cintilando aroma

Clarão adorável nos rubores constantes,

Dá-me a tua mão com os anéis de ouro

Formosa flor que espargia delícias

Acordamos o transi dos teus olhos e a eles reviraremos as 

sensações de um corpo de donzela que se deleita, ora se 

enchendo, ora se esvaziando de delícias na sua feminização 

das percepções transitórias a se identificar nos polos da sua 

pele como MULHER.

Chamamos as fadas, as ninfas e retiramos dos lagos as sereias

 unificadas pela a beleza do teu fluir.

Abrem-se os campos... Recolhemos as flores e a liberação do seu

 pólen será o ornamento para a tua face se amaciar no mel

 que goteja ardor.

Os personagens começam a chegar com suas bagagens 

cheias de murmúrios.

Não é lenda da incompletude imaginária, é a exposição da 

voz gravada para a exibição dos olhos com as suas pinturas 

ornamentadas para a exibição dos atos que se soltam do

 coração e vêm a tona

Da pele,

Da alma e do espírito,

As rodas sensíveis começam a girar

Os arcos explicam a substância no fogo ardente do juízo 

que elabora uma maneira de se poder sonhar.

- Onde posso ficar ?

Pergunta os teus olhos cheios de delícias.

No espaço a matéria, ora depois a instância, e a evolução de

 batida da tua alma começa a lembrar das convulsões

 de ardores...

Súditos e servos te louvam!

Cadê os músicos?

Para a tua beleza exaltar!

Ah! Espere, chegaremos já!

(Assim falam os músicos)

Elabora os teus sentidos e exprime a correspondência da 

tua boca no idealista da conceituação da tua inspiração 

exemplar, e os músicos?

- Acabamos de chegar!

Que valsa irá tocar!

Para a nossa princesa sonhar?

E não acordar,

Acordando,

Que volte a sonhar

AH, AMAR!

Anjos e santos se apresentam

Desenvolve-se o teu sentimento e ressalta o entorno do 

artístico tangível dos teus olhas que começam a brilha,

Alce teus voos...

E o teu pouso será exatamente

Quando o teu coração se calar, e a música te tocar!

Chorando e um lindo sonho

Tuas mãos poder pegar

Músicos quero me debruçar nas tuas notas e vê essa 

santa dançar!

“Tenho que me ungir com o óleo sagrado da congregação 

das delícias, assim eu estarei para sempre sobre a tua tenda, e 

diante dos teus belos olhares. Revelas-te a mim o perfume que 

escorre pela a tua boca! O êxtase que faz pulsar o coração 

ardente em um seio tresloucado! Pagarei cada moeda da 

compra da minha alma ofertando a ti o melhor do vinho e o 

mais sublime do mel”.

Cantou o músico profeta

E nesta oferta

Caiu o manjar

Podes apanhar

É a lua que veio te exaltar!

Colore-se ainda com mais sete cores teu arco-íris. O astro te 

descobre e o vermelho dos teus lábios é uma fé pela a espera 

dos licores.

E pelo o acumulo de sabores nos teus sorrisos

Ensina músico os símbolos desta bela mulher se ligar!

Cair e depois voltar

E no seu altar

Da sede se saciar!

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Pois mãos irão se tocar!

Súditos cadê o vestido da princesa?

Como ousa a entrega a demorar!

Vestíamos-la e com ela juntos.

Sonhar...

Dançar...

Viver...

O fogo se mistura ao teu perfume, e quer seja em curva ou

reta ouves meus ouvidos o percorrer profundo dos teus pés 

que deslizam na valsa do amor.

O tempo se agarra no teu vestido e não quer se soltar.

Dos olhares

Da boca

Súditos e servos...

Ouvi os sussurros nos caminhos dos imortais, mostrando 

o fogo se misturando com abundâncias com os perfumes 

que bailam e não se cansam de se mostrarem?

Ardentes,

Delirantes...

Aproximam-se os corpos…

Deus! Não mais existe distância e a ousadia começa 

a se tocar...

Como ela baila!

Anuncia-se a chegada dos foguetes com suas gotas de 

mel a caírem...

Está jorrando...

Brotando...

O baile continua e a lua se enamora!

Essa é a hora!

O beijo! O beijo de amor!

Por que demoras?

O que soa agora?

Os belos movimentos dos seus olhos com significados de

 perplexidades e fixos no definido da elucidação que 

elabora nos pensamentos os textos de gestos que fogem, 

mas voltam mais fortes a boca que

 habita nos desejos.

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E tu quem és que cheira assim tanto?

E começa a se espalhar?

Tomo então o meu primeiro lugar porque na fonte do teu 

original quero flutuar, e no propósito da tua introdução 

extrair passagens volumosas dos tradutores gentis do teu gosto.

 Pois a tua totalidade é imutável e nos moveres das tuas 

concepções de sentidos faz habitar os pensamentos que para ti 

se inclinam e se entregam no invisível SER do teu cheiro, e as

 correntes da tua beleza.

As minhas três vias estão abertas para te receber. Ouvidos, 

olhos e boca que caminham conduzidos nos prudentes 

sabores teus.

Correm as minhas mãos e detêm-te, porque eu quero te pegar 

e provar do silêncio dos rigores dos teus ferrolhos! A deusa

 guarnecida pela a luz estridente de um olhar.

Persuadidos são os brilhos equilibrados e íntegros dos imóveis 

licores, pois o prazer do meu corpo encontra alimentos para se

 fartar. Que belo perfume indisciplinado que me causa tonturas 

elevadas e vontade de explorá-lo!


- Por que não vem me provar?

Afinal é festa,

Amarras-me com o laço da tua boca assim conhecerás 

o perfume da princesa

Da nossa alteza

Altiva

Saltei-me da sua pele e vim te buscar,

Vais deixar ela sozinha dançar?

Sem ofertar a mim os fluxos dos teus olhares,

Vem me agarrar

Obtendo-me na tua pele a alteza te olhará.

Assim podes te beijar!

Ou vais deixar outro me agarrar?

Quero ser teu par

Seremos três e eu

No meio

A me incendiar!

Sem ar!

E ar...

A voar!

A se esfregar!

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Que ousadia zéfiro tocar na minha amada! Como ousas tu a

 espalhar das minhas narinas o seu odor?

Quem ousa a me desafiar? Pois o mar é meu, a incandescência

 da luz também, e o cosmo é o meu vivo andar! Conforme a 

medida da tua boca eu meço os meus beijos. Por que eu sou o

 todo em um, e visível é o meu entendimento que não faz 

curvas. 

Se me fere a pele lanço o meu espírito com abundâncias de

 bálsamos de curas, assim alcanço a esperteza da tua língua 

e executo o meu castigo, deixando tua boca seca, mas depois 

te absolvo indicando o lugar onde deve sonhar comigo para que 

jamais me esqueça.

Eu sou o orador das decisões, e no meu tribunal julgo os atos

agressivos ao coração, e que o faz chorar.

Pirilampos lancem as suas lâmpadas e faça luminares para as 

luzes das minhas verdades! Pois Ajax corre enquanto Orfeu 

dorme, e os juízes da felicidade comandam os espectros antes 

horríveis da face do homem, pois eu sou os risos.

As reverências oratórias das criações do prazer que fazem 

palpitar o sentimento,

Acordai deuses sonolentos do amor!

Acordai e esclareçam a ingenuidade do caçador envolvente

que é o amor na sorte e força da sua beleza, nos costumes dos 

seus olhares altivos em ver somente as leis da província do 

cheiro que se desprende e atiça o faro orgástico.

O oceano do amor é o fruto e a força e eles frequentam os 

corações de costumes em colher para si a vislumbrança 

escolhida do afeto ímpar.

Por favor, mais pirilampos! E que façam derramar o líquido 

das suas tochas para se tornar esclarecidos a síntese de esplendor

 e graça do ouro que veste a presença divina da forma da linha 

traçada e escrita ao coração e espírito. Meço o seu comprimento 

e a sua medida deverá ser infinita,

Pois de dá amor,

Recebe-se amor,

Dar-se alegria,

Emoções,

Razões e prazeres

As almas que vivem loquazes pelo o sabor do mel.

Meus pensamentos são abstratos? Então por que eu choro 

de felicidades?

O sinal da arte dentro de um sonho de amor é o fogo que faz 

recreação nas suas fontes e funções do coração, e ele sente as

 descobertas prazerosas do interior humano!

Engravidarei os meus beijos para que os seus sentires 

platônicos sejam cheios de estouros e alaridos, e que se possam

ouvirem e obterem deles as discussões acerca dos diálogos e dos 

explícitos das suas ideias de efeitos, e do concluir do tratado 

do espírito para instigar os diferentes ângulos do deslocar do

pescoço na disposição de uma boca que se curva e não se cansa 

de receber os fluxos de renovações.

Cadê os cânticos dos cantores para o musical que

 não se acaba!

Toque seus instrumentos e faça acordar a alma da minha 

amada e que nos seus sons possam ir os meus beijos na 

sua harmonia e no seu arranjo.

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OH! A MINHA CARUAGEM JÁ VEM!

É fabula o desejo de encontrar e talhar em um coração o risco 

perfeito e ágil de um mover que instiga e verifica se eu estou

 amando? O vivo da sua face me ronda e são válidos em mim

 os seus métodos: os meus gritos de espera. Apresenta-te a mim,

 pois as tuas regras efetivas geram sonhos,

embalado no límpido puro círculo que traça a imaginação,

Cheias de raios doces que se alargam no interior

E boiam os olhos nos seus ardores!


“Eu recolho da tua boca todas as formas de êxtases, e no

 hálito da tua língua eu bebo da sua essência, e voo como um

 anjo falando milhões de novas línguas estonteado pelo o

 perfume que evapora da tua pele”.

Prisioneiro eu sou dos laços eloquentes que vendam os meus 

olhos. A ascensão do meu inteligível se aproxima do seu doce, 

e a contemplação do seu mundo me ensina acrescentar o

 fermento na medida exata para fazer a contemplação da sua

 alta luz que me alucina, pois eu sou a medida exata do deitar

 do amor e sobre mim as delícias de um maravilhoso mundo

 visível se mostra a alma, porque eu não sou o mesmo e a

 cada dia me mostro o gozar das transformações dos ventos 

cheirosos que me enchem a boca, e impresso nas suas memórias 

as delícias que inflam os olhos e selam o seus brilhos no

 céu de um universo que aclama pela a concretização 

dos sonhos.

O propósito do sono não é descansar o meu corpo e sim, obter 

os indícios de ornamentos sublimes de uma coroa, e persuadir

a noite achando que eu durmo, entretanto sempre faço vigílias 

para obter os desígnios que vejo transitar durante os sonhos 

acordados que me levam a voar...

Ah! A noite acha que eu durmo, engano-a porque fico a mexer

 suas falsas ilusões enquanto dela retiro o espírito da verdade

 e aplico o seu fôlego nos 

sopros da minha alma.

4

Oh, condessa! Como são ofertantes as delícias dos teus lábios! 

Ávidos, insaciáveis são as posições dos teus olhos, eles me buscam 

e nem dissimulam os fluxos que são desterrados

 do meu doce.

Joguei-me uma bela maçã e dentro dela mergulharei os 

estímulos e os impulsos das visões que me rodeiam!

Oh, braços de toques que queimam...!Que se rasgam...!

Que se cortam a alma de duas estrelas infinitas no céu de

 fogo de hálitos gritantes! Labaredas instigante do 

personagem amor abundante, e que se enterram um no outro,

 diante de um éter diluvio de corpúsculos radiantes 

entorpecido de essências a manejar a carne e o sangue, e 

sobrem eles o vinho a se derramar!

Flautistas digitem as tuas teclas, pois na sua melodia se 

escreverá as agitações das notas dos abalos do espírito do

DO ao Si.

Céus! E os seus acidentes? Neles cairemos

bela princesa, e na sua harmonia flutuaremos, estendendo-se 

pela a execução de uma flauta doce a nos chamar, por que

Livre no infinito da vida e da luz emergem formas e

pensamentos.

Oh! É a primeira respiração que se alcança dos treinados lábios 

a sorver o manto ascendente da união divina de influências que propulsiona o acendimento da pele.

A sensação acústica acontece no lar de uma transposição de 

línguas que se contorcem nas relações de auxílios de uma

 para a outra, e quando uma quer se afogar, a outra busca

 a tona repetindo o mesmo processo até ambas se extasiarem no mergulhar e voltarem dos seus banhos nus.

A gota do forte fortalece o fraco que se inclina para 

compreender as mediações de um temporal de fenômenos 

exclusivamente pertencentes a um silêncio de um mundo 

exterior para um grande alarido de vozes e gemidos de 

um universo interior.

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E saem da minha boca os


confiantes temas sentimentais no descritivo íntimo de um caráter 

que flui o sensualismo, por que circulantes são as inúmeras vezes

 que eu te olho com exuberância bombástica, e experimento

 transitar no Olimpo brilhante, repletas de pétalas que 

suspendem a lira encantada com suas cordas de vozes ardentes, 

e calafrios que soam em todas os escorregarem dos dedos pelos

os seus sons.

A mágica dos pensamentos líricos fecham as pálpebras, e 

delineiam-se orvalhados os purpúreos vapores que são 

derramados à proporção que os lábios se tocam, anoitecendo

 assim a claridade do dia que esmaece cheios de 

fantasias.

Sobem azuis os noivos na sua carruagem , e com incensos 

de visões prateadas que se levantam nos astros que entoam os 

desejos e ânsias, e nas vestes tímidas que se rasgam para a 

fecundação dos ritmos que ardentemente cantam.

O sangue é vivo e carnívora é a sua carne que se arrebenta 

em uma explosão de doces encantos, cheias de eflúvios vitalícios 

das fontes que se derramam fluidas das músicas e dos perfumes 

do tropel da batalha de uma dama e um homem.

Que visão febril abarca o mundo da interação poética com 

a complexidade centrada na idealização de um amor puro?

Profunda investigação metamorfoseia as profundas vibrações

 do meu coração que anseia evocar a graça abundante em uma

 sedução que se debruça crescente, batendo e fluindo gostos e 

delícias a um coração que se desloca dentro do seu vivo corpo!

As analises de um olhar determinam as pluralidades dos sonhos

 em um mundo fechado, mas voam em um céu infinito de

 possibilidades, e a bordo de uma carruagem sinto os seus 

movimentos que me levam as alterações de um espírito que se

 deleita nos pêndulos de uma substância excitada de idas e 

vindas às entranhas de um doce coração.

Postulo um inicio de um indicio na criação do processo que

 determina as frequências nas suas diversas fases de 

nascimento, acionando a temperatura do seu corpo e 

fazendo que se emitam luzes através dos seus olhos , e quando 

mais eles se aproxima da fonte, mas ela o atrai com os seus 

sons e a sua claridade, tornando-se luzes amarelas de timidez

 no seu primeiro contato.

Cheios de dons é o anjo que sagra

O suave vinho que bebe a sua boca

E nos seus suaves lábios fraga

A essência sublime do amor

Busca a seiva dourada de ardor

E nas batidas das suas asas

Ele é o maior adorador

Ela o olha e fala:

Deus que belo pintor!

Pois

Quero sentir a tessituras dos teus perfumes colhendo os meus 

ruídos e o corte do seu instinto de gosto se crivando para 

tontear as delícias do 

AMOR!

sonhos e desjos

Inquieto eu arrasto o vivo e contra ele invisto aclamando 

com os meus olhares pela a presença do fogo ardente que 

rabisca com os seus dentes a face que escorre líquido o sono! 

Pois a sonolência consola as noites anteriores quando não vem

 o sono. Pois o afã do flux da ninfa canta louvores no bosque

 nupcial que banha o sonhador brilhante e sagaz dos seus mil

 brilhantes e cristais.


Manifestaram-se os desejos articulados nos enrosco das pernas, 

braços e olhares, vestidos de sensações nas emergências das 

bordas das unhas assimiláveis pela a aproximação do equilibro 

do prazer nos espaços que nunca se apagam.

E quem é o inconsciente que não advém dos seus instintos e não 

cravam cada palavra nos sabores deliciosos de uma vontade?

Uma cadeia! Uma carga de pulsão que se torna tão leve, e

somático aos estímulos que responde com sorrisos 

a sua leveza.

As sessões! Os agito! Ela não para com a ligação do seu Uno ao meu Ser! Os signos dos seus limites não param de crescer, arder no gozo 

anotado do campo de pulsação que transita nas passagens que são

 abertas pela a impulsão do vivo! E segue sinalizado o vínculo 

que foi marcado na energia da excitação que radia sonhos e 

emoções na força de um 

coração.




Cinco horas de sonhos.

 Acordo e ouço o meu renovo, porque, outra vez dentro 

de outra noite recomeçará a continuação dos fluxos que 

alimenta a beleza da minha existência.


Ah! E a noite explode cheia de indagações, e as implicações 

da vida são sentidas. E o místico se lança apaixonado na sua 

alma de instinto romântico, e nas suas peregrinações lateja o 

fôlego vivo que o arrebata para os seus 

braços ardentes.

          A PRINCESA ACORDA SORRINDO E FALA:
- Moço do céu esse musical não pode parar!
 Amanhã terá? 
Ou a carruagem vai se afastar?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/04/2013
São 17:25


Acho que  estou com febre!
E vou me deitar... Tão cedo assim?












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