ADORO TE OLHAR PORQUE ASSIM
EU CRIO AS MINHAS
PAISAGENS CHEIAS DE
ENELEVOS, ONDE POSSO
TOCÁ-LAS E
ENSAIAR OS MEUS
GRITOS MARAVILHOS.
Precipitar-me nos belos braços estendidos, cair e depois
flutuar na sua leveza, e no outono da sua luz que olha a
contemplação dos meus olhos cheios de fluxos radiantes,
desmaiar nas profundidades do seu íntimo que busca as
construções dos dispositivos mediadores para uma relação
de salvação de si mesmo.
O meu ponto de observação gira e do seu teto cai um mágico
imaginário símbolo enigmático, e a sua inserção de efeitos em
mim cria um sentido fantástico, onde a transição dramática
do seu onírico para os eventos internos da minha alma
cambaleia
bêbada do êxtase.
Que bela atmosfera buliçosa e irresistível de um odor para
um leviatã que se deita inquieto, sobre um encanto, e vagueando
no belo que dispõe as estrelas do seu desfrutar, e do captar do
acelerado coração que abraça a busca das melodias dos sonhos,
e que feito um mobile se balança, e dentro da passagem do seu
âmago as citações das emancipações do amor que são
rastreadas pela adoração auspiciosa de uma montagem que
ilumina os bebedores de uma consciência.
E NÃO É SONHO!
É O MUSICAL
REPLETO DE ESTRELAS QUE
BEBEM E OFERTAM
O SEU BÁLSAMO!
REPLETO DE ESTRELAS QUE
BEBEM E OFERTAM
O SEU BÁLSAMO!
A verdade posso te olhar. Fechar os meus olhos e, nas
minhas criações jamais poderia os meus pensamentos criar
assim, como você, uma mulher tão linda!
Exuberante o
transitar dos fluxos dos teus sorrisos, e faz arder os olhos de
quem te olha, tecendo assim, por dentro deles, uma bela Vênus a
descer de sua concha nectarina derramando o seu perfume nas
bocas que te espreitam... Que doce há em ti?
Um dia...
Olhos dentro de um processo com um panorama espiritual,
artístico, e escondidos dentro de um expressionalíssimo que
é o fruto do meu encontro detalhista, e com aparência
ainda de um mundo com múltiplas situações que não são
abstratas,
Sonhar com um propósito sobrenatural, e impor à realidade
uma citação mesmo que seja a única. A integridade minuciosa
sendo um alivio para a extenuação dos acenos que reivindicam
um lugar de paz no espírito.
A prática discursiva da minha relação alma e espírito circulam na legitimidade da voz que me perturba, e na recolocação da mediação
entre eu e o transito do que eu sou, e a mobilidade exercida
pelo o seu fascínio é uma identidade híbrida de afiliações
imigrantes.
Durma moço que os sonhos já vêm
E faz tomar tua alma que é puro ardor
Embriaga o labor azul do perfume da flor
Assim igual a ti ninguém jamais tem
A pura melodia que embriaga os lábios
O anjo que te cinge com seu cetim dourado
Durma, pois ao teu lado
Pousam acrósticos os beijos
Os eufemismos divinos
A força da maior parte
Os desejos...
Sábio,
É beber do seu valor!
- Podes mexer com o meu coração e me deixar confusa?
Encantar a quem tanto te amas?
Eis o meu cenário! O castelo apresenta o seu romance e
dorme a realidade dentro de um sonho.
A expressão do eu realismo está descrito no barulho do meu
coração, pois o verbo dentro dele se levanta, sai do seu corpo
e dança dentro de um abstrato que o realismo agarra para fazer
mais real e definir o deslocar de estranhamento de uma
irrealidade que não aceita ser subjugada na célula de
uma ilusão.
Ela quer sempre ser irreal na realidade que quem deseja o real.
Nesta noite inusitada a aproximação do meu espaço
mimético cria parábolas na estética da lucidez das tuas palavras,
e faz a inutilidade de uma insônia fugir e chorar pelo o seu ardor
quente fora do meu corpo. Por que o seu vazio se ocupa de
criticar os mobiliários de todos os meus recintos.
- Ouvistes o que falei?
Anseio ser flertada e refletida na melodia
do escuro que descalça meu feminino na sagrada e pura luz
emancipada que embriaga meu ser cheio preces de labores delirantes,
e abro a chama da minha delícia. O segredo do amor que foi
guardado. Abra-me a visão, pois tu brilhas extasiado!
O cismar do perfume que sinto tanta necessidade, porque ainda
muito me falta o CHEIRO que desconheço e os que eu uso são os
mesmos sabores e todos são conhecidos.
Não quero voltar para a minha resiliência. Quero o choque de
uma forma sobrenatural, porque eu sei as propriedades de um
corpo na sua forma original, e os seus paradigmas que são
estruturados com as mesmas imagens uns dos outros.
- Eu voltei!
Para receber os desenhos dos meus bordados que a ti foram
entregue para a pintura. Ágeis e pervicazes são as tuas mãos
cheias de habilidades em manejar o dotado do teu interior
para a exposição daquela que quem eu gostaria que
EU fosse.
Essa noite não eu não vou te deixar!
Até incendiar o seio que me arfa
O bafejo do teu perfume que enlaça
A fugitiva voluptuosa do meu corpo,
E que em mim se faça
Os sinais ardentes do teu luar
Pois fogosa e árdil é minha alma
E esse fogo que não passa
Vista os meus risos
Assim sorrirão da minha graça
Distraia os meus olhares porque aqui dentro de mim o
contemplativo do teu ser se afoga no jogo dos fluxos das
delícias daquela a quem eu sou, e os meus dias de primaveras
aqui fora são frios e tristes,
Onde estou que não me movimento por dentro de mim?
Flutuar nos braços entreabertos de uma língua que adora falar
de mim? Onde estou que não me locomovo até no meu externo,
contando assim os detalhes da minha beleza e as descrições
insinuantes dos meus beijos atrevidos que fulguram como
gestos nos olhares da pré-figuração dos desejos nos
seus espaços?
Não foi negado a ti o direito de um diálogo e devo obter um
processo de plenos de concordes entre mim e você.
Fazes-me flutuar na leveza de um pensamento que palpita
um suave odor!
E quem é você?
Um espírito advindo de um sincretismo religioso com
referências a constituição dos anjos? Será possível uma dúvida
de o teu existir me explicar as tuas diversidades do amor, e se a
minha lira acalenta os teus medos então vem para junto dos
meus seios.
Os inspetores e expectadores que são também mediadores, os
meus olhos apresentarão a ti o inquérito de deslocamentos
pelos os arredores dos teus desejos, e executam a análise
trêmula de
o teu amor ser na minha vontade grandioso, e proclamarei os
princípios da verdade na tua árvore, e o selo do sistema dos meus
olhares será a ordem de utilização da santa estrela do alto
ritual do conhecimento para a cerimonia de abertura do
programar das tuas tarefas, avançando a aceleração pela a tua consciência, e na ascensão de demonstração dos teus atributos,
e da mágica intuição de equilíbrio da lâmpada que sustenta a tua
voz, e a vontade maior do grau do amor que anda nos símbolos
da tua sensibilidade, eu te falei saltar dentro do teu coração e
beber do teu ardente licor.
O pináculo, a maga, a insígnia e a espada. As tochas do zelador
místico, e o meu mestre, o santo gral, santificados pela a sua
bebida, e do seu interior sela o sinal do silêncio, e o espírito
do fogo recolhe os pentagramas dos adeptos correntes dos teus
servos, a fleuma guindo os teus ensejos, levo-os e os
deposito nos teus braços, assim a tua tarefa é apenas sentir
o teu beija-flor doce.
- Podes me fazer ainda mais bela,
desenhando na coroa da
moeda de um reino as aplicações das formas das minhas
lições com os frutos dos arrumadores dos jardins em suas
ordens, e os ensaios intitulados de coragem explicadas dos
meus atributos, e nos meus invioláveis segredos levantar
uma edição iniciática de uma coroação guiante do altíssono
alcance gigante do transe que me alcança os sentidos, pois os
atos da sua evocação ativam os serviços dos meus olhares que
querem que eu sinta tão radiante diante das combinações
de cores de dois olhos masculinos.
Gera a tua luz nos meus olhos que se abrasam com os seus raios,
e o teu coração, faça-o que se entregue a um novo nascimento
das raízes da minha alma,
possuindo assim os meus símbolos e o meu
santuário delirante!
Convocamos os teus súditos, os servos dos teus encantos,
pois o fôlego da noite dos teus suspiros trazem ardências que
não param de gritar.
Olho o meu relógio e já passa da meia noite. Começa o romance
e proverei o veredicto dos fluxos dos trânsitos do amor que são acrescentados no cenário produzido pela o vértice endereçado
aos teus encantos. Abre-te para a intrusão de um mundo
interior e os espetáculos de se olhar pela a janela do espírito e
vislumbrar as delícias continuas de luares luminosos, guarecidos
pelos os frasco de cristais e paralelas a eles a onipresença
vasta da ansiedade da transposição das sentinelas que
passeiam pelo o púlpito do teu altar edificante.
Eu sou o guardião das tuas construções e busco a cena
final para percorrer o momento livre em que se
refugias em mim,
Sentir teu esmalte
Infiltrações de perfumes úmidos,
Face meiga cintilando aroma
Clarão adorável nos rubores constantes,
Dá-me a tua mão com os anéis de ouro
Formosa flor que espargia delícias
Acordamos o transi dos teus olhos e a eles reviraremos as
sensações de um corpo de donzela que se deleita, ora se
enchendo, ora se esvaziando de delícias na sua feminização
das percepções transitórias a se identificar nos polos da sua
pele como MULHER.
Chamamos as fadas, as ninfas e retiramos dos lagos as sereias
unificadas pela a beleza do teu fluir.
Abrem-se os campos... Recolhemos as flores e a liberação do seu
pólen será o ornamento para a tua face se amaciar no mel
que goteja ardor.
Os personagens começam a chegar com suas bagagens
cheias de murmúrios.
Não é lenda da incompletude imaginária, é a exposição da
voz gravada para a exibição dos olhos com as suas pinturas
ornamentadas para a exibição dos atos que se soltam do
coração e vêm a tona
Da pele,
Da alma e do espírito,
As rodas sensíveis começam a girar
Os arcos explicam a substância no fogo ardente do juízo
que elabora uma maneira de se poder sonhar.
- Onde posso ficar ?
Pergunta os teus olhos cheios de delícias.
No espaço a matéria, ora depois a instância, e a evolução de
batida da tua alma começa a lembrar das convulsões
de ardores...
Súditos e servos te louvam!
Cadê os músicos?
Para a tua beleza exaltar!
Ah! Espere, chegaremos já!
(Assim falam os músicos)
Elabora os teus sentidos e exprime a correspondência da
tua boca no idealista da conceituação da tua inspiração
exemplar, e os músicos?
- Acabamos de chegar!
Que valsa irá tocar!
Para a nossa princesa sonhar?
E não acordar,
Acordando,
Que volte a sonhar
AH, AMAR!
Anjos e santos se apresentam
Desenvolve-se o teu sentimento e ressalta o entorno do
artístico tangível dos teus olhas que começam a brilha,
Alce teus voos...
E o teu pouso será exatamente
Quando o teu coração se calar, e a música te tocar!
Chorando e um lindo sonho
Tuas mãos poder pegar
Músicos quero me debruçar nas tuas notas e vê essa
santa dançar!
“Tenho que me ungir com o óleo sagrado da congregação
das delícias, assim eu estarei para sempre sobre a tua tenda, e
diante dos teus belos olhares. Revelas-te a mim o perfume que
escorre pela a tua boca! O êxtase que faz pulsar o coração
ardente em um seio tresloucado! Pagarei cada moeda da
compra da minha alma ofertando a ti o melhor do vinho e o
mais sublime do mel”.
Cantou o músico profeta
E nesta oferta
Caiu o manjar
Podes apanhar
É a lua que veio te exaltar!
Colore-se ainda com mais sete cores teu arco-íris. O astro te
descobre e o vermelho dos teus lábios é uma fé pela a espera
dos licores.
E pelo o acumulo de sabores nos teus sorrisos
Ensina músico os símbolos desta bela mulher se ligar!
Cair e depois voltar
E no seu altar
Da sede se saciar!
Pois mãos irão se tocar!
Súditos cadê o vestido da princesa?
Como ousa a entrega a demorar!
Vestíamos-la e com ela juntos.
Sonhar...
Dançar...
Viver...
O fogo se mistura ao teu perfume, e quer seja em curva ou
reta ouves meus ouvidos o percorrer profundo dos teus pés
que deslizam na valsa do amor.
O tempo se agarra no teu vestido e não quer se soltar.
Dos olhares
Da boca
Súditos e servos...
Ouvi os sussurros nos caminhos dos imortais, mostrando
o fogo se misturando com abundâncias com os perfumes
que bailam e não se cansam de se mostrarem?
Ardentes,
Delirantes...
Aproximam-se os corpos…
Deus! Não mais existe distância e a ousadia começa
a se tocar...
Como ela baila!
Anuncia-se a chegada dos foguetes com suas gotas de
mel a caírem...
Está jorrando...
Brotando...
O baile continua e a lua se enamora!
Essa é a hora!
O beijo! O beijo de amor!
Por que demoras?
O que soa agora?
Os belos movimentos dos seus olhos com significados de
perplexidades e fixos no definido da elucidação que
elabora nos pensamentos os textos de gestos que fogem,
mas voltam mais fortes a boca que
habita nos desejos.
E tu quem és que cheira assim tanto?
E começa a se espalhar?
Tomo então o meu primeiro lugar porque na fonte do teu
original quero flutuar, e no propósito da tua introdução
extrair passagens volumosas dos tradutores gentis do teu gosto.
Pois a tua totalidade é imutável e nos moveres das tuas
concepções de sentidos faz habitar os pensamentos que para ti
se inclinam e se entregam no invisível SER do teu cheiro, e as
correntes da tua beleza.
As minhas três vias estão abertas para te receber. Ouvidos,
olhos e boca que caminham conduzidos nos prudentes
sabores teus.
Correm as minhas mãos e detêm-te, porque eu quero te pegar
e provar do silêncio dos rigores dos teus ferrolhos! A deusa
guarnecida pela a luz estridente de um olhar.
Persuadidos são os brilhos equilibrados e íntegros dos imóveis
licores, pois o prazer do meu corpo encontra alimentos para se
fartar. Que belo perfume indisciplinado que me causa tonturas
elevadas e vontade de explorá-lo!
- Por que não vem me provar?
Afinal é festa,
Amarras-me com o laço da tua boca assim conhecerás
o perfume da princesa
Da nossa alteza
Altiva
Saltei-me da sua pele e vim te buscar,
Vais deixar ela sozinha dançar?
Sem ofertar a mim os fluxos dos teus olhares,
Vem me agarrar
Obtendo-me na tua pele a alteza te olhará.
Assim podes te beijar!
Ou vais deixar outro me agarrar?
Quero ser teu par
Seremos três e eu
No meio
A me incendiar!
Sem ar!
E ar...
A voar!
A se esfregar!
Que ousadia zéfiro tocar na minha amada! Como ousas tu a
espalhar das minhas narinas o seu odor?
Quem ousa a me desafiar? Pois o mar é meu, a incandescência
da luz também, e o cosmo é o meu vivo andar! Conforme a
medida da tua boca eu meço os meus beijos. Por que eu sou o
todo em um, e visível é o meu entendimento que não faz
curvas.
Se me fere a pele lanço o meu espírito com abundâncias de
bálsamos de curas, assim alcanço a esperteza da tua língua
e executo o meu castigo, deixando tua boca seca, mas depois
te absolvo indicando o lugar onde deve sonhar comigo para que
jamais me esqueça.
Eu sou o orador das decisões, e no meu tribunal julgo os atos
agressivos ao coração, e que o faz chorar.
Pirilampos lancem as suas lâmpadas e faça luminares para as
luzes das minhas verdades! Pois Ajax corre enquanto Orfeu
dorme, e os juízes da felicidade comandam os espectros antes
horríveis da face do homem, pois eu sou os risos.
As reverências oratórias das criações do prazer que fazem
palpitar o sentimento,
Acordai deuses sonolentos do amor!
Acordai e esclareçam a ingenuidade do caçador envolvente
que é o amor na sorte e força da sua beleza, nos costumes dos
seus olhares altivos em ver somente as leis da província do
cheiro que se desprende e atiça o faro orgástico.
O oceano do amor é o fruto e a força e eles frequentam os
corações de costumes em colher para si a vislumbrança
escolhida do afeto ímpar.
Por favor, mais pirilampos! E que façam derramar o líquido
das suas tochas para se tornar esclarecidos a síntese de esplendor
e graça do ouro que veste a presença divina da forma da linha
traçada e escrita ao coração e espírito. Meço o seu comprimento
e a sua medida deverá ser infinita,
Pois de dá amor,
Recebe-se amor,
Dar-se alegria,
Emoções,
Razões e prazeres
As almas que vivem loquazes pelo o sabor do mel.
Meus pensamentos são abstratos? Então por que eu choro
de felicidades?
O sinal da arte dentro de um sonho de amor é o fogo que faz
recreação nas suas fontes e funções do coração, e ele sente as
descobertas prazerosas do interior humano!
Engravidarei os meus beijos para que os seus sentires
platônicos sejam cheios de estouros e alaridos, e que se possam
ouvirem e obterem deles as discussões acerca dos diálogos e dos
explícitos das suas ideias de efeitos, e do concluir do tratado
do espírito para instigar os diferentes ângulos do deslocar do
pescoço na disposição de uma boca que se curva e não se cansa
de receber os fluxos de renovações.
Cadê os cânticos dos cantores para o musical que
não se acaba!
Toque seus instrumentos e faça acordar a alma da minha
amada e que nos seus sons possam ir os meus beijos na
sua harmonia e no seu arranjo.
OH! A MINHA CARUAGEM JÁ VEM!
É fabula o desejo de encontrar e talhar em um coração o risco
perfeito e ágil de um mover que instiga e verifica se eu estou
amando? O vivo da sua face me ronda e são válidos em mim
os seus métodos: os meus gritos de espera. Apresenta-te a mim,
pois as tuas regras efetivas geram sonhos,
embalado no límpido puro círculo que traça a imaginação,
Cheias de raios doces que se alargam no interior
E boiam os olhos nos seus ardores!
“Eu recolho da tua boca todas as formas de êxtases, e no
hálito da tua língua eu bebo da sua essência, e voo como um
anjo falando milhões de novas línguas estonteado pelo o
perfume que evapora da tua pele”.
Prisioneiro eu sou dos laços eloquentes que vendam os meus
olhos. A ascensão do meu inteligível se aproxima do seu doce,
e a contemplação do seu mundo me ensina acrescentar o
fermento na medida exata para fazer a contemplação da sua
alta luz que me alucina, pois eu sou a medida exata do deitar
do amor e sobre mim as delícias de um maravilhoso mundo
visível se mostra a alma, porque eu não sou o mesmo e a
cada dia me mostro o gozar das transformações dos ventos
cheirosos que me enchem a boca, e impresso nas suas memórias
as delícias que inflam os olhos e selam o seus brilhos no
céu de um universo que aclama pela a concretização
dos sonhos.
O propósito do sono não é descansar o meu corpo e sim, obter
os indícios de ornamentos sublimes de uma coroa, e persuadir
a noite achando que eu durmo, entretanto sempre faço vigílias
para obter os desígnios que vejo transitar durante os sonhos
acordados que me levam a voar...
Ah! A noite acha que eu durmo, engano-a porque fico a mexer
suas falsas ilusões enquanto dela retiro o espírito da verdade
e aplico o seu fôlego nos
sopros da minha alma.
Oh, condessa! Como são ofertantes as delícias dos teus lábios!
Ávidos, insaciáveis são as posições dos teus olhos, eles me buscam
e nem dissimulam os fluxos que são desterrados
do meu doce.
Joguei-me uma bela maçã e dentro dela mergulharei os
estímulos e os impulsos das visões que me rodeiam!
Oh, braços de toques que queimam...!Que se rasgam...!
Que se cortam a alma de duas estrelas infinitas no céu de
fogo de hálitos gritantes! Labaredas instigante do
personagem amor abundante, e que se enterram um no outro,
diante de um éter diluvio de corpúsculos radiantes
entorpecido de essências a manejar a carne e o sangue, e
sobrem eles o vinho a se derramar!
Flautistas digitem as tuas teclas, pois na sua melodia se
escreverá as agitações das notas dos abalos do espírito do
DO ao Si.
Céus! E os seus acidentes? Neles cairemos
bela princesa, e na sua harmonia flutuaremos, estendendo-se
pela a execução de uma flauta doce a nos chamar, por que
Livre no infinito da vida e da luz emergem formas e
pensamentos.
Oh! É a primeira respiração que se alcança dos treinados lábios
a sorver o manto ascendente da união divina de influências que propulsiona o acendimento da pele.
A sensação acústica acontece no lar de uma transposição de
línguas que se contorcem nas relações de auxílios de uma
para a outra, e quando uma quer se afogar, a outra busca
a tona repetindo o mesmo processo até ambas se extasiarem no mergulhar e voltarem dos seus banhos nus.
A gota do forte fortalece o fraco que se inclina para
compreender as mediações de um temporal de fenômenos
exclusivamente pertencentes a um silêncio de um mundo
exterior para um grande alarido de vozes e gemidos de
um universo interior.
E saem da minha boca os
confiantes temas sentimentais no descritivo íntimo de um caráter
que flui o sensualismo, por que circulantes são as inúmeras vezes
que eu te olho com exuberância bombástica, e experimento
transitar no Olimpo brilhante, repletas de pétalas que
suspendem a lira encantada com suas cordas de vozes ardentes,
e calafrios que soam em todas os escorregarem dos dedos pelos
os seus sons.
A mágica dos pensamentos líricos fecham as pálpebras, e
delineiam-se orvalhados os purpúreos vapores que são
derramados à proporção que os lábios se tocam, anoitecendo
assim a claridade do dia que esmaece cheios de
fantasias.
Sobem azuis os noivos na sua carruagem , e com incensos
de visões prateadas que se levantam nos astros que entoam os
desejos e ânsias, e nas vestes tímidas que se rasgam para a
fecundação dos ritmos que ardentemente cantam.
O sangue é vivo e carnívora é a sua carne que se arrebenta
em uma explosão de doces encantos, cheias de eflúvios vitalícios
das fontes que se derramam fluidas das músicas e dos perfumes
do tropel da batalha de uma dama e um homem.
Que visão febril abarca o mundo da interação poética com
a complexidade centrada na idealização de um amor puro?
Profunda investigação metamorfoseia as profundas vibrações
do meu coração que anseia evocar a graça abundante em uma
sedução que se debruça crescente, batendo e fluindo gostos e
delícias a um coração que se desloca dentro do seu vivo corpo!
As analises de um olhar determinam as pluralidades dos sonhos
em um mundo fechado, mas voam em um céu infinito de
possibilidades, e a bordo de uma carruagem sinto os seus
movimentos que me levam as alterações de um espírito que se
deleita nos pêndulos de uma substância excitada de idas e
vindas às entranhas de um doce coração.
Postulo um inicio de um indicio na criação do processo que
determina as frequências nas suas diversas fases de
nascimento, acionando a temperatura do seu corpo e
fazendo que se emitam luzes através dos seus olhos , e quando
mais eles se aproxima da fonte, mas ela o atrai com os seus
sons e a sua claridade, tornando-se luzes amarelas de timidez
no seu primeiro contato.
Cheios de dons é o anjo que sagra
O suave vinho que bebe a sua boca
E nos seus suaves lábios fraga
A essência sublime do amor
Busca a seiva dourada de ardor
E nas batidas das suas asas
Ele é o maior adorador
Ela o olha e fala:
Deus que belo pintor!
Pois
Quero sentir a tessituras dos teus perfumes colhendo os meus
ruídos e o corte do seu instinto de gosto se crivando para
tontear as delícias do
AMOR!
Inquieto eu arrasto o vivo e contra ele invisto aclamando
com os meus olhares pela a presença do fogo ardente que
rabisca com os seus dentes a face que escorre líquido o sono!
Pois a sonolência consola as noites anteriores quando não vem
o sono. Pois o afã do flux da ninfa canta louvores no bosque
nupcial que banha o sonhador brilhante e sagaz dos seus mil
brilhantes e cristais.
Manifestaram-se os desejos articulados nos enrosco das pernas,
braços e olhares, vestidos de sensações nas emergências das
bordas das unhas assimiláveis pela a aproximação do equilibro
do prazer nos espaços que nunca se apagam.
E quem é o inconsciente que não advém dos seus instintos e não
cravam cada palavra nos sabores deliciosos de uma vontade?
Uma cadeia! Uma carga de pulsão que se torna tão leve, e
somático aos estímulos que responde com sorrisos
a sua leveza.
As sessões! Os agito! Ela não para com a ligação do seu Uno ao meu Ser! Os signos dos seus limites não param de crescer, arder no gozo
anotado do campo de pulsação que transita nas passagens que são
abertas pela a impulsão do vivo! E segue sinalizado o vínculo
que foi marcado na energia da excitação que radia sonhos e
emoções na força de um
coração.
Cinco horas de sonhos.
Acordo e ouço o meu renovo, porque, outra vez dentro
de outra noite recomeçará a continuação dos fluxos que
alimenta a beleza da minha existência.
Ah! E a noite explode cheia de indagações, e as implicações
da vida são sentidas. E o místico se lança apaixonado na sua
alma de instinto romântico, e nas suas peregrinações lateja o
fôlego vivo que o arrebata para os seus
braços ardentes.
A PRINCESA ACORDA SORRINDO E FALA:
- Moço do céu esse musical não pode parar!
Amanhã terá?
Ou a carruagem vai se afastar?
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/04/2013
São 17:25
Acho que estou com febre!São 17:25
E vou me deitar... Tão cedo assim?
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