ASSIM SÃO OS MEUS LÍRIOS

ASSIM SÃO

OS

MEUS LÍRIOS

AH, MEUS LÍRIOS!

“A minha boca anseia beber o bálsamo da tua língua, e

 diante das luzes dos teus olhares, fazer ascender a minha alma

ao céu do amor que enfeita a face dos teus campos”.

“Abrir os meus braços e deixar que me vista com a beleza do fiar

do teu arco-íris de cores, e exprimi-los sobre a joia do seu

 manancial de fino almíscar do  odor suave, beijando-te e 

acariciando a pureza do teu coração que se enfeita para 

me receber.

Cubra-se com as doces vestes 
dos meus lírios, e

 não tenha 

medo, senão ele (medo) te 
roubará os sonhos do teu

 coração.

Viva os meus lírios.

São substâncias e cores que se espalham na voz dos lábios de

 quem ama, e no seu infinito pensamento faz jorrar as suas 

doces lágrimas nos encantos do amor que se agarra no

 interior ardente.

Um anjo no meu quarto abre os
 seus braços. 

Alastra e ecoa no meu coração vazio a sintaxe do seu 

amor nos meus olhares. E de 
longe vejo as suas estrelas. 

 Levanta-se o que é forte, 
fazendo a alma chorar, pois 
toca 

fundo a pureza de beijar os crescentes suspiros que 
reinventam

 as nuvens de lágrimas 

a suspirar!

Com voz emotiva, e o 
coração sobrecarregado pelas

 as emoções, às orações 
ardentes nas palmas das mãos

 pintadas, em atitudes de referencias e dignidade a aceitação 

receptivas dos meus olhares
 que são jogados a um campo 

susceptível de ornamentações sublimes e puras.

‘“Mas eles não fiam e nem 
tecem pra si vestes e são tão lindos! 

E os seus corações não são 
feitos de pedaços, um dia 
risos 

e outros lágrimas”.

Chovem nos lírios do meu campo,
 e assim eles falam ao 

coração, entre efusões de 
sonhos grandiosos.

Vastidões elevadas de odores
 que impulsionam cintilantes
 os 

cristais finos que faz 
soar o timbre do cântico 
genuíno de

 matérias alquímicas; e 
nos símbolos de influências 
dos seus 

pensamentos, cujo bosque do 
seu cenário, fia e tece a 
mais 

alta estátua que influencia 
o espírito no mundo ardente, e

 perceptivo ao olhar de 
uma espiritualidade 
sensata e 

divinamente santa.

E por ser santificado!

Olhai os meus lírios, pois 
provem deles o interior de uma 

alma inquietante sem 
deformações, convertendo o 
esboço 

da sua luz providencial 
aos estímulos sensíveis dos ouvidos! 

Que captam os assovios da 
boca, e como ecos excitam o

 observador, entre as glórias
 das paixões; e suspenso 
pelo o 

coração que verte pedaços 
de lágrimas no palco de uma 
coroa 

que causa delírio; inspirando
 o horizonte que se estende no

 íntimo frescor 
da vida.

É assim que me vestem os 
meus lírios.

“Ardem na minha pele o mover 
dos seus perfumes, e os 

meus dentes mordem o fluir 
dos desejos que eles 

causam ao meu coração”.

Vestes-te também assim 
os  lírios?

Um mundo cheio de sentidos no manejo do fulgor dos

 meus sorrisos, e a súbita purificação dos meus olhares 

na ousada peregrinação para 
o seu paraíso que atiça o 

fogo, e que se intromete 
nas convulsões de vozes 
emotivas 

de um espírito voraz e 
ardente.

Erguidos a pluma da asa 
que voa

Sacudindo o gesto que te 
olha

Excelsa espuma do gosto que
 soa

Língua que na boca se 
molha

Suave e íntimo nos movimentos

Excitante é o ímpeto momento

Pois te olho doce enquanto 
voam

Estrelas luminosas entrelaçadas

Onde se acendem e se apagam.

Procuram-me e acham

Nos olhos suas luzes alçadas

Rastros das suas pegadas

EU E VOCÊ

AGORA 

ESTAMOS MARCADOS!

O que vêm à mente do meu 
espírito?

O mover de um desejo ardente do amor, presente no coração,

 e que pinta o romance 
enigmático, e à força de suas expressões

 situam a música dos seus 
sonhos na arte das emoções
 que 

buscam o agir da compreensibilidade no 
sonante repouso 

de alguém que observa os 
lírios do campo dos seus

 sentimentos.

Vem olhar os meus lírios!

Resido entre a neve dos teus perfumes, e as luzes dos teus 

olhares que bebem o vinho brilhante, cheio de gozo e 

unindo a amável festa que faz a tua pele.

Seja a minha hóspede, e devora
 com sagacidade os brotos 

dos meus lírios que levam 
lágrimas de afetos

para acalentar a tua alma, e
 fazer beber as nossas bocas
 no

 seu doce.

Agem, desloca-se, pois

Eu sou o portador da ordem 
da tua alma, constituindo 

entrelaçamentos de pluriformas ardências nos seios.

São doces e formam as 
palpitações das ordens dos

 suspiros, e eu aproximo do teu coração os temporais 

de fantasias melódicas, unindo
 a força dos meus sentidos
 para

 a suavidade da música, que prepara os vindouros mágicos

 dos afetos desaromatizados 
de uma boca incessante aos 

seus ruídos, e aplica
 o seu doce.

Vem olhar os meus lírios.

Oh! Achega-te e ouves dos 

meus lírios 

uma frase esculpida
 e pintada 

pela a sua boca.

EU TE AMO

Que controla as cambalhotas
 da

alma no seu auge de
 significâncias luminosas e agudeza 

do poder da sua realização, consumindo os sinais de 

inspirações do teu modelo
 que se entregam sem receios

 ao sentimento, pois.

o gênero de um ato 
linguístico, e imaginário na articulação 

detalhada da tua boca, é 
um grito que escuta e une
 o teu 

coração ao meu.

Vem sentir os odores dos 
meus lírios.

Os lábios que beijam tocam.

Os corcéis de uma noite harmoniosa.

Estrelas incandescentes 
caem dos olhos.

E a boca sopra o fogo da
 rosa.

O falcão arrebata com força.

A lua se dissolve no mar 
dos teus olhares.

Envolve-te nos deslocar de vibrações dos meus lírios,

 e exprime-te o outro aspecto 
da tua beleza. Um 
impetuoso

 movimento de afeição colherão
 dos meus campos os

 movimentos místicos e ocultos
 que se escondem no teu

 coração, pois o estado de 
ânimo da tua alma evita a

 particular criação da 
romântica

 composição do amor.

Observem os meus lírios.

Inquieta-te com eles porque
 as tuas marcas querem

 ser decifradas, e o choque alarmados dos teus olhos 
já

 combinam com as cores alegres
 dos meus lírios.

A força do teu corpo é agora inconciliável, e se 
desmembram 

os aplicados efeitos de 
movimentos dos teus pés que se 

deslocam no perturbar do
 andar ardente e quente da
 alma

 dos meus lírios.

Que intensidade são as
 sequências do balançar dos
 meus lírios, 

e o fluir da beleza que 
reside no seu interior, e o comunicável 

da sua força perturba o
 teu coração que anseia se 
vestir 

como assim se vestem os meus lírios.

Quem era que antes te vestia 
e não atraia e nem se 
arraigava

 em ti olhares de odores?

Meus lírios são diferentes
 e faz

suscitar agora em ti a 
expressão da normalidade, pois o estado 

da tua face observa a presença
dos risos nos teus lábios.

É possível em ti agora a concordância de um sonho e que 

depois se fará real?

O teu desejo acaricia a 
própria língua que navega 
nos

 pensamentos de signos doces.
 Que se entregam as 

interpretações dos teus olhos
 que se fecham para melhor 

vivê-los a CONCLUSÃO DOS SEUS ATOS, e que o teu 

coração tanto enfatiza, o 
tecido abundante de cores 
dos
 seus

 significados, e a sua 
exposição realizando no teu 
corpo o

 panorâmico de citações que
 dão acessos 

à boca apaixonada.

Sedutoras são as confissões 
de uma alma no infinito 

céu dos seus corais, sonhando
 com os beijos languescentes,

 cheios se volúpia, e que 
procura os astros de ouros ardentes 

nos enlaces do luar, desmaiada
 nos afagos dos braços sedosos

 que enchem o alto voar de um sonho que se desperta na

 imensidade do seu eu profundo!

Olhai os meus lírios.

O lucido sentimento esparso no hálito de uma oração que 

flui na tua boca, iluminada pelo o manancial que repousa 

sonolento na tua língua!

 

Buscai os meus lírios.

O bálsamo que faz desmaiar 
à luz do céu da tua alma, e faz

 brotar a flor das tuas 
indagações que flui aos teus olhos, 

pendendo o teu coração, 
semeados de cândidas estrelas 

resplandecentes se tornarem 
mais sublimes.

Toca-te nos meus lírios, e 
salta ardente nos sublimes 

dourados

 astros dos seus degraus, 
como os corcéis dourados no

 imenso trote arquejante de abraços que se estreitam

 para te afagar.

 A brisa do seu cântico 
celestial

 pelo o teu ser.

 

Faz revoar as pombas 
despertadas e serenas do teu 

espirito, pois elas amam 
o ouvir tresloucado do seio
 que 

entende o senso da tua 
vontade.
 Os perfumes dos meus 

lírios são pomposos, e a 
auréola da sua luz deleita 
a boca

 inquieta que espera pela a essência alucinada dos
 sonhos

 secretos que respira teu 
corpo. Cheios de triunfos e brilhos 

gotejantes, brilhantes de
 doces lágrimas.

Meus lírios são frescos e o
 adorno das suas folhas faz 
brotar

 os botões coroados de 
citações e percepções que
 se manifestam

  na tua alma.

A melodia dos seus beijos 
é a lírica caravela que flutua
 nas 

lágrimas da tua alma, sendo soprada pelo o hálito da tua
 boca,

 cingido de perfume que 
orna o enleio do eco que se 

adormece no consciente dos 
teus olhos, e que abordam e 

consola a oferta caricia que
 move e manuseia o incenso, e

 a mirra que perambulam por 
dentro de ti, embebedando 

os submersos sudários das 
tuas confidências, onde se 

escrevem os teus maravilhosos sonhos.

Olhai meus lírios, pois são
 águias no céu da luz das 

tuas visões, onde boiam os perfumes de açucenas 

perturbantes do mergulhar 
do espírito 

que cata licores magistrais.

 

poema

(…)

Já nasce nas minhas pupilas 
o belo

Um brando denunciador de um
 amor

A bela aurora pendurada nos 
olhos

Lua queijosa que se move ao 
meu redor

Oh, que bela saudade!

Pois contigo era tão diferente!

O bosque! A campa! Será que posso?

Levantar o monumento que era nosso?

E ando tão só!

Mudado e triste e descontente,

Deste universo agora 
indiferente,

Sem os sorrisos da gente

E pelego com a lembrança

Que um dia foi esperança

Será que fui apenas
 uma criança?

Ouvi-me, ó estrela!

A tristeza da alma!

Quanto a ti alma gêmea,

Eu te conheço?

A não ser as tuas algemas!

 

Carlos Alberto

albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 05 de Março

  (2013)

 Meia-noite e vinte minutos

Vou dormir e perguntar 

AOS SONHOS:

"Por que hoje ela veio aqui?"