domingo, 17 de março de 2013

DESENHOS VIVOS

“O forte que vive nas paixões

 dos sentimentos; e ascende aos 

seus sensíveis arcos

 perceptíveis, e nos seus degraus 

mais altos e sublimes, 

eis que se entrega ao seu amor” 




Corrige-me ! 
Repreende-me!
 Pois a ti me entregarei, e na longanimidade dos teus ouvidos, as minhas preces que sonda o teu coração se deitarão com os teus purpúreos beijos, cravejados pelos os bordados brilhantes da minha grande vontade de simplesmente te amar.
 Meus olhos estão piscando e acesos, é o acesso 
Cheios de doçura para te receber.

Preciso de garras para arrastar um círculo de um auge de mulher para um ninho que cresce cheio de perturbações, e em sua gestação,

lançar o seu corpo a um canto gravado, soltando gritos estridentes para aplaudir a frequentadora magnifica das interações do seu jasmim que tanto lampeja e embriaga os múltiplos sentidos do meu espírito.

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Devo perguntar quem és tu?

Ah! Desenhos vivos!

vivos!

Eu os conheci em ti, e em mim se fez a sua doutrina ímpar. Por que esse teu lado é tão singelo, e mais belo é o outro lado que se esconde dos meus olhos. Te pinto mais bela e sublime com a parte que conheço, e com a outra que me ocultas, eu delírio!

Essa imagem existe e me foi cedida, então, cravamos os dentes na sua pintura e beberemos da sua tinta com sabores de delícias!

PERMITES?

sim!

Então se agite e ande por dentro de mim!

Ou será eu entrando em ti?

Podes sentir?
O fluir!

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Oh! Céus! 

Ilumina e lesiona o meu mundo interior, gerando prazeres nos poemas que ouvem os tumultos dos teus ouvidos em alaridos, e que provocam a minha audição a ser sonambula nas vertigens dos barulhos dos risos e do fogo que vêm me sondar. 

Certamente tu dirias:

- Psiu! 

Mastigue-me devagar, pois estou carregada de odores e quero deslizar por entre teus dentes cintilantes. Fazer alfar os meus desenhos vivos, e drenados de impurezas, e com sensações de tessitura de palpitações que estica o emocional, vicejar a língua que sai fora para pegar seu alimento, e depois retorna para o seu casulo ansiosa, envolta com uma flor que cria a preparação para o primeiro desenho vivo na alma.

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Excitar o sentir 

é se deixar ser explorado pelo o sentimento nas antípodas do puro amor que exerce a potência de um gênio. Que se manifesta no seu sublime diálogo; porque cambiantes são os segredos dos olhares deleitosos, e dos seus aromas que se expandem, e fazem fluir uma serena e suave melodia, com o seu prazer de oferecer as recordações áureas: o perfume puramente criativo da harmonia poética que desfolham os esplendidos festins de danças nas suas festas.

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Aspira-me que eu te respiro!

É o êxtase adormecido de uma visão, porque são dos seus róseos lábios que recolho exalças cordas que voam suspirando no céu das guias dos meus olhares, e ativa melódico o anjo que ressoa na criação das asas, e variadas de tantas cordas, onde um perfume transborda nos céleres ares dos suspiros.

Então eu posso te tocar!

Avivando-me com os fluxos das tuas luzes que me enlaça, e faz a cor da minha face transbordar a límpida imaginação. Por que a beleza exposta faz arder os olhos, e o seu lacrimejo são lágrimas de admiração por mim vê assim… Tão apaixonado pelo belo sublime do sopro que aviva a vida!

Não procure apagar os rastros que deixo no teu coração!

Sou ímpar de um sentimento que faz as suas andanças nas verdades; e que faz brilhar os olhos do espírito verdadeiro do amor. Por que vejo a sua face, e faço subir na pele que veste, e que ungi meu corpo com o seu prazer.

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Belas formas fazem oscilações receptivas de um gosto que vem a boca e faz mexer a língua de espanto.

Céus! 

Certamente a alma se rodopia quando ele te vê! Por que o amor é lindo e respira os perfumes que pulsam do teu hálito, e causa estonteamento ao espirito que respira exaltado, e na sua simetria faz saltar sonhos da flor que ejacula odores.

Possuo todos os teus esboços na alma e a saída do teu primeiro jato de essência é um perfume que me tonteia.

Alvejantes relâmpagos teus me roçam, e tuas estrelas embaladoras de movimentos, sopram sorrindo ao meu coração que quebrantam os bafejos com teus odores que me lisonjas. E ouvem as vozes novas nos alentos dos bálsamos de visões fantásticas. Despena a flor que arria infinitos sonhos nos sulcos da face DE UM NÉCTAR DOCE QUE ATRAI as folhagens das pupilas pérolas ornamentais dos lumes de uma sede que posa dourado, e a borboleta bêbada cai sorvendo do teu licor.

Com ondas de desejos passo pela o seu desenho. O boiar dos olhos permeiam cantando na pintura encravada dos desenhos vivos do teu quadro que me olha sorrindo. E brando os elevados oceanos dos desenhos da tua viva existência,

Arpejando na boca as cordas do teu alísio

Vento

A tua alma enchente de harmonia que entra

Nos eflúvios de delícias que o coração sente

No seu belo aroma doce e transparente

Aos pés da tua gloria e dos teus doces encantamentos

A boca derrama seu espírito apaixonado

Pousado nos teus lábios, e no teu coração se agarra

Solta o seu incenso que é tão santo

Sacia-me porque a alma tem sede dos teus encantos

Como tem fome o pranto que por ti se derrama

Incendeia os hinos que por ti aclamam

Ouve no vento os sons que data teu nome

O traçado luminoso de um corpo que te ama

E por ti amar tanto assim te chama

Nos bardos dos hinos celestes, pois eu te amo!

Ouvistes bela filósofa que sorrindo para ti eu canto!

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Deixa-me, então te sentir!

Olha-te nos meus olhos e veja a vivacidade dos seus vivos desejos na geração dos espantos do céu da harmonia do teu êxtase divino! O campo que faz rugir o leão gigante que descansa em forma de símbolo do amor vaporoso, extenuado, inclinado nas extensões do seu painel e faz rugir a sua mente de urros bravios.

Viajo nas águas incríveis e sagradas. Bombardeado pelo o colorir dos feixes do arco-íris que se derramam dos teus desenhos vivos.

AQUIETA-TE, Ó MINHA ALMA!

Deixes que os meus dentes mordam os fios de ouro que são traçados para fazer o bordado do teu amor, e nele a insigne do teu e do meu coração. Por que sentimos os mesmo fluxos que são carregados pelas as nossas bocas quando se tocam.

Aquenta-te enquanto costuro a bolsa para recolher os teus vinhos.

E tu? 

Abra os teus braços e dentro dele exilas o clímax dos meus olhares.

Espalhe as canções dos climas de emoções que mesclam asas, e que faz voar gorjeando o bordão da virtude, regada pelo o visitar do bálsamo que esmaga a inocências dos dentes, e os fazem segurar apressado o alento de velozes rodas que faz girar os pensamentos.

E nós nos tonteamos!
E caímos!
Sorvemos-nos!
Ardemos-nos!

A ejeção do fenômeno da tua atmosfera causam erupções nas partículas dos meus desejos, e com euforia alucinantes na pregação dos teus impulsos, trazem avivamentos aos pulsos dos teus eventos que transitam radiantes nos vícios dos perfumes, ejaculando estonteantes licores, pois os seus fluxos de ares são carregados na vasta profundidade da tua face.

Cita as tuas inovações, pois eu me proponho a buscar o teu lugar de esplendor, e erguer sobre as elevações dos meus olhares o teu óleo ungindo, e o teu anjo me calará a boca para a fecundação dos teus risos divinos, por que

O teu fluir ardente se locomove na pele e transpassa o além-imaginário dos sentimentos que causam apupos celestiais, convidando-me a sonhar e dividir contigo os diálogos dos belos desejos dos teus sonhos.

Comprovo-te que sou a tua parte, o o teu chamado cheio de intimidades que se apresenta na sensibilidade da minha alma, pois prologado estar a tua ceia, e da seiva que surge dourada sobre a minha mesa, escorre as luzes para se ajuntar a tua essência.

Convidas-me a atravessar as iluminadas fleumas dos teus entusiasmos, pois o meu coração estar livre para todo o teu infinito que suspira no frescor dos seus olhares, e na quietude do seu coração.

Meu rosto é um sonho em delírio, e os meus passos são delirantes no instante que me toca, agito farejando teu sabor.

O meu espírito é só silêncio! E os acenos se abrigam na fluída imagem dos teus desenhos vivos.

E agora quem eu sou?

Imagino!

A VAGA que na sua reverência perturba com oscilações os signos dos teus assentos, e responde com agitações aos teus desenhos que são vivos e ardentes!

Eu sou os desenhos vivos 
que ardem no teu coração.





Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília 17/03/2013
São 21:08









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