sábado, 2 de março de 2013

A DIVA ALTEZA

          
APENAS DESABAFOS
PARA PODER VIVER

“Que bela alma de flores, entre 
perfumes,
 emigra a sua chama viva, de uma 
ardente
 mulher bonita, e que voa cantando
 nos 
cálices dos meus olhos, e guarda 
as suas 
pérolas na involucra forma de um 
coração,
 cheio de aromas orientais, onde 
repousam as borboletas, e que 
recolhem
 o seu divino anseio, e que suspiram as
 essências feminis D’alcova provocante 
do dorso de um corpo, e que propala 
suspirando o óleo de confidência 
que desliza pelos os 
meus lábios?”

E como foi bom conhecê-la!
Que belo acrobata interpretou os 
propósitos 
da sua boca?
Fui eu que nas gratificações dos
 seus
 olhares alcancei o sustentáculo do 
seu coração, e o expus as maravilhas
 das consolações intensas de 
uma 
alma que mergulhava nos 
movimentos 
das suas pupilas, e incorporou por 
definitivo, a instância eloquente e 
irreversível da liberdade do amor
 nos seus sublimes trânsitos de 
agitações, nos fluxos dos 
redemoinhos 
de ritmos perpétuos, e mundo de 
torvelinhos de calafrios.
Eu te suplico, pois a minha boca 
solta
 os ais, e o seu espírito talentoso
 nas 
ilustrações de abalos que o agita, pois 
sente 
sede de um
Fulgor de um olhar rutilante.
Formas de tulipas que aos olhos se 
fixam.
Luzes profundas entre um gozo e
 um grito.
O equilíbrio nos descalços olhares
 que 
nos meus olhos habitam.
Fica comigo!
Por que entre EU e VOCÊ o amor 
convida!
FICA?
ELE EXISTE 
E ESTAR VIVO!
Como foi bom conhecê-la, ó doce alteza!
Apesar que em mim há uma constelação de incerteza!
Trilharei ainda na vida e agora com a certeza!
Que a vi respirando e sentirei  a tua esplendida beleza!
A tua impaciência é causadora desta minha diferença!
É frívolo o teu olhar, mas mesmo assim como 
amei-a!
Dentro de mim a tua suave formosura coloquei
Diante dos meus olhos.
          Quando ouvi a tua voz eu não conhecia a tua face e, o meu espírito foi arrebatado quando te viu. O meu coração disparou, e navegou dentro de mim o  belo ardor dos teus sorrisos, e da tua doce ingenuidade. Os meus olhos se acenderam e puderam perceber naquela bela visão suave e prazerosa; a paisagem que se refletiu diante dos meus olhos! 
Vi-te e tremi! 
Vi-te e pude perceber que ainda existia sobre esta terra um ser angelical e DIVINO! Meus olhos te comparou como um suave perfume  onde emanava um manar celestial e perfeito!
Olhei-te e nesta hora um anjo se achegou a mim e disse: "
É linda!
 Sim! Era verdade! Senti o coração totalmente entregue a tua beleza, e ao teu modo de sorrir, manso e convidativo!
 Eu muito quisera naquela hora, aproximar-me e frente a frente, exaltá-la  com os meus lábios doces, falando a ti com o ímpeto dos meus sentimentos e
a riqueza do meu falar! Com o singelo ardor da paixão enlaçante,

mas tive receio porque eu te via castra e sublime! Era como se fosse um jardim desconhecido, mas totalmente entregue a uma

beleza exemplar! Meus pensamentos começaram a tecer sobre
ti, com a singela volúpia ardente, um belo perfil soberano e jamais visto.

Eu senti a tua voz ecoando por dentro de mim quando pronunciou o meu nome! É
verdade que me rebatizou e deu-me novos ares, mas muito gostei, isso porque, aquele novo nome que te saia dos lábios  bem talhado e cheio de ardência brotava doçura!  E por um momento fui levado a um céu profundo e colorido, mas, eu tive que me recolher e voltar para os meus desígnios  porque ainda tenho que trilhar a procura de uma estrela que possa pairar diante dos  meus olhos, e sobre a minha cabeça, soltar seus reflexos de crescimentos e amor! Mas sei que devo cantar a tua maestria e o teu encanto! Permaneci contigo por algum tempo e pude sim, olhá-la e perceber a bela face que esplandece em ti o amor! Sim! Agora se coloca no jardim uma chave porque assim privará que eu entre e veja a tua beleza e o teu manjar celestial. Não mais tocarei nas tuas belas asas brancas que como a neve é macia! Não mais
deitarei os meus olhos para sugar a tua encantada beleza e os
teus dentes branco e perfeitos!

Não poderei mais fazer com que os
teus lábios se entreabram e se mostrem aos meus olhos a  sua saliva e a ponta da tua língua! 
Não
mais sentirei o teu odor e nem posso mais perceber as tuas pálpebras se facharem e se abrirem, ejaculando o óleo que lubrificam os meus olhos, e que impregnava o vento que sempre levava 
o teu odor para as minhas narinas!
 Não mais poderei ofertar a ti
o néctar das flores que eu roubava, e o colocava nos teus lábios
para que se tornassem mais doce quando os meus lábios aos teus
se unissem.
Eu sempre pegava as borboletas para enfeita os teus cabelos, e elas, multicoloridas,           
iluminavam as tuas madeixas!
          E agora eu deixei o meu jardim e sigo olhando as pálidas emoções que me arrancam o ar inocente do meu semblante! Permaneci ao teu lado sorvendo a magnitude celestial da luz dos teus olhos, e do teu falar que sempre voava ao vento, gracioso e belo! Doce e meigo! 
Ah! Mas segue-se o belo sonho a navegar no tejo!
 Voará ainda no íntimo a presença do teu aroma que se alojou, e em mim trouxe fantasias e sonhos! 


'"Entre um suspiro e um sussurro me
 saem um mar de lágrimas.
                             Será que ainda vivo?
E sigo ora rindo... Ora chorando!
Fica comigo"!


Brasília, 02/03/2013
12:30
Saio às compras!


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