terça-feira, 12 de março de 2013

ENTRE O SIM E O NÃO


Formas e Detalhes
( entre o sim e o não)
(aumamulher)  
“A delicia
 de se fechar os olhos
 se funde com as paisagens 
criadas pela a  mente, e essa
 fica exposta na face nua os 
seus desejos e delícias de beber 
a sua essência”. 

- Qual é o teu nome?
A eleita? A graciosa  esposa que 
arremessa 
o desgosto do fogo dentro do
 seu amor, 
entre cartas deleitosas, e depois
 asquerosas!
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- Já viestes! E hoje tão cedo!
Amordaçada no consolo do metal puro da ilusão, 
e que age na vontade que não se governa, 
manuseando o pranto que viciam os olhos dentro
 dos seus beijos, e que oferta uma caricia ignóbil, espremendo
 a boca que aperta uma oferta que 
se furta ao seio o seu aroma. 
Enrugada, 
quase nada
 vem a minha pele do seu odor, míseros 
desenhos que fervilha o invisível dos meus 
anseios, e apunhala os desenhos distintos que 
foram riscados no meu espírito pela a oferta 
exemplar e cândida de um anjo, e, sem ser visto,
 suga, acaricia e cresce as serpentes que engole 
o detrito em um bocejo ululante nas imortais
 tramas dos seus afetos!
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Entre as asas de querubins, sendo sondado
 pelos os serafins e ouvindo o espírito do amor
 ejacular os seus sussurros dentro da boca, 
fazendo abrir a abertura da minha língua a tombar 
com o seu doce!
O TUDO DOS RESTOS TEM LONGAS
 DURAÇÕES. É PRECISO FAZER CAIR 
OS SEUS IMPÉRIOS.
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E devo varrer copiosamente os vestígios dos
 versos que me causam memorias tristes, e 
abrir o livro das orações para ferir a sensibilidade
 das dores que me oprime.
Injusto! A medida da manifestação do teu 
algoz foi dolorida, e ele perpetuou com a sua 
grande legião de mesquinhez ao jogar sobre 
mim o teu fado insuportável de peso, e de cheiro 
insosso e vil.
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- Sim… Eu já vim!
Remexe-te nos contínuos ares do meu espírito, 
e a fêmea dentro do teu coração tempera as 
cartilagens diáfanas do fogo que produz um 
cérebro de esperma mórbido.
Haverá por acaso mutações ao criador mágico 
que fecunda uma vida no teu ventre?
O teu ato íntimo não é coeso, e os vínculos dos 
laços que ficam na minha pele quando me aperta permanecem copulativos 
no meu ser.
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Amamenta os prazeres da pira que se inebries 
ao sol do instrumento dos teus olhares, deliciando 
a Geena que prepara seu fogo para receber 
meu corpo como troféu!
- Eu estou aqui!
Come e bebe na romaria dos meus gritos com 
canções torrentes de clamores em todos os instantes. 
Ave estranha que sangra e fere com gosto de
delitos, e que percorre o vinho que me serve! 
É hospede tísica e imortal nos ócios do amor que 
tagarela com a sua paixão, e que dilacera as 
moldura de sorrisos férteis, depois fere a pele 
com os dourados premiados dos seus algozes, 
seduzindo o pouco afeto que ainda me resta ao
 beber do teu vinho, e que gagueja nas vagas 
triunfantes do lançar das tuas flechas, e seminua,
 tremula flutua o teu bazar de desejos 
na orla dos 
olhares que a ti recebe o corpo: 
a luxuria e o doce do teu mel.
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Fel!
Pois confinados e sensuais os teus colibris 
voam e fazem seus cânticos quando se 
encerra a festa, e na consciência o remorso
 aparece, é o limbo da artista graciosa 
que as tuas finas mãos vestem serve para 
fazer voar de novo 
o inseto.
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Observo a tua geometria e em todas as suas
 formas que me rodeia o traçado dos seus detalhes. 
São frutos de saliências cheias de desejos,
 e neste espaço construído, o mover das tuas 
sombras não se apagam com a luz 
que emana de mim.
Sou obrigado a olhar as tuas construções
 e ser carregado pela a abordagem dos seus 
efeitos, executando os teus desenhos que
 carregam a compreensão do meu coração
 humano e determina as tuas leis bem aplicadas,
 obtidas pelas as tuas regras rebuscadas sem
 a divina forma das leis celestiais.
Os cortes das tuas curvas são propostas
 postulados dos olhos, e nelas se imaginam 
claramente as delícias do pecado exposto 
ao corpo, fielmente onde se constrói as tuas 
influências conforme o criar dos pensamentos, 
a me levar ao êxtase do teu pecado, seguindo 
depois nas tuas retas saboreando o encanto 
que jaz no interior do teu algoz.
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- bebe-me com a tua suavidade e encantos 
dos teus olhares! Pois
a alma está transfigurada de belezas serenas,
 entre sorrisos e apertos de línguas a derramar
 o seu perfume no azul celeste da minha pele!
Pois os teus olhares revelam as formas do meu 
corpo que os teus pensamentos vestem.
E são ligados nas edificações onde atuam as
 expressões especificas dos teus desejos, 
manipulando os lugares inusitados, e sem 
forças, no inconsciente das formas que 
brotam as tuas
 referências.
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Oh, Deus! Devo a ela me entregar?
  Olhos se funde com as paisagens criadas
 pela a tua mente, e essa fica exposta na tua 
face nua os seus desejos e delícias de 
beber a sua essência, e na ponta do seu 
ardor, a  suavidade de sentir o seu 
mover interior.
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- Vem, pois eu estou nua!
Meus olhos ardem, e na boca a proporção do 
aumenta da saliva é exorbitante!
E ainda transitam neles a claridade de um 
frescor que emana feixes coloridos de um garboso
 deleito do teu perfume feminino que se orna, 
e transita cheios de sonhos nas delícias dos lábios,
 e na purpúrea cor dos ardores que navegam em 
formas de deleito dos teus seios 
para a minha boca.
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- Meu corpo está aceso!
Fico a mercê do teu êxtase, porque vejo astros 
saltitarem dos teus olhos, e ascender ao meu 
espírito a sua luz que voa cheia de chamas em 
derredor do fluir orgástica do meu corpo. 
Por que corre a dádiva celestial de uma alma 
feminina que ejacula o seu perfume no hálito 
quente de uma face, e que se enrubesce com 
o franzir da sua pele para receber o renovo
 do seu prazer?
As minhas mãos ativa as potências conhecidas, 
e busca novas válvulas o coração que quer ser 
tocada e sentido pelo o 
espírito da sedução.
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É noite! E que seja ela ardente de suavidade, 
adocicando as narinas que anseiam o seu hálito 
cheio de perfumes, simplesmente por me olhar
 e saber que pulsa o seu coração sedoso, 
cheio de suavidade, onde emana a sua bela luz 
profunda, sobrecarregada de sensibilidade 
dentro dos beijos de um sonho que voa radiante 
no céu das suas verdades! Deslizando na 
simetria e plantando os perfumes dentro da 
minha boca. Pois o belo oásis na flor dos teus
 sorrisos recolhe as mirras perfumadas para 
prender a doçura da tua voz na minha pele. 
Aloca-se em mim a tua sensibilidade, e a luz 
do teu espírito voa e vem tocar meu coração, 
ofertando os licores recolhidos de delícias do 
teu ser, e fabricando os perfumes deliciosos 
recolhidos do céu da tua boca.
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Guarda-te o meu instante! Sou absinto errante!
 O bálsamo que cura os males fumegantes que 
contempla o teu semblante, arraste o meu mar 
para dentro de ti e afogue o astro plumoso 
que cura o peito que acessa o  fogo!
Oh! Quanta insonolência dos apalpáveis
 efeitos do meu reino! É o ser do principio dos
 teus licores sendo submetidos ao ato criador
 dos meus olhares.
E o teu perfume vem vindo e sobe as
 minhas narinas, 
será o teu?
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Cheio de doçuras, e o morder das suas unhas 
trazem a fluidez sensata dos licores que encanta 
o bater do coração que se entrega ao seu deleito,
 e, se no escuro tu não se mostra, mas é 
aplausível o encanto que tece o teu semblante 
que encanta a luz dos meus olhos. Que é guiados
 pelos os teus prazeres, e que pede a minha alma
 que eles caiam dentro da minha boca, saltitando 
assim, a língua frenética na sua dança sexual
 e cheia de atrativos 
dos teus licores.
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Atira o fluxo do teu convite de envolvimento, 
sondando aquilo que posso desfalecer dentro de ti, arrancando as tuas forças e depositando em ti
 momentos íntimos de grandes abalos sensíveis 
 a tua alma feminina.
Traduza-me os afoitos sabores que anseiam 
serem sorvidos! Deves beber a minha essência, 
POIS O TEU OLHAR INUSITADO FAZ DEITAR 
OS MEUS GEMIDOS NOS ORIFÍCIOS 
DOS TEUS OUVIDOS.
Devo passar a minha língua no mel que jorra 
da tua pele e receber os afagos da criatividade 
do seu mover, sentindo os seus olhares que 
denotam o doce sublime das luzes dos seus 
ardores nos afrescos genuínos dos meus 
desejos.
Vivo as correlações de um amor feminil de 
manifestações exuberante! Magnitude de um 
sonho que irradia a sua lógica e justifica as 
explosões do seu belo nas fontes de concepção 
da sua lei de raciocínio.
Céus!
O teu elemento indaga os sons esparsos que 
cristalizam os teus ais de prazeres, achegando-se o aprofundar dos atos do teu corpo nos 
vortilhões sublimados dos trechos de inspirações
 sonoras da minha boca, onde pousam as águias 
que se agarram nas suas delícias.
Senhora, propulsiona a tua febre de amor 
ardente, lisonjeando as predições da sua 
necessidade, e faz maravilhosamente o artista 
romper as veias do seu coração, fazendo jorrar
 o êxtase que nunca é demais para a inocência
 dos meus olhos e a simplicidade 
do meu coração!
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Conserva a arte da inspiração nas minhas 
orações emocionadas, pois o sonífero dos teus
 hinos se eleva, e a criação eterna do amor no 
voluptuoso e exuberante coração percorre o teu
 espírito livre no jardim dos sentimentos que 
emanam doce sabor.
Necessito das tuas asas bem alçadas para fazer 
transitar por dentro de mim o céu de saudades, resgatando à espada para proteger a minha amada
 dos abalos.
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Oh! Namorada perfeita! Meus olhares caminham
 pelo o teu batom e bebe o teu perfume, 
fazendo confidências íntimas dos sonhos alçados
 dentro de um coração, porque a tua suavidade
 se aloca nos toque dos meus pensamentos
 quando para ti dirijo os meus olhares.
Arde o teu licor, e por ser gostoso,
Ascende a minha vida que atraem as suas
 luzes
Que entontecem a boca deleitosa
Vibração do universo que me acolhe, e que 
vais 
dos pés
aos cabelos que se cobre, pendendo a lira que
Ri e chora, e o coração se agita
Nos bravos suores que na pele febril palpita.
O infinito da delícia nunca acaba e sempre vive
Nas cenas serenas que os olhares convidam.
Ora, para saber se ainda vivo,
Dentro da minha boca teu perfume atira!
E com os teus braços arrebatas 
os meus gritos.
Nós
Por que gentil é a alvorada dos teus olhos! 
Sinto-te e vivo, e também a ti oferto rendado
 nos meus olhares às estrelas que se bordam.
 É um sol de esperança em um beijo que se abraça, cravado e pintado em um diamante que reflete 
a altivez sensata da mulher amada.
Ora, sagrada é a razão que faz dirigir os 
movimentos de sedução da tua paisagem, 
elevando o nível eloquente do mel que brota 
no principio da razão justa por saber que no 
teu coração assenta a sagrada doutrina 
do belo amor.
Sinaliza a saudades dos gemidos nos sopros 
sensuais de intimidades que saem dos meus
 deleitosos sussurros.
O indicio conhecido do meu soneto começa
 pelo o exílio que faço no temporal dos teus 
afáveis múrmuros de felicidades. A distância
 do teu coração para o meu estar simplesmente
 a um odor dos olhares que se entregam nas reminiscências saudosas de um sonho
 concreto e absoluto.
Por que tu és a musa e a tua graça me faz
 transitar por toda a tua beleza em cada 
canto de informação dos teus abalos, realçando 
a pureza dos atributos de um caminhar puro, 
evanescente no constatar das tuas mãos 
que fecundam calafrios tão íntimos.
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Faz-me suspirar 
na colocação das ardências que sobem em mim.
São mil vezes puras!
Mil vezes ardentes!
A caminharem nos teus olhos, 
e nos arrepios 
românticos que transmutam os 
ornamentos do
 meu nu, e pousados no deslocar dos efeitos  
da alma que aclama pelo o ousado
 perfume da flor 
que 
desfila no paraíso dos ruídos da sua 
voz lírica.
Diva, esclarece-me a atração emocional que 
repercute no meu espírito o fogo eloquente 
do amor que incendeia a carne, e subjugado 
está o meu eu no gozo da elucidação que se
 introjeta na descrição de uma alma apaixonada, 
e arde o óleo do seu querer no átrio do 
seu desejo?
Esculpistes na minha memória os teus beijos 
que sondam os lugares que visitam meus 
pensamentos, e tanto procura a minha língua!
As vozes das estrelas caem em convulsões
 românticas, dinamizando-se em flores emotivas
 que se abrem para derramar os orvalhos 
dos astros das suas paisagens, e os ombreados 
olhos meus permanecem velando todo o seu 
abrir para depois convocar os seus odores e
 exaltar a transfiguração da estrela maior, a
 lua a viajar nas asas da concretização 
explicita e elucidativa no viajante que é o 
amor em toda 
a sua ardente forma.
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- Sou eu que faço chover no teu íntimo as 
pétalas que procede do meu verbo que te
 arrebata, na veludosidade das minhas carícias 
que são arrancadas dos meus gritos, e nas 
sinfonias dos cortes de excelsos sonhos que
 comanda a volúpia translúcida dos teus músculos, 
eis que sobre mim te alargas e prende a paisagem
 afetuosa de fantasias que para ti se abre e 
sustenta a tua força no corpo.
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- vem agora ouvir a minha canção 
paradisíaca, e perscrutar dentro do meu coração, 
o mundo que lateja e faz ressoar as emoções
 insufladas em todo o meu corpo de bordas
 de ouro.
Entre pecados e delícias fique com o prazer que 
enche teu ser e te faz homem.
Não tens domínio do inicio do meu temporal, e 
a tua índole é um jogo de prazer dominado pela 
a análise até das grandezas das tuas vaidades. 
Teu fôlego tem ramificações que deixam 
transudar nas tuas pupilas o fogo cintilante, e
 furioso e orgíacos doma a ferocidade do teu ser,
 e de imaginação excitada, eis que te torna 
dependente e submisso na condensação 
dos meus perfumes, que se incrustam e 
articulam a volumada  tua força em graças e 
carícias sobre
 a mulher amada.
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Ah! Canta a calma! Extraordinário nupcial
 ouve a contemplação exaltada de um sensualismo
 cheio de efervescência na gestação dos frutos 
cultivados no solo do coração! Elucidando 
odores inesgotáveis de ânsias e paixões que 
presta o seu culto romântico e insaciável! 
Abatendo a petulância das forças para fazê-las 
tombar entre gritos e cânticos, golfando graças
 no rugir das vastíssimas emoções de ímpetos
 que se editam fluidos. Ornados de abundância 
do esmalte que figura na atmosfera de tensão
 saltitante. Espargidos nos diálogos dos 
assuntos do amor.
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Atravesso a minha ansiedade, e no alvorecer 
da transição do meu sim ou não... Céus!
O que faço?
Devo ceder e arrancar os conflitos do meu 
coração, o seu gênio de moldes tímidos e
 mergulhar nos filões que chispas centelhas e 
coletam os vapores que cintilam alocados 
de ênfases, vivos? O fôlego da circulação dos
 gritos que prende um homem e o torna 
tão frágil?
Que finos! Que nobres e exprimidos e 
temperados são as emoções que vivem as 
imagens de alegrias que entornam em golfões
 de espirros a coroada ânfora que 
recebe o perfume!
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A túnica que é a minha pele te saúda!
Oh! Jamais fui tão rico, pois o talento dos 
efeitos da tua coroa me orna, e vaporoso e 
celebre é o perfume que fica impregnado em
 mim quando me envolve com o teu vestido, vindo 
a tona os fenômenos mais recônditos 
do meu ser!
Serenas formas vibram os cultos de afetos 
que ensaiam a tua boca perfumada. A evolução 
da tua língua me toca!
Que delícia de visões tecidas pelo o esfregar 
do corpo que inspira a mais bela estátua nos
 pensamentos! Eterna pela a sua graça, e 
puríssimas asas que alimentam o êxtase dos 
singelos e flutuantes clamores que faz 
saltitar a alma.
Devo pular? 
Onde?
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Debato-me nas definições dos simbolismos, 
desviando-me a inclinar para a extração
 de um doce.
Devo aspirar ao perfeito? O platônico 
movimento do escopo de uma ilusão e fazê-la 
arder por definitivo na minha pele?
Às vezes recuso beber o entusiasmo dos seus
 altares que às vezes são transitórios, e luto 
com o seu pensador que tenta me fazer vislumbrar 
o seu equilíbrio em todas as suas 
formas.
Oh! Céus! 
Devo ou não ceder?
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A luta que tenho em enumerar os meus papiros 
sagrados me causa dormências, isso porque 
eu sempre fico com a imagem secreta que
 transborda meus olhos!
E qual é a imagem?
Não devo falar a insigne que está cravada no
 meu espírito, um só sussurro meu coração
 morrerá.
Devo vislumbrar os esplendores íntimos dos 
efeitos da sua arte, e fazer transitar por dentro
 de mim a vontade
 da carne?
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Quando a vejo tão doce não resisto, e confesso maravilhada a beleza pelas as preferencia dos 
seus ais que transcrevem a perfeita teoria
 musical, e os ouvidos que são perfeito para 
ouvir o arranhar das unhas na pele se deixa 
seduzir pelo os fundadores do sabor e uma boca 
aberta e suspensa, a espera do cair dos beijos 
caprichosos que se agasalham no silêncio da
ternura do amor, para fundir as lágrimas de 
gozo que se espalham comovidas pelos os
 atos do sentir.

Inaugura-se a presença de um ritmo no meu coração, mas eu tenho tanto medo!
Por que a sua harmonia sensual arde! 
É chispante em toda a extensão da sua joia, 
transvazando assim o meu cobre que não tem 
a sua mesma preciosidade.
Devagar lhe deito os meus olhares nos seus 
cisnes que boiam presos nos meus desejos. 
O seu andar exibe sonâmbulos soluços que faz
 adormecer a luz tímida dos meus lábios. Quero 
tomar a sua mão e abandonar a tristeza do 
meu coração, sufocando a sua linda boca 
perfumada, pedir-lhe que devagar introduza 
nela uma só noite de uma primavera desmaiada,
 pousando assim as suas flores em minhas mãos, 
e fazer ressuscitar o translucido prazer de 
se perder,
e depois se achar fora de mim, comovendo
 as suas pálpebras tão cândidas!
Céus! Tenho medo que ela possa me achar, e 
quando estou sem ela começo a brigar, fazendo insinuações do seu
 caráter tão gentil.
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Que bela dádiva se aloca no teu rosto
 e faz o teu batom flutuar! Como é doce 
a beleza exposta da tua face, onde irradia 
um belo arco-íris que pinga néctar da flor 
mais formosa!
Certamente nesta sonolência, a incitadora 
fez fluir a beleza sensata de um espírito que 
se guarda no seu sensível, e se torna ímpar 
no seu falar. Eu vi a razão justa no seu olhar 
feminino que se agregou no doce sensato de
 uma alma humana e grácil. Verdadeiramente
 pura de interior.
Devo tocar o ar que respiro, pois as virtudes 
salientes crescem na fragrância dos beijos 
que saltam dos meus olhos. Um coração que
 fica embaixo da boca para receber o cair dos
 imensos gritos ocultos, fazendo subir o aroma 
do vinho que escuta as
preces do seu envelhecimento, e queima a chama cadente que brilha, borbulhando a espuma na minha voz, sentindo as suas unhas resvaladas, alterando a fome líquida do faminto olfato que morde o teu perfume.
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Quero sem fim te esperar, e amá-la por inteira,
 e morrer outras tantas vezes nos passos das risadas transparentes que se refletem na luz da tua
 paisagem.
Exorto a práxis do pensamento, e sensível 
investigo os níveis de divisão dos meus sentidos,
 cheios de torpores, mas gáudios com as suas 
alianças que se declaram seminários de
 percepções tão inocentes.
Incompreensível são as sequencias dos símbolos 
festivos da visão de um banquete efêmero que 
me situa fora dos seus domínios.
Eu devo venerar o meu medo. Extirpar os fluxos 
dos seus sorrisos que se desintegram no 
protestantismo de um coração que 
só me acusa?
Prende-me a sua consumação, e o seu temporal 
é a minha eternidade na consciência sagaz 
que sempre ri por último riso.
Então eu devo ri primeiro. Avançar para os 
cânticos que me completam e saborear o 
descanso da leveza de uma satisfação do 
prazer com a aluição da viva força elegante, 
e nas linhas circulantes dos seus orgasmos 
esquecer o meu comportamento, configurar 
as suas raízes exatamente como pede o 
pecado.
Deus! É um pedaço arrancado de uma 
pintura que faz vibrar a profundidade das 
promessas que espreme um sede, onde se 
transferem caricias e mordidas nas suas variações compartilhadas nas posições que a pele é tocada.
Oh! E que me fechem os olhos os delírios 
espontâneos cheios de recursos nas suas 
mágicas dançar sem limites, desenhando as suas
 marcas na respiração que atrai o traje 
esplendido do mediador que fazem entreolharem as porções que me convida.
- Você vem?

Exatamente às cinco horas da manhã eu 
tombei na minha cama, bem sonolento e 
disposto não levantar tão cedo.

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 12/03/2013
são 22:20










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