Formas e Detalhes
( entre o sim e o não)
“A delicia
de se fechar os olhos
se funde com as paisagens
criadas pela a mente, e essa
fica exposta na face nua os
seus desejos e delícias de beber
a sua essência”.
- Qual é o teu nome?
A eleita? A graciosa esposa que
arremessa
o desgosto do fogo dentro do
seu amor,
entre cartas deleitosas, e depois
asquerosas!
- Já viestes! E hoje tão cedo!
Amordaçada no consolo do metal puro da ilusão,
e que age na vontade que não se governa,
manuseando o pranto que viciam os olhos dentro
dos seus beijos, e que oferta uma caricia ignóbil, espremendo
a boca que aperta uma oferta que
a boca que aperta uma oferta que
se furta ao seio o seu aroma.
Enrugada,
Enrugada,
quase nada
vem a minha pele do seu odor, míseros
desenhos que fervilha o invisível dos meus
anseios, e apunhala os desenhos distintos que
foram riscados no meu espírito pela a oferta
exemplar e cândida de um anjo, e, sem ser visto,
suga, acaricia e cresce as serpentes que engole
o detrito em um bocejo ululante nas imortais
tramas dos seus afetos!
Entre as asas de querubins, sendo sondado
pelos os serafins e ouvindo o espírito do amor
ejacular os seus sussurros dentro da boca,
fazendo abrir a abertura da minha língua a tombar
com o seu doce!
O TUDO DOS RESTOS TEM LONGAS
DURAÇÕES. É PRECISO FAZER CAIR
OS SEUS IMPÉRIOS.
E devo varrer copiosamente os vestígios dos
versos que me causam memorias tristes, e
abrir o livro das orações para ferir a sensibilidade
das dores que me oprime.
Injusto! A medida da manifestação do teu
algoz foi dolorida, e ele perpetuou com a sua
grande legião de mesquinhez ao jogar sobre
mim o teu fado insuportável de peso, e de cheiro
insosso e vil.
- Sim… Eu já vim!
Remexe-te nos contínuos ares do meu espírito,
e a fêmea dentro do teu coração tempera as
cartilagens diáfanas do fogo que produz um
cérebro de esperma mórbido.
Haverá por acaso mutações ao criador mágico
que fecunda uma vida no teu ventre?
O teu ato íntimo não é coeso, e os vínculos dos
laços que ficam na minha pele quando me aperta permanecem copulativos
no meu ser.
Amamenta os prazeres da pira que se inebries
ao sol do instrumento dos teus olhares, deliciando
a Geena que prepara seu fogo para receber
meu corpo como troféu!
- Eu estou aqui!
Come e bebe na romaria dos meus gritos com
canções torrentes de clamores em todos os instantes.
Ave estranha que sangra e fere com gosto de
delitos, e que percorre o vinho que me serve!
É hospede tísica e imortal nos ócios do amor que
tagarela com a sua paixão, e que dilacera as
moldura de sorrisos férteis, depois fere a pele
com os dourados premiados dos seus algozes,
seduzindo o pouco afeto que ainda me resta ao
beber do teu vinho, e que gagueja nas vagas
triunfantes do lançar das tuas flechas, e seminua,
tremula flutua o teu bazar de desejos
na orla dos
olhares que a ti recebe o corpo:
a luxuria e o doce do teu mel.
Fel!
Pois confinados e sensuais os teus colibris
voam e fazem seus cânticos quando se
encerra a festa, e na consciência o remorso
aparece, é o limbo da artista graciosa
que as tuas finas mãos vestem serve para
fazer voar de novo
o inseto.
Observo a tua geometria e em todas as suas
formas que me rodeia o traçado dos seus detalhes.
São frutos de saliências cheias de desejos,
e neste espaço construído, o mover das tuas
sombras não se apagam com a luz
que emana de mim.
Sou obrigado a olhar as tuas construções
e ser carregado pela a abordagem dos seus
efeitos, executando os teus desenhos que
carregam a compreensão do meu coração
humano e determina as tuas leis bem aplicadas,
obtidas pelas as tuas regras rebuscadas sem
a divina forma das leis celestiais.
Os cortes das tuas curvas são propostas
postulados dos olhos, e nelas se imaginam
claramente as delícias do pecado exposto
ao corpo, fielmente onde se constrói as tuas
influências conforme o criar dos pensamentos,
a me levar ao êxtase do teu pecado, seguindo
depois nas tuas retas saboreando o encanto
que jaz no interior do teu algoz.
- bebe-me com a tua suavidade e encantos
dos teus olhares! Pois
a alma está transfigurada de belezas serenas,
entre sorrisos e apertos de línguas a derramar
o seu perfume no azul celeste da minha pele!
Pois os teus olhares revelam as formas do meu
corpo que os teus pensamentos vestem.
E são ligados nas edificações onde atuam as
expressões especificas dos teus desejos,
manipulando os lugares inusitados, e sem
forças, no inconsciente das formas que
brotam as tuas
referências.
Oh, Deus! Devo a ela me entregar?
Olhos se funde com as paisagens criadas
pela a tua mente, e essa fica exposta na tua
face nua os seus desejos e delícias de
beber a sua essência, e na ponta do seu
ardor, a suavidade de sentir o seu
mover interior.
- Vem, pois eu estou nua!
Meus olhos ardem, e na boca a proporção do
aumenta da saliva é exorbitante!
E ainda transitam neles a claridade de um
frescor que emana feixes coloridos de um garboso
deleito do teu perfume feminino que se orna,
e transita cheios de sonhos nas delícias dos lábios,
e na purpúrea cor dos ardores que navegam em
formas de deleito dos teus seios
para a minha boca.
- Meu corpo está aceso!
Fico a mercê do teu êxtase, porque vejo astros
saltitarem dos teus olhos, e ascender ao meu
espírito a sua luz que voa cheia de chamas em
derredor do fluir orgástica do meu corpo.
Por que corre a dádiva celestial de uma alma
feminina que ejacula o seu perfume no hálito
quente de uma face, e que se enrubesce com
o franzir da sua pele para receber o renovo
do seu prazer?
As minhas mãos ativa as potências conhecidas,
e busca novas válvulas o coração que quer ser
tocada e sentido pelo o
espírito da sedução.
É noite! E que seja ela ardente de suavidade,
adocicando as narinas que anseiam o seu hálito
cheio de perfumes, simplesmente por me olhar
e saber que pulsa o seu coração sedoso,
cheio de suavidade, onde emana a sua bela luz
profunda, sobrecarregada de sensibilidade
dentro dos beijos de um sonho que voa radiante
no céu das suas verdades! Deslizando na
simetria e plantando os perfumes dentro da
minha boca. Pois o belo oásis na flor dos teus
sorrisos recolhe as mirras perfumadas para
prender a doçura da tua voz na minha pele.
Aloca-se em mim a tua sensibilidade, e a luz
do teu espírito voa e vem tocar meu coração,
ofertando os licores recolhidos de delícias do
teu ser, e fabricando os perfumes deliciosos
recolhidos do céu da tua boca.
Guarda-te o meu instante! Sou absinto errante!
O bálsamo que cura os males fumegantes que
contempla o teu semblante, arraste o meu mar
para dentro de ti e afogue o astro plumoso
que cura o peito que acessa o fogo!
Oh! Quanta insonolência dos apalpáveis
efeitos do meu reino! É o ser do principio dos
teus licores sendo submetidos ao ato criador
dos meus olhares.
E o teu perfume vem vindo e sobe as
minhas narinas,
será o teu?
Cheio de doçuras, e o morder das suas unhas
trazem a fluidez sensata dos licores que encanta
o bater do coração que se entrega ao seu deleito,
e, se no escuro tu não se mostra, mas é
aplausível o encanto que tece o teu semblante
que encanta a luz dos meus olhos. Que é guiados
pelos os teus prazeres, e que pede a minha alma
que eles caiam dentro da minha boca, saltitando
assim, a língua frenética na sua dança sexual
e cheia de atrativos
dos teus licores.
Atira o fluxo do teu convite de envolvimento,
sondando aquilo que posso desfalecer dentro de ti, arrancando as tuas forças e depositando em ti
momentos íntimos de grandes abalos sensíveis
a tua alma feminina.
Traduza-me os afoitos sabores que anseiam
serem sorvidos! Deves beber a minha essência,
POIS O TEU OLHAR INUSITADO FAZ DEITAR
OS MEUS GEMIDOS NOS ORIFÍCIOS
DOS TEUS OUVIDOS.
Devo passar a minha língua no mel que jorra
da tua pele e receber os afagos da criatividade
do seu mover, sentindo os seus olhares que
denotam o doce sublime das luzes dos seus
ardores nos afrescos genuínos dos meus
desejos.
Vivo as correlações de um amor feminil de
manifestações exuberante! Magnitude de um
sonho que irradia a sua lógica e justifica as
explosões do seu belo nas fontes de concepção
da sua lei de raciocínio.
Céus!
O teu elemento indaga os sons esparsos que
cristalizam os teus ais de prazeres, achegando-se o aprofundar dos atos do teu corpo nos
vortilhões sublimados dos trechos de inspirações
sonoras da minha boca, onde pousam as águias
que se agarram nas suas delícias.
Senhora, propulsiona a tua febre de amor
ardente, lisonjeando as predições da sua
necessidade, e faz maravilhosamente o artista
romper as veias do seu coração, fazendo jorrar
o êxtase que nunca é demais para a inocência
dos meus olhos e a simplicidade
do meu coração!
Conserva a arte da inspiração nas minhas
orações emocionadas, pois o sonífero dos teus
hinos se eleva, e a criação eterna do amor no
voluptuoso e exuberante coração percorre o teu
espírito livre no jardim dos sentimentos que
emanam doce sabor.
Necessito das tuas asas bem alçadas para fazer
transitar por dentro de mim o céu de saudades, resgatando à espada para proteger a minha amada
dos abalos.
Oh! Namorada perfeita! Meus olhares caminham
pelo o teu batom e bebe o teu perfume,
fazendo confidências íntimas dos sonhos alçados
dentro de um coração, porque a tua suavidade
se aloca nos toque dos meus pensamentos
quando para ti dirijo os meus olhares.
Arde o teu licor, e por ser gostoso,
Ascende a minha vida que atraem as suas
luzes
Que entontecem a boca deleitosa
Vibração do universo que me acolhe, e que
vais
dos pés
aos cabelos que se cobre, pendendo a lira que
Ri e chora, e o coração se agita
Nos bravos suores que na pele febril palpita.
O infinito da delícia nunca acaba e sempre vive
Nas cenas serenas que os olhares convidam.
Ora, para saber se ainda vivo,
Dentro da minha boca teu perfume atira!
E com os teus braços arrebatas
os meus gritos.
Por que gentil é a alvorada dos teus olhos!
Sinto-te e vivo, e também a ti oferto rendado
nos meus olhares às estrelas que se bordam.
É um sol de esperança em um beijo que se abraça, cravado e pintado em um diamante que reflete
a altivez sensata da mulher amada.
Ora, sagrada é a razão que faz dirigir os
movimentos de sedução da tua paisagem,
elevando o nível eloquente do mel que brota
no principio da razão justa por saber que no
teu coração assenta a sagrada doutrina
do belo amor.
Sinaliza a saudades dos gemidos nos sopros
sensuais de intimidades que saem dos meus
deleitosos sussurros.
O indicio conhecido do meu soneto começa
pelo o exílio que faço no temporal dos teus
afáveis múrmuros de felicidades. A distância
do teu coração para o meu estar simplesmente
a um odor dos olhares que se entregam nas reminiscências saudosas de um sonho
concreto e absoluto.
Por que tu és a musa e a tua graça me faz
transitar por toda a tua beleza em cada
canto de informação dos teus abalos, realçando
a pureza dos atributos de um caminhar puro,
evanescente no constatar das tuas mãos
que fecundam calafrios tão íntimos.
Faz-me suspirar
na colocação das ardências que sobem em mim.
São mil vezes puras!
Mil vezes ardentes!
A caminharem nos teus olhos,
e nos arrepios
românticos que transmutam os
ornamentos do
meu nu, e pousados no deslocar dos efeitos
da alma que aclama pelo o ousado
perfume da flor
que
desfila no paraíso dos ruídos da sua
voz lírica.
Diva, esclarece-me a atração emocional que
repercute no meu espírito o fogo eloquente
do amor que incendeia a carne, e subjugado
está o meu eu no gozo da elucidação que se
introjeta na descrição de uma alma apaixonada,
e arde o óleo do seu querer no átrio do
seu desejo?
Esculpistes na minha memória os teus beijos
que sondam os lugares que visitam meus
pensamentos, e tanto procura a minha língua!
As vozes das estrelas caem em convulsões
românticas, dinamizando-se em flores emotivas
que se abrem para derramar os orvalhos
dos astros das suas paisagens, e os ombreados
olhos meus permanecem velando todo o seu
abrir para depois convocar os seus odores e
exaltar a transfiguração da estrela maior, a
lua a viajar nas asas da concretização
explicita e elucidativa no viajante que é o
amor em toda
a sua ardente forma.
- Sou eu que faço chover no teu íntimo as
pétalas que procede do meu verbo que te
arrebata, na veludosidade das minhas carícias
que são arrancadas dos meus gritos, e nas
sinfonias dos cortes de excelsos sonhos que
comanda a volúpia translúcida dos teus músculos,
eis que sobre mim te alargas e prende a paisagem
afetuosa de fantasias que para ti se abre e
sustenta a tua força no corpo.
- vem agora ouvir a minha canção
paradisíaca, e perscrutar dentro do meu coração,
o mundo que lateja e faz ressoar as emoções
insufladas em todo o meu corpo de bordas
de ouro.
Entre pecados e delícias fique com o prazer que
enche teu ser e te faz homem.
Não tens domínio do inicio do meu temporal, e
a tua índole é um jogo de prazer dominado pela
a análise até das grandezas das tuas vaidades.
Teu fôlego tem ramificações que deixam
transudar nas tuas pupilas o fogo cintilante, e
furioso e orgíacos doma a ferocidade do teu ser,
e de imaginação excitada, eis que te torna
dependente e submisso na condensação
dos meus perfumes, que se incrustam e
articulam a volumada tua força em graças e
carícias sobre
a mulher amada.
Ah! Canta a calma! Extraordinário nupcial
ouve a contemplação exaltada de um sensualismo
cheio de efervescência na gestação dos frutos
cultivados no solo do coração! Elucidando
odores inesgotáveis de ânsias e paixões que
presta o seu culto romântico e insaciável!
Abatendo a petulância das forças para fazê-las
tombar entre gritos e cânticos, golfando graças
no rugir das vastíssimas emoções de ímpetos
que se editam fluidos. Ornados de abundância
do esmalte que figura na atmosfera de tensão
saltitante. Espargidos nos diálogos dos
assuntos do amor.
Atravesso a minha ansiedade, e no alvorecer
da transição do meu sim ou não... Céus!
O que faço?
Devo ceder e arrancar os conflitos do meu
coração, o seu gênio de moldes tímidos e
mergulhar nos filões que chispas centelhas e
coletam os vapores que cintilam alocados
de ênfases, vivos? O fôlego da circulação dos
gritos que prende um homem e o torna
tão frágil?
Que finos! Que nobres e exprimidos e
temperados são as emoções que vivem as
imagens de alegrias que entornam em golfões
de espirros a coroada ânfora que
recebe o perfume!
A túnica que é a minha pele te saúda!
Oh! Jamais fui tão rico, pois o talento dos
efeitos da tua coroa me orna, e vaporoso e
celebre é o perfume que fica impregnado em
mim quando me envolve com o teu vestido, vindo
a tona os fenômenos mais recônditos
do meu ser!
Serenas formas vibram os cultos de afetos
que ensaiam a tua boca perfumada. A evolução
da tua língua me toca!
Que delícia de visões tecidas pelo o esfregar
do corpo que inspira a mais bela estátua nos
pensamentos! Eterna pela a sua graça, e
puríssimas asas que alimentam o êxtase dos
singelos e flutuantes clamores que faz
saltitar a alma.
Devo pular?
Onde?
Debato-me nas definições dos simbolismos,
desviando-me a inclinar para a extração
de um doce.
Devo aspirar ao perfeito? O platônico
movimento do escopo de uma ilusão e fazê-la
arder por definitivo na minha pele?
Às vezes recuso beber o entusiasmo dos seus
altares que às vezes são transitórios, e luto
com o seu pensador que tenta me fazer vislumbrar
o seu equilíbrio em todas as suas
formas.
Oh! Céus!
Devo ou não ceder?
A luta que tenho em enumerar os meus papiros
sagrados me causa dormências, isso porque
eu sempre fico com a imagem secreta que
transborda meus olhos!
E qual é a imagem?
Não devo falar a insigne que está cravada no
meu espírito, um só sussurro meu coração
morrerá.
Devo vislumbrar os esplendores íntimos dos
efeitos da sua arte, e fazer transitar por dentro
de mim a vontade
da carne?
Quando a vejo tão doce não resisto, e confesso maravilhada a beleza pelas as preferencia dos
seus ais que transcrevem a perfeita teoria
musical, e os ouvidos que são perfeito para
ouvir o arranhar das unhas na pele se deixa
seduzir pelo os fundadores do sabor e uma boca
aberta e suspensa, a espera do cair dos beijos
caprichosos que se agasalham no silêncio da
ternura do amor, para fundir as lágrimas de
gozo que se espalham comovidas pelos os
atos do sentir.
Inaugura-se a presença de um ritmo no meu coração, mas eu tenho tanto medo!
Por que a sua harmonia sensual arde!
É chispante em toda a extensão da sua joia,
transvazando assim o meu cobre que não tem
a sua mesma preciosidade.
Devagar lhe deito os meus olhares nos seus
cisnes que boiam presos nos meus desejos.
O seu andar exibe sonâmbulos soluços que faz
adormecer a luz tímida dos meus lábios. Quero
tomar a sua mão e abandonar a tristeza do
meu coração, sufocando a sua linda boca
perfumada, pedir-lhe que devagar introduza
nela uma só noite de uma primavera desmaiada,
pousando assim as suas flores em minhas mãos,
e fazer ressuscitar o translucido prazer de
se perder,
e depois se achar fora de mim, comovendo
as suas pálpebras tão cândidas!
Céus! Tenho medo que ela possa me achar, e
quando estou sem ela começo a brigar, fazendo insinuações do seu
caráter tão gentil.
Que bela dádiva se aloca no teu rosto
e faz o teu batom flutuar! Como é doce
a beleza exposta da tua face, onde irradia
um belo arco-íris que pinga néctar da flor
mais formosa!
Certamente nesta sonolência, a incitadora
fez fluir a beleza sensata de um espírito que
se guarda no seu sensível, e se torna ímpar
no seu falar. Eu vi a razão justa no seu olhar
feminino que se agregou no doce sensato de
uma alma humana e grácil. Verdadeiramente
pura de interior.
Devo tocar o ar que respiro, pois as virtudes
salientes crescem na fragrância dos beijos
que saltam dos meus olhos. Um coração que
fica embaixo da boca para receber o cair dos
imensos gritos ocultos, fazendo subir o aroma
do vinho que escuta as
preces do seu envelhecimento, e queima a chama cadente que brilha, borbulhando a espuma na minha voz, sentindo as suas unhas resvaladas, alterando a fome líquida do faminto olfato que morde o teu perfume.
Quero sem fim te esperar, e amá-la por inteira,
e morrer outras tantas vezes nos passos das risadas transparentes que se refletem na luz da tua
paisagem.
Exorto a práxis do pensamento, e sensível
investigo os níveis de divisão dos meus sentidos,
cheios de torpores, mas gáudios com as suas
alianças que se declaram seminários de
percepções tão inocentes.
Incompreensível são as sequencias dos símbolos
festivos da visão de um banquete efêmero que
me situa fora dos seus domínios.
Eu devo venerar o meu medo. Extirpar os fluxos
dos seus sorrisos que se desintegram no
protestantismo de um coração que
só me acusa?
Prende-me a sua consumação, e o seu temporal
é a minha eternidade na consciência sagaz
que sempre ri por último riso.
Então eu devo ri primeiro. Avançar para os
cânticos que me completam e saborear o
descanso da leveza de uma satisfação do
prazer com a aluição da viva força elegante,
e nas linhas circulantes dos seus orgasmos
esquecer o meu comportamento, configurar
as suas raízes exatamente como pede o
pecado.
Deus! É um pedaço arrancado de uma
pintura que faz vibrar a profundidade das
promessas que espreme um sede, onde se
transferem caricias e mordidas nas suas variações compartilhadas nas posições que a pele é tocada.
Oh! E que me fechem os olhos os delírios
espontâneos cheios de recursos nas suas
mágicas dançar sem limites, desenhando as suas
marcas na respiração que atrai o traje
esplendido do mediador que fazem entreolharem as porções que me convida.
- Você vem?
Exatamente às cinco horas da manhã eu
tombei na minha cama, bem sonolento e
disposto não levantar tão cedo.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/03/2013
são 22:20
disposto não levantar tão cedo.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/03/2013
são 22:20
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