sexta-feira, 22 de abril de 2011

EPÍSTOLA: A SÍNTESE DE UM CORAÇÃO

thumbnailCAHCJEBKQue encantado alvoroço são os ais do espírito que voam como o condor, onde se evola para um eldorado maravilhoso. Faz, ó mulher amada! Faz serenar na minha alma o teu cortejo, como lágrimas que evaporam para depois retornar como figura da minha musa como o nascer das flores enfeitando com toda a beleza o meu jardim! Por que o meu amor cresce como uma fogueira e o meu alquimista precisa da chama intensa para derreter a rocha em filão de ouro, misturando os ingredientes da loucura dos teus doces beijos. E como queima a chama viva e o seu andar é a verdade do teu amor a me possuir! Oh, interpretações e alterações!






        Eu assim disse a um coração; pelo qual, o meu coração fora tomado e, pelo o seu ardor e sensibilidade, pude observar a minha dependência pelo o seu sabor e suavidade.
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Oh, Coração! Permeia em mim o teu domínio rico


Abrange meu ser sentindo os teus níveis
profundos


Vem com asas ágeis e com os teus vestuários fundos
Causando a língua, no seu esconderijo, arrepio único


Escolha em mim o modelo da tua arte e teu suspiro
O mar sinfônico dos contínuos gostos do teu amor
Há grande espetáculo no mover cândido do teu sabor
Espalhados em níveis crescentes no meu respiro


Ó coração! Alia-te a manipulação dos meus sentidos
Ao raciocínio glacial e contingente de um espírito
Como um bálsamo aliciador para meus ais e gritos!



Ah!  Eu quero a sobrevivência em mim dos  gemidos
O suor que percorre o instinto sensível do teu agito
Abalos que se fundem com as forças dos teus atritos

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        Oh, coração! Deixes que eu entre pelo o orifício do teu respirar e a ti fale de um espírito que protesta das coisas que olhos não verem mais sente o seu prazer! Escuta-me e veja a minha aparência, onde se denota a vontade de entrar na luz do teu amor e nos princípios que se constroem pela a sua necessidade realística! Ó amor! Joga sobre mim o teu mais alto nível e produz a razão do teu prazer no meu seio ! Reconhece em mim o espírito da tua arte, com formas entusiásticas que possa ultrapassar o místico do teu ser e a genialidade da tua razão! Molda a tua música com sons de flautas e harpas, a fim de estabelecer no meu peito, os teus conceitos e os jardins harmônicos das letras dos teus suspiros! Eu quero sentir a aparência da tua sensualidade que não são vistos por olhos humanos! Nove a minha alma e a torna sensível a minha pele, porque serei sustentado pelo o esforço do teu agregar nas partes mais sensíveis do meu corpo!
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Assim falei ao meu coração que tanto ansiava o outro coração:
Ah! Manda-me a cor do teu batom e o teu sabor!
O odor que reveste todo teu corpo
Revela-me as flores que gostas
                        POIS,
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A sombra que eu velo é o reflexo da tua imagem e, através do meu delírio ardente, há uma verdade em mim que não consigo alcançá-lo e desesperadamente aclamo: quem atenderá o meu chamado, para que ela seja revelada a mim? Quem atingirá as vibrações de um coração que me arrebata e não mais me consola? A saudade é um espelho onde eu entro pelo o seu olhar, onde a minha dicção é imaginária, mas solto seus enfados que um dia ainda procederão nas suas ressonâncias! O vazio se instala e a minha alma nua reflete a erronia da declinação do meu espírito. Eu falo solitário, porque é uma bela maneira de fazer soar por dentro de mim os seus enunciados que foram captados pelos os meus ouvidos, quando contigo estavas. A tua ausência semeia nas minhas trilhas as afinidades do teu ser que agora se confunde com a terra seca, onde o meu arado já não mais revolve a terra, causando assim, a seca do meu campo. Eu vigio os meus dias e as minhas noites. Fico sempre a espreita, em busca das manifestações que alcançam em mim o seu maior potencial e dádiva sublime.
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   O meu olhar me põe no invisível dos teus olhos, por que eu te busco e nesta constância, caminho em busca da tua graça que ficou escondida dentro do meu primeiro sorriso. Há uma miríade de pequenas lágrimas que me afloram as pálpebras, onde a sua totalidade, descambarão, se por acaso, em uma destas noites eu não te reencontrar! Eu renuncio todas as faces femininas para possuir a única face que me causa rubor colossal de magias e abalos constantes. A minha vida foi gerada pela a palavra, quando te olhei e disse: EU TE AMO. Houve vertigem e vibração na minha linguagem e a mediação foi o teu silêncio que se permitiu, dando assim, sonhos eloquentes ao meu coração. Entretanto, algo te refreias e tu tardas a chegar, precipitando em mim uma fuga para um silêncio; onde o som encena o seu ato de adeus. Que longínquo périplo faço em busca do teu primeiro aroma e dos silogismos dos cânticos que saiam da tua boca! Fecho os olhos e abro o meu coração, por que é a percepção a meditação que me consiste em contemplar-te, jogando-te dentro de mim!
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       As leis da natureza exercem em mim, com violência abrupta, as suas paixões! Que bela heteronímia cuja anomalia é o meu padecer! Mesmo assim, atravesso todos os questionamentos e avanço na mnemónica que é regulada e transversada pelos os sonhos que, certamente, alouraram mais doces e suaves. Aceno com as minhas ilusões os hospedes dos teus sorrisos no meu intimo, por que ainda há de vim sobre mim as forças que vão me modelar e me dar vida. Traze, ó lua a ressuscitação dos meus primeiros desejos! Por que eu preciso das deslocações e das marcas. Abre em mim, ó amor da esperança! Abre em mim a tua passagem e me ensina a lançar a tua luz infinita como manancial do sol que aquece, porque eu vivo adormecido. Um gélido olhar, obstruído pela a fenda que foi tapada. Corto o meu fôlego para tentar ouvir os teus passos a se adentrar no meu jardim!
Ah! Iluminações das luzes marcantes dos temporais maiores do iluminismo e eclosão dos fermentos dos ricos afrontos dos teus valores! Unge e produz o conceito do movimento de uma saudade, elevado e lúcido dos beijos da minha amada que tanto me afrontaram os lábios! Por acaso eu recusaria a sentir os tremores das correntes que desembocam no ego artístico do meu eu?
imagesCAPZN0OVQuero alcançar outra vez o paraíso e a inocência dos movimentos românticos! Eu sou um lírico dividido entre a espera e a sombra de um medo do seu não realizar! Explode a inocência, a fragmentação, o unir da luz, o signo da arte de amar e o infinito de todos os seus desejos! Faz andar o novo Éden sobre os meus passos sem o brilho do pecado e as nódoas de lágrimas de incertezas! Oh! Bate-me o ardor na minha face do teu raiar, por que o teu sublime estar no abrir dos meus lábios e no captar harmônico dos meus olhos! São oscilações anímicas das verdades que pairam no meu ser. Que força criadora com prodígios e maravilhas se fundem na tentativa de obter o seu intuito e o seu prazer? Ah fomento do espírito humano! Noites, lua, lendas e sonhos! Cadê os florescimentos dos teus cânticos apaixonantes para a transmigração da alma para o teu gosto e sabor? Meu pensamento reclama o propósito do teu andar. Ele precisa ser manipulado, tocado pela a arte da obra do amor! Oh, simultâneo círculo de fogo e odor! Eu sou transitório no teu terreno e preciso do teu contingente imutável e do teu progresso no meu seio! Não se recuse a minha autenticidade, por que o selo do meu osculo é marcado pelo o dialoga cronológico do amor! Eu sou o movimento do teu fenômeno, aonde te levarei mais facilmente as conclusões dos teus atos e a compreensão dos teus frutos! Toca-me, por que o meu presente será o futuro do teu pensamento!
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      Submeto-me, ó amor! Submeto a ti olhar, para que a tua fonte desencadeiem os estímulos e as sensações por dentro de mim. Anuncia e apregoa a tua explosão, revelando a mim a tua delícia, criando na minha boca a tua claridade e teu gênio prazeroso e os teus evanescentes efeitos! Compila-me, ó amor! Por que as minhas traduções é a tua aplicabilidade nas alterações do teu gosto! Por que tu és subordinado aos meus lábios, onde ocorre a tua fusão com o meu prazer! Eu vivo as margens dos ecos convidativos do amor e as suas tensões provocam os confinados jardins dos meus suspiros que sem fôlegos, convertem seus ais em uma voz. Oh, mar absoluto de complexidade e indício de um tempo que não mais me pertence, onde me é negado o regresso dos meus temporais incessantes que se camuflam no meu peito! O meu ser estar deslocado e se diluirá entre a espera e o desejo!

Ó supremo da vida! Emprega o teu uso nos indicadores da liberdade e evita que o homem se perca entre suas contradições inconfessadas. Desvela em mim o medo, o colorido escarlate da paixão! Enrosca o teu tecido macio e perfumoso e por amor  me orna, não negando o azul das tuas roupas e os teus botões de ouro! Quebranta o meu coração e leva-o a uma doce embriagues, extasiado pelo o desejo. Enclausurados no meu coração estão os rumores das palpitações do amor!
Deixe o teu sinal em mim e abrange o verter dos teus suspiros que é a referencia da tua cumplicidade.
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Ó folego arrebatador, que eu posso articular e seguir o que me cinge. Oh! Não me devolvas a sombra elísia aos amores naufragados! Eu te amo por que é o mel que me inspira e absorve as gotículas da pureza da ingenuidade do meu amor! Estou possuído pelo o espírito que aspira ao poder e da sua alma arranca a coletânea da língua, e o seu sopro, faz o sublime precipitar, imenso sabor profundo na minha boca! Apoio nas minhas asas aradas e arremesso para o alto as minhas lagrimas. Eu capto as visões de ti e depois as represento como forma de vida a minha alma. Reproduzindo assim, no pélago do meu ser, um campo legível! Ó pintura! Eu sou o teu retrato! Pinta-me com os teus constastes e transparência! Eu sou o teu principal tema. Recria em mim o teu potencial e o teu sentido poético, ampliando em mim a tua potencialidade!
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Fascina-me a composição das tuas cores e os movimentos de galanteios que são feitos aos meus olhos! Ah, sensação simultânea da luz e sabor vindo das pulsações infinita e misteriosa da luminosidade dos teus alhares! Acena-me, porque assim, eu saberei que sentes por mim também a delícia!
Ajusta o meu espírito ao equilibro do teu desejo e emite aos meus olhos a tua beleza, pois o meu corpo dançará e fará a ti um altar de reconhecimento pelo o teu doce! Oh, Cheio de sonhos, desejos e amor! Influencia-me, ó império do amor o teu hábito particular e ocasiona o meu mover pelo o leito do teu rio. O transito pela as tuas veredas! Ó inalcançável estilo do gosto do vinho! Oh sabor enigmático do amor, pois os meus olhos te olham e interpreto o teu sublime, a tua forma e o teu gosto que te revelas na minha língua. O teu corpo é revelado pelo o fascínio que exerce em mim e a tua postura, ora cristalizada, ora líquida, são licores que caem do pensar e se deixam ser levadas pelas as águas do desejo!
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           Ó luz  suntuosa do esplendido vindouro!
Lua que estende seu brilho esplendosa
Teus olhos é o canto da lira caprichosa
Nácar brilhante encantado da concha oiro
Teu olhar arde como o fogo na pira gostoso
Em tuas mãos se começa o fogo tão ardente
Tens o perfume de sabores lá do ocidente
A tua boca emana o maior aroma brilhoso
O teu hálito feito incenso maior e precioso
Tua beleza é arte pura e na simplicidade
É  mármore luminoso do elísio da saudade
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   Eu tenho a insolência de levantar diante dos meus olhos, enquanto eu te abraço, com braços das memorias, o teu frescor e sabor e tento descobrir o teu rosto e a síntese do teu romantismo no meu gosto. O teu hino me move a alma e ascende o sentido e fala ao meu ser e tem o objetivo de viver as tuas eloquências e o iniludível dos sons emitidos pelo o meu gozo! A substância do meu coração é intima e ela imita os teus movimentos, produzindo assim, em mim, uma língua com substâncias emotivas e privilegiadas, das doces sensações que sinto, quando te toco, no lirismo imaginativo de uma percepção, que ativa a sensibilidade da vida, que corre por dentro de mim! Luzes, assim deseja meu coração!

Um comentário:

  1. Felicitá-lo pelo sua ode é um ato simplório, uma vez que tudo que escreves é sempre magnífico.
    Sentir um amor, uma paixão a rodear o coração é algo que muito nos deixa tontos por vezes. Pois eles, nos fazem cometer coisas nunca imaginadas, pensar em atos impensados, mas é o amor aquele que se diz mola motriz da vida, coluna cervical de sustentação, o maior sonho do ser humano que deseja amar e ser amado. Sem o amor a vida fica sem gosto, sem cor, sem sabor , sem o doce das metades doces da vida. Quando ele se aproxima há
    uma explosão de desejos, anseios, devaneios e aspirações que são exaltados a fim de serem realizados. É.. e como são doces os desejos de quem ama com amor, com o doce prazer do amor, com a paixão do amor, daquele amor sensível, sublime, edificante que modifica o ar da vida e revigora o fôlego nos dando a tal sustentação como suporte a nos levantar e refrigerar a nossa alma.
    Ao invadir o coração como um bom vinho sela o sabor, como um bom conhaque dá o tom da cor,
    como um bom aguardente incessante esquenta e
    com um beijo apaixonado os amores ficam enamorados. Assim é o amor!
    Parabéns Poeta! Sempre dando à vida o amor!
    Te cuida!!!!

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