terça-feira, 12 de abril de 2011

ENIGMAS

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Aliciante! Sedutor! Quem nunca tremeu?
A articulação da língua que outra mordeu?
Quem na prática artística nunca morreu?
Com um beijo romântico que a boca deu?

Ah! Tributo! Quem ainda não nasceu?
Com o fogo em transe e ao desejo cedeu?

Quem foi que não morreu e empós viveu?
Depois de sentir o amor que era só seu?


Ó análise! Quem no corpo não se achou?
A namorada ao seu amado se entregou?
Com o próprio batom também se sujou?

Quem foi que não sonhou com a flor?
E nas suas pétalas a fantasia sondou?
E quem não riu depois de feito o amor ?
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       Fui desnorteado pelas as epigrafes abundantes de significâncias sensatas e puras que prevaleceram no meu coração, como sinalizadores de avivamento ao meu espírito que, tomado pelo o grande vazio, entremostrou o embaralhamento das suas modelações, onde o seu estado cataclismo e intermitente, distribuía aos seus sentidos a perda da sua sensibilidade e o seu maior valor: O amor.
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Sento-me e uma chuva  na lembrança vem
O tempo não pára! Fecho os olhos, espero…
A sensação do frio visível , treme e gelo!
E o meu  pobre coração grita por quem?


Algo se mexe é o som do vento de pedra
Apedreja o meu coração que não se mexe
Uma  nódoa de lágrima leve instante desce

Na densa água o naufrágio do velho poeta


Apenas a luz  fria de um olhar me espreita
Uma crise  árdua  que cega a alma que deita
No amor de uma febre dura  que se deleita

Há um inimigo que usa o seu  belo disfarce
Que vem suave e me enlaça, beija e abraça
Eu  nunca consigo denotar a sua outra  face
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      É preciso que eu decifre a liberdade da minha alma e dê à luz ao seu infortúnio e a incógnita do seu semblante! Ó linguagem! Não destrua o meu mundo, pois é necessário que o meu personagem no teu teatro Humano sobreviva! Há um estranho tato na tua língua, aonde se oculta a minha realidade e me conduz a um mundo que orna as latentes pulsações dos meus sonhos! É peculiar, aquilo que me cerca, permaneça oculto, isso porque, se o dirigir dos meus olhos e o ouvir dos meus ouvidos denotarem a especulação do mover do meu horizonte, certamente, eis que se fechará o mundo que vivo, trazendo-me ao vivo mundo que não vivo!
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Eis aí um belo enigma a ser desvendado! Eu preciso responder o ato que me acompanha e faz a sua morada!
Ah! Espírito tremulo! O vaporoso dos teus anseios é a visão dos teus amores! Por que tu ouves, sentes e queres viver o elemento palpável nas tuas mãos! O primeiro crepúsculo do teu mundo variado e brilhante de puríssimos misticismos e sensualidades! Injetam no fiel do teu coração os suspiros que apertam os teus lábios e te causam o reflexo que morde os teus ensejos! Escreve o amor ideal, inundados nas faces dos anjos e marca nos seus cetros os sinais vibrantes do teu ardor por ele!

E assim verás que é preciso sonhar para acalentar um coração que não mais tem paz! 

Um comentário:

  1. Sim... a paz... onde estará ? Será que existe?
    ou é espectro de algo que passou despercebido?
    Ah... o amor ... Onde estará? No olimpo de algum Deus em forma de Zeus ou no interior de um coração
    que dilacerado teima em sobreviver e ver a beleza do que se diz amor?
    Ah.. que noites... as noites de amores
    estonteantes onde o corpo e alma falam mais do que acalmam. Amores...onde estão os amores?
    Sempre belo! Te cuida poeta!!
    Ah,... poetas...onde estás ? Seria apenas entre poéticas? São enigmas....

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