sábado, 9 de abril de 2011

ENCANTADO PELO O ENCANTO DE QUEM ENCANTA

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               Soneto
E foge dos meus olhos a última luz da aurora!
Envolve-me a neblina indolente! Os frios abrolhos!
No acordar já não mais abro os meus olhos!
Me farto à luz umedecida as vésperas de outrora!
 
É tarde e não durmo! Congestionado de sono ando!
O sussurro da tua voz perturba! Sobreaviso me ponho!
Mergulha o teu perfume e desperta  meu sonho!
O viço do teu hálito com ele me pego namorando!
 
Ah! Dentro de mim o teu doce olhar ainda me sonda!
Condensam os teus sabores! luz brilhante que me ronda!
E em ti me pego pensando todos os meus anos!
 
Tudo do que há em ti enche meu coração humano!
E fecho e abro os meus olhos a todo o instante!
viajo nas emoções deste amor que é tão grande!
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        Eu pude com ela alcançar o sublime e o genial, recuperando assim, o estilo romântico e a primeira manifestação de um amor. Ocupei-me com a sua luminosidade, onde saí do meu exílio e pude contemplar o insaciável perfume que emanava do seu hálito; levando-me, a ânsia dos infinitos prazeres que me proporcionou o mergulho, durante a sua presença comigo, a um pôr do sol de sonhos nas suas estações açucaradas da sua companhia! Abriu-se em mim uma nova via e o meu sentido foi escrito pelo o prazer de permanecer diante da flor clássica, onde festejou por muitas noites o meu espírito e o rubor da minha face que tanto ria com a sua adorável presença.
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       Surgiu o fascínio com o seu gênio! Assim que percebi que, através daquela bela face, o meu mundo interior captou e recriou novamente em mim as pulsações. Um belo pulsar íntimo, onde meu coração respondia com vibração proveniente da sua emoção! E a sua voz era uma orquestra que transmitia doces e enigmáticos sons de fantasias. E por dentro de mim corria por ela a fascinação e o possível de uma ópera me aproximou de uma passagem, onde o autor abre a porta do seu coração e convida que a essência venha e penetre em toda a sua vida!
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             Ah! Ela me regeu em uma doce prisão! E, quando as portas se abriram e entrei, descobri que nada mais seria como antes! O inapreensível feminino invocou os seus dons e com a sua aparência de conquista se aproximou e fez ecoar o som da sua voz, que resultou na invocação do meu grito, surgindo o sintoma de um amor que nascia! Ah, mar recôndito de saudades! Subordinado as minhas lágrimas e a necessidade do meu coração! Onde estás o efeito celebre da voz daquela que comigo velou as noites?  Porque, ó doce ilusão! Por que já não mais existe na penumbra  da noite o cheiro do seu odor?
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       Ela extraiu do meu interno o vínculo do clímax das correntes do meu gosto, permeando o sublime efeito do seu sabor a minha boca, jorrando o fluxo torrencial ao meu redor, onde fui convidado a fornecer também o sublime andar de admiração aquela diva que andava no tapete vermelho do meu admirar! Ela me revelou as ações ocultas não exploradas pela a alma, isso porque, os recôncavos do meu espírito eram ausentes às reflexões de um amor que dominava o dissolver dos meus suspiros. Oh! Que fascínio me trouxe a imaginação! A virgem concebida com êxito e tão influente ao meu gosto e sublime a regeneração dos meus olhares!
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        Oh! Que belo prazer intenso e elevado era articulado no meu coração, quando soava aos meus ouvidos a sua voz! Que bela produção particular do belo com a sua qualidade especifica, no qual, se atribui a estética qualitativa a proporção da sua harmonia que constitui o puro dos seus sorrisos! Eu compreendi, sem rodeio, e apreciei o seu valor, por que aconteceu em mim uma atividade legitima do surgimento de um ápice, formador da influencia que abundou na evolução da sua prevalência. Oh! Minimiza em mim as lagunas que me deixou as significações da tua presença! Propondo alternativas agora ao meu espírito de um reencontro sublime, por que, é preciso que o teu perfume se espalhe no meu zéfiro e pouse na métrica dos meus lábios que suspiram por ti!

Onde andas agora, ó bela corja que suspira!
dentro da alma o meu rio na tua ausência grita!
Suspira e atira a tua aligeira flecha onde a ferida!
Aclama pelo o bálsamo da tua doce vida!
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                                    LEIA-ME, OH, AMOR!
Por que o teu campo é vasto, mas o teu sabor é único! Descreve em mim com o teu realismo, ó amor! O teu nascimento e o teu movimento, com perfeição e equilibro dentro da minha alma humana! Transparecam as tuas marcantes características com o teu olhar doce! Observa e estuda o caráter da minha personalidade, marcada pelo o subjetivo enaltecedor dos sentimentos! Por que o teu olhar é crítico e a tua obra é intrigante e cheias de enigmas! Colhe a linguagem do meu coração e com o teu domínio, abrange os anseios dos meus ideais, que são propícios ao teu fermento!  Eu sou o teu frasco  e o meu interior não se mistura as sujeiras profanas da falsidade! Leia-me e venha construir o teu sabor e o teu andar soberano e cândido!
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         POR QUE EU... OH! AMOR...!
     Refugio e me arrumo no preceptístico movimento do teu talento, regressando as tuas belas cenas e as apreensões da tua ausência me tortura e o suplicio da minha alma chega ao êxtase e a volúpia de se confrontar com a saudade, porque, a tua voz é apaixonada! Ela permeou o banir do meu imaginário e nas luzes do meu horizonte, onde o seu percurso fantástico com a retomada da fantasia no seu campo apropriado se impôs a um movimento romântico diferente, trazendo um fôlego, um choque mais vivo, mais forte e mais desenfreado por dentro de mim!
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            Oh! Como eu gozei de um período de prosperidade, onde floresceu a fase mais brilhante do meu renascimento! O meu intuito é aderir ao meu espírito as tuas marcas que fizeram a expressão da restauração dos meus pensamentos. Eu sou o espírito que caminha e manifesta o avesso e sempre a espera do seu desejo! Ela foi o meu filão mais rico, convergindo em mim as suas marcas, com seus elementos, tendências e às raízes profundas do seu belo gosto exemplar. Ah! Como abranjo o meu oposto avesso do meu espírito em sussurros de saudades! Ai... Como as noites não descem mais estrelas e a luz da lua é um tênue vácuo de tristeza e o meu fôlego de vida é olhar a candeia mórbida com a saudade que tanto me rodeia!
AH, LUA! OS MEUS SORRISOS  OUTRA VEZ INCENDEIA!

Um comentário:

  1. É...Há sempre quem se encante com o encanto do encantado que encantou alguém que de encanto também se encantou. Ah! que encanto é esse que encanta o encantado de encanto? Que o encanto não seja desencanto e que de encanto em encanto o encantador e o encantado permaneçam em eterno encanto. Que o doce do encanto, jamais se torne desencanto! Linda a sua ode! Te cuida poeta de encantados e encantamentos.

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