Então quem eu sou?
Eu sou ele,
Ou ele será eu?
Desconhecido é o coração
que sonha com as insolências
que flamam as estações sedutoras da sua pele. E um êxtase
de ofertas espreitam a sua presa e nela se infiltra o seu coração
secreto.
Alias,
porque pedem os olhos o cortejo do lobo que o
adormece? Acha-se, por acaso, hospedado nele a luz que vira
breu e braços que viram garras?
A mariposa se assa nos feixes de chamas sagazes, e o calor da luz
nem sente o seu debater pela a sobrevivência.
Ah! Fala o coração secreto:
“Eu vou te possuir e ser as luzes das tuas fantasias”.
Coabita nele o “ALGO”, e os seus “EFEITOS”, efetuam uma
fusão de desejos e sonhos na conclusividade objetiva de uma
alma que aprende abranger o dinamismo do momento
que especula
os dons celestiais no temporal do seu coração.
A MINHA ESCOLHA É DE RISCO,
mas a minha vontade precisa ser
concluída, mesmo que seja as margens dos sonhos,
porque a indeterminabilidade de uma vida sem brilho não
pode me privar da
escolha de um elemento único para se justificar se
por acaso eu
sou ou não
REAL.
O meu caráter não é abstrato, e a teoria das doutrinas das
essências das “coisas” no meu ser não são primárias, por que
transcendente é a metafísica que se move no meu espírito, e o
expressar da sua boca vem em grandes gemidos inexprimíveis.
Devo arriscar-me a produzir um sentido mais elevado, e na minha
consciência buscar a mim mesmo como salvador do meu “EU”
para suportar os enfados desta existência.
Eu não posso abarcar a vida externa com as minhas mãos e nela
colocar os diademas de ouro puro sem a mistura das partículas
de ferro. Devo me manter fixo a olhar o espelho, e diante dele
tremer, porque uma caricatura ri do amor romântico, e capta
do seu esconderijo o instante que o meu coração se fecha para
viver errante, submetendo-se apenas os seus raios absortos nos
períodos de prazeres, onde a sua senha é apenas um olhar de
convite e que é aceito pela a paixão da SEDUTORA que exige
e exibe os seus beijos transitórios e de variadas traduções por
todos os gostos, afinal o temporal é infinito, e a síntese da sua
necessidade é a liberdade dos prazeres para ser ouvido e falado
pelas as bocas ardentes que sentem grande sede.
Enquanto isso eu me toco e faço calar a pele.
OU ENTÃO A PELE…
E os seus segredos?
Guardamos-vos para fazer mais delirantes os sorrisos da
nossa face. É o manjar de sermos eternamente grandes diante
de outros olhares. Por que
Ao nascer se abrem os olhos, e eis que também nasce o
mundo, e
ele fere os olhos, ou então cegamo-nos e ferimos a vida do
mundo.
Esplêndido é o meu espelho que esconde a aliança que trago
no dedo ANELAR para mostrar o BEM esculpido. O BOM ornado
da beleza do seu coração que se alegra com a luva que esconde o
seu ANEL, modificando assim, o vivo, o loquaz inocente que conhece
(bravo!)
o amor que se leva para uma imobilidade de prazeres de
MÚLTIPLAS PROMESSAS para despir o MODIFICADOR sensato
do amor ímpar que bebe o prazer em tragos mastigáveis.
Entro no meu casulo e depois saio fora como crisálida, pois
preciso me alimentar do mel, e mesmo que tenha que estrangular a rainha da sua colmeia eu preciso viver.
Será que o homem dentro de mim será capaz de me deter?
Insaciáveis são as discursões agitadas do duplo coração:
um de caráter obscuro e cheio de armadilhas, e o outro tão doce
e ingênuo que acredita no consulado divino do amor. Na
providência de uma proscrição de um reinado que se inclina para
o divino. O sensato nos desígnios que ainda reside em um
espírito que organiza, ao pisar o seu fôlego, explorando cada
suspirar da sua existência. O cerne da sua beleza que flutua no
recôndito do seu “ÂMAGO”.
Será preciso fazer uma exumação do coração e procurar saber
onde ficou perdido o legado da sua inocência?
Quem devo seguir?
O meu coração ingênuo?
Ou o meu coração secreto que é mais
forte e
ESTONTEANTEMENTE CHEIO DE
DESEJOS E COM LUZES
QUE SE SUBDVIDEM EM
PARTÍCULAS DE PRAZERES.
Há um FLASK de radiação no coração enganador.
Compreende manchas invisíveis na sua superfície, e sempre
vem à tona depois os seus raios sujos com a ejeção
magnetizadas de explosões nocivas ao espírito, e nas
tempestades das suas perturbações sufoca o coração ingênuo,
sobressaindo-se o mais forte que se dirige para a atmosfera
externa dos olhos e mancha as partículas BELAS que são
expulsas em grandes alaridos, sufocando o coração ingênuo.
Quem medirá o meu coração e qual será o seu tamanho?
Ele será maior do que a minha língua?
Do que os
pensamentos e sentimentos?
Quem poderá interromper as suas correntes de induções e o
tornar apenas seus efeitos menos intensos e verdadeiros?
Será que assim eu o sou?
E o meu coração ingênuo que coabita com as verdades
supremas da beleza humana está morrendo? Conseguirá recusar
o convite do coração secreto?
E vêm dos seus olhares, à luz dos dias, o INJETADOR
viciado que brincam com as papoulas e respiram o ópio da sua
dependência, e seus olhares se fixam nas HISTÓRIAS
INCONSTANTES da sua alma sem possibilidades dos voos cheios
de belezas.
Eu entreguei a ela um coração puro e reto! E reproduzi dentro
dele as belas imagens exemplares e celestiais de uma candura
suave e doce!
Que belo fantasma assusta a imaginação, e imperceptíveis são
suas paixões renascidas das gradações dos falsos entusiasmos
e do bizarro mostrar da sua língua enganosa, e que arrasta consigo
o alvorecer de uma luz que na sua inocência se mostra sem
um guia para a sua compreensão?
Meu coração ingênuo não pode morrer e nem se deixar
ofender pelas as deidades humanas.
E lá vêm os cultos na aurora oculta da noite e são
assustadores na face. Derrubando o sublime ambiente do
suave, por que eu sinto no ar a prenuncia dos declínios
desviados e cheios de entraves. Banindo das festas da minha
inocência a sua vontade, pois frágil é o coração que escuta e
que ordena a sua embriagues. O sangue que se derrama
nos gritos desgrenhados da cólera dos seus sentidos pela a
existência inconstante de uma raíz profana, transformando
o confidente pensamento em abandono no entardecer dos
seus suspiros que instigam o seu passado, e nas ondas
arfantes dos seus gemidos recordam dos sonhos ardentes,
flutuando à deriva nos diáfanos hálitos cheios de saudades.
A alma reside nos restantes dos trapos da minha pele e faz
cair o ídolo das suas ensopadas lágrimas. Escuto-o, mas não
executo os golpes do guerreiro dócil que me chama para ir ao
seu mundo de delícias!
Ou por acaso devo ouvi-lo e dentro do meu coração tocar
o meu outro coração secreto?
- Ora,
Torna-te evidente dentro de mim, e cubra a tua parte
ingênua, avançando nas multidões das deprecações defeituosas
que alimenta a fome do homem, porque as mulheres dos meus
olhos geram filhas e elas precisam ser trespassadas pelas
as mentiras humanas. Vem comigo, pois a fortuna de todos
os detalhes do orgasmo do corpo a ti será mostrado, e a sua
singularidade é única: CONSUMIR… Por que o corpo sente
fome e a alma necessita de um coração que sufoque o outro
e o leve aos desvios doces da vida.
Qual o teu ponto fraco?
Onde a tua habitação se fixa coração ingênuo? Nos olhos?
Na boca ou ouvidos? Onde se oculta o signatário copiado
da sua mola propulsora que pinta seus atos que não advém
do grande sentido exato de um espírito? Observa-me e sem
me ofender revelas em qual lado está alocado o meu secreto
coração? Pois as suas obras são despercebidas do meu coração
ingênuo, e assassinado está o monarca que me ungiu como
imperador das formas sombrias das suas violentas reações!
Tenho que prender e depois soltar o criminoso coração
ingênuo que não me deixas viver! Essas suas dissensões
derrota o meu coração secreto, aprisionando-o a não ir para
a luz para não ser percebido os males que são bons a sua alma.
Clemência!
Clemência ao coração que não é ingênuo, e morte
a sua outra metade que não permites que eu ouse nos meus
pecados e nem veja meus olhares mentirosos infiltrado na
santidade sem me acusar!
As festas das lâmpadas estão postas e diante dos meus
olhares só desejos. Admita que eu te vença, e a parte
sombria da minha metade prevalece sobre ti! Admita que
essa fusão será completa quando a mim estenderes as tuas
mãos e mostrar os ferimentos da futura congregação de
ardores. A minha vitória será concluída quando ungires na
tua face o símbolo do meu tormento.
Eis que te preparo
uma nova morada cheia de desejos que faz frangir o
teu semblante com sulcos brilhosos de prazeres, como se
derramasse mel por todo o teu corpo.
Está perdido o teu coração ingênuo e dele eu rio!
Cultivas ainda nele seus encantamentos?
Pois sou também a causa dos teus rudes lamentos, por que
me queres, mas logo depois te retrai.
E eu não sou para ti um sonho vazio!
Por que grandioso é tê-lo ao meu lado
E eu sei que vivo em ti e existo
Sei que para ti consisto
Em um sonho doce não amado!
Ah, eu estou do teu outro lado e isso consiste,
Ouvir teu choro, gemer e teu gritar.
Os outros para ti não existe sou eu o vivo!
Fico cultivando teus encantos
Afinal o belo que ainda existe
É amar e fazer crescer o lado sombrio tanto e tanto.
Vem viver o teu outro lado,
ó coração ingênuo! E fita
abruptamente as sementes das plumas que fazem voar os
perfumes! Ganhar alturas e viver no ardor do odor que
nunca finda na imensa vida que convida.
Está de dieta?
O teu regime imperial não abre os teus instintos
e nem age na tua boca?
A mulher se movimenta e cria
grandes oráculos de ardores nos seus olhares, e produzem
o arrastar das suas línguas no céu da providência do seu gosto,
e por toda as direções só louvores providenciais para forçar
a tua entrega.
Não me culpe coração ingênuo! Sei que
tremes nos susceptíveis e sensíveis pontos orgásticos que
te toca a carne!
Receba as ordens e o ensino da sacerdotisa
que se veste de branco para manchar com uma nódoa
de prazer a sua veste, pois ela estar afoita e quer se
submeter ao mar de razões nas circunscrições que cismam
pela a tua demora.
Por acaso é violenta a dor de usurpação
da tua alma?
Estabelece o teu lado boreal, pois toda a
tua região de anjos cairão estonteados pela a tua alma vencida.
Por acaso a mulher das tuas fontes enterra vivo o teu coração
e censura os atos ardentes do teu coração ingênuo que
quer se apresentar ao teu coração secreto com ardências
e grandes guardadores de fantasias?
Ora, a amazona percebe a inquietação do teu cavalo e
sobre ele um homem dividido ainda respeitando um governo
que massacra os seus desejos e o impedes que vá a fora
com a sua carne! O religioso politico dos teus costumes
mente para ti e a calamidade da colheita começa a se perder
nos campos. Colhas as várias espécies de perfumes,
por que eles são eloquentes e amenos e produzem na
boca o excesso de saliva de mel. Abandona a tua natureza
que se diz santa e venha ceifar a farra dos PRAZERES que
nascem continuamente pelos os vales e esperam serem
alcançados. Basta olhá-las e acenar, assim eles vêm e se
entregam e depois se fingem outras vezes
seres de santidades.
Quem agora fala comigo?
Soltar o ideal e deixar fugir o anjo que aflora o belo?
Nas graças entorpecidas de um céu que se abre com o
grácil Deus fascinante! Suprível nos seus símbolos puros
que me coloca na boca? Silenciar a suave voz que me dirige
e me arremessa um pranto suave de perfume por cuidar
das flores do seu jardim? A aurora graciosa que vem e
ouves a voz pura do meu espírito e os voos lúcidos e
fascinantes? Sem cessar na sua obra a graça divina entre
castiçais que faz sair o sol da minha vigilância, evaporando
os perfumes que me enleia a alma purificando o
puro sangue?
POIS,
A luz do sentimento me vem sorrindo
E dorme no meu berço de amor
É a mais linda de todas as flores
Um puro botão de rosa que me olha pedindo
E pego nos seus braços genuínos
Enlaço o seu aroma e vejo o seu mimo
São pétalas que se abrem sorrindo
Anjo meigo de gestos e cantar se abrindo
É a pura substância perfumosa
É um sonho que pulsa dormindo
Tem nos seus olhares maravilhosos
Odores que fluem o seu ninho
É mais linda, e nos meus abraços,
Céus! Que viço e bela sacrossanta!
Uma estrela que nos seus laços
Reflete o bálsamo ditoso e santo!
Nela me enlaço e sinto cada detalhe do seu coração
e dos seus dons diferentes, e ela sente também aquilo
que o meu coração sente! A minha ninfa alça seus voos
e dentro da minha boca abre o seu frasco de delícias
perfumosas, inebriantes ares cheios de vertigens, ungido
as bordas dos meus lábios com o seu batom, e no vórtice
da sua língua me estende o seu tapete cravejados de
pérolas para que eu morda uma a uma escolhendo a mais
perfeita para ornar o meu pescoço e soltar meus
urros de prazer!
Eu recolho as mais belas palavras do seu olhar puro!
Eu vivo para amar e não posso viver com a ausência
do seu amor, senão como sentirei o meu coração ingênuo
a palpitar tão doce? Suas ondas fortes transformam a
minha alma, e daqui a alguns períodos quero me
aproximar dele e falar:
Aprendi a voar contigo e tenho os teus mesmos sinais.
O sensível da tua arte eu sinto no espírito. Eis que me
tornei o teu quadro com as tuas pinturas e as
tuas músicas.
Brindo a mim mesmo com a sublimação da tua juventude
que é eterna. Um sol contínuo que sempre deixa
o coração
ingênuo em festa. A dádiva de ânimo que agarra o corpo
e o embala no seu vigor dourado!
Por que tosto é o êxtase místico da erótica sexual que
arranca o império do coração ingênuo e o leva para os
anseios de uma alma que só chora!
Devo embelezar-me por momentos ou viver a vida toda
ornado no luxo elegante dos encantos das emoções que
exploram as cenas sublimes do meu coração ingênuo
e os levam um imperioso mundo de atrativos celestiais?
Seria doce a agonia dos desejos entre respirações
desenfreadas e num crescente ambiente onde jazem
corações secretos mortos?
Pois o opulento luxo só inclui a sua carne e os seus
sapatos eróticos frequentam o vazio das suas pretendentes.
A EMOÇÃO do poder do meu coração ingênuo não deverá
ser desviada, e os imaginários do teu coração secreto
serão subversivos de perturbações ao meu amor, pois os
seus tornozelos não trazem marcas de correntes, e
em toda a sua articulação não provoca abalos. Não devo
levar a estagflação
a flor da minha pele que é sensível e brota
néctar a cada
piscar dos meus olhos.
Interromper esse ciclo doce com mexeres de licores?
A coroação de um rei universal com ações espirituais
promulgadas por corpos sacerdotais de belas melodias e
ritmos que enchem os ares de entusiasmos, e de gênios
afortunados com facilidade de aprendizado pelos os
toques dos seus relevos?
Os espírito observam as meditações e examinam a nova
língua que descobre sensações profundas, e nos seus
tons designam as delícias arrebatadas do seu mensageiro
com o seu maná, e ele guarda no seu infinito o presente
moldado, o néctar que escorre pelo o rosto do anjo
de alma ingênua.
De vestimenta prodigiosa e olhares imensos a saciarem
a volúpia do coração ingênuo.
Sofisticado é o significado das estâncias eloquentes do
amor, pois eu entro dentro do seu corpo quando ele
me toca o secreto ingênuo!
Devo seguir as suas instruções e dormir com ela, e acordar
sem medo de ser expulso, e tendo como penalidade a
morte do meu espírito, pois eu sou aprendiz e
voo com os
anjos que fazem as compilações originais no seu livro
de revelações, onde um coração real suspira em cada
folha virada, e as suas intuições me julgará pelo o
seu sinal manifestado. Será o nascimento da prenda de
gloria inefável para os adeptos da beleza que me olharão.
Eu sou finito e aprenderei o infinito do amor na
negação do transe das invocações dos atos maus
que alcançam o meu ingênuo coração.
Ah, e como rói a ânsia na ida!
Depois só despedida,
Foi-se um sonho partido!
E se fica ofendido!
Brilha a estrela fria!
Face de um só riso!
Coração secreto que afia,
E mata o paraíso!
Morre o sonho! E avante,
Um espírito ofegante.
Amor, assim? Desesperante!
A claridade se torna escura
Mas ela fala:
- Estou tão elegante,
Busca quem te procura!
“Olhai todos os meus brilhantes”!
Há um sentimento de inacessibilidade, onde o anônimo
sensível transcende o sublime, e a força da sua amplitude
faz nascer o belo imprimível nas reações estéticas que
duram em todas as estações que cintilam pelo o seu
espírito, por que o coração ingênuo tem amor, e no
amor existe expressão, fisionomia e entusiasmos polidos
e abundantes. E que são guiados pelas as vozes que regem
os instrumentos do seu movimento.
Pois é palpável nele o
novo amanhecer na aurora que articula a afeição do amor,
e no umbigo dele se instala o centro da reunião do espaço
sagrado. Que tremem meus dedos. Os cânticos se cobrem
de risos. Olhos que se agitam na sidérea das suas
pálpebras.
Procissões de correntes de afloração dos batimentos
que enchem cálices dóceis, e que fecunda a flauta
adormecida e a faz soar entre chuvas de lágrimas e
misturas de perfumes nas imagens consumidas pela
a flor que caminha com a sua túnica, e que retêm as
travessias de sonhos eloquentes, lábios enegrecidos a
luz dos juramentos que bebem
nas correntes do seu hálito.
Não sou eu que falo!
Andará o “Algo” por dentro de ti.
Ah! Afirmo-te que se perderá e se esvaziará ao
retorno da medida de avaliação da ilusão que te banha,
e ressecada será a criação dos estímulos, pois nasce
o dom e a sua voz linda se muda para alçar o teu
coração ingênuo!
Verter!
Ilustrar!
Justificar a figura formadora da
elucidação da identidade no pleno exercício do seu olhar?
Dá-se a outra voz mais ornada de prazeres a trágica
medida seletiva da carne.
Oh! E que não passe o seu reativo pela a evocação
das novidades que medem os teus desejos, deste aos
teus pés a cabeça, e subjaz o escândalo da sua matéria
no teu esconderijo!
Mostra-te a mim e mataremos o teu coração ingênuo
com a sufocação das imagens do meu coração secreto
que se deleita com os rubores dos tais desejos.
Levando-me a denunciar a tua inocência, e separando
a sua mudança, pois as novidades vêm pontuais e
sintetizadas no mundo que REMETE a permanência
do vê que se antecipa as luxúrias, e dá a elas
o lugar de sensações profundas, pois o presente
sinaliza com o imenso doce do retorno dos teus
orgasmos no tempo que não se fecha pela a tua matéria.
A Indefectibilidade de se negar o real do fato,
“O crepúsculo da educação é ser o que se é, pois
escondendo os intempestivos e inconvenientes no coração
ingênuo, à força se torna apenas um mero coadjuvante
na mentira do seu idealismo, pois a vida é idêntica
e dela só se retira ‘as coisa” que gostam as serpentes,
e os algo que se tornam tão frágeis para as águias que
se alimentam das suas formas vazias e estranhas.
Basta!
A tua visão compreende o enigma convalescente
enfraquecida pelas as sexualidades dos teus instintos, e
que também são os meus, entretanto os meus são mais
saudáveis e cheios de arrojos a cada passagem pelo
o seu labirinto, despertando emoção e abalo grifados
de sensações que liberam o eterno retorno das mensagens
pulsantes dos teus olhos para a matéria que separa o
homem e alma.
Cria-me contigo, pois sufocante é não tremer nesta vida,
realçar a respiração ofegante nas coisas maiores do
que somos, e nelas revirar-se sem cessar, e nas
forças dos seios palpitantes elevar a nossa mesquinhez
a superioridade daquilo que escondemos no ingênuo coração.
Amar toda a criação no seu instante eterno de prazer
alheio a justiça do bem que presencia o temporal que
se julga santo.
Necessitas por acaso de doze seios palpitantes e nus de
mulheres para te tornares mais homens?
A voz de elevação do teu homem aclama pelo o dotado da
arte que desfolha o fruto e nele crava os seus dentes, pois
o profano é não admitir que tenha fantasias, e sim,
fechar-se em uma exortação de santidade.
Dou-te mais quatro seios de mulheres nuas, agora com
uma serpente desenhada nos seus olhos. Elas são mais
vistosas e delirantes quando prende um homem.
Ora, viva-te tudo aquilo que queres viver, pois absurda é uma
luz que gira e pisca com os seus convites e ingere o vivo
fogo das seduções dos teus pensamentos e não
conclui o seu ato!
Elucida-te as fantasias que te marcam a ferros ardentes, e o
mundo que era artístico se virará em um estímulo para sustentar
os prazeres que sonha teu coração ingênuo.
Por que,
Essa febre é ardente chama
Ais e sorrisos que se desvanecem
Imensos grilhões de teias que tecem
Fantasias que o teu coração ACLAMA
Desvela-te nas recônditas máscaras
Dividido entre ilusões e sonhos desvairados
E do teu outro lado,
Serão benditas taras?
E em ti titãs dilacerados
Cânticos desafinados
Prazeres ocultos sepultados
Erotismos que são atados?
Pelo teu corpo de finado
Ser ingênuo é viver adoentado.
E quem fala?
Oh! Preciso me olhar, pois à violência é absurda e trás
a incapacidade da reação do meu coração ingênuo!
O espelho me acusa e as minhas lágrimas se afrouxam e
começam a rolar pela a minha face. Modificar aquele que
se coloca acima de mim? Grifar com um marcador cada
ponto da minha alma que grita dormente no leito
da sua loucura?
Meter o fogo dentro do meu coração, e participar dos
gemidos abrasados das formas corporais que gozam as
intensas dores do seu espiritual de excessiva bondade?
Seria insano acreditar nas instruções do leão que me
olha de dentro do seu axioma de Eros com as suas
toxinas cheias de pseudônimos e suas esquizofrenias
fatiadas, tentando emergir as dúvidas dos seus erros
no espírito purificador e críticos das aparências do
fogo dos seus atos no meu coração ingênuo.
Como
alcançarei as ideias e razões das natas puras das
fontes de um coração ingênuo e sensível que se separa
dos outros para e não se deixa arrefecer os seus
movimentos pelas as influencias que desviam e anulam
os fenômenos das razões sensatas e belas do amor?
É preciso que eu me resguarde,
Pois meus pés não tocam o seu chão, e eu flutuo
sem perturbações, corrigindo os meus olhares e excitando
apenas a beleza do sublime que respira o meu
coração ingênuo.
E se o seu véu se rasga, esvai-se para libertar a volúpia
esvoaçante da eterna representação do divino ingênuo
nos movimentos contínuos de interações, entre o coração
Simplício e o espírito que desenvolvem a dualidade exata
nos desígnios de atrativos que agitam as correspondências
íntimas e fluídas dos infinitos olhares do amor.
O ímpeto da recepção do sentido mais profundo com
repercussão dos atrativos tão inocentes.
O EU no âmago das inconstâncias inexploradas, observando,
e na dúvida do aceite da sua forma, vislumbram as
sensações de segredos do seu corpo em transe.
Protesto e sinto mal-estar na retorica das fissuras do
teu modelo que atinam as tuas alegorias na minha face.
Canibal é o clímax dos teus olhos, e as peças dos seus
moveres concedem deliberadamente o dispositivo curioso
de uma Sodoma e Gomorra abrasivas.
A harmonia se ouve nos lábios serenos que enleiam o
corante alabastro, cheio de flagrância do entusiasmo que
se levanta e toca a influência excitada, vivificada e se eleva
e respira buliçosa nos seus períodos que são belos, e
sem discordância da coerção fremente do corpo, pois
no seu grandioso mar de mergulho, a alma e apanha
tudo a quilo que as suas mãos conseguem tocar,
evocativos e intensos instantes onde o espirito vaga ungido
pela a substância do SER que é vida BELA.
Eu conheço essa constelação. É uma glória viva de um
herói particular que transita segundo o estado da atmosfera
do seu coração, e que sobe e desce ondeado de íntimas
escoltas de esplêndidas belezas que o mel interior adoça,
e o gênio da sua capacidade possui todo o ouro do universo
em resplendores de chuvas de delícias:
O AMOR DE
UM CORAÇÃO INGÊNUO.
Não consigo decifrar aquele que me fala!
A tua face está cheia de desejos!
Desenfreá-los?
Oh, não!
São beijos que pelos os teus lábios se rastejam!
Oh! Como é lindo o teu coração ingênuo!
O teu coração foi ferido. O ENCOBERTO tenta através da
sua misteriosa queda levantar o seu universo de mal caráter,
e faz evoluir as suas descendências nas figuras desorganizadas,
mas de argumentos superiores para fazer
que o sinal da tua
santidade se perca no ateísmo dos seus atos
profanos e nas
revelações dos seus ardores.
Citações avessas!
Problemática de opções que causam
situação de erros a alma paradigmática.
Imperiosos antagonismos
que deliberam na face uma só poção:
MORRER!
Lembranças comovidas que evocam as análises e simpatias
de comovidos e perdidos, rebeldes e brutais pensares de
angustia ao coração vivencial, registrado no domínio de
um limiar o leite refletida nas notas dos artigos
das suas fantasias.
Eu te acolherei, pois o enigma que se arrasta é espontâneo
e o seu pendor é irresistível e propaga na doutrina lúcida
de um coração simples, pois as sensações infinitas se
confinas na acanhada subjetividade, construindo as
lógicas cognitivas de coerência fenomenal da consciência
que na sua larga medida estabelece o puro na
negação da sua metafísica.
Oh, beijarei o instinto da tua FACE! A vaga do eu inquieto
nos jorros cintilantes das suas luzes, pois voltarás
de novo ser a flor resplandecente, balbuciante de
forças dos colossais do Verbo-Ser da tua existência.
Oh, meu anjo que me veste!
Ditosas flores em teu peito crescem
Cuidadas por mãos celestes
Perfumes doces que tua face leva
Não te desvaece
Pois teu coração está aberto
E nele floresce
O amor que foi descoberto.
Quem é quem? Por favor!
O cortejo pelos os seus cabelos se solta, e os seus olhos
negros avançam incendiando o teu coração que floresce
o seu fértil fogo. Movendo o cupido o seu arco ataca o
amante que deseja o monumento, o tecido transparente
que deixa à mostra a ansiedade da inquietude dos
teus olhares que convocam o vinho e a música a fluírem
pelos os sonhos da tua alma que
multiplicam as encenações
dos teus desejos, e nos retratos iluminados das cenas
que entram pelo o teu interior, uma inscrição de um
clímax se aproxima, e a doçura da sua voz exalta os gritos
que balbuciam a tua boca.
É silêncio!
A rainha é desejada pelo o amante, e o seu ministro cego
revela que o amor é bom e dele advém às assombrações
da alma, pois seus braços de sensualidade é a noiva
egocêntrica, e a sua atração física são leis de afecções
que não conseguem desviar a tua carne.
O ferro vivo é o fogo da tua pele e o oculto das tuas
paixões sinaliza brotar um sintoma falante e desenfreado
que testemunha as tuas fantasias.
O correio que é a tua borboleta atravessa a tua luz e é
ela quem te queima, e só em ti faz rebentar o hino íntimo
de ardor da tua boca que se entrega aos raios cristalinos
que pinta a sua estátua no teu corpo que sustenta as
garças que te cercam para te adorar.
Às cegas os ventos das tuas narinas receitam o lexema
da bondade na glosa do divino salvo.
As ocorrências dos vícios intensificam os vetores das
suas atrocidades, e dentro de ti olham as cotovias que
se referem ao teu físico com fragmentações de abalos e
grande abundâncias de desejos para a recepção dos teus
ares namoradores.
O brado de uma confissão é uma retorica de uma seleção
de forças universal nos queixumes do amor. E o incêndio
do seu poderio causa cegueira sensorial, e a mercê do
seu andar articula o abutre que te segue fazendo festa
sobre a tua cabeça, e que fita o seco sangue que dá
vida a tua terra.
E o abutre espera pousar no terreno de confissões do
teu coração, e nele articular com as suas unhas um novo
levante de desejos infecundos para que ele possa sentir
o cheiro pútrido de uma carne que lhe dá vida.
Aliás,
divinamente lúcida vida estonteante.
Acolhe os moldes do laço que te aperta, e ele gera
reinos gotejantes no teu peito que se intumesce com as
belas mãos que te escuta, e faz todos os seus ardentes
ensejos a ti se renderem, e tu por eles te derrotas.
Pois a carruagem dos teus devaneios é puxada por
pombas adornadas de asas eróticas que faz o formigueiro
movimentarem dentro de ti o seu peso e a sua medida doce.
E os seus desenhos se apoderam da tua alma extasiada,
coletando a tua dinâmica e transformando em cenário
perfeito para as
suas agitações de gozo que
sacia o amante.
Eu sou quem? Eu sou ele?
O fôlego sobre a atmosfera, personificado,
penetrante
na paixão e no bate-papo de si mesmo com
o seu infinitivo,
sendo confiscado o seu espírito que se derrama
na boemia
das encarnações de mutações de uma nova música.
Uma
paixão com lágrimas sombrias que estão em translações
vivas nos tecidos sensíveis de uma chaminé
que as digerem.
Aonde ir?
A figura se reduz!
Atos irreversíveis!
Que venha!
A morte é tão prematura e o diletante
ingênuo coração precisa dos primeiros manifestos dos
desenhos percebidos pelos os seus olhos.
Não precisa
calçar as tuas luvas para esconder o teu anel de aliança,
pois tudo isso é ficcional para um coração que
permanece
encoberto para as serpentes, e que de ti esperam o
sagrado divino postular dos seus cortes, e suas teias
são suficientes para cingir teus olhos e agregar o teu
coração no seu sistema arbitrário.
Faço ruir o teu império interior, e a arte dos prazeres
serão os santos que aplicam e possuem a velhice
dos pensamentos.
ou ele será eu?
Teus desejos são estímulos de uma insensibilidade imoral.
Os meus seios estão desnudos diante dos teus olhos, e a
moralidade deles depende dos teus pensamentos.
Por que eu sustento os teus passeios céticos que fazes por
dentro de mim, e que gaba das criticas dos meus olhares
pelo o belo atrevimento das revelações que são afrontadas
por todos os teus membros, e que se contorcem na química
de uma anatomia de prazeres.
“Cortarei meu dedo anelar… Assim não usarei
minha aliança e nem as luvas para encobri-la”
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Eu sou de Brasília e ultimamente ela está tão vazia
São 18:47
Sexta-feira 19/04/2013
Se pelo menos eu bebesse?
Ah, certamente morreria!
Pois quem me ouviria?
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