quinta-feira, 25 de abril de 2013

AOS CEGOS

“A alma que não se liga

nas vibrações de um coração.

E do seu céu troveja a violência,

cegando-o,

e assim

ocultando

as intensidades de belezas e

movimentos

do seu espírito”.

Eu acesso todas as suas

obras e capto cada movimento.

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CORAÇÃO,

ENTRAR

nele e recolher doces flores

em um senso imponente, e com o destemor pela a

transcrição despojada e majestosa, e de grande valimento

de riqueza íntima que são descobertas, e ainda com

aparências vivas de toques sensíveis para fazer brotar

o sentimento, pois como o sol aquece a remanescente

aurora que vem vinda às vésperas dos meus olhares

que se fecham e depois se abrem para beber o seu glamour, e na lição

do seu fluir salto os obstáculos e caminho

prazerosamente para o reencontro de um

novo recomeço.

Há uma luz de fermentação dentro de um contrato

de fidelidade que não se esgota, e a ciência do seu

percurso se aprofunda nos movimentos que auspiciam

as ideais que serão levadas para a concretização

dos seus atos.

Mundos sucedem e encadeia a vida que surge no

espontâneo do Ser, e eu recebo do meu coração o

direito de comandar por dentro dele o seu infinitíssimo

de sensações, e na sensibilidade dos seus impulsos

puder achar um toque meigo para fazer caminhar a alma

que estar em repouso, e o lugar conveniente da sua

matéria é na reunião dos signos, gestos e reflexões

articuladas que têm a dinâmica de movimentar os

sonhos e suscitar noções notáveis de atos e fruições

nas mutações súbitas dos seus olhares e dos seus altos

vôos traçados por dentro de si mesmo.

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AOS CEGOS

Que não sentem o cheiro! 

Que não transferem para o corpo a transação de um

perfume cheio de sensibilidade viva e com potências

de ações súbitas, e uma fermentação tresloucada

pela a forma do nascer do vivo íntimo, e que atuante

se passa de um estado ao outro em busca do sublime.

É o mecanismo do gênio criador de tais impulsos

e reações interligadas pelas as constantes escutas

do sensível que cria uma liberdade de voar por

cada espaço e interior de beleza

do seu espírito ardente.

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AOS CEGOS

Que não ouves! 

Pois os sonhos não são loucuras, e sim, razões?

Onde nascem os olhos dos teus pensamentos e

os seus invisíveis que faz brotar no espírito o

lugar saudável entre dormências, diálogos e

monólogos que se agitam nas hipóteses e teorias

que são observadas pelas as idéias de um mundo

de duração infinita, e dos adentro dos seus

siderais que faz as focagens dos sonhos que

alimenta a célebre fantasia que atiça vida

nos amanhãs da existência?

Onde está a tua visão? 

Oculta dos teus olhares as temporalidades que

alteram as pupilas dos olhos?

A divina liberdade dos movimentos que não se

aquietam, e na sua marcha insistem na sua

evolução de ritmos ardentes e progressos que

enchem a alma crescente de intenso brilho

estrelado que se move no íntimo, e na sua sede

grandiosa de respirações transportam os hinos

do novo corpo revestido e brilhante que se volta

para o sol susceptíveis de intensos risos, ofuscando

os feixes de luzes de júbilos, inundando a face

de brancura de louvores em saudações de perfumes

que saúdam , esperam e se agitam nas substâncias

do esplendor do vivo.

Acorda-te, pois a constância dos estímulos é

excetiva do divino coração que incendeia a

instrumentalidade da candeia viva que se

volta para o teu Ser, e em suas mãos se abre o

oferecer das fragrâncias devotadas de

esperanças de labores sensatos para procriarem

novas luzes celestiais.

A febre da luxuria sedenta esvazia o teu azeite?

Cai a gota de volúpia e o punhal é triunfante

diante dos teus olhos, e os consolos não enchem

os teus seios porque não sabe sugar o seu leite.

Ou quando suga morde os teus dentes o peito?

Não ouves as tempestades de aflições e o terror

do Teu-Eu-Contigo, pois ávidos são os jardins

que cristalizam as gotas das tuas lágrimas para

que elas possam explodir no avivamento do teu

espírito quando a ti se dirigires e abrir os teus

cegos olhos.

Jorrarão lágrimas e nelas transitarão o remido

santo do teu coração que coroará os cânticos

da tua boca, e novamente em movimento, a

misericórdia dos renovos cheios de suplícios

veementes serão ajeitados, e o fôlego do refrigelo

do teu corpo se arrepiará em um ato de

comunicação, é que foi aberta a fresta dos teus

olhares saudosamente trazendo visão.

Não vê que o estéril abala as fissurações de

esplendor! Estremece e palpita o fogo que

não se escota por amor ao teu espírito?

Por que esmaga as flores inocentes nas tuas

mãos e mata as suas raízes, afundando o seu

néctar nos ruídos sufocantes do teu silêncio?

Ardem rastros de olhares e o lume planta o choro

desbotado no altar, e um algoz recôndito olha o

lago cavado no teu peito, e a sua canção

desvaliada se inclina para contemplar os beijos

frios dos teus lábios.

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AOS CEGOS

Que não sentem o gosto!

Que não atinge o transe e se calam entrelaçados,

e não resgatam o clímax de uns lábios úmidos, e

no seu arrebatamento místico, e dentro de

um coração que tem sede de emoções, e também

na reunião das almas e dos fôlegos pela a

lâmpada do espírito, e ainda nas suas formas

captadas que se misturam nas expressões

vibrantes não percebem os sussurros que falam:

“Eu vivo as imagens e os sons nas expressões que

transitam em cada sulco da minha face.”

“O ar das alturas da sua matéria sensata, e dos

sonhos que voam na atração pela a razão do

fogo emotivo e digno de apupos. Por que dos

meus olhos não lhes caem às luzes, e o seu

ardor faz voar a minha própria alma dentro

dos seus licores”.

Não existe dentro de ti a fascinação para

segurar o teu coração?

E a perfeição da sua função vegeta entre

oscilações despercebidas dos teus olhos que

se perdem na imensidão da solidão!

Teus nervos só inflamam sombras convulsivas

que te corroí, e doente o teu leito em chamas,

entre mendigos suores e cinzas que cegam

teus olhos, e os laços são desligados dos afetos

que tombam ao chão e que se derrama o vivo

dos beijos que escorrem na úmida

pele sem emoções!

Não bebe o teu vinho? E o réptil profano

silenciosamente com artimanhas... O áspide

que se empina e tranca com chave ardente

as luzes dos teus olhos, e dos teus braços te

rouba a alegria e apalpa o correr do vivo

que vira réstia de amargura.

Por que não navega nas manhãs das estrelas?

No fogo coroado de luzes que se juntam as

tochas das ânsias dos teus sonhos? Por que

não as faz plainar no trono coroado da tua

face o seu bálsamo, fazendo consumir na tua

boca os belos sorrisos?

Oh! Esfria o egoísmo do teu palácio altivo, e

coroa o abrir das tuas pálpebras a olhar o

rosto um do outro e se deliciar com

o seu resplendor.

Eleva os teus olhos e o extinto da essência

voltará e fará soltar teus gritos presos!

Os clarões que choram teus olhos voejarão

assas que se entrelaçarão nas multidões das

fontes que serão levados para o mar

das tuas paixões doces e sensatas.

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AOS CEGOS

Que não treme diante do AMOR 

A residência dos teus sentidos é um universo de

manifestações, e a sua natureza cria o sublime, e

a sua resistência proverá das ações do teu

coração com os luminares dentro dos teus olhos

que liga a força atuante do teu espírito com a

vibração dos teus sentimentos.

Sinta as cenas ideais. Rir e chorar de felicidade

e sonhar no veio do seio que se rompe nas noites

das idas das aventuras do rubor pela a face, e no

renovo do amor que afoga o coração em doces

atrativos e enleios eloquentes de alegrias e

beijos delirantes.

Enchei de vinho os correres da vida nos sonhos

esplêndidos que vagueiam nas preces dos

lábios e nos fogos coroados das auréolas dos

desejos , infiltrando-se neles os bravos gritos

de ardências , servindo a refeição que se

senta diante de ti e enche as tuas entranhas de glórias e

silvos de pedaços de ares doces que entram

pelas as tuas narinas e aquietam teus olhos,

e do seu lago ardente,

sirva da sua boca efervescente e guarde o

seu nutrir para circuncidar as formas da tua

língua, e o seu brilho de sagacidade no

momento que possa abrir os teus olhos e

ondular o descanso da tua alma cativa que

te olhará e sorrirá por tê-lo outra

vez nos seus braços.

Por que a mágoa é a última gota que se deve

beber, e ela alterna o gosto do amor e

instrui a reviver a dor.

Não recue o teu espírito pelo o derramar

ardente da bebida que sonda o teu coração

e enche as memórias da tua vontade, fluindo

a fronte arrebatada, e nela os olhares que

voltam para as luzes dos teus primeiros

e plenos sentimentos maravilhosos.

Toma o teu manso sono e louve a ação do seu

mundo estonteante, pois os seus atos

completarão a ceia do teu banquete, e a

formosura do encanto tornará habitar e

agradar aquilo que não cessa

pelo o seu interior:

As batidas de clamores de um coração

humano que te sonda

e se lança nos teus flagelos errantes, em

orbitais que exalam centelhas fumegantes

pelo o teu interior que se diz humano.

E o coração morre para te salvar!

Como?

Olha-te e descubra o ANJO que te

sonda e voa para

a paisagem da

glória dos teus olhos!

 

 

 

Carlos Alberto

albertoesolrac

silêncioelágrimas

 

Brasília, 25/04/2013

21:10

MALQUE me visitou e traçou seus voos para mim.

Será Malque que “eu” voarei ao eterno retorno?

 

 

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