“A alma que não se liga
nas vibrações de um coração.
E do seu céu troveja a violência,
cegando-o,
e assim
ocultando
as intensidades de belezas e
movimentos
do seu espírito”.
Eu acesso todas as suas
obras e capto cada movimento.
CORAÇÃO,
ENTRAR
nele e recolher doces flores
em um senso imponente, e com o destemor pela a
transcrição despojada e majestosa, e de grande valimento
de riqueza íntima que são descobertas, e ainda com
aparências vivas de toques sensíveis para fazer brotar
o sentimento, pois como o sol aquece a remanescente
aurora que vem vinda às vésperas dos meus olhares
que se fecham e depois se abrem para beber o seu glamour, e na lição
do seu fluir salto os obstáculos e caminho
prazerosamente para o reencontro de um
novo recomeço.
Há uma luz de fermentação dentro de um contrato
de fidelidade que não se esgota, e a ciência do seu
percurso se aprofunda nos movimentos que auspiciam
as ideais que serão levadas para a concretização
dos seus atos.
Mundos sucedem e encadeia a vida que surge no
espontâneo do Ser, e eu recebo do meu coração o
direito de comandar por dentro dele o seu infinitíssimo
de sensações, e na sensibilidade dos seus impulsos
puder achar um toque meigo para fazer caminhar a alma
que estar em repouso, e o lugar conveniente da sua
matéria é na reunião dos signos, gestos e reflexões
articuladas que têm a dinâmica de movimentar os
sonhos e suscitar noções notáveis de atos e fruições
nas mutações súbitas dos seus olhares e dos seus altos
vôos traçados por dentro de si mesmo.
AOS CEGOS
Que não sentem o cheiro!
Que não transferem para o corpo a transação de um
perfume cheio de sensibilidade viva e com potências
de ações súbitas, e uma fermentação tresloucada
pela a forma do nascer do vivo íntimo, e que atuante
se passa de um estado ao outro em busca do sublime.
É o mecanismo do gênio criador de tais impulsos
e reações interligadas pelas as constantes escutas
do sensível que cria uma liberdade de voar por
cada espaço e interior de beleza
do seu espírito ardente.
AOS CEGOS
Que não ouves!
Pois os sonhos não são loucuras, e sim, razões?
Onde nascem os olhos dos teus pensamentos e
os seus invisíveis que faz brotar no espírito o
lugar saudável entre dormências, diálogos e
monólogos que se agitam nas hipóteses e teorias
que são observadas pelas as idéias de um mundo
de duração infinita, e dos adentro dos seus
siderais que faz as focagens dos sonhos que
alimenta a célebre fantasia que atiça vida
nos amanhãs da existência?
Onde está a tua visão?
Oculta dos teus olhares as temporalidades que
alteram as pupilas dos olhos?
A divina liberdade dos movimentos que não se
aquietam, e na sua marcha insistem na sua
evolução de ritmos ardentes e progressos que
enchem a alma crescente de intenso brilho
estrelado que se move no íntimo, e na sua sede
grandiosa de respirações transportam os hinos
do novo corpo revestido e brilhante que se volta
para o sol susceptíveis de intensos risos, ofuscando
os feixes de luzes de júbilos, inundando a face
de brancura de louvores em saudações de perfumes
que saúdam , esperam e se agitam nas substâncias
do esplendor do vivo.
Acorda-te, pois a constância dos estímulos é
excetiva do divino coração que incendeia a
instrumentalidade da candeia viva que se
volta para o teu Ser, e em suas mãos se abre o
oferecer das fragrâncias devotadas de
esperanças de labores sensatos para procriarem
novas luzes celestiais.
A febre da luxuria sedenta esvazia o teu azeite?
Cai a gota de volúpia e o punhal é triunfante
diante dos teus olhos, e os consolos não enchem
os teus seios porque não sabe sugar o seu leite.
Ou quando suga morde os teus dentes o peito?
Não ouves as tempestades de aflições e o terror
do Teu-Eu-Contigo, pois ávidos são os jardins
que cristalizam as gotas das tuas lágrimas para
que elas possam explodir no avivamento do teu
espírito quando a ti se dirigires e abrir os teus
cegos olhos.
Jorrarão lágrimas e nelas transitarão o remido
santo do teu coração que coroará os cânticos
da tua boca, e novamente em movimento, a
misericórdia dos renovos cheios de suplícios
veementes serão ajeitados, e o fôlego do refrigelo
do teu corpo se arrepiará em um ato de
comunicação, é que foi aberta a fresta dos teus
olhares saudosamente trazendo visão.
Não vê que o estéril abala as fissurações de
esplendor! Estremece e palpita o fogo que
não se escota por amor ao teu espírito?
Por que esmaga as flores inocentes nas tuas
mãos e mata as suas raízes, afundando o seu
néctar nos ruídos sufocantes do teu silêncio?
Ardem rastros de olhares e o lume planta o choro
desbotado no altar, e um algoz recôndito olha o
lago cavado no teu peito, e a sua canção
desvaliada se inclina para contemplar os beijos
frios dos teus lábios.
AOS CEGOS
Que não sentem o gosto!
Que não atinge o transe e se calam entrelaçados,
e não resgatam o clímax de uns lábios úmidos, e
no seu arrebatamento místico, e dentro de
um coração que tem sede de emoções, e também
na reunião das almas e dos fôlegos pela a
lâmpada do espírito, e ainda nas suas formas
captadas que se misturam nas expressões
vibrantes não percebem os sussurros que falam:
“Eu vivo as imagens e os sons nas expressões que
transitam em cada sulco da minha face.”
“O ar das alturas da sua matéria sensata, e dos
sonhos que voam na atração pela a razão do
fogo emotivo e digno de apupos. Por que dos
meus olhos não lhes caem às luzes, e o seu
ardor faz voar a minha própria alma dentro
dos seus licores”.
Não existe dentro de ti a fascinação para
segurar o teu coração?
E a perfeição da sua função vegeta entre
oscilações despercebidas dos teus olhos que
se perdem na imensidão da solidão!
Teus nervos só inflamam sombras convulsivas
que te corroí, e doente o teu leito em chamas,
entre mendigos suores e cinzas que cegam
teus olhos, e os laços são desligados dos afetos
que tombam ao chão e que se derrama o vivo
dos beijos que escorrem na úmida
pele sem emoções!
Não bebe o teu vinho? E o réptil profano
silenciosamente com artimanhas... O áspide
que se empina e tranca com chave ardente
as luzes dos teus olhos, e dos teus braços te
rouba a alegria e apalpa o correr do vivo
que vira réstia de amargura.
Por que não navega nas manhãs das estrelas?
No fogo coroado de luzes que se juntam as
tochas das ânsias dos teus sonhos? Por que
não as faz plainar no trono coroado da tua
face o seu bálsamo, fazendo consumir na tua
boca os belos sorrisos?
Oh! Esfria o egoísmo do teu palácio altivo, e
coroa o abrir das tuas pálpebras a olhar o
rosto um do outro e se deliciar com
o seu resplendor.
Eleva os teus olhos e o extinto da essência
voltará e fará soltar teus gritos presos!
Os clarões que choram teus olhos voejarão
assas que se entrelaçarão nas multidões das
fontes que serão levados para o mar
das tuas paixões doces e sensatas.
AOS CEGOS
Que não treme diante do AMOR
A residência dos teus sentidos é um universo de
manifestações, e a sua natureza cria o sublime, e
a sua resistência proverá das ações do teu
coração com os luminares dentro dos teus olhos
que liga a força atuante do teu espírito com a
vibração dos teus sentimentos.
Sinta as cenas ideais. Rir e chorar de felicidade
e sonhar no veio do seio que se rompe nas noites
das idas das aventuras do rubor pela a face, e no
renovo do amor que afoga o coração em doces
atrativos e enleios eloquentes de alegrias e
beijos delirantes.
Enchei de vinho os correres da vida nos sonhos
esplêndidos que vagueiam nas preces dos
lábios e nos fogos coroados das auréolas dos
desejos , infiltrando-se neles os bravos gritos
de ardências , servindo a refeição que se
senta diante de ti e enche as tuas entranhas de glórias e
silvos de pedaços de ares doces que entram
pelas as tuas narinas e aquietam teus olhos,
e do seu lago ardente,
sirva da sua boca efervescente e guarde o
seu nutrir para circuncidar as formas da tua
língua, e o seu brilho de sagacidade no
momento que possa abrir os teus olhos e
ondular o descanso da tua alma cativa que
te olhará e sorrirá por tê-lo outra
vez nos seus braços.
Por que a mágoa é a última gota que se deve
beber, e ela alterna o gosto do amor e
instrui a reviver a dor.
Não recue o teu espírito pelo o derramar
ardente da bebida que sonda o teu coração
e enche as memórias da tua vontade, fluindo
a fronte arrebatada, e nela os olhares que
voltam para as luzes dos teus primeiros
e plenos sentimentos maravilhosos.
Toma o teu manso sono e louve a ação do seu
mundo estonteante, pois os seus atos
completarão a ceia do teu banquete, e a
formosura do encanto tornará habitar e
agradar aquilo que não cessa
pelo o seu interior:
As batidas de clamores de um coração
humano que te sonda
e se lança nos teus flagelos errantes, em
orbitais que exalam centelhas fumegantes
pelo o teu interior que se diz humano.
E o coração morre para te salvar!
Como?
Olha-te e descubra o ANJO que te
sonda e voa para
a paisagem da
glória dos teus olhos!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 25/04/2013
21:10
MALQUE me visitou e traçou seus voos para mim.
Será Malque que “eu” voarei ao eterno retorno?
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