domingo, 3 de junho de 2012

VULNERABILIDADE

                      AS             
      PRIMEIRAS       
 FOLHAS
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As portas
 do calabouço
 das dores da minha alma se entreabrem, e a sua maré de águas, ora fortes, ora suaves, descambam na cratera dos sentimentos. Vulcão que ainda não estar extinto, fazendo florescer o espírito de curvatura exemplar, e o paraíso perdido reaparece no oceano das minhas lágrimas, por que, eis que em ti penso e isso me causa sorrisos, sufocando a dor da tua ausência na minha vida.
Chamo a minha memória as recordações, e as flores caídas em bando retornam abraçadas e abrasadas do teu licor.
Oh!
Grande é o perigo da paixão no coração do homem, e essa é a sua única vulnerabilidade. Mas é preciso vivê-la e quando as lembranças retornaram, elas vêm mais fortes e faz cantar a minha alma.
Um ousado
pedido foi feito... Que ela ficasse por dentro de mim... Eu sensível permiti a sua intuição nas disposições dos meus sorrisos e lágrimas.
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E quando a primeira
 folha retornou, ora, veio mais outra e outras mais... E o bando inteiro Do meu ser se apossou.

“ - Eu sou insondável
 e expresso o transparecer da sonoridade do desconhecido, e na minha forma elevada, causo o ato de força enigmática que atiça a tua curiosidade.
Caminho com formas definidas na embriaguez da tua consciência que se torna tão volúvel e TE FAZ  cambalear.
Eu sou
 exuberante e a grandiosidade dos meus cânticos logram ultrapassar a força do teu coração de moço duro, e o mote da minha eloquência, é que sou a coletânea de todas as imagens que denotam teus olhos, portanto, permita-me alojar dentro de ti e fazer a minha morada.”
Assim disse as primieras folhas.
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A lembrança
 da figura da luz é o fundamento principal da relação entre minha boca e lábios. É preciso que eu faça dentro dela grandes curvas parabólicas com a língua, depois a prendo entre os meus dentes e mordo-a, assim participo da necessidade do meu coração em obter o gosto de uma radiação que me foi roubada.
Ó sol!
Por que te antepõe entre eu e a lua! escondendo a estética do meu maior doce?
E as primeiras folhas com essências das recordações voltaram.

“ – Entraremos
moço com o nosso horizonte infinito, cheio de ilustrações na pintura das tuas criações, delineando na tua face que vivemos, expressando na tua voz os nossos movimentos e a tematização do fluir dos nossos ideais, Promovendo o  sistema abrasador com o seu acabamento sútil e sensível no teu coração de moço enamorado. "
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Oh! 
Grita meu peito!
As aspirações das tuas estrelas resplandecem devaneios de mil glórias! São meigas fantasias risonhas de juventudes das chamas de visões doces! Serei a áurea luz do porvir da tua animadora coroa que precede a fleuma da minha face! Fará exaurir as nações no meu seio!
Mas, silêncio!
Inspira-te, ó lira! Solta a voz do teu coração e espalha o teu esmalte nas minhas unhas, pois te levarei a boca, soprando forte, exalando amores das tuas flores, que, como paisagens, encrustam-se nos meus olhos!
Dos teus temporais exalam pensamentos prazerosos, ornando as pétalas que te cercam e o seu odor concede ao anjo a virgem virtude da inocência!
Será concebido ao meu ego a  essência permanente da tua disciplina, por que o conjunto das tuas vozes emergem a luminosidade no meu rosto e as imagens das práticas estudadas, pelo o meu ser, virado para o teu interior, elucida as paisagens do teu mundo determinante, e na consciência da minha alma estar a tua percepção. E No meu interior a tua matéria se agita!
 recolho o meu coração comovido e olho-o na palma da minha mão e como ele estar vivo! Escuto-o e nos seus braços lassos me deixo adormecer, e na sua antecâmara, o tinir dos meus dentes se faz ouvir, mordendo o corpo e espírito.
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Ah! Relâmpagos
 de murmúrios! Brumas psíquicas de fobias torturadoras! Começa chover espedaçados pingos de trovoadas de lágrimas!
A fé cega, mais sou insuflado pela a tua gravura iluminadora das razões do teu romântico personagem, pois a minha carne é o azeite do teu fogo e o perfume de sândalo sai dos teus talos, fazendo contorcer o meu espírito na madeira sagrada que emana o teu incenso.
Ouço o
crepitar do teu fogo. A tua viscosidade e aditividade sensoriais escavam na minha alma os alimentos, ALCANÇANDO o leite messiânico da tua significação.
Cíclica
 é a repetição dos teus eventos e medidos são pelo o avanço das minhas lágrimas nos olhos.
Oh! Servo ínfimo
 do solo dos meus toques!
Em ti estar
 o cetro, o bastão florido da minha ressurreição!
A luz
que cria a visão do meu mundo.
O gládio
núcleo do símbolo da minha dominância refletida na tua alma.
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Sinto o teu gosto
 quando me sento no teu tabernáculo. inchados, urdidos são os úmidos brotar das tuas luzes que brilham no meu silêncio. Realinha
 a lâmpada da tua força feminina nos pulsos dos meus gemidos.
Pois eu
 guardo uma estrela que caiu do teu céu e na força imagística dos meus pensamentos, recrio simbolicamente a textura do teu beijo viscoso.
O realismo é
 familiar as minhas sensações que se expandem, aproximando a constelação do teu corpo aos desejos rítmicos da língua.
Beijas-me e canta!
Oh! Cantas-me um salmo e cavalga entre os cânticos de Salomão e fale-me do sensível fluir da mulher que em ti engendra a liquefação efeminizada do teu licor de essência, e que não seja temporário o nosso refúgio,
pois são
 palpitantes as delícias do mágico sabor da junção dos lábios.

Sou eventos
 ondulatórios e a minha revolução é temporal.
descrevo e formulo a onda giratória por todo o corpo e abalo todo o sistema do coração, elevando o seu grau, e na abstração do seu sensível, faço promulgar as minhas leis de abalos, captando com a minha penetração as ações consequentes de medição da expressão de cada parte da carne, descobrindo os segredos mais profundos e sutis, experimentando ilimitadamente o que existe no recôndito do seu mundo.
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Eu sou o método,
 e as tuas atitudes faz a minha gravitação para a compreensão da paixão.
As minhas partículas emitem criações determinantes e as suas medidas ocorrem no sentido dos teus olhos, onde as leis das tuas lágrimas lubrificam a estrutura variada dos meus temporais.
A energia proporcional da minha força em ti expõe o deslocamento da tua vulnebialidade, onde se introduz nela a luz, incorporando o meu domínio descritivo na tua alma.
a sobrevivência
 das tuas lágrimas que se libertam e trazem a tona a exploração completa da minha liberdade.
Eu sou a natureza cheia de estágios e na observação dos teus passos, busco a compreensão dos fenômenos existenciais do ser.
A emergência da minha visão cria os teus movimentos.
Entrega-me a inocência da tua pureza.
A luz que aos teus olhos permanece acesa.
Entra-te com essa tua eloquente candeia.
E incendeia a própria luz que te rodeia.
Entre os pilares dos meus olhares te prendo.
Com lanças e dados incito teus desejos
Na tua boca faço descer meus doces beijos.
Ah! Ainda manejo tua respiração ofegante.
Elucido-te sufocando os teus maiores ensejos.
Nas delícias dos mantos dos seus lampejos.
Não me ouvistes!
Agora me beije e durma radiante de desejos!

Carlos Alberto
albertoesolrac
 silêncioelágrimas 

Brasília, 03 de junho de 2012
Não esquecerei essa data porque jantei pão com ovos... KKK





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