AS
PRIMEIRAS
FOLHAS
As portas
do calabouço
do calabouço
das dores da minha alma se entreabrem, e a sua maré de águas, ora fortes, ora suaves, descambam na cratera dos sentimentos. Vulcão que ainda não estar extinto, fazendo florescer o espírito de curvatura exemplar, e o paraíso perdido reaparece no oceano das minhas lágrimas, por que, eis que em ti penso e isso me causa sorrisos, sufocando a dor da tua ausência na minha vida.
Chamo a minha memória as recordações, e as flores caídas em bando retornam abraçadas e abrasadas do teu licor.
Oh!
Grande é o perigo da paixão no coração do homem, e essa é a sua única vulnerabilidade. Mas é preciso vivê-la e quando as lembranças retornaram, elas vêm mais fortes e faz cantar a minha alma.
Um ousado
pedido foi feito... Que ela ficasse por dentro de mim... Eu sensível permiti a sua intuição nas disposições dos meus sorrisos e lágrimas.
E quando a primeira
folha retornou, ora, veio mais outra e outras mais... E o bando inteiro Do meu ser se apossou.
“ - Eu sou insondável
e expresso o transparecer da sonoridade do desconhecido, e na minha forma elevada, causo o ato de força enigmática que atiça a tua curiosidade.
Caminho com formas definidas na embriaguez da tua consciência que se torna tão volúvel e TE FAZ cambalear.
Caminho com formas definidas na embriaguez da tua consciência que se torna tão volúvel e TE FAZ cambalear.
Eu sou
exuberante e a grandiosidade dos meus cânticos logram ultrapassar a força do teu coração de moço duro, e o mote da minha eloquência, é que sou a coletânea de todas as imagens que denotam teus olhos, portanto, permita-me alojar dentro de ti e fazer a minha morada.”
Assim disse as primieras folhas.
A lembrança
da figura da luz é o fundamento principal da relação entre minha boca e lábios. É preciso que eu faça dentro dela grandes curvas parabólicas com a língua, depois a prendo entre os meus dentes e mordo-a, assim participo da necessidade do meu coração em obter o gosto de uma radiação que me foi roubada.
Ó sol!
Por que te antepõe entre eu e a lua! escondendo a estética do meu maior doce?
E as primeiras folhas com essências das recordações voltaram.
“ – Entraremos
moço com o nosso horizonte infinito, cheio de ilustrações na pintura das tuas criações, delineando na tua face que vivemos, expressando na tua voz os nossos movimentos e a tematização do fluir dos nossos ideais, Promovendo o sistema abrasador com o seu acabamento sútil e sensível no teu coração de moço enamorado. "
Oh!
Grita meu peito!
As aspirações das tuas estrelas resplandecem devaneios de mil glórias! São meigas fantasias risonhas de juventudes das chamas de visões doces! Serei a áurea luz do porvir da tua animadora coroa que precede a fleuma da minha face! Fará exaurir as nações no meu seio!
Mas, silêncio!
Inspira-te, ó lira! Solta a voz do teu coração e espalha o teu esmalte nas minhas unhas, pois te levarei a boca, soprando forte, exalando amores das tuas flores, que, como paisagens, encrustam-se nos meus olhos!
Dos teus temporais exalam pensamentos prazerosos, ornando as pétalas que te cercam e o seu odor concede ao anjo a virgem virtude da inocência!
Será concebido ao meu ego a essência permanente da tua disciplina, por que o conjunto das tuas vozes emergem a luminosidade no meu rosto e as imagens das práticas estudadas, pelo o meu ser, virado para o teu interior, elucida as paisagens do teu mundo determinante, e na consciência da minha alma estar a tua percepção. E No meu interior a tua matéria se agita!
recolho o meu coração comovido e olho-o na palma da minha mão e como ele estar vivo! Escuto-o e nos seus braços lassos me deixo adormecer, e na sua antecâmara, o tinir dos meus dentes se faz ouvir, mordendo o corpo e espírito.
Ah! Relâmpagos
de murmúrios! Brumas psíquicas de fobias torturadoras! Começa chover espedaçados pingos de trovoadas de lágrimas!
A fé cega, mais sou insuflado pela a tua gravura iluminadora das razões do teu romântico personagem, pois a minha carne é o azeite do teu fogo e o perfume de sândalo sai dos teus talos, fazendo contorcer o meu espírito na madeira sagrada que emana o teu incenso.
Ouço o
crepitar do teu fogo. A tua viscosidade e aditividade sensoriais escavam na minha alma os alimentos, ALCANÇANDO o leite messiânico da tua significação.
Cíclica
é a repetição dos teus eventos e medidos são pelo o avanço das minhas lágrimas nos olhos.
Oh! Servo ínfimo
do solo dos meus toques!
Em ti estar
o cetro, o bastão florido da minha ressurreição!
A luz
que cria a visão do meu mundo.
O gládio
núcleo do símbolo da minha dominância refletida na tua alma.
Sinto o teu gosto
quando me sento no teu tabernáculo. inchados, urdidos são os úmidos brotar das tuas luzes que brilham no meu silêncio. Realinha
a lâmpada da tua força feminina nos pulsos dos meus gemidos.
Pois eu
guardo uma estrela que caiu do teu céu e na força imagística dos meus pensamentos, recrio simbolicamente a textura do teu beijo viscoso.
O realismo é
familiar as minhas sensações que se expandem, aproximando a constelação do teu corpo aos desejos rítmicos da língua.
Beijas-me e canta!
Oh! Cantas-me um salmo e cavalga entre os cânticos de Salomão e fale-me do sensível fluir da mulher que em ti engendra a liquefação efeminizada do teu licor de essência, e que não seja temporário o nosso refúgio,
pois são
palpitantes as delícias do mágico sabor da junção dos lábios.
Sou eventos
ondulatórios e a minha revolução é temporal.
descrevo e formulo a onda giratória por todo o corpo e abalo todo o sistema do coração, elevando o seu grau, e na abstração do seu sensível, faço promulgar as minhas leis de abalos, captando com a minha penetração as ações consequentes de medição da expressão de cada parte da carne, descobrindo os segredos mais profundos e sutis, experimentando ilimitadamente o que existe no recôndito do seu mundo.
Eu sou o método,
e as tuas atitudes faz a minha gravitação para a compreensão da paixão.
As minhas partículas emitem criações determinantes e as suas medidas ocorrem no sentido dos teus olhos, onde as leis das tuas lágrimas lubrificam a estrutura variada dos meus temporais.
A energia proporcional da minha força em ti expõe o deslocamento da tua vulnebialidade, onde se introduz nela a luz, incorporando o meu domínio descritivo na tua alma.
a sobrevivência
das tuas lágrimas que se libertam e trazem a tona a exploração completa da minha liberdade.
Eu sou a natureza cheia de estágios e na observação dos teus passos, busco a compreensão dos fenômenos existenciais do ser.
A emergência da minha visão cria os teus movimentos.
Entrega-me a inocência da tua pureza.
A luz que aos teus olhos permanece acesa.
Entra-te com essa tua eloquente candeia.
E incendeia a própria luz que te rodeia.
Entre os pilares dos meus olhares te prendo.
Com lanças e dados incito teus desejos
Na tua boca faço descer meus doces beijos.
Ah! Ainda manejo tua respiração ofegante.
Elucido-te sufocando os teus maiores ensejos.
Nas delícias dos mantos dos seus lampejos.
Não me ouvistes!
Agora me beije e durma radiante de desejos!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 03 de junho de 2012
Não esquecerei essa data porque jantei pão com ovos... KKK
Brasília, 03 de junho de 2012
Não esquecerei essa data porque jantei pão com ovos... KKK
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