sábado, 9 de junho de 2012

SIMETRIA

OS VOOS ALÇADOS
 DO
AMOR
( a simetria no assimetrico)



O meu eixo
 corpúsculo é torto, e as partes do meu todo não contém as disposições do tamanho exato de alguns seguimentos do meu corpo.
 Nada em mim é simétrico. Entretanto, tenho no espelho do meu espírito, sinais que não se modificam, e a sua codificação revela a vivacidade do enigma de uma chave a procura do seu orifício... Abra-me o coração e sinta a tua simetria mais doce e viva a procura da conformidade do plano central da tua alma. A tua simetria dentro de mim é a minha lei contínua de conservação dos meus olhares. E o meu espírito é exato na interação da simetria, e o seu movimento é uniforme ao meu coração, e circulares aos meus olhos. Anéis que lanço e tento alcançá-los para ornar o meu pescoço. A tua simetria exata levo dentro do meu pélago e em todos os suspiros emanados da minha boca quando te vejo.
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Oh!
Parece levitar na áurea da minha alma! Ladeada por flores e cânticos jubilosos, onde teus movimentos são pendentes dentro do meu âmago, criando a tua simetria no meu ser!
Barrinhas (1)
Os teus elementos
são perturbadores e nos instantes do meu silêncio; o vento da memória da tua sedução, o crepúsculo das noites ardentes, as luzes sobre efeitos de neblinas vêm no meu alcácer real e capta as minhas insignes e o ínfimo perfume da tua imortalidade.
Barrinhas (1)
Transporto-me
quando te olho a maior das dimensões, buscando o segredo absoluto da tua essência diante do meu olhar inquisitorial, e, extenuado caio com resplendores de glórias aos teus pés, exaltando, ardentemente apaixonado, o místico amor que me faz viver.
Barrinhas (1) 
Pois
os meus olhos especulam a tua alma e fluem neles a beleza por onde respira o meu espírito. O teu evocativo sinal se enverga no símbolo do meu peito, onde gravei teu nome com intuito de sangrar minha própria alma, se, por acaso, deixares-me sem a túnica dos meus sonhos.
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A investigação
 do teu nível sensível pelos os meus olhos faz jorrar a matriz filosófica do belo, que encontra os seus intervalos de delícias e sorve das suas fontes primaciais de disposições os seus doces.
Barrinhas (1)
Natas
 de estímulos e ordens epistemológicas da tua alma, pois, olhando-te a face vejo um anjo que me rodeia com técnicas artísticas e cânones estéticos que emanam construções da arte não talhada por mãos humanas, e as suas fontes são inseridas na composição, coordenação e equilíbrio dos meus movimentos, por que os seus símbolos movimentam os fenômenos da minha intuição e elabora teorias concretas nas sensações de lições da minha alma.
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Por acaso
 são as minhas lágrimas as expressões do meu rosto? Na minha face estão descritas os fios de êxtases provocados pela a corrente sentimentalista de um amor?
Barrinhas (1)
Sento-me nos
 primeiros degraus e a arte do sol que aquece o meu palácio imaginário, eis que me saúda cintilante, e as correntes de ar visitam o meu instrumento de medida, que faz a contagem, dentro do peito: o coração, palpitante, submetido ao controle da pulsação, ressoando a sua lei temporal, e a dinâmica da sua criação com os seus batimentos, completam o ritmo da língua que não se cansa, inquieta, passeia, ora subindo, ora descendo em busca do teu doce.
Barrinhas (1)
O vento sopra
 e ateia o fogo e os lábios apertados se fere na lâmina do gosto, dando voz a minha carne.
Ah! Eu vou dizer tudo!
 A complexidade no ser o torna mais volúvel aos sonhos e aos voos alçados pelo o espírito que alcança sinais e dogmas cravados na flor da pele.
Barrinhas (1)
São ecos
 que arranco do pélago para dar sustentação a minha alma que fecunda o lírico amor sonhado, e faz a sua predominância no brilho dos meus olhos que suscitam afã pelo o doce.
E eu vou te dizer! É tão simples:
EU TE AMO!
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Agora faz
 explodir o meu coração, pois o sentimento progressivo está presente na evolução dos teus olhos. Os seus atos, a sua particular visão, a intuição fragmentaria das suas partículas, a sua concepção, reforçam as alterações dos meus olhares que o infinito amor se revela resistente e faz brotar nos meus lábios os seus suspiros, acentuando a minha voz, e acessíveis a essas investigações, é o meu espírito que analisa o codificador e os sistemas das fontes dos seus conteúdos.
Barrinhas (1)
Pois o verbo
 manifesta beleza e uni os espontâneos cânticos de amores vibrantes às múltiplas emoções dos respiros que se movem vivos. Um Eros personificador de um desejo incoercível e ardente. Uma lâmpada que ilumina cada traço da face e pode ser sentido quando se aperta os dentes, ferindo os lábios.
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É a linguagem
 da interpretação. A lógica intensa da sensação lírica da música que faz dançar os olhos na mística expressão da imaginação que é submetida aos abalos, calafrios sem limitações, onde o incompreensível é sentido nos sons mágicos que cria o mago profeta, a capacidade de fazer gritar o corpo, sacudir o império da alma ao longo de cada trecho percorrido pela a sua sensibilidade.
Barrinhas (1)
Converte
 a sua fórmula em grandes cargas de sentidos profundos, interpretando os licores íntimos e as múltiplas formas de perfumes puramente orais, verbais a criação receptora da voz poética do gênio que ouve e escuta o ritmo do seu coração e a sua temperatura ardente…
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Os fragmentos
 das matérias com os seus desígnios na sua consciência resplandecente são acessível a minha boca que extasia o receptáculo dos elementos do teu angelical ser de mulher.
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Oh1
Grande alma eterna que atua!
Na imensa terra nua do teu seio.
E como leve doce perfume flutua.
E nele a minha língua anda sem freio.
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A simetria
 da tua face causa desvarios aos meus olhos que te olha. Que doce profusão do néctar e da seiva que escorrem pelos os teus lábios...
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A te envio
 bilhetes de festins enamorados. A embriagues de um instrutor que insiste na persuasão dos teus olhares. Celebrando o circo dos banquetes dos meus toques em ti.
Examino as crises dos efeitos dos meus olhos e através de uma simetria, pois recuo e examino a tua imagem por dentro de mim, onde as ações paralelas dos envios das tuas imagens levam constelações astrológicas da representação de uma cadeia circular.
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Há uma
 produção de visões com forças presente com correlações alternáveis no vulto marcante da figura que caracteriza os traços fulgurantes na minha face, onde o monólogo expõe a especialização dilatada da minha boca que cria a produção salivares e na sua reivindicação, é denotativo o seu gosto na minha boca.
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Alinham-se
uma atrás da outra as designações dos atos das ações nas regiões aéreas e áureas dos meus pensamentos, e ficam felizes quando o coração sorvem as sucedâneas gotas de sequências do suor da minha pele em memória a exposição da tua linda face diante dos meus olhos.
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Faço-me um
 César em seu delirio, recebendo a coroa do seu trono. Destaco no meu corpo a impulsionadora presença do teu odor nos acessos do meu espírito cuja tensão explosiva, é expositiva até no grau da minha voz quando falo.
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Deixo transparecer
 as tuas correntes com forças decisivas de ações e razões na reação do meu ser, pois a simetria do teu espírito estar por dentro de mim, e a tua forma clássica, expressão da paixão profética sensorialmente visível aos meus olhos, com imensas cenas de movimentos, é uma explosão múltiplas dos teus voos nos níveis do meu mundo de formas sensíveis, e tocadas pela a minha língua na tua pele.
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Eu sou
 o teu porta-voz e carrego a responsabilidade de te manter viva, cercada pelos os ritos dos meus olhares, a exaltação da minha boca em observação a mágica mulher que me rodeia e emana seu licor ímpar.
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Ah!
A tua simetria se oculta dentro de mim, e nela cravos meus sinais. Que belo encanto! A maior joia que te orna é a bebida do ventre dos teus lábios que ejaculam os purpúreos frutos de delícias, e à porta das tuas narinas, sorvem o incenso do Líbano no seu lago de marfim, sentindo os teus lírios seios arfarem de desejos, querendo beber do vinho da vide pura.
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O meu olhar
 se transforma sobre a tua superfície, pois a tua paisagem é a minha realização romântica, onde os anjos da minha boca sopram o teu hálito buliçoso.
Barrinhas (1) 
Eu sei
captar os encantos dos teus risos. As confidências da tua boca.
 Povoam teus altares meus olhares divinos.
O sacerdote que quando te olha entoa seus hinos.
No templo sacro dos teus lábios o doce é divino.
Doce ébano de uma estátua que me olha pedindo.
Ergo-te aos apóstolos que são meus olhos.
Ajoelho e venero o fogo do teu céu genuíno.
Ardente é a descoberta e canta o menino.
E o doce desce dos seus lábios sorrindo.
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O teu
 andar celeste é a dinâmica dos rastros no meu coração; e o movimento do teu corpo, é ação de uma força que faz brilhar as estrelas dos meus olhos, e o sol da minha sobrevivência, aquece o meu interior, enquanto a lua solta as suas faíscas, iluminando a tua paisagem pintada na minha alma. Imóvel no centro da tua imagem giram meus olhos, e descrevo as tuas órbitas complexas. O movimento simultaneamente da tua alma e espírito nos meus sonhos eloquentes. E dentro de mim habita a tua simetria e o fôlego da minha existência.


Carlos Alberto
albertoesolrac

silêncioelágrimas

Agora recolho o papiro da terra seca e nele escrevo os meus sinais, e, quando  desdobrá-lo, o meu pergaminho, eu mostrarei as minhas feridas sangrando diante dos teus olhos.


Parabéns Brazlândia por mais

 um aniversário!
Brasília, 09 de Junho de 2012.
Sábado 13:50

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