domingo, 24 de junho de 2012

ARTES ÍNTIMA



    
A boca canta
as notas que confessam
 o mundo dos oráculos do AMOR.
Aquece-me a tua luz.
Assentado diante de ti:
Aspiro, respiro os versos da tua língua bela. Que exprime através dos seus olhos o brado elevado do teu céu que o meu ser veste. Coberto de doces castros os teus olhares recebem... Sedentos louvores áureos que teus ouvidos bebem... Melodias, cânticos... Harmonia que ao teu redor te eleva... Aos ares de uma boca que te exalta e também do teu licor se serve... Sentado, olhando-te... A fada de asas do mármore sagrado... Que corre no vale do amor e aplaude o perfume que verte... Que entoa um hino divino pela a face tão bela... O amor nas cenas dos teus olhos se embebeda...
Querubins te enlaçam... A prodígio flauta celeste soa... É a minha boca! Enviando melódicos suspiros... E nos teus soluços te revela à mulher sensível... Que aos meus braços se entrega... Ah! Sou eu amor quem te alegra!
E, disse-me a tua boca:
“ – Moço meu... Nada fale... Apenas beba-me ...”
E como amo a tua presença que os meus olhos aquece.
Pronto! Enchi a taça, e agora descerá pela a minha goela!  
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Ela enlaçou
 com o seu lindo braço o meu pescoço ao mesmo tempo em que eu com a minha mão recolhia as suas lindas madeixas de cabelos, tornando assim mais visível o templo da minha contemplação, mas nada falei, apenas sussurrei. Foi quando ela falou esborrifando seu ardente hálito na minha face.
- Eu vim te ver!
Habitar e suplantar as forças de sobrevivência de um coração que cumpre o sublime respirar da minha existência... É preciso ouvir e sentir a corça suspirar por águas. É preciso fazer a mistura dos pigmentos que ensinam as aplicações das cores e transformá-las em um tratado de descodificação do seu próprio EU.
Eu procurei colher à metodologia de uma produção de informações simultâneas que te causasse, ao seio, os tremores eloquentes de ardências; similares às batidas de um coração, ou, quem sabe, mais forte, palpitante.
Eu fiz a minha obra e manipulei o receituário dos seus níveis mais sensíveis, e o exclusivo do seu espaço  te alterou, disseminando por toda a parte do teu ser o meu prazer.
Tu és o aprendiz! O estudante de espírito maneirista. Tenho reações e os juízes críticos da minha sensibilidade se levantam para o exterior a procura da reação de domínio para determinar que o teu interior é o lugar adequado para as minhas explosões e determinações.
Devo burilar as regras de um mundo que vivem em constantes inspeções? Avaliando o seu processo de verificações íntimas?
Eu te dividi em dois e para formar o teu todo é preciso manter o equilíbrio e harmonia diante dos meus olhares. Eu sou a tua regra e faço a provocação reprodutiva da disseminação pelos os teus instintos das minhas visões.Portanto não há vida em ti sem sem a minha existência, e para que eu viva, é preciso que me respire.
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Eu vim
 fazer o meu ensaio e também saber se em ti ainda existe o meu enlevo e, vendo-te de tão perto, apercebo-me que os teus lábios ainda estão remexidos, sendo aplausíveis ainda neles as denotações das amostras dos estilos dos meus dentes que ficaram cravados, onde na sua colagem, foram incorporados à circulação ordenada da seiva do meu licor.
Posso ainda ver a origem da minha obra: o meu batom encrustado e o suprimento de introdução na tua língua, minha saliva, onde nos cantos da tua boca ainda existe a sua amostra.
Eu ainda fluo na tua língua e através dela me deixo ser experimentada; alcançando assim, a fusão da linguagem que se ocupa simplesmente com o desarmamento dos seus tons e elevações, reencontrando-se com a ligação do seu elo e o seu sistema proporcional aos tremores das suas ardências.
Vim terminar a obra inacabada!  Abrir o caminho para um segundo acesso, e na clareia dos teus olhos, reunir o conceito doce do meu beijo, e essencializar dentro de ti, o enraizamento dos meus vínculos que erige a terra que não é estranha cujos descendentes, aplaudem a minha ousadia no determinado instante em que eu me desloco pelo o teu ser.
A arte efetiva do cardo sobre o teu campo. O leite de uma fonte elevada ao céu te norteia, vestindo os teus pés de formas diferentes, onde a dança da minha alma lança suas luzes para que celebre a minha memória eterna em ti.
A gentileza da minha intenção e intuição tecem reflexões nos movimentos dos teus pensamentos, e em constantes diálogos, tua língua circula ansiando pelo o hálito da minha boca.    
  pomba-gira-cigana
E nos teus
 olhos a diversidade de interpretações dos teus pensamentos quando me olhas.
Oh! Inalterável! Excelência tão constante é o que exprimo, e o movimento que programo com a minha língua é somente um: eu te amo! 
Por que teus encantos ardentes faz beber meus lábios no teu seio, onde tremo e sinto o céu que me adormece, e o coração entre mil suspiros de sonhos vive os momentos frescos e doces do amor em movimento.
Abrirei o lugar da minha ocupação, e absorverei a significância das consequências da sua inalação, abrindo...
A águia que sobrevoa o penhasco, e nela se lançam os sintomas da sua sensação... Asas bem alçadas anunciam a sensação de um vento que no seu nascimento projeta a delícia de uma oscilação.
Dialoga a penetrabilidade em transe no horizonte da gênese do espírito. A influência dos momentos que foram especulativos a visualização da cisão no signo dos teus lábios.
A sensação exprime o vivo da minha alma gentil. Moções do palpitar da vida
de um gosto no belo lumiar de sonhos que se rompem, e nos seus ares ínfimos, deixam aflito os festejos dos meus suspiros, como plumas que se agitam no veloz corcel arados dos meus olhos, com suas trombetas anunciando o pranto da matéria orgástica que se volta súbita, inadvertida pela a minha sensibilidade sem controle, pois o que penso é na força da persuasão do mexer dos teus olhos, fazendo nascer um céu florido, latente, pulsante, e eu me deixo ser aberta pelo os teus braços fortes: doce lago onde me afogo; morro e depois volto para o encanto que me aquebranta. Na imobilidade do ser que sou, exprimo com gestos infinitos, dentes mordendo, saliva brotando, furor de brilho adjacentes, paralelos perfumes que inundam o coração, queimando como o incenso, na alegria do desejo, disponibilizado, devaneando diante da lâmpada que abrasa o odor que me roça a pele. Seios, lábios, bocas, cabelos que evocam a santidade, flutuando a alma que chora deleitosa, aconchente no castro abrigo das Miríades dos fermentos dos meus gritos que ascendem o trono dos clamores de ais ardentes da minha boca.
Eu sou o teu particular! A primordial nos sons da tua música O mérito do ranger dos teus dentes e no teu fundo íntimo, orna a arte íntima das criações das paisagens exuberantes. Arrebato e depois apresento a ti as estrelas que foram sondadas, tocadas pelas as tuas mãos e nesta tua embriaguez, marco-te com meu perfume, o cambalear bêbada da tua força...
Eu te cego e busco depois a tua lucidez no êxtase dos meus beijos.
O visto íntimo de um homem com a sua dor cairá nos coros dos acordes que possuem imagens, sons cheios de ritmos. Cadências que se desvinculam da sua boca, transformando o magnifico solo magistral da sua música em ais ardentes e existenciais a minha vida arrebatadora.
somenteumavez3ws
Agora saltarei
 sobre ti erguendo os meus olhos no mel da providência. Sonâmbula e no silêncio… Ansiando pela a luz glacial da aurora da fantasia. Que nasce do sol da febre dos meus desejos. Arquejante, gritando nesta serenata da tua boca... Exposta aos arcos do meu hálito... Que corta e abranda as asas dos nossos voos santos... Nos vastos eflúvios das nossas lágrimas... Que tecem nódoas aromatizadas de salivas que se unem... Molha o peito que me encosto... Ânsias de flamas explodindo... Incendiadas pelo o meu coração quebrantando... Que sorri dormindo, sonhando, ativando os sons dos soluços e ri a alma soluçando... Que mede a volúpia do assédio: queimando, tombado nos clarões da minha mente humana... Gemendo no vinho que se derrama... Nas névoas de vibrações das bênçãos que eclode no óleo da minha pele... Borbulhando o vaso de leito de pérola que se espalham no lourecido pomo do gosto da boca... E eu te morderei de novo a tua língua... Fazendo gemer o mar que em ti circula... E os lírios enluarados de aromas e unções do meu perfume te consomem... E outra vez deixa a segunda marca em ti In memoriam aos teus lábios... E na terceira visitação deixarei o meu missal brilhante… Na elevação constelada dos teus montes! Permaneças assim… Calado, porque sou eu quem te encantas!

Carlos Alberto
Albertoesolrac
silêncioelágrimas
Meu Deus! O moço ficou cego? Usa óculos agora? ( kkk)
Brasíla, são 23:05
Domingo e agora dormirei... Coitado do MORFEU...

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