terça-feira, 12 de junho de 2012

O CAMPO CONGNITIVO


A VISÃO EPISTEMOLÓGICA
DOS
COMPLEXOS 
O amor abstrato no ser
E o real do abstrato
“ser”
o amor

A glória da tua voz invade minha alma
Sinto o bálsamo airoso das tuas lágrimas
Estendo meus olhares para o átrio da tua face
E o seu brilho de resplendor minha alma enlaça
Todas as vezes que te olho as forças exaurem
Parece que flutuo no sideral do espaço
Que nunca mais desvaneça em mim essa força
Aconchegante que emana dos teus macios abraços
Pois,
Ó alma harmônica! Infinitos são teus ouvidos!
Teus lábios que modula a canção de mel!
Grandes são as constelações:
EU – Sonhos...TU – Céu...
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Ó bela estrela
 onde me deleito!
Os olhos no teu primeiro céu do amor.
Seguem luminosos os feixes de resplendores
No oriente leito dos doces licores
O véu na tua face esconde o deleito
A coroa que me cinge e adormece o seio
Apregoou em mim teus doces rutilantes
A beleza das tuas formas assim delirantes
Meus olhos palpitam pelas tuas flores de fragrâncias
Ah! Nas minhas narinas teus odores alcançam!
Alço minha face altiva nos teus encantos
Tudo em ti é doce, celestial e santo!
Nos voos dos meus beijos teus lábios se derramam
É fogo que a minha pele o seu poder aclama
O supremo prazer da delícia me guia
A rara formosura que minha mente cria
Minha alma enleia pelas as tuas delícias
A porta dos seus desejos que a boca guia
Quebro o arco do cupido, pois a alma inquieta.
Amores profanos! Assim não serve!
Lágrimas ardentes pela face descem
Oh! Quem eu amo? Eu amo a ela!
A fada que veio e suspirou na minha janela!
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Eu dou constância
pública ao meu coração dos atos que faço e das coisas que vejo. Influo as alterações de delícias dos meus olhos na disciplina filosófica da significação pragmática de um instinto, que se aguça no núcleo da preparação da boca, e na sua leitura prévia, indica aos meus sonhos, a partícula particular com detenção reflexiva de sabor palpitante.
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O local
para as explanações dos seminários que assessoram o espírito é a vasta campa dos desejos, teoria e prática, onde analiso as suas obras simbólicas e significativas nas recepções de conectividades dos sentimentos.
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A estética
do campo com os seus signos linguísticos, e as relações receptadoras de equilíbrios amorosos, estabelecem contextos programáticos na obra de arte do amor, e nas suas linhas diacrónicas, descritiva e com inserção dos métodos dos seus sinais na vertente do coração; e os seus pendores adocicados, causam elevações admiráveis à mente, e, quando penetrei silenciosamente na disciplina do sistema universal, com efeitos transcendentes, compreendi o esgotar dos meus olhos e a secura dos meus lábios que foram tomados, e exigiu dos meus atônicos olhos, a contemplação de um abstrato que fluía por dentro de mim e que, entretanto, não estava no meu corpo, e sim, apenas na matização de um sonho que voava ausente.
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Eu vi o campo
e o tradutor que comigo estava! Ele plantava várias espécies de licores na terra que brotava rica e bela.
Leccionar a matéria desejada do amor na disciplina dos eventos de prudências temáticas, a boca, é transmitir os fios condutores sonhaticos ao pélago da alma, e essa leva a proposta de esquematização do livro profético do amor ao progressivo enlace do corpo, que queima e arde no somatório jogo de ânsias e volúpias.
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“– Vedes meu bom
moço, como são belas as maravilhas e delícias recônditas deste campo”!
Trago-te aqui para que veja com a tua língua e saboreie com as tuas mãos o seu perfume que se levanta majestoso, e os prodígios dos seus ricos tesouros são expostos na voante marcha dos seus fluxos angelicais e divinos sorrisos.
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Oh!
Apontar com os olhos onde devemos cravar nossos sinais, é quase impossível, porque queremos todo o seu belo e os olhos choram de gozos nos arremessos do nosso flertar. É uma enchente de fertilidade para a língua que se apronta para deslizar no seu gosto! Hálitos se levantam e ficam na vigília, fluindo o aroma da linda aurora, onde pousa o colibri palpitante! Pintamos visões nas asas da imaginação e retiramos doces prazeres do fluído da fantasia.
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Ela
só se mostra para aqueles que o procura. Observe como se enchem de entusiasmos os nossos olhares. A impetuosidade da inocência nas substâncias que se penduram nos raios angelicais do espírito, designando as propriedades suscetíveis da sua matéria diferenciada, com princípios de razões e laços de diversidades, unificador aos seus primeiros contatos, com os seus ritmos, suas emoções. É a alma coletiva na sua coerência lógica, no seu instante revelador da essência em liberdade. O instinto do deleito das revelações prolongadas dos movimentos giratórios nas nossas almas.
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Oh!
Um subtil vapor infinito que envolve o som misterioso da flauta! O sagrado céu harmonioso que envia suas estrelas e dentro delas suas melodias que festejam no sidéreo dos olhos, o fulgente astro! Sobe no grato aroma da nossa boca e na língua deixa seus rastros! Circunda o seu perfume em feixes tonteantes e causa-nos desvarios, subindo com seus aromas andantes toda a medida do nosso corpo, porque assim, faremos um cobertor para toda a pele. Faz exalar na alma bêbada os seus suspiros que modulam convites, e que seja nossos ouvidos o templo das orações dos seus gritos de ardores!
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- Como é belo!
Exclamei atônico e sorrindo.
É a nova aurora em puro fulgor do seu doce! Que linda excelsa pétala e faz tremular a minha boca! Balança meu coração; causando inquietudes aos meus suspiros que atravessam minha carne com o seu ar refrescante! Na minha pele floresce o seu óleo, desfalecendo os meus sentidos que se fartam dos cimos da sua embriagues. Destiladas são as lágrimas deste tesouro que transborda o cálice de ouro, enfeitado com suas benignas flores! Oh! Boas-noites! E como pulsa o seu fulgor interno e se estende no vento do seu aroma que me prende!
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Auxilia-me
porque pulsa no seu esconderijo o anjo que me acerta a flecha! E o volume das minhas forças já não me dá sustentação. Cinge-me o seu sudário molhado de licores, e a névoa da sua beleza já se condensa na minha alma. É impossível descuidar dos seus cortejos, e a chegada dos exercícios dos seus expoentes instrumentais, já são visíveis no meu ser!
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Oh!
Abalas-me os seus translúcidos desejos e chego emitir sorrisos nas veias do meu coração! Sou submetido a um novo fôlego e os meus olhos se volta, estendidos em lágrimas de admiração para a leitura rítmica dos seus sinais.
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Densos e sóbrios
são os estratos múltiplos na minha memória pelo o estender da sua visão que me liga até onde meus olhares alcançam. As fábulas da garganta das suas águas vivas em mim, e o zéfiro forte, faz cair às trombetas do seu fogo.
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Oh!
Descreve de novo a trajetória tradutória do seu gosto na minha boca, porque quero retornar às suas asas e reiterar com os meus beijos que estou amando-a profundamente! Cobiça o meu coração pela o claro e brilhante celeste sopro que se agita no fruto dos meus olhos! Agita-me o céu sem nódoas no consolo albergue que enleia minha alma. Inclino-me a servir a arte dos ritmos do seu coração e produzir no pergaminho da minha pele os céus dos seus cânticos. E nas consonâncias harmônicas dos sons da sua música, simultaneamente, cantarei e dançarei para ela. Sou embuido pelo o solo da cítara. Que educa meu coração, e maneja o tecer das melodias dos seus instrumentos na significativa  fabricação de doces na boca.
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Nos vergéis
do seu ser sinto a entusiástica fonte inspirativa! Chora o sacerdote, e engradece os sacros altares divinos, entoando com os seus lábios o céu ardente que  incendeia e causa arrebatamento a  alma.
Belas são as lágrimas de descem feitos diademas para coroa aquela que é merecedora de clamores e exaltações soberanas dos meus olhos.
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Pleiteia
essa simétrica paisagem o teu coração? Imagines-te agora neste advento juízo, inaugurador da harmonia de translação dos eventos palpitantes da alma? – Assim ele me pergunta e continua:
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Ouça
o hino que vem do céu, pois a sua força é definida na luz do olhar que incendeia toda a constelação do ser! Olha como a potência dos efeitos da sua causa aumenta os movimentos perpétuos dos lábios; causando choques a um corpo que não mais consegue ficar em repouso, pois a sua dinâmica e suas regras só aumenta o apetite da boca. Não existe velocidade nos seus movimentos, são bem lentos, porque assim, lubrificam as equações incógnitas dos seus termos e arrasta a sua força de A para B e de B para A em um conjunto de beleza sem o egoísmo, em um impacto elástico, e a totalidade das suas superfícies se completam com o símbolo da luz concebida pelos os seus atritos.
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Ah!
Parece-me que choras! Ouves tu os cânticos que vêm do alto céu? São essenciais para fazer a somatória do perfume do sonho do espírito! Por que infinita é a superfície do campo e o seu sensorial quer ser revelado na intuição geométrica dos seus dois “olhinhos”
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Não existe
subtração e nem inversos das somas dos seus corpos. O cálculo da sua operação precisa ser exato, em justas medidas para que a originalidade da concretização das suas operações, seja dividida em partes iguais para os dois.
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Ah!
E o impacto tem que ser dinâmicos e bem definidos nos lugares de mudanças, corpo e espírito.
Os impulsos
precisam ser apropriados, esculpidos de modos que sejam eles sempre o principio celestiais dos encantos preestabelecidos no harmônico mundo do campo, pois a lei da sua energia é que movimenta a identidade do eixo que se funde, derretendo-se a busca da perfeita ciência da explosão, simultaneamente das lágrimas e risos.
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Tens ainda
moço língua para morder e saliva para encher a tua boca? Derramar-te no sólio da pluralidade dos adeptos dos teus desejos, pois as interpelações locutoras dos diálogos íntimos suscitarão a perplexidade de abalos, ao defrontar com a raiz da tua boca sedenta por água basificada de delícias e ardores.
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Ah!
Exclamo
Ouço frequências com capacidade de prescrever em seu dorso os calafrios da minha sensibilidade! O coro angelical que canta o seu profundo compreender na minha alma causa êxtase.
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Expressa
em signos linguísticos a entonação de cores variadas do seu campo. Sua estupenda força estabelece os fenômenos dos seus sopros agradáveis por dentro de mim, e eu sou submetido aos seus atributos de prosperidades. O meu desejo é doar e receber nos gráficos da pele, as variações das suas fórmulas e o significado estonteante do seu licor. Ela gira na sua análise explícita e parece que me chama para iniciar os seus ritos e a temática do seu erotismo. Seus montes aromáticos ecoam líricos cânticos e o seu incenso purifica e averigua o primado palacete do seu enlace.
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Meu Deus!
Averiguo agora o tom da minha voz, e sinto o selo das labaredas de fogo afogar-me nas suas águas de refrigero! Oh! Quem precisa entender o que falo agora! O que basta é que eu entendo os meus próprios hieróglifos embalsamos nos convites dos  olhares. Quão formosa é a delícia que jorra dos seus seios! Aprazíveis cachos de um incenso doce que purifica a minha respiração. Não vestirei mais a minha túnica, pois ela se comove e fica a espreita do cair do orvalho na minha boca. O estandarte de boas vindas do meu assento jubila-se com as pétalas atiradas pelo o vento para o começo do evento.
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Sob o compasso
de uma dança o meu corpo se mostra entrelaçado ao prelúdio de um beijo. Remete reflexos radiantes o ouvir da sua maré, onde a insônia dos meus olhos apalpa o inaudito testemunho da sua matéria, a pele que se rasga evanescente de amor. Seus sons têm traços que denota a sua corporeidade, permeando a dança dos meus sentidos nus na minha imaginação, e na sua fragrementação, Céus! Eu grito!
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   Sim!
 Eu ouço a canção que vem lá de cima! São torrões cristalizados de potências de açúcares. Os acordem se derramam e nos meus ouvidos, ó meu Deus!
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É
a sincronia do método dos olhares a programar a síntese de um encanto, aludindo a interpretação da concepção imaginária, a tecer momentos importantes e íntimos na composição da corrente do amor.
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Enceta-se
agora, neste momento em mim a fecundidade marcante das circunstâncias flexíveis de inflexão existencial do prazer nos meus olhares, e que processam os relevos orientadores da guia dos meus lábios, veiculando neles o trânsito das suas fluorescências nos rasgos de intensidades dos meus desejos.
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Oh! Seus
olhos passeiam, e dissimulado fica meu corpo apetitoso pela a sua exuberância, onde a lua se inclina e depois desce, e lá vou eu fazer confidências amorosas, onde se rasga o véu que faz a separação do templo dos olhares humanos.
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O mote
da elegância são os meus sonhos guardados, e depois se escoam soltos no livre espaço da respiração. O lugar onde se celebra triunfos. A grandiloquência de um espírito que é o seu próprio general.
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Aos
céus se enviam melodias, coral de anjos que cantam. Sons sagrados leves que festejam a habitação na sidérea altura. Fulgente aposento adornado de perfumes que se ergue no peito que encosta, nos olhos que desejam, nos lábios que beijam, e no corpo o fogo ateia, exalando fragrantes incensos de hálitos que murmuram no órgão da boca que se mexe, se come, se morde e se embebeda das suas delícias.
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Eu
ouça a canção e o seu vinho é virgem! Êxtase palpitane que embala o perfume da cânfora que transborda! Estremece e faz vibrar o trono excelso que sustenta meu corpo, com ais soltos que se arremessam e o eco os traz de voltam aos meus ouvidos mais doces, molhados e propícios a se afogarem outra vez agitados, na alma troante dos unguentos do bosque que me acalenta. Que arado impetuoso céu essa deusa campestre pertence?
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Resplandecentes e vivos são as flores do campo que apontam em devaneios, glórias sentidas nas douradas seivas dos seus suspiros! Como transpira ofegante a força manipulada pela a ardência que controla os instintos, e faz os pensamentos interpretar com a sua língua a ordem sensorial que é quebrada, rasgada, lançada na introdutória pele humana.
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Que
mastiga a sua significação, alcançando sonhos íntimos de um realismo em ação. Brota do utópico, ativo na construção de uma busca, que se liga na sua consistência a uma tradição, cheia de retrospectivas paisagens, determinando, ordenando a união dos sentimentos para uma visão de um único mundo. Agregado, unidos, juntos, faz brotar, jorrar, emanar o irreal para o real. Fantasiosa, alarmante, se cruzam as vozes que vêm e passam nos ríspidos gritos de agitação, enlouquecidos prisioneiros das plácidas visões em um leito, adicionando posturas dinâmicas de um conjunto exposto às obras do AMOR...
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Deus! Eu ouço o canto lá do alto! E suplicam os meus lábios pelo o perfume que embebeda o seu orgasmo!
Eu não mais sairei deste campo harmônico.
 
Carlos Alberto
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Brasília, 13 de Junho de 2012
Faltam cinco minutos para uma hora da manhã e o sono me deixou vê-lo na sua virgília
 
 
 

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