terça-feira, 29 de maio de 2012

SINAIS PROFUNDOS



Onde é o meu lugar?


Transita na alma a aguçada
 percepção do espírito, confeccionando as visões que exprimem alterações ímpares na fantástica paixão-Amor.
                               A hipótese 
mais clara é que ela não vive em mim, e sim, sou eu que nela vivo e por mim, na sua música, dança e pintura, sou eu que a faço vibrar e perturbada, debilitada, alcanço os seus sinais mais íntimos e ela suspira quando denota o meu quadro excepcional, cheios de lindas paisagens.
                   Sou um pintor incógnito! 
                                Mergulho
 no reservatório da sua tinta para ser introduzido na sua tela e depois assino com o sopro da minha vida. 
                “É aqui onde vivo e me caço...”
Por tanto, pinto essa tela com o fôlego da minha alma.
              A propósito, queres vim comigo?
 Classificar nos orvalhos da boca os vários doces dos efeitos dos beijos?
   
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A minha densidade é 
 uma extensão profunda e a sua face é cheia de complexidade.
Ciente do seu destino é o meu coração. Pobre Orfeu sonolento! Onde o seu dionisíaco vinho o embebeda, e como prometeu acorrentado, vê e sente a exposição do seu corpo sendo dilacerado.
 Psiu!
Faço silêncio e nesta busca fecho as pálpebras, retiro a luz e olho o meu interior.
A minha transitoriedade modela uma erupção de línguas amorosas, e os seus códigos, buscam os lugares para se instararem, e NELES trafeguem férteis, as suas afeições que proliferam a veracidade espontânea do chover da sua aparência de beleza, nos seus enunciados, dentro do meu insubstituível coração.
A alternância da saudação do meu criador incentiva à aproximação dos meus órgãos sensíveis, e cobiçados sabores, desenrolam-se nas cartas dos meus primeiros suspiros. São explícitas e obstinadas as cenas acentuadas da imensidão dos meus enlaces românticos, nos monumentos à base de cenas coloridas... Eu sei como elas são por que navego nos seus monumentos históricos, e alço os seus dogmas, modelando no manuseio explícito do seu livre-trânsito, o meu sonho.
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A adaptabilidade da
 fragilidade sem coordenação da minha alma cria erosões nos níveis de totalidades do meu ser, e essa fissura no meu espírito, e na escala da minha respiração, são fragmentos de rupturas, preponderâncias crescentes de oscilações dietéticas, onde apenas a febre, na sua persuasão, demonstra o efeito da sua cor na minha realidade.
Debruço-me nas suas afecções, entretanto, o código da sua transmissão ainda não privou a minha boca do gosto e da atração que o amor exerce, cheio de fascínio, as pretensões dos seus acontecimentos de aparências espontâneas que circulam por dentro de mim...
Enquanto eu o olhava, levantou-se um protesto no meu íntimo, reivindicando um espaço de livre-andar para a formação do transitar dos interesses díspares da frota da profusão de ações dos meus olhares, determinantes.
Escreve-se
 a minha existência entre ambivalências de rupturas, metafisicas de divisibilidades da reação do meu coração na coexistida  ocorrências das instâncias de finitudes humanas, mas, enquanto o olhava, senti-me perdido em pensamentos platônicos... Ele desceu da sua pátria e veio a passeio colher da face uma gota de amor.
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uma força vibratória que mexe comigo, e a sua aura cria moveres interativos, aumentando progressivamente a sua autonomia nos meus olhares, evoluindo nas suas formas, períodos concepcionais com definições que manifesta na minha boca o sacrifício de sentir o seu gosto feminino, e no meu coração, enchentes de furações de odores que palpita a língua e queima minhas estranhas.
Oh! És tu anjo? Quero conhecê-lo! A tua cognoscibilidade e os tributos do teu ser! O teu significado e a existência das tuas várias formas! A imutabilidade do teu ser! Os teus decretos divinos e os elementos construtivos das tuas formas e a aliança das tuas obras!
Olhas-me com a tua forma angelical.
Oh! Vejo que renunciam em ti os pecados!
Plaina o doce livre-arbítrio da liberdade.
No teu coração, as criações mentais renunciadas.
E não imola em ti a dor de enfermidade!
Tens a força inconsciente das manifestações da dimensão astral e podes, neste momento, passar aos meus olhos o evento do teu arrebatamento, elevando-me a conhecer o céu que chegará, porque, eu não sei onde é o meu lugar!
Assim eu o interrogo e a minha alma busca a paz
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Ele me olha
e fala com maestria e doçura:
“ Olhe o teu fôlego vivo!
O teu lugar é nas relações internas das referências do teu espírito diferenciado. Que se agrega no rico da essência. Que concebe a sintática da linguagem. O formalismo distinto, direcionando a sua ênfase aos alcances dos efeitos, ocorridos no teu lírico que cerca o estilismo receptível do teu ser.
Existe uma divisão aguda na tua alma, e os atos da tua fala aclamam persistentes pelo o modelo de ímpetos das práticas de estrutura profunda, sintagmática na declaração da força proposicional do conteúdo dos teus sonhos.
Nos teus discursos de amor, as impressões digitais dos teus toques empreendem o estilo que traz a percepção do seu mundo e a determinação da sua psique, e no quadro da tua face, as suas formas tecem atitudes românticas e emocionais.
Alcançam em ti as áreas abrangentes, e exploradas são as funções introdutórias nos pontos emocionais do preparar dos teus olhares, no curso que designa práticas e análises no amplo desenvolvimento das combinações dos teus signos de gostos determinantes e membros práticos de significância explicita, quando nos vestuários dos teus olhos, as partículas extensivas atribuem os seus fenômenos nos códices minucioso dos teus lábios.
Onde é o meu lugar?
Assim pergunta e a ti explico a sentença formadora nas convenções dos teus suspiros trêmulos e afoitos.
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Ele é tão belo!
O anjo me rodeia e as minhas lágrimas caem! Soluçante eu o interrompo, porque me encanto com a sua forma e o seu brilho.
E falo:
 Oh! Os golpes da tua língua deixam marcas e quebranta o coração!
Ordena os céus e faz chover sobre mim, sagradas induções doces do teu espírito!
Eu posso ouvir as máximas que saem da tua boca. 
Oh! Possui a tua língua as interpretações dos meus sinais?
Enche o meu coração com o vento impetuoso dos teus assentos,
E neles fazes derramar os céus dos teus eloquentes dons.
 Quero a visão
 das virtudes objetivas e uniformes dos receptivos cânticos superiores do amor.
As minhas mistificações causam enjoos e loucuras! Onde estão pousados os meus pés? Nas mistificações dos templos corruptíveis dos olhos?
És tu o meu mensageiro que trará o significado do meu invisível? Serei eu também o eleito da tua justiça e santidade e habitar nas legiões celestiais onde sobem e descem o cheiro da justiça e o pendor soberanos da paz?
A tua forma é incorpórea e tem a dominação de toda a terra, fogo, água? Podes influenciar a minha mente e no seu inconsciente propagar a obediência da minha carne na sua eloquência?
Oh! Poderá me dizer na elevação do teu coração e na ordenação da hierarquia que exerce a tua graduação, onde é o meu lugar?
Ele me olha sereno. 
E continua…
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 Desvenda
 a tua instabilidade e sustenta diante dos teus olhos à luz dos teus primeiros suspiros. Inacabadas são as inquietações que conduzem o buscar das delimitações dos teus sonhos.
O céu azul de um coração sem nódoas entoam suspiros que louvam as razões práticas do espírito e faz as largas asas sustentarem os gemidos que soam na boca. Mãos divinas que rodeiam o gênio harmônico da angelical alma que permanece na suavíssima voz interior.
Eleva as tuas asas e voa para a tua lua que brilha como lume nos teus olhos e alcance os seus raios que giram e se inclinam para sorver o teu hálito de estrelas.
Ouço a tua confissão e as crises emergentes, legitimadas pela a pluralização dos teus desejos.
A sede rege o evento autentico do esboço dos teus lábios e nas suas alternâncias, reconhece que a mutação precisa ser agraciada pelos os estilos poéticos, expostos no licor da corporação dos teus sonhos. Apruma-te, pois o lugar dos traços, dos abalos, justifica a sua prova que querem ser sentidos, percebidos pela a sensibilidade dos teus olhares.
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Os primados das linhas
 da tua face é uma tela carregada de caçadores de paisagens deleitosas e a arte romântica foi ilimitada quando postada na tua boca. Palpitam também fora da tua tela o oficial que te procura e a qualquer momento o seu império de cores vivas celebrarão na pintura dos teus lábios os ardentes desejos de afrescos salivares que descem, dando a impressão, que o açúcar se condensa na tua boca.
Teu espírito quer se abrir e retirar do exterior da terra do campo, cada gotícula da seiva que percorre as pétalas das flores e regressar para dentro de ti, aclamando: “Que elevação sensível é a união do principio do doce das instituições do divino eterno no vínculo do belo que prova minha língua e denotam meus olhos”! São reais as manifestações de organizações coletâneas do perfume e do sabor que são guardadas nos sentimentos sublimes do teu ser.
 Oprime o teu coração,
 mas são olhos virgíneos que ativam os teus suspiros de asas aligeiras e vorazes e de período em período, influenciam a aragem dos ventos nos teus olhos e as fragrâncias dos cheiros da alma que te embebedas, exprimindo o prazer adocicado da fleuma do amor que não se contenta e quer explodir no mago encantamento do teu eu.
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Onde é o meu lugar?
 Assim perguntas.
EU te falo:
Veste prendada de tranças as tuas asas brancas e sentas-te para ornar o teu rico gibão de ouro, calças as tuas luvas e cobre os teus olhos com a auréola da tua consciência e faça adormecer no teu peito a flor singela no Olmedo dos teus sorrisos. Eis que despontam características estilísticas, fonológica, frequências de imagens retoricas, efeitos estéticos, discurso livre de análise subjetivo, quantitativo de textos absoluto, na estrutura do guia prático dos teus toques, que se aprofundam angustiados nos campos abstratos da força locucionaria da declaração dos atos não praticáveis da tua fala.
Ah! Preparas o movimento da tua língua, pois será aplicada nela, as práticas das combinações do doce interno, pois os elementos dos teus sinais profundos combinará a sua significância nas propriedades dos fenômenos dos códigos do teu sentir. A tua identidade será revelada e o seu sistema que opera relações íntimas, caminharão nas combinações dos teus lábios que oferecerá os signos lúcidos para interpretação da tua própria boca.
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A voz dolente da afeição
 do amor soluça na raiz da alma, que vaga nos brilhos dos loiros pensamentos e filtra a água da sede dos desejos, que tombam nas serras do teu coração e lanças os seus braços a te chamar, e os seus ramos de descansos, meditam a contemplar o seu perfume que para te se agita. Nascestes para amar o ideal do romântico do amor. O instrumento do sentimento achega-se para te colocar no teu lugar, em ti e para ti a pura essência que não cansa de te olhar.
Eu esboço o teu cenário e faço a capacitação do imaginário e analiso o teu real e a evolução dos níveis dos fluxos dos teus sentimentos, e eu te digo onde é o teu lugar?
Na emergência do seu essencial ser que sofre frequências pela a aliança nas evidências disponíveis do  teu coração de recursos crescentes e explicativos pelos os decursos das razões humanas.
Imaginas-te no primeiro sonho da tua meninice! Sentindo os fluxos das vislubrações do teu emocionar, pois o que sentes é real e os dois extremos destes organismos se fundem para representar a criação de uma consciência evoluída, capaz de fornecer verdades e razões nas grandes acumulações de sentimentos desconhecidos.

Oh! O ANJO é tão belo!




Olhou-me e  continuou:
Analisa o perfume da tua capacidade de amar e compreenda que nos seus cenários, os fluxos esboçam-se as radiações da flor corrente que encanta os olhares e faz brotar um vendaval de sopros do coração, onde o seu hálito namora a estrela da grande coroa da existência.
Pulsações de desejos, organizados pelos o mover do fogo que escuta, e essa forma reside e se adapta a exploração dos sensíveis olhares que se organizam, e em uma explosão fabulosa, especulam os conteúdos  dos sentidos profundos, articulando o expresso movimento que circula no teu íntimo.

Ah! 
Tu és o ocultador dos níveis sensíveis para depois fazer as operações das suas lógicas internas e desenvolver o intelectual do seu mistério, fabuloso, maravilhoso, e a coloração das suas cargas máximas para a explicação da sua força no sistema lírico do coração, portanto, o teu lugar é no conceito do amor, fornecendo o teu modelo de como amar no real, dando coerência privilegiada ao mágico, latente espírito que alça seus gritos para capturar o seu articulador, buscando o seu perfume para viçar a límpida luz da sua lâmpada que faz transbordar o seu azeite.
Agora emudeces
 o teu lençol, por que o deleito da  tua voz profética inspira o céu que desce, e nos festejos da sua voz,  o fogo do amor de aroma da tua flor, a alma da paixão, não cessará com as suas preces para que não mudes da sua ardente campa.
O teu lugar
 é justamente onde estás! Dentro do amor!



      Carlos Alberto
      albertoesolrac
       silêncioelágrimas

Brasília, são exatamente...  Sei lá!!! O que eu sei é que acabei de quebrar um perfume caro e me ferrei!!!

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