domingo, 1 de julho de 2012

RESSONÂNCIA

 
OBSERVAÇÕES  
REFLEXIVAS
O BEIJO 
QUE NÃO ACONTECEU
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A intenção
 é dialogar com a sutileza do vínculo acêntrico e cênico da não conclusão de um beijo que por mim não foi dado.
O deslocar do rosto a espera dos atributos sonhados. O fechar dos olhos para a entrega dos lábios na emancipação do desejo que pleiteia o coração.  O mexer da língua quando o unguento é ativado, refrigerando-a e causando uma dormência de fantasias. Os ouvidos que ouvem os inexprimíveis, e por fim o corpo que tomba em um sonáculo profundo, cheio de perfumes que brincam, como se falassem:
 “ vamos te provocar e fazer criações ilusórias, mas sentidas por cada um dos teus níveis de sensibilidade. Sinta-nos e faça a tua viagem com as nossas belas criações ardentes, e quanto ao erguer da torre, és tu quem assenta cada pedra para maior ser o seu descomunal de belezas aos teus olhos.”
Buscar
 a auto certificação que ainda é aplausível a boca que fala calar-se pela a penetrabilidade das dobras, por efluências de um sonho, sutilmente o lugar, onde se deposita a artística escrita de um ardor sensível, e que faz a sua circulação no buscar do nascimento da sua primeira essência.
É o ato inaugural e as suas paisagens causam ruídos estringísseis, assimilando o sagaz, o astuto, o ritmo inteligente que gravita em transe nos períodos dos desejos da boca…
E eu! Como quis beber da sua delícia preferida
     ( Tua saliva )
Unir-me aos suspiros das tuas meigas flores
      ( tua boca )
E nos teus braços morrer cheio de amores
      ( teu corpo )
Mover-se como um licor pela tua boca ingerida
      ( Teus desejos )
Sonhei em beijá-la e esse beijo por toda vida…
        ( Teu amor ) 
Ouves-me... O teu amor? 
  Ele
 me deslocaria, fazendo com que eu entrasse no seu opressivo lugar, cindido pela a sua luz. Eu compreenderia o alcanço da sua interioridade e depreenderia, a partir dos seus sinais, o seu ilimitado determinante. O compreensível artificie da influência dos seus momentos nos seus movimentos, deixando à deriva pelos os lábios.
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Oh! Deus!
 A Florescência divina da fita que amarra duas línguas, dando a completude da sua harmônica junção, e na sua sensualidade faz brotar o fruto do conhecimento do corpo.
Eu queria ser esmaecido pelo o seu odor
Transformar-me no ser que ainda não sou
Ah! Queria apenas provar deste ardor
Assim eu caberia dentro do próprio amor
Diagnosticar a
 utilidade do imenso nascer de um coração curioso, pela a santidade de um átrio, que exprime a dúplice de marcas ardentes, e enrolamentos das peripécias que assistem as chamas das aspirações sublimes da voz, e das suas instituições conscientes nos círculos das suas apreciações, pois,
No meu corpo a sua alma afloraria
E eu dentro dela me perderia
Oh! Deus! Acho que me encontraria!
Ou será que eu e ela juntos morreríamos?
E um dentro do outro quem de nós aguentaria?
Não seriamos os mesmo? Ah! Sonhos e fantasias!
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  Programático
 foi o direcionar dos meus olhares; e a estética idealizada pelo o doce presente e contínuo do âmago da minha visão, criou uma cópia exposta aos meus olhos da imagem ideal aos meus pensamentos. A argila fora modelada, entretanto, inacabada foram as suas formas, mas eu queria publicá-las no momento em que o signo expõe a sua significância a boca. A lua vida da sua originalidade apresenta dons puros, e seus efeitos contundentes são moduladores do instrumento que produz o realce da arte recíproca no conjunto de toda a face, verso e in-verso um do outro, sendo compreendidos os textos que emanam dos beijos desejosos.
Céus! Habita tua luz que inspira cânticos!
Soltam preces a boca onde repousa o anjo!
E vêm milhões de serafins e também arcanjos!
Fazer festins e beber também dos teus lábios românticos!
E a lanterna dos meus olhos rolantes exalam sonhos!
Deus! Qual lugar amada minha eu te ponho?
Pois habitas nos lugares mais altos dos meus sonhos!
E até meu suor o teu cheiro emana!
Nos olhos a bela paisagem! Nectarina humana!
Incendeias-me quando a levo para a cama!
Oh!
A sensação da minha consciência foi especulada! A interpretação do puro com a sua totalidade foi abalada! A unificação do sonhado com o licor divino fizeram a transferência do enredo do meu desejo pela a inspiração poética da musa amada, ocorrendo
o transporte da intuição por uma transição de mediação por dentro do meu espírito, e, palpitante, a evidência de um coração que arfava nos perfumes que era jogado pela a sua pele.
E a sua boca é meu abrigo ansioso
Onde pairam vários odores deliciosos
Hálitos que balançam tão melindrosos
E batem e pulsam de uma forma tão ditosos!
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E quando
 se olha paisagens se pintam
Às vezes o coração se desatina
E as pétalas da doce flor-menina
O seu perfume ao coração envia
E a língua o seu mover espia
Acelerando a pele que se alumia.
É comovente
 a competência da língua em preparação ao ataque. A produção excessiva de água beatificadora no objeto-organismo revela a fonte da evolução de todos os órgãos em uma cena evoluída, onde o esboço de um cenário capacita a imaginação criativa, aos levantes de um espírito que compõe a sua própria música, e nas asas do infinitíssimo fechar dos olhos vem o estado provocativo dos fluxos que se voltam para dentro de nós, construindo os seus simbolismos, e eu respirei e transpirei quando foi aberta a porta do templo, onde emanavam incenso e gotículas da imortalidade, provida de pertinências contínuas, forças que orientam onde prostrar os joelhos de adoração ao seu fulgor.
O coração cheio a fio trabalha
Mover de astros desfigurados
Cálice de lágrimas jogado
E seu tremor no corpo espalha
Anseios brilhantes cansados
Ardência que sente e nada fala
Atônicos sonhos risonhos deitados
Boca que consente e se cala
Corpo e alma esmaecem e se acabam
O espírito da carne se separa
Vida que se acaba triste e malfadada
Deixará por acaso uma só lágrima?
Olhos que se fitam e se deparam
Com desejos e não existe mais nada!
Ah! Beijo!
O eco eloquente que exprime o impetuoso! Alma inocente de elevados doces ardente! Os teus ângulos expõem a minha nudez e faz estremecer o efêmero do meu desejo. O teu ciclo de vida é a voz da aragem aos meus ouvidos, e nutre a minha pele que empardece com os teus sintomas. Faz romper as asas que se entrelaçam nos teus aromas, nascendo o teu crepúsculo, onde o forte sopro do folego é visto dentro dos meus olhos, e as suas nuvens se rompem, fazendo cair à chuva e brotando vida. Revelam às estrelas do teu céu os teus lagos, rios e oceanos, e o arco do teu concerto mostra a tua lua incandescente, nascendo em cada partícula da alma, emergindo do ventre da cúpula do hálito da tua boca.
A tua doçura na beleza
 harmônica do teu abrir é simétrico à sensação da completude da coesão de equilibro dos lábios, onde a tua paz elabora o transbordamento espontâneos do teu benefício, e o casamento dos fabulosos efeitos das tuas sementes. A tua doçura trabalha na meiga sonoridade da tua voz, construindo a vitalidade dos sentimentos que propagam na audição sonhadora dos dinâmicos florais da tua boca. Pertencer aos teus ciclos é manifestar a canção das tuas asas, assemelhar-se a um anjo e disseminar nas tuas delícias as várias formas de suspiros e ais adocicados. Recolho as minhas asas para quando entrar em ti sentir o teu sensível, em um plano de acepção do teu inteligível, e sondar as múltiplas camadas inesgotáveis dos teus monumentos que não cessam de fornecer as luzes internas das lindas imagens do teu pôr-do-sol.
Meus lábios se movimentam
 e a tempestade de sabores que nele habita é despertada, entretanto, o principio da sua vitalidade ainda não foi tocada, e dança o movimento de um beijo que não foi alcançado.
Ah!
Tenho saudade quando contigo fiquei face a face e experimentei nas narinas o frescor do teu hálito!
E no auge do seu assento saberia eu aquele a quem não sou
Por que eu sei que não sou aquele que provou do amor
E com a sua boca confessou o seu grande esplendor
Um vive no outro... Sou eu ou será o amor?

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

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